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Leucemia Mielóide Aguda

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Leucemia
Mielóide
Águda 
Discentes:
Adany Castro
Adryanne Nascimento
Andreza Abrahim
Gisele Maria
Karen Pontes 
Naiá Leide
Paula Gabriela 
Universidade do Estado do Amazonas
Enfermagem Clínica
2022
Conceito
A Leucemia Mieloide Aguda (LMA) é o
resultado de um defeito nas células - tronco
hematopoiéticas.
Qualquer faixa etária pode ser afetada,
porém é raro ocorrer antes dos 45 anos,
tendo incidência máxima aos 67 anos. 
LMA é a leucemia não linfocítica mais comum. 
Avança rapidamente com agravamento em um
curto intervalo det tempo.
Epidemiologia
80% dos casos ocorrem em adultos;
Cerca de 20% de leucemias infantis, 
são de origem mieloide;
1,3 casos a cada 100 mil habitantes 
com idade menor 65 anos;
12,2 casos a cada 100 mim habitantes 
com idade maior 65 anos;
Mais diagnosticada em países 
desenvolvidos;
Mais comum em pessoas brancas.
Maior incidência nos EUA, 
Austrália e Europa Ocidental.
Brasil:
2018 - 10.800 novos casos de 
leucemia;
Maior frequência na região 
norte;
Fatores de risco
BENZENO TABAGISMO
 MEDICAMENTOS
QUIMIOTERAPICOS
RADIAÇÃO 
ALTERAÇÕES 
GENÉTICAS
DOENÇAS DE 
SANGUE
IDADE
Fisiopatologia
Leucemias
Agudas
Se originam das
células troncos da
hematopoiese
Velocidade de produção
Diferenciação celular
Apoptose
Acúmulo de células
hematopoiéticas
primitivas 
BLASTOS
Caracterizadas por:
 Resultamcélulas que não
amadureceram o
suficiente
Fisiopatologia
Neoplasia
maligna na
MO
Mutações
genéticas
Processo de
mitose anormal
das células
prematuras
Anaplasia
Bloqueio
Maturativo
Proliferação
das células
doentes 
Não é capaz
de realizar
suas funções
Blastos 
Eritropoese 
Trombocitopoese 
Granulocitopoese
Hematopoiese
produção
das
células 
utilização
ou
destruição
LMA 
Resulta de defeitos
nas células-tronco
hematopoiéticas que
se diferenciam em
todas as células
mieloides. 
Deficiência
na produção
de células
diferenciadas 
Se diferenciam
Fisiopatologia
A malignização costuma ocorrer nas células-tronco pluripotentes,
embora, de vez em quando, ocorra na célula-tronco diferenciada com
capacidade mais limitada de autorrenovação.
Proliferação anormal
Apoptose
Fisiopatologia
Manifestações Clínicas
Os sinais e sintomas resultam da produção
insuficiente de células sanguíneas normais.
Febre 
Infecção
Fraqueza 
Fadiga
Dispneia com
esforço 
Palidez 
 
 
Petéquias
Equimoses 
Tendências de sangramentos 
Petéquias
Equimoses 
Manifestações Clínicas
Hiperplasia
gengival
Dor decorrente da
hipertrofia do fígado
ou baço
Dor óssea causada pela
expansão da medula 
Infiltrados leucêmicos:
gengiva ou nos espaços
articulares sinoviais 
 PORTARIAPORTARIA
Nº 834/2014Nº 834/2014 
Contêm o conceito geral da
leucemia mieloide aguda do
adulto
critérios de diagnóstico,
tratamento e mecanismos de
regulação, controle e avaliação
Aprova as Diretrizes
Diagnósticas e Terapêuticas
da Leucemia Mieloide Aguda
do Adulto.
ciência do paciente quanto aos
potenciais riscos e efeitos
colaterais do tratamento
Tratamento
Indução 
ConsolidaçãoQUIMIOTERAPIA
TERAPIAS-ALVO
Transfusões 
TRANSPLANTE DE MEDULA
TRANSPLANTE DE CÉLULAS-TRONCO
TRATAMENTO DE APOIO
Antimicrobianos
Hidratação Apoio psicológico 
-Paciente clinicamente
compatível
-Paciente clinicamente
frágil
Alogênico
Obter remissão
Quimioterapia
É a primeira fase do
tratamento, que tem o
objetivo de eliminar do sangue
as células de leucemia (blastos)
e reduzir seu número na
medula óssea. 
É a quimioterapia
administrada após o
paciente se recuperar da
indução, com o objetivo de
destruir as células de
leucemia remanescentes. 
INDUÇÃO CONSOLIDAÇÃO
Pós remissão
INDUÇÃO
Regime Básico
Conhecido como 7+3, inclui Citarabina por
infusão intravenosa contínua ou altas doses
por 7 dias, e daunorrubicina ou
idarrubicina administrada IV por 3 dias. 
Taxas de Remissão
Cerca de 70 a 85% (genética favorável), 60
a 75% (genética intermediária) e 25 a 40%
(genética adversa) dependendo também do
estado de saúde geral do paciente e
fatores de risco.
Efeitos Colaterais
 
