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Kaiane Oliveira – MR01 ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO O termo mais correto seria AVE, mas devido a popularidade, o termo AVC também é aceito; → Definição: Síndrome neurológica súbita decorrente de uma série de processos patológicos que culminam em uma perfusão tecidual insuficiente (AVCi) o Súbita: instalação se faz de um segundo para o outro; o É um quadro neurológico de origem vascular, com instalação ictal e evidência de lesão cerebral (quadro clínico persistente, neuroimagem ou patologia); ▪ Ictus = quadro neurológico de instalação súbita; → Classificações: o Isquêmico; o Hemorrágico: ▪ Intraparenquimatoso – condensado dentro do parênquima (nos núcleos da base, cerebelo) ▪ Subaracnoide – sangramento se concentra no espaço aracnoideo (pode ser espontâneo ou traumático) EPIDEMIOLOGIA → É a segunda principal causa de óbito no Brasil e no mundo; → É a principal causa de incapacidade permanente em adultos → Alta morbidade (incapacitante) e mortalidade: o 8 a 20% no primeiro mês – a depender do tamanho do AVC; o 3 a 5 vezes maior chance de recorrer com um novo AVC; o Mortalidade compete de perto com a de IAM, porém pacientes pós-AVC tem expectativa de vida menor; → No Século XX, a partir de 1955, a criação do NINDS (National Institute of Neurological Disorders and Stroke), demonstrou benefício da melhora na linha de cuidado do AVC. → 85% dos casos é isquêmico e 15% é hemorrágico o Clinicamente não é possível diferenciar AVC isquêmico do hemorrágico; → Estimativa de morte neuronal em grandes AVCs: o 1,9 milhões de neurônios por minuto o 120 milhões de neurônios por hora o 830 bilhões de sinapses por hora o 714Km de fibras mielínicas por hora o Não é linear, pico de morte celular vai até 6h, sendo que o limite de tempo de isquemia para viabilidade de neurônios geralmente aceito é de até 24h (em algumas referências 48h); CIRCULAÇÃO CEREBRAL → Fluxo sanguíneo cerebral (FSC): mL/100g de tecido cerebral/minuto → Fluxo > 60 – hiperemia (excesso de fluxo sanguíneo) → 45-65 – fluxo de normalidade, repouso; → 75-80 – fluxo normal na substância cinzenta (possui maior taxa de metabolismo, pois é onde estão os corpos celulares); → 20-30 – fluxo normal substância branca; → Morte, necrose ou infarto dos neurônios – ponto onde não há mais reversão (déficit neurológico se estabelece de forma permanente). Kaiane Oliveira – MR01 → PPC – pressão de perfusão cerebral: o Depende da pressão intracraniana e da pressão arterial sistêmica; o É a subtração da PAM com a PIC (PAM - PIC); o Quanto maior, maior o fluxo; → RCV – resistência cerebrovascular o Quanto maior, menor o fluxo FISIOPATOLOGIA DA ISQUEMIA ETIOLOGIA → O sangue arterial é utilizado e convertido em sangue venoso; → O interrompimento desse fluxo por um êmbolo (obstrui distalmente) ou trombo (formado no lugar) causa a isquemia; o A embolia pode ser: cardioembolia ou arteroarterial → Na fibrilação atrial ocorre estase que favorece a formação de coágulos que se tornarão êmbolos (quando passam a transitar) – causa fenômeno embólico ou embolização (obstrução); → A placa de ateroma na própria artéria cerebral pode causar obstrução por um trombo; → Êmbolos de gordura podem causar a isquemia; o Procedimentos de cateterismo podem desprender placas de gordura na aorta levando à formação de êmbolos brancos (de gordura); → Doença de pequenos vasos – pequenas artérias podem involuir e fechar na presença de condições de risco (DM, HAS) – AVC isquêmico lacunar; FISIOPATOLOGIA → Nos casos de isquemia ocorre inicialmente o edema celular: 1. Queda dos nutrientes – menor taxa de respiração celular e menos ATP; 2. ATPase