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Criatividade - Capítulo 1

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CRIATIVIDADE, IDEAÇÃO E RESOLUÇÃO DECRIATIVIDADE, IDEAÇÃO E RESOLUÇÃO DE
PROBLEMASPROBLEMAS
PRINCÍPIOS E TÉCNICAS DE IDEAÇÃO –PRINCÍPIOS E TÉCNICAS DE IDEAÇÃO –
DESIGN THINKINGDESIGN THINKING
Autor: Esp. Anderson Marcolino Pereira de Oliveira
Revisor : Rafae l Araújo
I N I C I A R
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introdução
Introdução
Caro(a) estudante, iniciaremos aqui uma jornada de imersão sobre a criatividade, como desenvolver
ideias e reconstruir princípios, sob a perspectiva de um modelo de pensamento que se propõe, de
maneira estruturada, apontar um caminho para a construção de soluções para os desa�os da vida
moderna, de forma criativa, inovadora e sob o olhar de vários ângulos.
No capítulo que estamos iniciando, exploraremos uma técnica de construção de ideias que está
totalmente alinhada com os princípios de atendimento ao consumidor 4.0: o design thinking.
Durante a exploração do conteúdo, iremos abordar sua utilização e suas ferramentas, que nos
propiciam a desenvolver a construção sólida da criatividade nos pro�ssionais.
O objetivo geral desta unidade é nos aproximarmos desse conceito que nos auxilia no
desenvolvimento da criatividade e da capacidade de propor soluções inovadoras para a realidade
que é apresentada pelo mercado 4.0. Ao longo dessa jornada, apresentaremos como surgiu a ideia
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do design thinking e como essa metodologia nos auxilia na construção de novos modelos mentais
de produção de ideias e soluções.
Vamos pensar “fora da caixinha”?
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O mercado globalizado atual oferece desa�os, nos quais as ferramentas desenvolvidas nas
primeiras revoluções industriais, com produções estáticas e sem o envolvimento do cliente, já não
suprem a necessidade do consumidor 5.0. A velocidade da mudança de paradigmas é muito alta,
fazendo com que as técnicas de aprendizado utilizadas no início das eras industriais já não atendam
mais às nossas necessidades.
Princípios e Técnicas de Ideação –Princípios e Técnicas de Ideação –
Design ThinkingDesign Thinking
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Com isso, precisamos, nas palavras de To�er (1973), “aprender, desaprender e reaprender”, sem o
que não conseguiremos nos conectar com o nível de competitividade exigido em nível global. Assim,
o desenvolvimento de competências e habilidades ligadas às tendências tecnológicas e os
problemas e oportunidades que elas nos proporcionam abordam uma característica inerente ao
comportamento humano – a criatividade.
Já o pensamento de Edgar Morin (2001), em sua teoria da complexidade, a�rma que devemos
pensar global e agir local, pois, ao mesmo tempo que precisamos desenvolver estratégias que nos
levem a massi�car a produção para reduzir os custos globais dos produtos e serviços, também
necessitamos resolver problemas pontuais da sociedade em que vivemos, e para se destacar no
mercado, ainda temos de desenvolver a capacidade de se ajustar às necessidades do cliente,
customizando os resultados quando assim for necessário.
Na realidade, o principal problema do mercado se resume em duas partes: o consumidor está mais
exigente. Ele não mais consome um produto que lhe é “empurrado” pelo sistema produtivo. Em
contrapartida, as empresas ainda não conseguiram compreender com clareza as demandas do
mercado. Ou seja: nunca sabemos o que o cliente quer de verdade. Muitas vezes, criamos soluções
que atendem às necessidades de um nicho de clientes, porém não projetamos os re�exos que
produziremos nos âmbitos sociais, ambientais e, principalmente, econômicos, atuais e futuros para
a empresa.
Em resumo, como as companhias precisam de resultados imediatos, nós simplesmente entregamos
e cumprimos nossas metas!
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Podemos observar essa realidade quando visitamos uma loja de varejo: uma in�nidade de marcas e
modelos, em que podemos observar que quase não existe diferença entre os produtos! Por
exemplo, o que difere um celular da marca A para a marca B? Software? Hardware? Aparência?
