Montagem de mesa

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Princípios básicos de biossegurança em cirurgia bucal
Sepce: é o colapso dos tecidos vivos pela ação de microorganismos em uma grave infecção 
Assepce: É a ausência de infecção de material ou agente infeccioso 
Técnica asséptica
É o conjunto de medidas e procedimentos empregados durante todo o ato operatório para se prevenir a contaminação e infecção da ferida cirúrgica e dos tecidos adjacentes 
Desinfecção
Destruição de todas as formas de microrganismos, patogênicas ou não, utilizadas em objetos com moveis, equipo, refletores, mesas em salas cirúrgicas. Ex. Não esterilizamos o centro cirúrgico, ele é desinfetado. 
Antissepsia 
Técnica utilizada na diminuição da população bacteriana e prevenção do crescimento em tecidos vivos, sem que se haja necessariamente a destruição de todas as formas viáveis. Aplicada principalmente nas mãos do cirurgião, seu auxiliar e na região intra e extra bucal do paciente a ser operado. 
A antissepsia reduz a quantidade de bactérias em até 98%, reduz a bacteremia transitória e atua em conjunto com a esterilização e desinfecção na prevenção das infecções em procedimentos cirúrgicos. 
Antissepsia x Assepsia 
A principal diferença entre ambas é que a ASSEPSIA visa a prevenção da contaminação de determinado ambiente por agentes patogênicos. Já a ANTISSEPSIA consiste na utilização de produtos em determinados locais contaminados por agentes infecciosos com o objetivo de eliminá-los ou diminuir a proliferação para outras áreas. 
Esterilização 
É a eliminação e destruição completa de todas as formas de vida presentes em objetos inanimados que mantem contato direto ou indireto com a região operatória. 
Os métodos de esterilização atuais são realizados pelos meios físicos e químicos sendo o meio físico o mais utilizado. Com o uso do calor seco (estufa) é menos eficaz que o uso de calor úmido (autoclave) exigindo assim um tempo de exposição maior para conseguir um processo adequado. 
Autoclave
Esteriliza através de termo coagulação com a ação de calor latente úmido, liberado pela condensação do vapor e pressão. É o meio mais confiável e deve ser a primeira escolha para esterilizar o material que suporte alta temperatura e umidade, sendo o melhor meio, possui alto grau de penetrabilidade.
115C – 30 min 
121C – 15 min 
127C – 10 min 
134C – 03 min 
Estufa
A estufa esteriliza através da oxidação. O calor seco age por condução. Os instrumentais devem ser cuidadosamente secados antes do processo para evitar corrosão e devem estar separados para permitir livre passagem do calor seco. 
As normas vigentes da Anvisa não permitem o uso da estufa como meio de esterilização em consultórios odontológicos. 
Outros meios: 
- Radiação ultravioleta 
- Oxido etileno 
- Radiação ionizante, raios gama
- Plasma de peroxido de hidrogênio 
Princípios básicos de lavagem das mãos, antissepsia e paramentação em cirurgia odontológica.
Degermação
A assepsia das mãos é sem dúvidas um processo muitos importante para evitar a propagação dos germes que podem ocasionar infecções, uma vez que as mãos constituem a principal via de transmissão dos organismos. 	
Sendo a pele um reservatório de diversos germes patogênicos, estes podem se transferir de uma superfície para outra por meio de contato direto (pele a pele) ou indireto, através de objetos e superfícies contaminadas. 
Lavagem das mãos 
Lavagem das mãos e antebraços com sabonete antisséptico. Uso da esponja com clorexidina 
1. Palma da mão
2. Dorso da mão
3. Unhas e interdigital 
4. Antebraço 
Sempre em um sentido só, nunca fazer movimento de vai e vem. 
Paramentação
Primeiro vestimos o avental com ajuda do auxiliar e depois calça a luva!
Técnica para calçar a luva:
1. Abre o pacote
2. Primeiro uma mão pegando pela parte interna da luva
3. Veste até o punho e não desdobra 
4. Segunda mão pega pela parte externa da luva 
5. Veste até o punho 
6. Por último com as luvas já calcadas, veste a parte do punho da luva totalmente 
Montagem de mesa em cirurgia odontológica 
A montagem da mesa segue uma ordem sequencial, começa na borda superior esquerda e termina na borda inferior direita em formato Z. 
1. Pinça pean para antissepsia 
2. Pinça backhaus para prender campo 
3. Espelho clínico 
4. Carpule 
5. Tubete anestésico 
6. Bisturi montado 
7. Descolador 
8. Caneta de alta rotação esterilizada 
9. Broqueiro 
10. Alavancas
11. Fórceps 
12. Pinca goiva 
13. Lima de osso 
14. Curetas 
15. Porta agulha 
16. Pinca 
17. Tesoura 
18. Fio de sutura 
19. Afastadores 
20. Abaixador de língua 
21. Gaze 
22. Sugador 
23. Cuba com soro fisiológico 
Antes de colocar o campo, fazer primeiro a antissepsia da face com a pinça pean, gaze e clorexidina 2%. Molhar a gaze e tirar o excesso de líquido para que não fique gotejando. Boca, lábios, bochechas, nariz, queixo e pescoço. Toda a área que vai ficar exposta no buraco do campo precisa fazer a assepsia. E então instala o campo. 
 
Montar a mesa antes de chamar o paciente, é melhor que ele espere na recepção. O auxiliar vai abrir tudo e alcançar na sua mão pois você vai estar com a luva estéril. E quem vai chamar o paciente vai ser o auxiliar