para de funcionar – ocorre influxo de sódio e efluxo de potássio. Isso acarreta no acúmulo de sódio na célula – atrai água por osmose; 3. Edema celular (citotóxico); → Ataque isquêmico transitório (AIT): a isquemia pode ser um processo transitório quando o sistema de defesa do corpo consegue destruir esse trombo espontaneamente ou quando a intervenção é rápida – dano neurológico é revertido. Ocorre obstrução do fluxo, mas ele é retomado; o Definição clínico-temporal – déficit neurológico dura menos que 24 horas (não é mais o principal critério sozinho); o Para confirmar, deve haver déficit neurológico revertido e RM deve estar sem alterações (é mais sensível e específica que a TC) – ausência de morte celular/ausência de sequela radiológica; → AVE: quando o quadro não é revertido e ocorre a lise celular (morte neuronal) há um acidente vascular encefálico; ANATOMIA VASCULAR → A circulação encefálica ocorre em grande parte pela carótida interna; → As artérias vertebrais (ramos diretos da subclávia) se unem para formar a artéria basilar; → A carótida dá origem a 3 importantes ramos: artéria cerebral média, artéria cerebral anterior e artéria comunicante posterior; → Sistema vertebrobasilar supre todo o tronco cerebral, cerebelo, e porção posterior do encéfalo humano; o AVC de basilar: acomete SARA → sd do encarceramento; Kaiane Oliveira – MR01 → Polígono de Willis ocorre em apenas 50% das pessoas da forma que é ilustrado – ele faz a conexão do fluxo sanguíneo do sistema carotídeo e o sistema vertebro-basilar (circulação anterior e posterior); → Artéria cerebral anterior dos dois lados se une pela artéria comunicante anterior; → A comunicante posterior faz conexão do sistema carotídeo com artéria cerebral posterior; → AS artérias cerebelares também partem da circulação vertebrobasilar – 1 parte da vertebral e 2 da basilar o Paciente atáxico de forma súbita dá a ideia de que é um AVC de circulação posterior (vertebrobasilar) – vascularização da região do cerebelo; ISQUEMIA E PENUMBRA → Existem áreas mais protegidas da morte cerebral do que outras – geralmente estão na área cortical (isso é um fator positivo já que é onde estão os corpos celulares) – possuem circulações colaterais que mantem o fluxo parcialmente em quadros de isquemia; → As regiões mais próximas do centro não possuem essa circulação e sofrem mais com o baixo fluxo – centro isquêmico; → Área de penumbra – neurônios edemaciados, mas que ainda podem sofrer reversão da isquemia – é o foco terapêutico atual; o A RM tem fundamental importância na localização da área que já sofreu morte neuronal (centro necrótico) e a área de penumbra (que ainda pode ser recuperada); → Oligemia benigna – tem mais chance de voltar a funcionar espontaneamente (menos exigente em relação ao fluxo); → Centro isquêmico ou área já infartada – área infartada e/ou com maior déficit do fluxo sanguíneo cerebral; → Penumbra isquêmica – área com baixo fluxo e que pode ser salva (lesão celular reversível) através da terapia de fase aguda (ex: trombólise) → RM de difusão – vê a área de isquemia, mas não identifica as áreas viáveis → RM de perfusão – vê a área isquêmica, mas que ainda é viável (penumbra); → A subtração das duas imagens nos dá a área de penumbra → foco terapêutico (mismatch perfusão-difusão) Kaiane Oliveira – MR01 AVC HEMORRÁGICO → Alguma doença vai destruindo a artéria (degenerando as paredes dos vasos) até que ela se torne frágil o suficiente para romper; → Abaulamentos vão sendo formados: aneurismas de Charcot- Bouchard – são pseudoaneurismas, pois seu abaulamento não é composto por todas as camadas do vaso; → Várias doenças provocam esse enfraquecimento da parede dos