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Prévia do material em texto

Educação especial 
na perspectiva da 
educação inclusiva
Rosanna Claudia Bendinelli
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
(Jeane Passos de Souza – CRB 8a/6189)
Bendinelli, Rosanna Claudia
 Educação especial na perspectiva da educação inclusiva / Rosanna 
Claudia Bendinelli. – São Paulo: Editora Senac São Paulo, 2021. (Série 
Universitária)
	 Bibliografia.		
 e-ISBN 978-65-5536-573-3 (ePub/2021)
 e-ISBN 978-65-5536-574-0 (PDF/2021)
	 1.	 Educação 2.	 Educação	 inclusiva 3.	 Educação	 espe-
cial 4.	 Educação	 especial	 :	 Professor 5.	 Atendimento	 Educacional	
Especializado I.	Título. II.	Série	
21-1242t CDD – 371.9 
	 BISAC	EDU026000 
 DU048000 
Índice para catálogo sistemático
1. Educação especial : Educação inclusiva 371.9
2. Educação inclusiva : Educação especial 371.9
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EDUCAÇÃO ESPECIAL 
NA PERSPECTIVA DA 
EDUCAÇÃO INCLUSIVA
Rosanna Claudia Bendinelli
M
aterial para uso exclusivo de aluno m
atriculado em
 curso de Educação a Distância da Rede Senac EAD, da disciplina correspondente. Proibida a reprodução e o com
partilham
ento digital, sob as penas da Lei. ©
 Editora Senac São Paulo.
Administração Regional do Senac no Estado de São Paulo
Presidente do Conselho Regional
Abram	Szajman
Diretor do Departamento Regional
Luiz	Francisco	de	A.	Salgado
Superintendente Universitário e de Desenvolvimento
Luiz Carlos Dourado
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Editora Senac São Paulo
Conselho Editorial
Luiz	Francisco	de	A.	Salgado 
Luiz Carlos Dourado 
Darcio Sayad Maia 
Lucila Mara Sbrana Sciotti 
Jeane Passos de Souza
Gerente/Publisher
Jeane	Passos	de	Souza	(jpassos@sp.senac.br)
Coordenação Editorial/Prospecção
Luís	Américo	Tousi	Botelho	(luis.tbotelho@sp.senac.br)	
Dolores	Crisci	Manzano	(dolores.cmanzano@sp.senac.br)
Administrativo
grupoedsadministrativo@sp.senac.br	
Comercial
comercial@editorasenacsp.com.br
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Ariadiny	Carolina	Brasileiro	Maciel	
Designer Educacional
Alexsandra	Cristiane	Santos	da	Silva
Preparação e Revisão de Texto
Eloiza Mendes Lopes
Projeto Gráfico
Alexandre	Lemes	da	Silva	
Emília	Corrêa	Abreu
Capa
Antonio	Carlos	De	Angelis
Editoração Eletrônica
Michel	Iuiti	Navarro	Moreno 
Sidney	Foot	Gomes
Ilustrações
Michel	Iuiti	Navarro	Moreno 
Sidney	Foot	Gomes 
Valdemir	Nunes	da	Costa
Imagens
Adobe	Stock	Photos
E-pub
Ricardo Diana
Proibida	a	reprodução	sem	autorização	expressa.