Robustez? Status? Preço? Qual critério para a SUA decisão de compra? O fato é que o modelo de
produção vigente ainda está estagnado nesse mesmo jeito há anos! Todos os celulares possuem
características (inclusive as peças internas!) semelhantes, e nós nos deixamos levar por critérios
aleatórios para de�nir nossa tomada de decisão, como recomendações de amigos, vendedores... até
de consumidores na internet!
reflita
Re�ita
Como está seu padrão de consumo atual? Quais fatores o levam a tomar a
decisão de compra?
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O que se observa de tudo o que foi exposto é que os métodos de desenvolvimento de produtos e
serviços que atualmente estão apresentados já não conseguem oferecer soluções viáveis para os
problemas dos consumidores, ou seja, com isso estamos apenas estimulando o consumo
desenfreado e simplesmente descartando aquilo que já não atende mais nossas expectativas,
muitas vezes literalmente jogando no lixo aquilo que ainda deveria suprir as nossas necessidades.
Daí surgem problemáticas que afetam a cabeça dos principais gestores no mercado: em um mundo
com cada vez mais anseio por consumo, contrastando com a disponibilidade cada vez menor de
recursos, como solucionar essa equação? Como desenvolver novas abordagens para que possamos
realinhar a expectativa versus realidade sobre as nossas necessidades? Como as empresas e as
pessoas podem contribuir para construir soluções para esses problemas?
Diante do exposto, o design thinking apresenta-se como uma ferramenta de promoção de ideias e
soluções para os problemas que apresentamos aqui. Vamos conhecer um pouco mais sobre essa
ferramenta a seguir!
História do Design Thinking
A história do uso da expressão design thinking começa, segundo Alt e Pinheiro (2011), em 1992, no
artigo “Wicked problems in design thinking”, do professor Richard Buchanan, da Universidade de
Carnegie Mellon, EUA. Nele, o autor defendeu que o design deveria ser aplicado em outras áreas, e,
com isso, esse não �caria limitado em apenas uma disciplina. No entanto, Tim Brown revela em seu
artigo publicado na revista de negócios de Harvard, em 2008, que a técnica já era utilizada muito
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antes disso, como a célebre invenção de Thomas Edison – a lâmpada. A popularização do design
thinking só ocorreu seis anos depois, com a IDEO, consultoria global de design, que aplicou o design
thinking no desenvolvimento de seus projetos (ALT; PINHEIRO, 2011). Segundo Brown (2010), os
designers possuem a habilidade de unir o que as pessoas querem mesmo diante das limitações
técnicas ou econômicas. Assim, esses pro�ssionais atendem às expectativas e conseguem criar
produtos e serviços que usamos hoje.
Precisamos de novas escolhas – novos produtos que equilibrem as necessidades de
indivíduos e da sociedade como um todo; novas ideias que lidem com os desa�os globais
de saúde,pobreza e educação; novas estratégias que resultem em diferenças que
importam e um senso de propósito que inclua todas as pessoas envolvidas [...] Precisamos
de uma abordagem à inovação que seja poderosa, e�caz e amplamente acessível, que
possa ser integrada a todos os aspectos dos negócios e da sociedade e que indivíduos e
equipes possam utilizar para gerar ideias inovadoras que sejam implementadas e que,
portanto, façam a diferença (BROWN, 2010, p. 2-3).
Tim Brown, CEO da IDEO, a maior e mais respeitada consultoria de design e inovação do mundo, foi
um dos maiores propagadores da metodologia e expôs os princípios que o levou a desenvolvê-la na
introdução do seu livro Design thinking uma metodologia poderosa para decretar o �m das velhas
ideias, em 2010.
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De�inições do Design Thinking
Os designers possuem a habilidade de unir o que as pessoas querem mesmo diante das limitações
técnicas ou econômicas. Assim, esses pro�ssionais atendem às expectativas e conseguem criar
produtos e serviços que usamos hoje. Com isso, entendemos que o pensamento convencional é o
principal responsável pelo bloqueio da nossa capacidade de resolver problemas de maneira
saiba mais
Saiba mais
Tim Brown traz uma discussão bastante interessante
apresentada por meio do vídeo “Tim Brown conclama os
designers a pensar grande”. A TeD Talk re�ete questões
relacionadas ao design e o design thinking.
ASS I ST IR
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inovadora. Entretanto, o design thinking se bene�cia e estimula por meio das nossas
potencialidades que negligenciamos (BROWN, 2010).