Perda de cabelo
 Inflamações na boca
 Perda de apetite 
Náuseas e vômitos 
Diarréia ou constipação
Infecções 
Hematomas ou hemorragias
Fadiga 
CONSOLIDAÇÃO
Segue a remissão muitas vezes
Pode-se fazer isso com os mesmos
fármacos utilizados para indução ou
outros fármacos.
Regimes de altas doses de Citarabina
podem prolongar a duração da
remissão, em particular quando
administrados para consolidação em
pacientes com < 60 anos de idade
Transplante de células-tronco
alogênicas 
Feito durante a primeira remissão completa geralmente pode melhorar o desfecho em
pacientes com citogenética de risco intermediário ou adverso. Em geral, são necessárias 6
a 12 semanas para se preparar para o transplante de células-tronco.
As recomendações são: prosseguir com a quimioterapia de consolidação convencional
com citarabina em altas doses enquanto se aguarda o transplante de células-tronco
definitivo.
As doenças que podem tornar os pacientes inelegíveis para o transplante alogênico de
células-tronco incluem o baixo status geral de desempenho e comprometimento
moderado a grave da função pulmonar, hepática, renal ou cardíaca.
CASO CLÍNICO
A.D.N, sexo feminino, 50 anos, apresenta manchas na pele (petéquias e
equimose), hemorragias gengivais e genitais, além de muita fraqueza e
confusão mental. Há uma semana tem febre e muita sudoração. Relata perda
ponderal de 7Kg nos últimos 30 dias. Ela apresenta hemograma com
acentuada anemia e leucocitose.
Eritrócitos= 3,2 x 10^6 mm3
Hemoglobina- 8,2g/dL
Hematócrito= 25%
VCM= 78fL
HCM= 25pg
CHCM= 32,05%
Leucócitos= 193.000 /mm3
Blastos= 78%
Promielócito= 3%
Mielócito= 0%
Metamiélócito= 2%
Bastonetes= 5%
Segmentados= 8%
Basófilo= 1%
Eosinófilo= 1%
Linfócito= 1%
Monócito= 1%
DM: LEUCEMIA MIÉLOIDE AGUDA
A partir desse diagnóstico, foi dado
início ao processo de quimioterapia,
aplicando o esquema de indução, com
citarabina associada a idarubicina EV. 
Adaptado de P.C.Naoum, 2010
Petéquias e equimose
Hemorragias gengivais e genitais
Fraqueza e confusão mental
Febre
Perda ponderal
Anemica
Leucocitose
Quimioterapia
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
COLETA DE DADOS
Diagnósticos de Enfermagem Resutados Esperados Intervenções
INTEGRIDADE DA PELE PREJUDICADA
R A INFILTRAÇÃO LEUCOCITÁRIA E
POR PETÉQUIAS E EQUIMOSE
PACIENTE APRESENTARÁ MELHORA NA
LESÃO DURANTE O TRATAMENTO
MEDIR A EXTENSÃO DA LESÃO 1X/DIA;
APLICAR COMPRESSA FRIA NO LOCAL
DA LESÃO.
INTEGRIDADE DA MEMBRANA MUCOSA
ORAL PREJUDICADA R A 
 INFILTRAÇÃO LEUCOCITÁRIA E POR
HEMORRAGIA GENGIVAL
PACIENTE NÃO APRESENTARÁ
HEMORRAGIA DURANTE O
TRATAMENTO
ORIENTAR O USO DE ESCOVA DE
DENTE COM CERDAS MACIAS E
MOVIMENTOS LEVES NA ESCOVAÇÃO;
ORIENTAR A INGESTA DE ALIMENTOS
MACIOS.
NUTRIÇÃO DESEQUILIBRADA: MENOS
DO QUE AS NECESSIDADES CORPORAIS
R A DOENÇA BASE E POR PERDA
PONDERAL
PACIENTE APRESENTARÁ GANHO
PONDERAL
AUXILIAR O PACIENTE A ALIMENTAR-
SE OU A SER ALIMENTADO, CONFORME
APROPRIADO; 
PESAR O PACIENTE 1X/SEMANA.
Diagnósticos de
Enfermagem Resutados Esperados Intervenções
RISCO DE SANGRAMENTO R A DISTÚRBIOS
HEMATOLÓGICOS 
O PACIENTE NÃO APRESENTARÁ
SANGRAMENTOS DURANTE A
INTERNAÇÃO
ORIENTAR A NÃO MANEJAR OBJETOS
PERFURO-CORTANTES;
PRIORIZAR O USO DE DISPOSITIVOS DE
FINO CALIBRE PARA INJETAR SOLUÇÕES;
 