vasos, especialmente a HAS; → Os vasos pequenos que emergem em 90° de vasos calibrosos são os mais acometidos por esse enfraquecimento – estão em regiões típicas: o Região dos núcleos da base; o Região da ponte; o Hemisfério cerebelar; o AVCs hemorrágicos nessa região indicam que a etiologia desse AVC é HAS (AVC hemorrágico hipertensivo); ▪ https://www.youtube.com/watch?v=pSe1fMp kTloPrimeira imagem: hemorragia na região do tálamo, núcleo lentiforme e cápsula interna (região núcleo capsular) Núcleo lentiforme: globo pálido e putâmen → Doença amiloide (angiopatia amiloide): pode acometer todos os pequenos vasos cerebrais, independente da angulação de saída – causado por deposição de substância amiloide; → Malformação arteriovenosa: congênita, há enovelamento de artérias e veias calibrosas que não fazem nutrição adequada e são defeituosas ao ponto de se romperem com facilidade; → Trombose venosa cerebral: coagulopatias podem causar formação de trombose venosa (o uso de anticoncepcionais pode aumentar o risco); → Genéticas/hereditárias: ex: anemia falciforme → O aneurisma intracraniano congênito sacular ou em amora é a causa de hemorragia subaracnóidea espontânea em cerca de 85% dos pacientes. No geral, TCE é a causa mais comum; TERRITÓRIOS VASCULARES Homúnculo de Penfield – representa o córtex motor primário → Território da artéria cerebral anterior: Síndrome cognitiva/comportamental e/ou monoparesia crural. o A ACA supre grande parte da face medial do cérebro; o Hemiparesia mais crural é típico de acometimento da artéria cerebral anterior (ACA) – inerva mais membros inferiores; o Pode haver desinibição ou abulia se o comprometimento for bem frontal. https://www.youtube.com/watch?v=pSe1fMpkTlo https://www.youtube.com/watch?v=pSe1fMpkTlo Kaiane Oliveira – MR01 → Território da artéria cerebral média: Quadro “clássico” – hemiparesia braquiofacial com/sem sintomas sensitivos (hipoestesia, principalmente) o A face supero-lateral é em grande parte suprida pela ACM; o Na base do giro pré-central e no ápice do lobo temporal há área de Broca e Wernicke, respectivamente; ▪ Quadros de afasia geralmente indicam AVC em ACM esquerda. o AVC de ACM direita gera quadros de negligência contralateral a lesão ▪ Extinção tátil – é um grau de negligência: ao estimular os dois lados ao mesmo tempo, o paciente só percebe um lado. → Território da artéria cerebral posterior: alterações do campo visual (hemianopsias ou quadrantonopsias homônimas). o AVC à direita: déficit será hamianopsia esquerda nos dois olhos. MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS MOTORAS HEMIPARESIA/PLEGIA → Acometimento do trato corticoespinhal (piramidal) – contralateral o Corticoespinhal – informação motora para medula contralateral o Corticonuclear – informação motora para núcleos de nervos cranianos com função motora o Ambas informações partem do giro pré-central (área 4 de Brodmann ou córtex motor primário) → Lesões acima do núcleo do nervo facial (que se localiza na ponte) levarão a uma hemiparesia completa – acomete face e hemicorpos contralaterais à lesão; → Lesões abaixo, hemiparesia incompleta – não acomete face; → Lesões que peguem o núcleo do facial e o trato corticoespinhal levarão a uma síndrome alterna (paresia facial ipsilateral à lesão, hemiparesia contralateral). → Lesão isquêmica da coroa radiada (fibras mais distribuídas) acometendo mais território da ACM – ocorre hemiparesia de predomínio braquio-facial (não-proporcionada); → A lesão isquêmica na região de cápsula interna (confluência das fibras) causa hemiparesia proporcionada – acometimento geral; → Portanto, lesões na coroa radiada, mesmo que mais extensas, tendem a apresentar menor