O design thinking (DT), em tradução livre, seria algo como “pensamento do design”, e surgiu a partir
da compreensão de que as ferramentas e perspectivas que orientavam os designers poderiam sim
ser aplicadas para resolver desa�os e solucionar problemas e, claro, estimular a criatividade. A
metodologia envolve a exploração da criatividade humana com foco na solução de problemas de
maneira inovadora, centrando-se na capacidade da mente de fabricar ideias, bem como na
intuitividade. Atua auxiliando as organizações e pessoas em diferentes áreas a desenvolverem o
pensamento “fora da caixa” e a organizarem informações, na tomada de decisão e na compressão
da sua realidade.
A de�nição de design thinking pode ser ampliada para o modelo mental que mistura as ideias
sistêmicas, focado nos processos e projetos de cada indivíduo, com seus sonhos e planos futuros,
tentando fazê-los convergir para produtos ou serviços tangíveis.
Para Idris Mootee (2013), o design thinking pode ser descrito como a relação de simbiose entre
sentimentos antagônicos, tal como: arte e negócio, estrutura e caos, lógica e intuição, ludicidade e
formalidade, controle e empoderamento.
Já na fala de Brown no desenvolvimento da metodologia, alguns aspectos precisam ser
considerados:
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Design Thinking é uma disciplina que utiliza a sensibilidade e métodos do designer para
encontrar/descobrir o que as pessoas necessitam, juntamente com o que é
tecnologicamente praticável e o que é viável para os negócios, assim sendo pode
transformá-las em valor para o cliente e oportunidade de mercado (2008, p. 86).
Em resumo, o DT centra-se na capacidade humana de acelerar os processos inovadores para
solucionar os problemas complexos do mundo moderno, baseado em três valores fundamentais:
empatia, colaboração e experimentação.
Valores do Design Thinking
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Figura 1 - Valores do design thinking 
Fonte: Adaptado de Clker-Free-Vector-Images / Pixabay.
O DT oferece aos seus usuários quatro grandes mudanças de paradigmas na construção do
pensamento:
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1. As decisões passam a ser centradas nos seres humanos, e não nas vontades do sistema
produtivo.
2. As decisões agora passam a ser questionadas, em oposição ao modelo de imposição ou
dogma.
3. Antes, precisava-se pensar para desenvolver alguma ideia; agora, desenvolve-se uma ideia
para construir o raciocínio.
4. A repetição leva ao sucesso. A falha deixa de ser um elemento limitador e passa a fazer
parte do processo criativo. Iterações são a peça-chave para fazer o re�namento das ideias.
praticarVamos Praticar
O design thinking (DT), é uma metodologia moderna, voltada para o estímulo das capacidades do homem
em desenvolver soluções criativas para enfrentar novos e antigos desa�os e encontrar soluções, com
�exibilidade, colhendo sugestões de todos os envolvidos. Derivado do design, o DT pode ser entendido
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como “pensar como o designer pensa”, embora isso não queira dizer que a aplicação seja feita apenas por
designers.
BROWN, T. Design thinking: uma metodologia poderosa para decretar o �m das velhas ideias. Rio de
Janeiro: Elsevier, 2010.
Considerado o texto, assinale a alternativa correta.
a) O design thinking centra-se exclusivamente na criatividade e ignora outros saberes do homem.
b) O design thinking foca apenas na resolução de problemas novos.
c) A frase “pensar como o designer pensa” significa observar o mundo à sua volta e propor soluções que atendam
necessidades das pessoas, alinhando sempre com os recursos disponíveis.
d) Considerando a natureza e a aplicação do design thinking, recomenda-se que sua aplicação seja realizada apenas por
designers.
e) O design thinking é um modelo de solução de problemas fechado, no qual todos os passos descritos são essenciais para o
sucesso do planejamento.
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O conceito de design é erroneamente utilizado em referência à beleza de algum produto ou local, ou
seja, um adjetivo! Entretanto, etimologicamente falando, a palavra design conota alguma ação a ser
tomada por uma pessoa. Na língua inglesa, a palavra está ligada ao planejamento de soluções, ou
seja, um processo que identi�ca um problema, desde a sua concepção até a sua solução.
Design Thinking – AplicaçõesDesign Thinking – Aplicações
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Assim, o conceito de design, segundo Margolin e Buchanan (1995), vem sendo ampliado ao longo do
tempo, conforme as descrições a seguir:
1.   A princípio, a função do design era centrada na comunicação entre as pessoas: 
2.   Em seguida, foi ampliada para auxiliar as pessoas a construir produtos: 
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3.   Também pode ser ampliada para a utilização em situações intangíveis: 
Figura 3 - Aplicações do design 
Fonte: Adaptada de Margolin e Buchanan (1995).