RISCO DE INFECÇÃO R A DISTÚRBIOS
HEMATOLÓGICOS E AO REGIME
TERAPÊUTICO (QT)
O PACIENTE NÃO APRESENTARÁ
INFECÇÕES DURANTE A INTERNAÇÃO
IDENTIFICAR SINAIS DE INFECÇÃO
(FEBRE, PRESENÇA DE SECREÇÕES, 
 MUCOSITE, PUNÇÃO VENOSA COM SINAIS
DE INFLAMAÇÃO;MONITORAR TEMPERATURA
DE 4/4 HORAS;
FADIGA R DÉFICIT NUTRICIONAL E PELA
EXPRESSÃO DE FRAQUEZA
PACIENTE APRESENTARÁ DISPOSIÇÃO
MELHORADA
ESTIMULAR EXERCÍCIOS FÍSICO OU
MOVIMENTOS PASSIVOS;
MONITORAR A INGESTÃO NUTRICIONAL
Diagnósticos de Enfermagem Resutados Esperados Intervenções
HIPERTERMIA R A DOENÇA BASE (LMA)
E POR EPISÓDIO DE FEBRE E
SUDORAÇÃO
PACIENTE APRESENTARÁ
TEMPERATURA DENTRO DOS
PARAMÊTROS NORMAIS
ORIENTAR O PACIENTE AO BANHOCOM ÁGUA FRIA;
AJUSTAR A TEMPERATURA DO
AMBIENTE ÀS NECESSIDADES DO
PACIENTE
NÁUSEA R AO REGIME DE TRATAMENTO 
(QT) E POR RELATO VERBAL
PACIENTE NÃO APRESENTARÁ
EPISÓDIO DE NÁUSE E VÔMITO ANTES,
DURANTE E APÓS A QUIMIOTERAPIA
FORNECER LÍQUIDOS GELADOS AO
PACIENTE;
ORIENTAR PARA A INGESTÃO DE
ALIMENTOS SAUDÁVEIS EM
TEMPERATURA AMBIENTE OU FRIO
ANTES DA QT. 
Referências
LOPES, Letícia et al. Abordagens do tratamento da leucemia mieloide aguda: revisão integrativa. [S. l.], 7 fev. 2022. Disponível em:
https://brazilianjournals.com/index.php/BRJD/article/view/43779/pdf. Acesso em: 02 de agosto de 2022. 
Boakye, O. E. (2014). PORTARIA No 834, DE 05 DE SETEMBRO DE 2014 Aprova. Implementation Science,
39(1),http://dx.doi.org/10.1016/j.biochi.2015.03.025%0Ahttp://dx.doi.org/10.1038/nature10402%0Ahttp://dx.doi.org/10.1038/nature21059
%0Ahttp://journal.stainkudus.ac.id/index.php/equilibrium/article/view/1268/1127%0Ahttp://dx.doi.org/10.1038/nrmicro2577%0Ahttp://
MANUAL - LMA. Tudo sobre a Leucemia Mieloide Aguda. [S. l.: s. n.], 2020. Disponível em: https://www.abrale.org.br/wp-
content/uploads/2020/11/Manual-de-LMA.pd. Acesso em: 4 ago. 2022.
SAINT PIERRE, Stephane et al. Caracterização clínica e epidemiológica dos pacientes com diagnóstico de Leucemia Mieloide Aguda no
Estado do Amazonas tratado no HEMOAM. 2019. Disponível em: https://pos.uea.edu.br/data/area/dissertacao/download/36-2.pdf. Acesso:
04 de agosto de 2022. 
Leucemia e doença periodontal: revisão de literatura e relato de caso clínico. 2015. Pag. 18. Trabalho de conclusão de curso -Faculdade de
Odontologia, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 2015.
EMADI, Ashkan; LAW, Jennie. Leucemia mieloide aguda (LMA). Manual MSD, 2020. Disponível em: https://www.msdmanuals.com/pt-
br/casa/dist%C3%BArbios-do-sangue/leucemias/leucemia-mieloide-aguda-lma. Acesso em: 02 agosto de 2022. 
SMELTZER, S. C.; BARE, B. GB. Brunner & Suddarth: tratado de enfermagem médico-cirúrgica. 7 ed. v. 2. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
1994
OLIVEIRA, Ritsa Raila Albano de. Pacientes com Leucemia Mielóide Aguda: uma revisão integrativa. Faculdade NOva Esperamça de
Mossóro, 2019. 
SOUZA DE OLIVEIRA, N.; VIRGÍNIO, N.; LIMA DA NÓBREGA, M.; GARCIA, T. DIAGNÓSTICOS E INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM PARA
PACIENTE COM LEUCEMIA LINFOCÍTICA AGUDA: ESTUDO DE CASO CLÍNICO. Revista de Ciências da Saúde Nova Esperança, v. 2, n. 1, p. 30 -
39, 20 abr. 2004.
MELO DE SOUZA, L.; PINTO COELHO GORINI, M. I. Diagnósticos de enfermagem em adultos com leucemia mielóide aguda. Revista Gaúcha
de Enfermagem, Porto Alegre, v. 27, n. 3, p. 417, 2008. Disponível em: https://www.seer.ufrgs.br/index.php/rgenf/article/view/4660. Acesso
em: 5 ago. 2022.
https://brazilianjournals.com/index.php/BRJD/article/view/43779/pdf
https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/dist%C3%BArbios-do-sangue/leucemias/leucemia-mieloide-aguda-lma
Obrigada!

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