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1 Emulsões, lipossomas e cristais líquidos 1 1 nm = 10-9 m NANO (anão) 2 2 üO princípio ativo é encapsulado em espécies coloidais como lipossomas, nano e micropartículas poliméricas ou lipídicas sólidas üO princípio ativo pode estar associado a nanopatrículas metálicas e nanotubos de carbono SISTEMA DE LIBERAÇÃO SUSTENTADA Nanopartículas: diâmetro < 1µm Micropartículas: diâmetro > 1 µm 3 Vantagens • Melhora a estabilidade física e química de ativos • Melhorar a biodisponibilidade • Mantém o efeito do fármaco no tecido alvo • Solubilizar ativos lipofílicos • Minimiza os efeitos colaterais • Reduz a toxicidade • Diminui o número de doses/aplicações 4 3 LIBERAÇÃO SUSTENTADA Efeitos adversos Níveis tóxicos Faixa terapéutica Concentração Min. efetiva Sem efeito Convencional Liberação ordem zero Tempo/dosagem administrada N ív ei s Pl as m át ic os 5 Dendrímeros Nanoemulsões Ciclodextrina 6 4 Lipossoma Nanopartículas Poliméricas Nanopartículas Metálicas Nanopartículas Lipídicas Sólidas Fulerenos Nanotubo de Carbono 7 Preparação e Caracterização de Nanopartículas no Encapsulamento de Ativos/Fármacos 8 5 Top-Down X Bottom-Up http://www.barrettresearch.ca/teaching/nanotechnology/nano06.htm 9 Encapsulamento e liberação de ativos: Método Botton-Up através de moléculas auto-organização de moléculas em solução aquosa 10 6 Moléculas anfifílicas Reúnem dois grupos com polaridades ou solubilidades opostas lipídeos, surfactantes, proteínas 11 Sal de amina graxa (surfactante catiônico) Alquilssulfato (surfactante aniônico) Betaína (surfactante anfotérico) (Surfactantes não-iônicos) Polimeros em bloco Estruturas de algumas moléculas anfifílicas típicas fosfatidilcolina (fosfolipídios) 12 7 EMULSÕES Aula 2 13 É uma dispersão, na qual as fases são líquidos imiscíveis ou parcialmente miscíveis. Neste sistema tem-se uma fase finamente dividida (dispersa ou interna) em uma outra fase (contínua ou externa), na presença de surfatante (agente emulsificante). Classificação (tamanho das partículas da fase dispersa): ü MACROEMULSÕES - >400 nm; ü MINIEMULSÕES – 100 a 400 nm; ü MICROEMULSÕES - transparentes, < 100 nm; ü MÚLTIPLAS – a partícula dispersa já é uma emulsão Emulsão De Azevedo, 2004 14 8 Exemplos de tipos de emulsões A/O De Azevedo, 2004 A O O A A A/O 15 ü INSTABILIDADE: � 2 líquidos imiscíveis puros não podem formar uma emulsão: A tensão interfacial de valor alto representa uma energia livre interfacial alta, decorrente do aumento na área de contato entre as fases O sistema é instável termodinamicamente, se comparado à área mínima que se conseguiria entre as duas fases quando separadas. De Azevedo, 2004. 16 9 Instabilidade física das emulsões Mecanismos ¨Floculação , sedimentação (“creaming”) ¨Coalescência ¨Envelhecimento de Ostwald, separação de fases reversível irreversível Irreversível “quebra” Mecanismos De Azevedo, 2004 17 Estabilidade pela presença de partículas sólidas ¨Partículas de látex de poliestireno estabilizando uma gota de água na interface água/octano A partícula irá permanecer no líquido que molha melhor (ângulo de contato) Para deslocar a partícula da interface é necessário realizar trabalho De Azevedo, 2004 18 10 Seleção do surfatante como agente emulsificante Método do HLB (balanço hidrofílico-lipofílico, Griffin, 1949). hidrofilicidade O tamanho relativo dos grupos determina a curvatura preferida da interface, o que determina a fase dispersa Selecionar o surfatante ou uma combinação de surfatantes De Azevedo, 2004 19 Diagramas de fase para o sistema surfatante/óleo/água ¨3 diferentes tipos de diagramas de fase, dependendo dos valores relativos de energia de interação do surfatante com óleo ou água; “tie line” seria horizontal para afinidades totalmente balanceadas ¨Winsor tipo I ¨Winsor tipo II ¨Winsor tipo III Região bifásica: tensoativo-água predomina tensoativo-óleo predomina microemulsão 22 23 1 2 2 1 1 De Azevedo, 2004 20 11 Preparação de emulsões qA formação e estabilidade de uma emulsão é afetada pela seqüência e metodologia de mistura ( ex: emulsificador adicionado em separado, mistura de todos os