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4.   E nos dias atuais, o conceito de design está amplamente associado à solução de problemas mais
complexos, que possuemrelações intrínsecas entre si: 
Figura 4 - Aplicações do design 
Fonte: Adaptada de Margolin e Buchanan (1995).
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O design thinking (DT), ao contrário da administração cientí�ca centrada na racionalidade, é um
processo que percorre um caminho com maior liberdade. Aqueles que defendem essa última
abordagem percebem que a inovação é um sistema aberto com ordenamento e colaboração entre
os envolvidos. Motivo pelo qual há a geração de múltiplas soluções direcionadas para atingir os
resultados esperados. As oportunidades e os problemas motivam a busca por soluções. Projetos
podem caminhar e obter sucesso, principalmente se as ideias foram lapidadas, novas direções
tomadas e pensamentos tradicionais saírem de cena e houver espaço ao novo. Isso é design
thinking. Uma abordagem com múltiplas aplicações e que direciona para caminhos, muitas vezes,
não observados (BROWN, 2008).
Figura 5 - Aplicações do design 
Fonte: Adaptada de Margolin e Buchanan (1995).
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Nessa perspectiva de desenvolvimento, não há um sistema fechado e com um único padrão, pelo
contrário, há o estímulo à integração de pessoas e foco na colaboração e troca de ideias.
As aplicações do DT são diversas e voltadas principalmente para a solução de problemas. É possível
encontrar a ferramenta em soluções inovadoras para desa�os relacionados a problemas de
empresas e clientes. Veri�ca-se também sua aplicação para entender as necessidades e desejos
desse último, criar produtos ou adicionar-lhe valor. Outra possibilidade é no desenvolvimento de
ferramentas e na criação de marcas.
Faz-se necessário lembrar que o processo de desenvolvimento da metodologia, muitas vezes para
aqueles que entram em contato pela primeira vez, pode parecer caótico, desordenado e sem rumo.
No entanto, ao longo do seu desenvolvimento, a sua aplicação começa a fazer sentido,
principalmente quando os resultados comecem a surgir. Esse é um processo em que equipes
aprendem umas com as outras, além de ser uma metodologia inovadora na qual o tédio não se faz
presente. Assim, a possibilidade de criação amplia-se e, nessa abordagem, as pessoas estão livres
para pensar e explorar todo o seu lado criativo.
Aplicar a metodologia na solução de tarefas e problemas tradicionais conduz para descobertas
diferenciadas e inovadoras. Isso permite que o concorrente tenha di�culdade em copiar. A�nal, o
simples, muitas vezes, é complexo.
Um projeto de design, como qualquer outro projeto, precisa ter começo, meio e �m. A partir desse
entendimento, constata-se que os envolvidos compreendem melhor a realidade com essas
restrições. A identi�cação dessas limitações torna-se mais clara quando analisam-se três critérios
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sobre boas ideias: praticidade (aqui, veri�ca-se se o que se propõe tem funcionalidade no futuro);
viabilidade (se a ideia se tornará parte de modelos de negócios sustentáveis); e, por �m, desejável
(se o que está sendo desenvolvido fará sentido para as pessoas. A�nal, essas últimas precisam
abraçar a ideia encontrar uma razão naquele produto, serviço ou ideia).
Aplicação da Metodologia DT 
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1. Compreender
Para realizar esse passo, é imprescindível analisar o problema por diversos ângulos. Nesse passo, o
designer precisa se despir de todo e qualquer tipo de preconceito, julgamento ou pressuposto. É o
instante de abertura do campo de visão.
A cada passo, o designer lança mão de algumas técnicas, que podem auxiliá-lo(a) a construir o
entendimento correto sobre as ações a serem tomadas. As técnicas que são mais utilizadas estão
listadas a seguir:
Reenquadramento.
Pesquisa exploratória.
Pesquisa desk.
Entrevistas.
Mapa de empatia.
2. Observar
Nesse passo, o designer precisa observar em campo os processos que compõem aquela atividade,
especialmente avaliando do ponto de vista do realizador. O DT se propõe a realizar suas ações em
prol das pessoas, e, nesse passo, elas são o fator-chave para o sucesso. Para tanto, são avaliados
diversos aspectos como a parte física, psicológica, social e cultural da vida humana.
