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Atividade 3 O gráfico abaixo representa as curvas de concentração plasmática (Cp) X tempo (t) para duas marcas comerciais diferentes de um mesmo analgésico sob a forma de comprimidos. Estes comprimidos continham a mesma dose do fármaco, tendo sido ambos administrados pela via oral e acompanhados da mesma quantidade de água. A e B têm a mesma área sob a curva (AUC). Pergunta-se: 1. A e B têm a mesma biodisponibilidade? Sim, pois tem a mesma área sob a curva. 2. A e B são bioequivalentes? Não, pois bioequivalentes fármacos contidos na mesma apresentação farmacêutica, administrados na mesma dose, que apresentam mesma biodisponibilidade(AUC) e mesmo curva de Cp (Cmáx), observado no mesmo tempo 3. B poderia receber a classificação de genérico de A? Não, pois apesar de B ter a mesma biodisponibilidade e Concentração plasmática máxima de A, a curva de concentração plasmática não é observado no mesmo tempo. 4. Com base na figura abaixo, explique como o tempo de esvaziamento gástrico influencia a absorção de fármacos administrados por via oral. Discuta outros fatores que influenciam na absorção de fármacos. C= esvaziamento gástrico normal P= esvaziamento gástrico lentificado pela administração de propantelina M= esvaziamento gástrico acelerado pela administração de metoclopramida O tempo de esvaziamento gástrico é diretamente proporcional à absorção do fármaco. Sendo assim, quanto mais rápido o fármaco saí do estômago e chegar ao intestino (local onde é maior absorvido devido a área do órgão e da presença de microvilosidades), maior será a absorção do fármaco. Desse modo, o esvaziamento gástrico acelerado pela administração de metoclopramida irá promover uma maior absorção do fármaco quando comparado com o esvaziamento gástrico lentificado pela administração de propantelina. 5. CASO 3: Ambulatório Cenário: Marlene, 39 anos, tentou durante muitos anos ter filhos. Foram 5 abortos antes de, finalmente, em 2016, engravidar. Na 16ª semana de gestação ela recebeu a indicação de tomar a vacina da gripe do vírus H1N1. Marlene procurou uma Unidade Básica de Saúde (UBS) para receber a vacina e, no local, foi orientada a aguardar na fila da sala de medicamentos onde já havia outras pessoas esperando para receber vacinas e medicamentos injetáveis. Neste dia, na sala de medicamentos, estavam escalados os profissionais de Enfermagem Laura e Oswaldo, com experiência de dez anos e os estagiários do último ano de graduação de um curso de Enfermagem, Emerson e Clarice. O local era pequeno e havia muita comunicação paralela entre a equipe. Os medicamentos comumente utilizados na sala de medicações eram analgésicos, anti-inflamatórios, insulina, vacinas e penicilina. O balcão de preparo dos medicamentos media um metro e as medicações mais comuns ficavam na prateleira acima e ao lado da geladeira. A sala possuía um rádio ligado tocando músicas e que noticiava o surto da gripe nas regiões nordeste, leste e sudeste do país, assunto muito comentado entre todos. Alguns minutos antes do atendimento de Marlene o paciente João, diabético, havia recebido da funcionária Laura insulina regular, por conta de alteração registrada no seu nível de glicemia. A insulina regular é rápida e tem coloração transparente. Como a fila estava muito longa, decorrente da campanha de vacinação da gripe H1N1, os estagiários com o intuito de agilizar o atendimento, acolhiam os pacientes e administravam os medicamentos. Às 10 horas, Marlene e outras 2 pacientes, Jaqueline, 60 anos, e Nadir mãe de um bebê de um mês, entraram na sala de medicação. As mesmas deveriam receber a vacina da gripe H1N1. Enquanto os profissionais Laura, Oswaldo e o estagiário Emerson conversavam e preparavam as medicações, a estagiária Clarice foi até a farmácia buscar mais seringas. As 3 pacientes supostamente receberam suas vacinas e, após saírem da sala, ficaram conversando no corredor. Marlene que havia recebido a vacina administrada pelo estagiário Emerson começou a sentir-se mal. Logo a colocaram na cadeira, verificaram seus sinais vitais e observaram presença de sudorese, fraqueza, tremor e náuseas, em seguida foi avaliada pela médica presente na unidade, Clarice, ao retornar da farmácia, observou a situação que estava ocorrendo e observou também que no balcão de preparo estavam os frascos da vacina da gripe H1N1 e os frascos de insulina. Mediante este cenário a aluna suspeitou da possibilidade da troca da vacina por medicamento, comunicando sua suspeita a enfermeira e a médica da unidade. Após o atendimento da paciente, a médica e a enfermeira discutiram sobre o fato, entendendo que o aumento da demanda com o surto da gripe havia gerado uma sobrecarga na unidade facilitando os erros, e que isso não teria ocorrido num período de atividades menos intensas. Indique fatores que contribuíram para os erros cometidos nesse caso e o que deveria ser o certo nessa situação. Aplicação de vacinas e medicamentos injetáveis em uma mesma sala. Deveria ter uma fila exclusiva para a vacinação de H1N1. O rádio ligado e a conversa paralela entre os profissionais pode desviar o foco de atenção. Os frascos de insulina não deveriam ser deixados no balcão, deveriam estar acondicionados no refrigerador e com identificação. Para não acontecer esse tipo de erro tem que ter uma organização na estrutura física, cuidados no acondicionamento, no preparo e na administração dos medicamentos e das vacinas. 6. Explique por que guardar medicamentos dessa forma está errado e como poderia orientar a fazer de forma correta. Está errado, porque manter o medicamento em sua embalagem original é a melhor forma de conservá-lo.
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