Todos	os	direitos	desta	edição	reservados	à
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Centro – CEP 01041-000 – São Paulo – SP
Caixa	Postal	1120	–	CEP	01032-970	–	São	Paulo	–	SP
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© Editora Senac São Paulo, 2021
Sumário
M
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Capítulo 1
Educação especial na 
perspectiva da educação 
inclusiva: como chegamos até 
aqui?, 7
1	Diferença,	diversidade	e	inclusão,	8
2 História da educação especial: 
paradigmas	da	exclusão,	
institucionalização, integração e 
inclusão, 10
Considerações	finais,	15
Referências,	16
Capítulo 2
Diretrizes e legislação nacional 
e internacional da educação 
especial, 17
1	Políticas	públicas	de	educação	
especial, 18
2	Do	Brasil	Império	a	2020:	uma	breve	
análise da legislação brasileira de 
educação especial, 20
Considerações	finais,	27
Referências,	27
Capítulo 3
Público-alvo da educação 
especial: alunas e alunos com 
deficiência, 31
1	Deficiência	e	diferenças	funcionais,	
32
2 Medicalização da educação, 35
Considerações	finais,	37
Referências,	38
Capítulo 4
Público-alvo da educação 
especial: alunas e alunos com 
transtorno do espectro autista 
e altas habilidades/
superdotação, 39
1	Público	elegível	ao	atendimento	pela	
educação especial, 40
2	Transtorno	do	espectro	autista	
(TEA),	42
3	Altas	habilidades/superdotação,	45
Considerações	finais,	47
Referências,	48
Capítulo 5
Atendimento educacional 
especializado: objetivos e 
atribuições do professor 
especializado, 51
1	Atendimento	educacional	
especializado:	um	serviço	da	
educação especial, 52
2	As	salas	de	recursos	
multifuncionais,	54
3	Os	encaminhamentos	ao	
atendimento	educacional	
especializado:	alguns	desafios,	56
Considerações	finais,	58
Referências,	59
Capítulo 6
O professor na educação 
inclusiva: articulação, 
cooperação e colaboração, 61
1 Cooperação e colaboração: o papel 
da	formação	docente,	62
2 Rede de apoio na escola , 64
Considerações	finais,	66
Referências,	67
6 Educação especial na perspectiva da educação inclusiva Ma
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.Capítulo 7
Inclusão escolar: o papel das 
tecnologias da informação e 
comunicação e tecnologias 
assistivas, 69
1	Desenho	universal	de	aprendizagem	
e seu papel na educação 
inclusiva, 70
2	Tecnologias	de	informação	e	
comunicação	e	tecnologias	
assistivas, 72
Considerações	finais,	78
Referências,	78
Capítulo 8
Gênero e sexualidade na 
educação especial, 81
1	Gênero	e	educação	especial,	82
2	Gênero	e	o	alunado	elegível	aos	
serviços de educação especial: 
o	papel	das	professoras	e	
professores,	85
3	Sexualidade:	direitos	humanos	em	
questão, 87
Considerações	finais,	89
Referências,	90
Sobre a autora, 93
7
M
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Capítulo 1
Educação especial 
na perspectiva da 
educação inclusiva: 
como chegamos até 
aqui?
Algumas	palavras	entram	na	moda	e	acabam	por	 fazer	parte	das	
novas	expressões	utilizadas	em	diferentes	circuitos,	muitas	vezes	esva-
ziadas	de	sentido.	São	palavras	que	entram	para	o	senso	comum	cuja	
conceituação torna-se até desvirtuada.
Assim	tem	sido	com	a	palavra	“inclusão”.	Muito	se	fala	sobre	“inclu-
são	social”,	“inclusão	no	mercado	de	trabalho”,	“inclusão	escolar”,	mas	
pouco	se	reflete	sobre	o	que	isso	de	fato	significa.	
8 Educação especial na perspectiva da educação inclusiva Ma
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.É	imprescindível	abordarmos	os	significados	de	cada	conceito,	para	
podermos	discutir	a	educação	especial	na	perspectiva	da	educação	in-
clusiva,	sem	incorrermos	em	compreensões	ingênuas	ou	capacitistas.
Neste	capítulo,	discorreremos	sobre	os	conceitos	de	diferença,	di-
versidade	e	inclusãoe	nos	aprofundaremos	na	compreensão	histórica	
pela	qual	o	conceito	de	deficiência	passou.	Para	compreendermos	nos-
so	tempo	histórico	e	como	chegamos	até	os	paradigmas,	concepções	
e	legislação	atuais,	precisamos	olhar	para	trás	e	reconhecer	todo	o	per-
curso percorrido.
1 Diferença, diversidade e inclusão
Os	seres	humanos	são	diferentes,	têm	características	funcionais	dis-
tintas,	as	quais	são	inerentes	à	nossa	existência	e	não	atendem	a	pa-
dronizações.	A	escola	atende	diferentes	alunas	e	alunos,1	cada	um	com	
suas	características	pessoais,	físicas,	de	religião,	étnicas,	raciais	e	assim	
por diante, o que deve ser valorizado e não ignorado. Segundo Mantoan:
Felizmente,	no	Brasil	e	em	toda	parte,	a	indiferença	às	diferenças	
está	passando	da	moda.	Nada	mais	desfocado	da	realidade	atual 
do	que	ignorá-las;	nada	mais	regressivo	do	que	discriminá-las	e	iso-
lá-las	em	categorias	genéricas,	típicas	da	necessidade	moderna	de	
agrupar	os	iguais,	de	organizar	pela	abstração	de	uma	característi-
ca	qualquer,	inventada	e	atribuída	de	fora.	(2007,	p.	323)
1	Com	o	objetivo	de	garantir	uma	linguagem	não	sexista	e	inclusiva,	o	gênero	feminino	e	masculino	das	
palavras	foi	flexionado	para	aquelas	que	o	permitem,	como	“professoras	e	professores”	ou	“alunas	e	alunos”.	