Neste passo, as técnicas mais utilizadas são:
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Um dia na vida.
Sombra.
3. De�nir
É o passo que leva ao designer convergir todos os pontos de vista levantados nas etapas anteriores.
Após o levantamento de uma massiva quantidade de dados, chega o instante de levar tudo o que foi
coletado para alinhar os propósitos com o restante dos stakeholders, para organização dos fatos. A
di�culdade em convergir os dados será diretamente proporcional à quantidade de dados coletados
nas etapas anteriores. Aqui, as técnicas mais utilizadas são:
Cartões de insight.
Mapas conceituais.
Critérios norteadores.
Personas.
Jornada do usuário (UX – User Experience).
Blueprint.
4. Idealizar
Essa é a etapa que tornou o design thinking famoso! É nesse passo que as ideias são geradas. O
principal objetivo nesse instante é imaginar a maior quantidade de soluções possíveis para o
problema delimitado nas etapas anteriores. Por mais absurdo que pareça, todas as ideias são
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válidas nesse processo, pois podem oferecer insights que as ideias “normais” (baseadas nos
princípios mais racionais) não conseguem oferecer.
As técnicas mais utilizadas nesse passo são:
Brainstorming.
Matriz de posicionamento.
Cardápio de ideias.
Workshop de cocriação.
5. Prototipar
Nessa etapa, as ideias que mais se aproximam de uma solução viável desenvolvidas na etapa de
idealização são prototipadas, ou seja, são construídas miniaturas do projeto que estamos tentando
solucionar, para avaliarmos a execução das atividades que o compõe. Os protótipos têm o objetivo
de nos fazer pensar realisticamente sobre as ações que serão tomadas com a nossa ideia inicial.
Tirar as soluções do papel e torná-las reais!
Nesse passo, utilizamos as técnicas:
Storyboards.
Maquetes.
Encenações.
Protótipos de papel.
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Diagrama de processos.
6. Testar
A partir do instante em que construímos os protótipos, agora é a chance de testar de fato com os
clientes se as hipóteses que desenvolvemos são válidas. O principal objetivo desse passo é coletar
informações diretamente de quem vai utilizar o produto �nal desse projeto: o usuário. Eles testam o
produto/serviço e oferecem o feedback sobre a sua percepção. A simulação precisa ser o mais real
possível, para evitar distorções nos resultados. Utilizamos as considerações para melhorar os
protótipos e refazemos o processo de testes.
7. Implementar
As etapas anteriores são essenciais para a construção e teste das ideias, entretanto de nada valem
se não são colocadas em prática de fato. Depois de testar e implementar as melhorias no protótipo,
e validá-las junto ao usuário, executamos o projeto. Apuramos as lições aprendidas e
compartilhamos com os diversosníveis da instituição. O capital intelectual é, talvez, o prêmio mais
valioso obtido nesse processo!
Na construção das etapas do DT, três ferramentas são fundamentais, e serão dissecadas em três
tópicos especiais:
Cartões de insights.
Mapas conceituais.
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Critérios norteadores.
praticarVamos Praticar
Sabe-se que a aplicação do design thinking, como qualquer projeto, parte da perspectiva de que há um
começo, um meio e um �m. Isso constrói uma percepção mais real das circunstâncias, e assim os envolvidos
permanecem cientes dos compromissos �rmados. Considerando o texto, assinale a alternativa correta a
partir do texto.
a) As restrições caracterizam-se como ferramenta que ajuda a manter a viabilidade, a desejabilidade e a praticabilidade de
um projeto.
b) O planejamento não contempla restrições, pois elas não contribuem para manter a viabilidade, a desejabilidade e a
praticabilidade de um projeto.
c) A prioridade no planejamento de uma solução contempla a manutenção da viabilidade, a desejabilidade e a praticabilidade
de um projeto, evitando as restrições, que apenas ajudam no planejamento.
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d) A viabilidade, a desejabilidade e a praticabilidade de um projeto não possuem relação com restrições.
e) Começo, meio e fim são características de projetos e não se aplicam à metodologia de DT.
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Para facilitar a disposição das ideias e ordenamento, logo após a realização de pesquisas, entrevistas
e observações, é necessário que essas informações sejam transportadas para um local de fácil
visualização. É aí que surge o papel dos cartões de insights que funcionam para estruturar a chuva
de conteúdos produzidos.