componetes); qa energia introduzida influi no diâmetro das gotas; qforte tensão de cisalhamento pode levar a coalescência e polidispersidade (margarina O/W : componente de aroma na fase dispersa) qMétodos oMétodos de micronização – energia mecânica ao sistema, promovendo agitação dos 2 fluidos e do emulsificador (agitador) ultra-som: produção repentina e subseqüente colapso das cavidades em um líquido; crescimento da pressão local, subdivisão da gota (problemas de reprodutibilidade, controle dos núcleos de cavitação 21 Aplicação : preparação de microesferas SEM, elétrons secundários (topografia) A=5000x (clorofórmio) De Azevedo, 2004 22 12 Emulsão múltipla na obtenção de microesferas para vacinas de DNA De Azevedo, 2004 23 FORMAÇÃO DE AGREGADOS POR MOLÉCULAS ANFIFÍLICAS 24 13 Surfactantes Tensoativos ou agentes de superfície “head” hidrofílica “tail” hidrofóbica 25 Surfactantes em solução cmc – concentração micelar crítica – faixa estreita de concentração Aparecimento de agregados (micelas) Myers, 1999; Fendler, 1982 26 14 Efeito da temperatura sobre os tipos de agregados formados por surfactantes não- iônicos (mesofases termotrópicas) Cristais Líquidos Termotrópicos 27 Vesículas ou lipossomas multivesículas Fendler e col. 1982 28 15 Técnicas de Caracterização ü Espalhamento de luz dinâmico (DLS). ü Espalhamento de luz estático (SLS). üEspalhamento de nêutrons a baixos ângulos (SANS). ü Espalhamento de raios X a baixos ângulos (SAXS). ü Microscopia eletrônica de transmissão (TEM). 29 Espalhamento de luz dinâmico (DLS) Ø Intensidade de luz espalhada por partículas em suspensão em movimento Browniano. ØDT=kT/3phd Øcálculo do raio de hidratação, d (raio de Stokes) Edwards e Baeumner, 2006 30 16 31 Microscopia Eletrônica de Transmissão (TEM) Ø Feixe de elétrons incidentes que interagem com a amostra de diferentes formas Informações sobre tamanhos, formas e organizações de partículas. 32 17 CRISTAIS LÍQUIDOS 33 Técnicas de preparação similares aos de preparações de micelas. Sagalowicz e col. 2006 34 18 Modelos de Solubilização 35 Técnicas de Caracterização ü Medidas de viscosidade üMicroscopia óptica com luz polarizada. ü Espalhamento de luz dinâmico (DLS). ü Espalhamento de luz estático (SLS). ü Espalhamento de nêutrons a baixos ângulos (SANS). ü Espalhamento de raios X a baixos ângulos (SAXS). ü Microscopia eletrônica de transmissão (TEM). 36 19 Microscopia óptica Identificação das fases líquido cristalinos devido a observação de diferentes texturas. Ex. fase hexagonal apresenta textura do tipo leque. fase cúbica (isotrópica). 37 Microscopia óptica: exemplos de texturas fase líquido cristalina hexagonal fase líquido cristalina lamelar 38 20 Micrografias por cryo-TEM de uma fase hexagonal reversa (b); fase cúbica hexagonal reversa de uma dispersão de Dimodan U (c), vesícula a partir de uma fase lamelar a partir de uma mistura de Dimodan U e lactato de sódio esteárico (d); dispersão de micela de solução de polissorbato 80 (e). Sagalowicz e col. 2006 39 Aplicações Ø Ciclosporina A, um peptídeo altamente lipofílico empregado no tratamento de inflamações dérmicas, foi encapsulado em fases cúbicas e hexagonais de monoleína, sendo que foi observado um aumento da permeação cutânea, além da diminuição da irritação. Lopes e col., 2006 40 21 LIPOSSOMAS 41 Preparação de lipossomas Lipossomas: MLV, SUV, LUV 42 22 Preparação de lipossomas Lipossomas: MUV, SUV, LUV (http://www.avantipolarlipids.com/PreperationofLiposomes.html) jun/2006. 43 Modelos de Solubilização Fendler, 1982 44 23 Caracterização de lipossomas Ø Número de lamelas Ø Distribuição de tamanhos Ø Composição e concentração delipídios, além da eficiência de encapsulamento 45 Número de lamelas 31P NMR (adição de Mn2+ que suprime o sinal P) NMR dos fosfolipídeos da face externa dos lipossomas. ü SAXS ü Cyo-TEM Distribuição de Tamanhos ü DLS ü SLS ü HPLC-GEC-high-performance gel exclusion chromatography 46 24 Conteúdo de fosfolipídios Ø Métodos colorimétricos Ø NMR Ø HPLC Outras caracterizações Ø DSC na interação ativo/membrana Ø NMR na organização das vesículas 47
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