Já	 aquelas	 de	 gênero	 neutro	 exigiriam	 que	 seus	 artigos	 fossem	 flexionados,	 como	 “as/os	 estudantes”	
ou	“as/os	docentes”;	nesses	casos,	optamos	por	manter	o	artigo	apenas	no	masculino.	Essa	decisão	se	
deu	por	respeitarmos	leitoras	e	leitores	que	terão	acesso	a	esta	produção,	entre	os	quais	estão	cegos	ou	
pessoas	com	dislexia,	por	exemplo.	É	importante	compreender	que	ao	utilizar	barras	ou	parênteses	como	
“os/as”	“os(as)”,	“um/uma”	ou	“um(a)”,	a	leitura	do	texto	se	torna	muito	cansativa	para	esse	público,	seja	pela	
maneira	que	os	diferentes	leitores	de	tela	usados	pelas	pessoas	com	deficiência	visual	operam,	seja	pelas	
questões	específicas	de	leitura	das	pessoas	com	dislexia.
9Educação especial na perspectiva da educação inclusiva: como chegamos até aqui?
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aterial para uso exclusivo de aluno m
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Essas	diferenças	combinadas	e	que	se	encontram	em	uma	identida-
de	coletiva	chamamos	de	diversidade.	Segundo	Silva:	
temos	grupos	de	pessoas	que	vivem,	se	comunicam,	se	alimentam	
e	se	divertem	das	mais	variadas	maneiras,	produzindo	assim	uma	
diversidade	de	culturas	que,	por	sua	vez,	marcam	as	diferenças	en-
tre	esses	mesmos	grupos.	(2017,	p.	22)
IMPORTANTE 
Ou seja, não há como a escola atual desconsiderar a imensa diversidade 
étnica, cultural, racial, de gênero, religiosa, social, econômica, etc. exis-
tente no país.
 
Finalmente,	para	entendermos	o	conceito	de	inclusão,	é	inevitável	dis-
cutirmos	a	exclusão,	a	segregação	e	o	capacitismo.	Vivemos	em	uma	so-
ciedade	extremamente	competitiva	e	meritocrática,	que	exclui	constan-
temente.	São	diversas	desigualdades	sociais	e	econômicas	que	levam	à	
violação	de	direitos	humanos	de	uma	grande	parcela	da	sociedade.
Com	vistas	a	minimizar	essa	marginalização	e	tratando	de	garantir	
acesso	aos	direitos	sociais,	diferentes	políticas	públicas	são	elaboradas.	
Assim,	ao	pensarmos	em	inclusão	escolar,	referimo-nos	às	políticas	pú-
blicas	voltadas	à	garantia	de	acesso,	permanência	e	aprendizagem	de	
todas	as	alunas	e	alunos.	É	necessário,	contudo,	não	ser	ingênuo	e	acre-
ditar	que	apenas	a	promulgação	de	políticas	públicas	garante	direitos,	
pois	a	inclusão	escolar	avança	para	além	da	legislação,	são	necessárias	
diversas	ações	em	âmbito	tanto	da	escola	quanto	do	sistema	de	ensino,	
para	não	cairmos	em	ações	excludentes	com	roupagem	de	inclusivas.	
A	inclusão	está	atrelada,	portanto,	a	um	processo	democrático	que	lo-
gre	transpor	as	questões	políticas,	econômicas,	sociais	e	culturais	que	
historicamente	excluem	(GENTILI,	2009).
10 Educação especial na perspectiva da educação inclusiva Ma
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2 História da educação especial: paradigmas 
da exclusão, institucionalização, integração e 
inclusão
Compreendidos	os	conceitos	dispostos,	vamos	estudar	como	cada	
momento	 histórico	 contou	 com	 determinadas	 visões,	 paradigmas	 e	
concepções	de	deficiência.	Passaremos	neste	capítulo	por	quatro	pa-
radigmas	históricos:	o	da	exclusão,	o	da	segregação,	o	da	integração	e	
o da inclusão. 