Design Thinking – Técnica dosDesign Thinking – Técnica dos
Cartões de InsightsCartões de Insights
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Ao mergulhar na metodologia DT, é comum que muitas ideias sejam geradas após as buscas. Nessa
abordagem, essa técnica tem como objetivo facilitar a rápida consulta de dados na fase de imersão.
É comum a associação da expressão Insights a geração de ideias. É isso e muito mais: refere-se à
intuição, compreensão e conhecimento. Para tanto, faz-se necessária uma organização dessas
ideias. Com a �nalidade de atender a esse objetivo, utilizam-se cartões de insights.
De acordo com Vianna et al. (2012), logo após a imersão na realidade que envolve os
produtos/serviços e a veri�cação do contexto relacionado ao mercado no qual a empresa atua, os
dados são identi�cados e analisados, e as informações são cruzadas para checar padrões e possíveis
oportunidades.
Características de cartões de insights:
Identi�cação de ideias.
Facilitação de acesso aos dados.
Clareza e objetividade.
Organização de ideias.
Divisão em categorias.
Como Utilizar os Cartões de Insights?
Normalmente, os cartões são dispostos como a �gura a seguir: 
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Possuem um título que resume o conteúdo que foi coletado, e a fonte original (para
referências posteriores).
Local de coleta dos dados.
Ciclo de vida do produto/serviço do objeto de estudo.
Figura 7 - Utilização da técnica cartão de insight 
Fonte: scyther5 / 123RF.
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As reuniões pós-aplicação da técnica devem resultar em um diagrama de a�nidades, para oferecer a
possibilidade de identi�carmos padrões e inter-relações entre os dados coletados. Durante a fase de
pesquisa documental, a cada item avaliado como relevante para o projeto, eles são registrados
conforme os itens propostos acima. Já nas pesquisas de campo, geralmente as informações são
capturadas nas formas de desenho ou fotogra�a, e repassadas aos cartões no retorno ao escritório,
relatando as características ambientais que in�uenciaram naquele insight. O outro instante que
pode oferecer mais insights para o designer é após a fase de testes, quando os membros da equipe
coletarão as informações reportadas pelos usuários, e essas serão confrontadas com os padrões
estabelecidos previamente (VIANNA et al., 2012). 
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Depois disso, a próxima etapa é usar esse conteúdo de maneira objetiva e visualmente adequada
para oferecer insumos para a continuidade do processo, conhecido como ideação.
Design Thinking – Técnica dos Mapas Conceituais 
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Os mapas conceituais podem ser de�nidos como um conjunto de diagramas, distribuídos em uma
sequência lógica, dispostos de forma grá�ca para proporcionar ao usuário uma visualização das
conexões entre as ideias. Usualmente, os mapas conceituais representam as ideias como balões,
que são distribuídos com uma hierarquia de�nida, conectados por meio de setas, conforme um
Figura 8 - Mapa conceitual 
Fonte: djvstock / Freepik.
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�uxograma. As setas também são nomeadas, de forma a estabelecer a conexão entre duas ou mais
ideias distintas.
Características dos Mapas Conceituais
Os mapas conceituais – também podem ser encontrados como diagramas conceituais – possuem
algumas características que os diferenciam dos demais diagramas que proporcionam um diferencial
para quem os utiliza, em relação a outras ferramentas visuais.
Conceitos
De�nidos como “regularidades ou padrões” identi�cados em algum evento, objeto ou local, os quais
podem ser rotulados e são representados pelos balões no mapa.
Palavras/frases de ligação
Palavras ou frases que constroem as ligações entre as ideias que se inter-relacionam, descrevendo-
as. São atribuídas às linhas que conectam os balões no mapa. Essas palavras/frases precisam ser o
mais sucintas possível, sendo descritas por uma ação (linguisticamente, um verbo).
Estrutura proposicional
As proposições são sentenças com valor, construídas por meio de dois ou mais conceitos
relacionados por uma palavra/frase de ligação. Essas sentenças são de�nidas como unidades de
signi�cado. Conceitos e proposições são os princípios básicos para a criação de novos
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conhecimentos. De maneira geral, o mapa conceitual é a expressão grá�ca de um conjunto de
proposições sobre um ponto focal.
Estrutura hierárquica
A estrutura hierárquica representa um fator essencial para o mapa conceitual. Os conceitos mais
gerais e abrangentes �cam no topo do mapa, e os conceitos mais especí�cos são organizados mais
abaixo na estrutura. Assim, a interpretação correta do mapa é do tipo top-down, ou seja, de cima
para baixo.