2.1 Paradigma da exclusão
O	 paradigma	 da	 exclusão	 remonta	 às	 Idades	 Antiga	 e	Média	 das	
sociedades	greco-romanas.	Na	primeira,	as	pessoas	com	deficiência,	
vistas	como	improdutivas	para	a	guerra,	cultivo	ou	construções,	eram	
descartadas,	 mortas	 sumariamente;	 na	 segunda,	 a	 sociedade	 cristã	
passa	a	compreender	as	pessoas	com	deficiência	como	filhas	de	Deus	
e,	portanto,	merecedoras	da	vida	e	da	caridade	(ARANHA,	2001).
Na	Idade	Média,	mortes,	castigos	e	torturas	físicas	acompanhavam	a	
realidade	das	pessoas	com	deficiência,	mesmo	quando	confinadas	em	
conventos.	Alguns	grupos	as	tratavam	na	perspectiva	caritativa;	outros	
as	castigavam	severamente	por	 compreenderem	que	essas	pessoas	
e	seus	corpos	diferentes	eram	enviados	pelo	demônio,	ou	mesmo	por	
acreditarem	que	castigo	seria	uma	forma	de	caridade	“pois	é	meio	de	
salvar	a	alma	do	cristão	das	garras	do	demônio	e	livrar	a	sociedade	das	
condutas	indecorosas	ou	antissociais	do	deficiente”	(PESSOTTI,	1984,	
p.	7);	outros	simplesmente	matavam-nas.	Nesses	séculos,	então,	tanto	
na	Idade	Antiga	quanto	na	Média,	as	pessoas	com	deficiência	eram	ex-
cluídas	e	acreditava-se	que	sua	vida	não	era	digna	de	ser	vivida.
11Educação especial na perspectiva da educação inclusiva: como chegamos até aqui?
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 Editora Senac São Paulo.
PARA SABER MAIS 
Filmes e livros também retratam tempos históricos importantes! O livro 
de Umberto Eco O nome da Rosa, que posteriormente inspirou o filme de 
mesmo nome, dirigido por Jean-Jacques Annaud, e O Corcunda de Notre 
Dame, de Victor Hugo, que inspirou a animação homônima da Disney, 
são ótimas referências.
 
2.2 Paradigma da segregação ou institucionalização
Aranha	(2001)	sinaliza	que,	no	paradigma	da	segregação,	o	confina-
mento	teve	continuidade	com	novas	ideias	e	em	novos	espaços,	aque-
les	reservados	ao	possível	“tratamento”	das	pessoas	com	deficiência.
Com	as	discussões	iluministas,2	a	sociedade	passa	a	compreender	
que	pessoas	são	diferentes	umas	das	outras,	algumas	mais	e	outras	
menos	afortunadas.	Segundo	o	filósofo	 inglês	John	Locke,	 os	bebês	
nasceriam	como	uma	tábua	rasa,	ou	seja,	sem	conhecimento	algum,	e	
por	isso	todos	podem	aprender	desde	que	esse	conhecimento	seja	dis-
ponibilizado.	No	caso	das	pessoas	com	deficiência,	tidas	como	menos	
afortunadas,	compreendidas	 também	como	doentes,	haveria	então	a	
possibilidade de educá-las.
Nesse	momento,	século	XVI,	houve	grande	expansão	das	áreas	da	
medicina,	da	filosofia	e	da	educação,	cujas	produções	e	pesquisas	reve-
laram	a	necessidade	do	confinamento	das	pessoas	com	deficiência	em	
instituições	como	hospitais	psiquiátricos,	 instituições	para	 tratamen-
to	e	educação	e	em	 instituições	asilares	e	de	custódia,	denominadas	
2	 Lembramos	 que	 o	 Iluminismo	 refere-se	 aos	 séculos	 XVII	 e	 XVIII	 e	 contou	 com	 filósofos,	 artistas	 e	
outros	 intelectuais	europeus	que,	em	contraposição	à	Idade	Média,	defendiam	o	uso	da	razão	acima	da	
religião.	Com	basenos	ideais	burgueses,	traziam	ideias	liberais	e	pensavam	no	homem	como	centro	do	
conhecimento.
12 Educação especial na perspectiva da educação inclusiva Ma
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.instituições	totais	(sob	a	égide	de	que	elas	precisariam	estar	salvas	da	
sociedade,	 assim	como	a	 sociedade	deveria	 ser	 protegida	delas).	 As	
pessoas	eram	mantidas	até	sua	morte	em	ambientes	totalmente	se-
gregados,	apartados	de	suas	famílias	e	do	restante	da	sociedade	em	
condições	prisionais	e	sub-humanas.
As	instituições	totais	só	foram	alvo	de	análise	e	crítica	a	partir	dos	
anos	1960,	década	que	contou	com	pesquisas	e	publicações	que	ana-
lisavam	quanto	a	reclusão	era	prejudicial	a	qualquer	ser	humano,	ava-
liando	as	consequências	da	exclusão	e	da	segregação,	dando	início	ao	
movimento	de	desinstitucionalização,	o	qual	tinha	como	objetivo	a	reti-
rada	das	pessoas	das	instituições	“colocando-as	num	sistema,	o	mais	
próximo	possível	do	que	fosse	o	estilo	de	vida	normal	numa	comunida-
de”	(ARANHA,	2001,	p.	171).
PARA SABER MAIS 
Jean Itard foi um médico francês que assumiu cargo de médico-chefe 
no então Instituto Imperial dos Surdos-Mudos, onde recebeu, no início 
do século XIX, para sua análise e educação, o chamado “menino selva-
gem de Aveyron”. O filme de 1970 O garoto selvagem, dirigido por Fran-
çois Truffaut, retrata essa história.
 
2.3 Paradigma da integração
As	ideias	de	“normalidade”	e	de	“desvio”	configuraram	o	paradigma	
da	integração,	em	que	as	pessoas	com	deficiência	teriam	uma	vida	o	
mais	próxima	possível	da	normalidade,	ou	seja,	vivendo	em	suas	casas,	
estudando	em	escolas	e	assim	por	diante.	Para	tanto,	foi	necessário	um	
processo	de	retirada	do	público	com	deficiência	das	instituições	totais	
e	uma	oferta	de	diferentes	serviços	para	seu	atendimento.	
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partilham
ento digital, sob as penas da Lei. ©
 Editora Senac São Paulo.
Nesse	paradigma,	as	pessoas	com	deficiência	eram	alvo	de	mudan-
ça,	a	qual	se	acreditava	ser	possível	ao	longo	do	tempo	e	por	meio	dos	
atendimentos	em	diferentes	serviços	ofertados.	Esses	serviços	eram	
unidades	de	transição	(de	um	mais	a	um	menos	segregado)	que	visa-
vam	promover	um	certo	grau	de	autonomia	à	pessoa	com	deficiência	
por	meio	de	treinamento	para	a	vida	diária	e	em	comunidade,	bem	como	
desenvolvimento	de	habilidades	sociais	(ARANHA,	2001).	Como	exem-
plos	podemos	citar	as	classes	e	as	escolas	especiais	que	preparariam	
as	alunas	e	os	alunos	para	que	pudessem,	após	desenvolverem	habili-
dades	acadêmicas	determinadas,	fazerem	parte	das	classes	comuns.
O	paradigma	da	integração	recebeu	diversas	críticas,	seja	por	parte	
dos	pesquisadores	e	acadêmicos,	seja	por	parte	das	pessoas	com	defi-
ciência	e	seus	familiares,	pois	se	esperava	que	o	sujeito	se	adequasse	à	
sociedade,	e	não	o	contrário.	Compreendia-se	que	as	barreiras	estavam	
no	corpo	dessas	pessoas	que	não	atendiam	a	um	padrão	de	normalida-
de estabelecido.
Além	das	críticas	realizadas,	discussões	sobre	todas	as	pessoas	se-
rem	cidadãs	e	detentoras	de	direito	passaram	a	aumentar,	admitindo-
-se	que	não	há	que	separá-las,	classificá-las	ou	modificá-las,	cabendo,	
sim,	à	sociedade	ofertar	os	serviços	de	que	as	pessoas	com	deficiência	
precisassem.
IMPORTANTE 
O capacitismo reside nessa concepção de que a pessoa com deficiên-
cia é menos sujeito de direito que as demais pessoas sem deficiência, 
pois compreende que as barreiras estão nelas, na sua forma de ser e 
estar no mundo. O capacitismo atende a um padrão estético de norma-
lidade que não admite a diferença, “hierarquiza sujeitos em função da 
adequação de seus corpos a um ideal de beleza e capacidade funcional” 
(MELLO, 2016).