Ponto focal/central
O ponto focal é o tema central que o mapa se dispõe a solucionar. Construir uma problemática
central auxilia ao usuário manter em mente o contexto da aplicação do mapa, orientando a suadireção. Dentro da estrutura hierárquica, o ponto focal deve estar no topo do mapa, sendo a
referência para toda a construção.
Estacionamento
É uma lista previamente ordenada dos conceitos (do mais geral até o mais especí�co) que são
identi�cados como essenciais e necessariamente serão incluídos à medida do desenrolar da
construção do mapa.
Links cruzados
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São as relações entre conceitos de diferentes áreas do mapa conceitual, que permitem ao usuário
visualizar gra�camente como os conceitos diferentes estão interligados. São os links cruzados que
evidenciam os momentos de criatividade da equipe.
Uso do Mapa Conceitual
O mapa conceitual foi desenvolvido com o intuito de organizar e evidenciar gra�camente o �uxo de
ideias na construção do conhecimento. Assim, esse mapeamento oferece ao usuário relacionar os
conceitos e testar a sua compreensão sobre um determinado assunto. Foi concebido para a
utilização em ambientes acadêmicos, mas sua utilização foi amplamente disseminada para a cultura
da aprendizagem nos ambientes organizacionais, constituindo-se em uma ferramenta essencial para
o design thinking.
Dentre as vantagens do uso do mapa conceitual, podemos destacar:
Compreensão visual.
Síntese das informações.
Incentivo às discussões de alto nível.
Descoberta de novos conceitos e suas conexões.
Inter-relação entre conceitos complexos.
Difusão da criatividade.
Avaliação de conceitos críticos.
Promoção do trabalho colaborativo.
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Design Thinking – Técnica dos Critérios Norteadores
Os critérios norteadores são os requisitos básicos para atendimento do escopo de um projeto,
utilizadas no design thinking. Eles apresentam os itens que não podem deixar de ser cumpridos
durante todo o planejamento de uma solução. Esses critérios são evidenciados durante a análise
dos dados apurados durante as primeiras etapas do processo de imersão do design thinking, a
partir das premissas básicas descritas no escopo do projeto, apontando o caminho mais apropriado
para cumprir as necessidades do cliente (VIANNA et al., 2012).
Esses balizadores servem para aparar as arestas do projeto e focar no verdadeiro propósito ao qual
ele se propõe. Eles também detêm a função de parametrizar o andamento do projeto.
Os critérios norteadores devem estar sempre presentes durante o desenvolvimento de um
projeto porque parametrizam e orientam as soluções, evidenciando sua adequação ao
escopo que deve ser respeitado. Eles surgem a partir da sistematização dos dados da
Imersão, durante a realização de um diagrama de a�nidades ou de um mapa conceitual,
por exemplo. Assim, assegura-se que nenhuma questão relevante seja negligenciada ou
mesmo que as soluções geradas se distanciem do foco da demanda (VIANNA et al., 2012,
p. 78).
Aplicação da Técnica dos Critérios Norteadores
A aplicação da técnica pode ser realizada a partir de alguns passos básicos, segundo Picanço:
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1. Evidenciar aspectos que não devem ser perdidos de vista ao longo de todas as etapas
do desenvolvimento das soluções inovadoras; 
 
2.  Analisar dados coletados durante a fase compreender, a �m de veri�car o escopo
determinado para o projeto, dando um direcionamento mais adequado aos objetivos do
cliente; 
 
3. Separar os critérios que deverão determinar os limites do projeto e do seu verdadeiro
propósito, após a sistematização dos dados coletados nas atividades anteriores que
geraram os cartões de Insight; 
 
4. Transformar essas informações em cartões que facilitem a rápida consulta e manuseio
(2017, p. 96).
CASE – Critérios para oferta de novas disciplinas em programas de pós-graduação 
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Durante o planejamento de um programa de pós-graduação, um grupo de professores buscou
identi�car novas oportunidades de atividades na área de gestão, portanto foram realizadas
pesquisas desk e entrevistas com outros pro�ssionais da área. Após a coleta e a organização dos
dados coletados em cartões de insight, esses foram organizados em grupos, por meio de um
Figura 9 - Planejamento de critérios norteadores 
Fonte: Cathy Yeulet / Freepik.
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diagrama de a�nidades, e, durante esse processo, surgiram os critérios norteadores que orientaram
a ideação:
Criar um ambiente educacional de destaque entre os concorrentes.