 
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2.4 Paradigma da inclusão
A	partir	da	compreensão	de	que	as	barreiras	não	estão	nas	pes soas 
com	deficiência,	mas	na	sociedade,	não	se	aceita	mais	que	esta	se	adé-
que	às	normas	funcionais	e	estéticas	 importadas,	mas	sim	que	a	so-
ciedade	compreenda	que	todos	têm	diferenças	funcionais	e	uma	forma	
particular	de	ser	e	estar	no	mundo,	tratando,	assim,	de	garantir	a	inclu-
são	das	pessoas	com	deficiência	no	mercado	de	trabalho,	na	família,	na		
escola,	na	cultura,	no	esporte,	acessando	todos	os	direitos	sociais,	sem	
discriminação.	É	necessário	que	haja	um	movimento	social	na	quebra	
de	barreiras	atitudinais,	arquitetônicas,	urbanísticas,	de	comunicação	e	
assim	por	diante,	para	que	todas	e	todos	possam	usufruir	dos	direitos	
humanos	 constitucionalmente	 garantidos	 (BRASIL,	 1988).	 Portanto,	 a	
educação	inclusiva	não	é	sobre	como	incluir	aquela	aluna	ou	aquele	alu-
no	com	deficiência,	transtorno	do	espectro	autista	(TEA)	ou	altas	habi-
lidades/superdotação,	mas	como	pensar	e	planejar	uma	educação	que	
abranja	todas	e	todos	equitativamente.
Ao	pensarmos	em	educação	inclusiva,	compreendemos	que	o	cen-
tro	de	nossa	atenção	não	é	a	deficiência,	mas	o	sujeito;	não	é	o	que	a	
aluna	e	o	aluno	têm,	mas	quem	a	aluna	e	o	aluno	são.
Finalmente,	 esclarecemos	 a	 diferença	 entre	 educação	 especial	 e	
educação	inclusiva:	a	primeira	é	uma	modalidade	transversal	a	todos	os	
níveis,	etapas	e	modalidades	de	ensino	(BRASIL,	1996)	que	conta	com	
políticas	 voltadas	 a	 um	 público	 específico:	 pessoas	 com	 deficiência,	
TEA	e	altas	habilidades/superdotação,	estes	fazem	parte	da	concepção	
de	educação	inclusiva:	uma	educação	para	todas	e	todos,	independen-
temente	do	sexo,	 identidade	de	gênero,	 raça/cor,	cultura,	situação	de	
deficiência,	etc.
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PARA PENSAR 
Acesse no site da Human Rights Watch o relatório denominado “Eles 
ficam até morrer” e faça a seguinte reflexão: será que os paradigmas 
históricos que estudamos foram realmente transpassados ou convive-
mos com diferentes paradigmas concomitantemente? A Human Rights 
Watch é uma organização não governamental de direitos humanos, sem 
fins lucrativos, que conta com aproximadamente 400 membros localiza-
dos em diversos países do mundo.
 
Todo	paradigma	faz	parte	de	um	processo	histórico	e,	como	tal,	não	
“surge”	ou	“desaparece”	momentaneamente.	Há	características	de	cada	
um	desses	paradigmas	que	ainda	residem	em	boa	parte	da	sociedade.	
Para	que	a	 lógica	capacitista	seja	quebrada,	é	necessário	reconhecer	
todo	o	processo	histórico,	para	entender	que	direitos	humanos	não	po-
dem	ser	 relativizados,	pois,	cada	vez	que	um	direito	é	contestado,	as	
consequências	são	gravíssimas.	O	direito	à	educação	é	um	dos	direitos	
humanos	e	este	só	é	efetivado	em	ambientes	inclusivos,	heterogêneos,	
desafiadores,	respeitosos	e	acolhedores.
Considerações finais
Neste	capítulo,	aprendemos	conceitos	importantes	como	diferença,	
diversidade	e	inclusão,	bem	como	percorremos	a	históriada	educação	
especial,	observando	como	a	concepção	de	deficiência	mudou	ao	longo	
dos séculos.
Compreendemos,	 também,	 que	 a	 escola	 que	 se	 espera	 inclusiva,	
considera	e	trabalha	com	vistas	ao	respeito	à	diversidade	que	atende	as	
diferentes	necessidades	de	cada	uma	de	suas	alunas	e	alunos,	realizan-
do,	dessa	forma,	um	trabalho	inclusivo.
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Referências
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173, 2001.