Transmitir o compromisso do centro educacional com a inovação e aplicação de
metodologias ativas.
Fidelizar o alunado, possibilitando a recorrência de serviços e a captação de novos alunos,
através de indicações.
Evidenciar o valor do capital humano da instituição como fator essencial na proposta de
valor da empresa.
Dissecada a técnica dos critérios norteadores, pudemos observar como a técnica é uma ferramenta
fantástica para a fase de de�nição do planejamento via design thinking, e como os resultados
obtidos são fundamentais para o �uxo geral dos passos da metodologia. 
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indicações
Material Complementar
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LIVRO
Empatia – Por que as Pessoas Empáticas Serão os Líderes
do Futuro?
Editora: Letramais (23 de novembro de 2018)
Autor: Jaime Ribeiro
Comentário: O livro relata a experiência do autor sobre a percepção
que as pessoas (clientes em potencial?!) têm sobre a abordagem
empática nos ambientes sociais, especialmente em um mundo onde a
digitalização das relações pessoais torna as pessoas mais frias e
distantes. O autor explicita a importância do desenvolvimento de
habilidades sociais (soft skills) para a gestão das organizações, em um
mundo cada vez mais competitivo.
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LIVRO
Criatividade S.A – Superando as forças invisíveis que
�icam no caminho da verdadeira inspiração
Editora: Rocco
Autor: Ed Catmull
ISBN: 978-8532529565
Comentário: O livro é escrito por um dos criadores da Pixar, um dos
estúdios de animação mais famosos do mundo (são os criadores dos
desenhos Toy Story, Monstros S.A., Procurando Nemo e Wall-E, entre
outros). Nele, o autor fala muito sobre como criar uma equipe
totalmente motivada para grandes projetos, como gerenciar uma
equipe criativa, ter boas visões do futuro, e muito mais.
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FILME
A invenção de Hugo Cabret
Ano: 2011
Comentário: O �lme explora o poder criativo do homem e demonstra
como a invenção e a criatividade são molas para o desenvolvimento do
mundo.
T R A I L E R
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conclusão
Conclusão
Diante de todo o conteúdo exposto ao longo da unidade, pudemos perceber que o design thinking é
uma metodologia poderosa na promoção da criatividade para oferecer soluçõesviáveis para as
pessoas, com foco total da aplicação da metodologia.
É baseada em técnicas e ferramentas colaborativas e centradas na criação, dentre as quais
desbravamos mais profundamente três delas: os cartões de insights, que visam oferecer
visualmente as informações que coletamos durante a imersão; os mapas conceituais, que
pretendem construir uma sequência lógica dos conceitos que permeiam a execução dos projetos; e
os critérios norteadores, que balizam e mensuram o cumprimento das expectativas dos clientes.
É importante salientar que a metodologia consiste em oferecer ao designer um conjunto de
propostas criativas baseadas no valor para o cliente, não sendo obrigatório o uso de todas as
ferramentas.
Por �m, faz-se necessário ressaltar que essa metodologia moderna, criativa e inovadora ganha
espaço nos ambientes voltados para a exploração do novo, evidenciando-se como um dos pilares de
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sustentação dos negócios que pretendem estar inseridos no contexto mercadológico atual. Não há
mais espaço para combater novos problemas com velhas soluções e atitudes retrógradas.
referências
Referências Bibliográ�cas
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BROWN, T. Design Thinking. Harvard Business Review, v. 86, n. 6, p. 86-97, jun. 2008.
BROWN, T. Design thinking – uma metodologia poderosa para decretar o �m das velhas ideias. Rio
de Janeiro: Elsevier, 2010.
MARGOLIN, V.; BUCHANAN, R. The idea of design. Cambridge, MA: MIT press, 1995.
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MOOTEE, I. Design thinking for strategic innovation: what they can't teach you at business or
design school. [S.l.]: John Wiley & Sons, 2013.
MORIN, E. Os desa�os da complexidade. A religação dos saberes: o desa�o do século XXI, v. 5, p.
428-451, 2001.
PICANÇO, C. T. Uma metodologia para melhoria de processos baseada em design thinking.
Recife: UFPE, 2017.
TOFFLER, A. O choque do futuro. Rio de Janeiro: Artenova, 1973.
VIANNA, M. et al. Design thinking: inovação em negócios. [S.l.]: Design thinking, 2012.

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