BRASIL.	Casa	Civil.	Lei no 9.394,	de	20	de	dezembro	de	1996.	Estabelece	as	
diretrizes	e	bases	da	educação	nacional.	Brasília,	1996.	Disponível	em:	http://
www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm.	Acesso	em:	2	fev.	2021
BRASIL.	Congresso	Nacional. Constituição	da	República	Federativa	do	Brasil.	
Diário Oficial da União,	Brasília,	1988.
GENTILI,	Pablo.	O	direito	à	educação	e	as	dinâmicas	de	exclusão	na	América	
Latina. Educação & Sociedade,	Campinas,	v.	30,	n.	109,	p.	1059-1079,	set./dez.	
2009. 
MANTOAN,	Maria	Tereza	Eglér.	Igualdade	e	diferenças	na	escola:	como	andar	
no	fio	da	navalha.	Educação,	Santa	Maria,	v.	32,	n.	2,	p.	319-326,	2007.	Disponível	
em:	https://periodicos.ufsm.br/reveducacao/article/view/675/485.	Acesso	em:	
15 set. 2020.
MELLO,	Anahi	Guedes	de.	Deficiência,	 incapacidade	e	vulnerabilidade:	do	ca-
pacitismo	ou	a	preeminência	capacitista	e	biomédica	do	Comitê	de	Ética	em	
Pesquisa	da	UFSC. Ciência e Saúde Coletiva,	Rio	de	Janeiro,  v.	21, n.	10, p.	
3265-3276, out. 	2016.	 	Disponível	em:	http://www.scielo.br/scielo.php?script= 
sci_arttext&pid=S1413-81232016001003265&lng=en&nrm=iso.	Acesso	em:	18 	
out. 	2020.
PESSOTTI,	 Isaias.	Deficiência mental:	 da	 superstição	 à	 ciência.	 São	 Paulo:	
Edusp, 1984.
SILVA,	Cleber	Nelson	de	Oliveira.	Educação inclusiva. São Paulo: Editora Senac 
São Paulo, 2017. (Série Universitária).
https://periodicos.ufsm.br/reveducacao/article/view/675/485
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232016001003265&lng=en&nrm=iso
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232016001003265&lng=en&nrm=iso
	Capítulo 1
	Educação especial na perspectiva da educação inclusiva: como chegamos até aqui?
	1	Diferença, diversidade e inclusão
	2	História da educação especial: paradigmas da exclusão, institucionalização, integração e inclusão
	Considerações finais
	Referências
	Capítulo 2
	Diretrizes e legislação nacional e internacional da educação especial
	1	Políticas públicas de educação especial
	2	Do Brasil Império a 2020: uma breve análise da legislação brasileira de educação especial
	Considerações finais
	Referências
	Capítulo 3
	Público-alvo da Educação Especial: alunos e alunas com deficiência
	1	Deficiência e diferenças funcionais
	2	Medicalização da educação
	Considerações finais
	Referências
	Capítulo 4
	Público-alvo da Educação Especial: alunas e alunos com Transtorno do Espectro Autista e Altas habilidades/superdotação
	1	Público elegível ao atendimento pela educação especial
	2	Transtorno do espectro autista (TEA)
	3	Altas habilidades/superdotação
	Considerações finais
	Referências
	Capítulo 5
	Atendimento Educacional Especializado: objetivos e atribuições do professor especializado
	1	Atendimento educacional especializado: um serviço da educação especial
	2	As salas de recursos multifuncionais
	3	Os encaminhamentos ao atendimento educacional especializado: alguns desafios
	Considerações finais
	Referências
	Capítulo 6
	O professor na educação inclusiva: articulação, cooperação e colaboração
	1	Cooperação e colaboração: o papel da formação docente
	2	Rede de apoio na escola 
	Considerações finais
	Referências
	Capítulo 7
	Inclusão escolar: o papel das tecnologias da informação e comunicação e tecnologias assistivas
	1	Desenho Universal de Aprendizagem e seu papel frente a educação inclusiva
	2	Tecnologias de Informação e Comunicação e Tecnologias Assistivas
	Considerações finais
	Referências
	Capítulo 8
	Gênero e sexualidade na educação especial
	1	Gênero e educação especial
	2	Gênero e o alunado elegível aos serviços de educação especial: o papel das professoras e professores 
	3	Sexualidade: direitos humanos em questão
	Considerações finais
	Referências

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