gravidade; → Lesão de primeiro neurônio: → Tônus muscular bem aumentado – perda de modulação; → Sinal de Babinski presente; → Hiperreflexia – sinal de liberação piramidal dos reflexos profundos osteotendíneos; ALTERAÇÃO DE COORDENAÇÃO - ATAXIAS → Indica AVC do sistema vertebro-basilar – irriga cerebelo, tronco e parte posterior do encéfalo; Kaiane Oliveira – MR01 → Irriga formação reticular, que possui SARA – sistema ativador reticular ascendente (ato de estar acordado e vígil) – lesões nessa área podem cursar com morte encefálica (ME); → É mais comum ocorrer vertigem por alteração nos camais semicirculares. Quando é central vem com outros sintomas associados; FUNÇÕES SUPERIORES → Linguagem – ACM; → Praxia – ACA + ACM; o Capacidade de planejamento motor, sob etapas. → Memória – ACP (base do lobo temporal); → Gnosia – ACM (lobo parietal); o Reconhecimento de objetos, pessoas; → ACA – linha média e parte da região frontal; → ACM – região lateral →motricidade, gnosia, linguagem; → ACP – recebe sangue do sistema vertebrobasilar e irriga acima do tronco (parte occipital do telencéfalo – alteração visual – e memória – lobo temporal); AFASIA → Afasia motora, de expressão ou de Broca; o Caracteriza-se por uma expressão verbal não fluida e diminuída, com esforço para falar, frases reduzidas → Afasia sensitiva, de compreensão ou de Wernicke; o Caracteriza-se por um predomínio dos transtornos da compreensão, sendo a articulação e a fluência normais na maioria dos casos. → Ambas no território da ACM; SÍNDROME DE NEGLIGÊNCIA → Dificuldade de localizar algo espacialmente ou de responder a estímulos gerados no sentido oposto à lesão cortical, acarretando a impossibilidade de registro, integração ou resposta a eventos provenientes do hemicorpo contralateral à lesão cerebral. o Ex: negligência de um dos objetos no campo visual quando simultâneos; o Negligência é função do lobo parietal, irrigado pela ACM; → Principais achados: o Olhar preferencial para um dos lados; o Extinção tátil e visual; o Anosognosia (não reconhece o déficit neurológico); o Autotopognosia (não reconhece o membro como dele); o Heminegligência (não reconhece todo um lado); ETIOLOGIAS DO AVC ISQUÊMICO → Cardioembólico o Embôlo séptico – formado na endocardite → Aterosclerose de grandes vasos; → Aterosclerose de pequenos vasos (lacunar): o Pequenas artérias cerebrais vão adoecendo com o tempo – ficam estreitas e involuem → principal causa de AVC em pacientes hipertensos e diabéticos não compensados. → Outras: o Vasculites – em doenças autoimunes; o Paraneoplásicas; o Reumato-hematológicos – SAAF, lúpus ▪ Hiperhomocisteinemia – proteína que favorece hipercoagulabilidade (aumenta com o déficit de vitamina B); ▪ Anemia falciforme – uma das principais causas em crianças; → Criptogênicas – não há causa encontrada com a investigação; DIAGNÓSTICO NO AVC ISQUÊMICO Kaiane Oliveira – MR01 → História + exame físico: o Qualquer déficit neurológico focal súbito até que se prove o contrário é um AVC; → Sempre confirmar com neuroimagem; NATIONAL INSTITUTES OF HEALTH STROKE SCALE (NIHSS) → NIHSS – escala mais utilizada para avaliação de AVC isquêmico; → Quanto maior a pontuação nessa escala pior o AVC; → É uma escala validade e recomendada pela American Heart Association (AHA); NEUROIMAGEM → A definição entre a isquemia e o sangramento deve ser feita por imagem, não se deve confiar no exame clínico e em sinais indiretos (p.e. cefaleia) para diferenciação. TOMOGRAFIA DE CRÂNIO SEM CONTRASTE → Objetivos: afastar hemorragia o A TC identifica prontamente o AVC hemorrágico, o isquêmico só é visto após um longo período; o No AVCi agudo a TC geralmente é normal ou praticamente normal na maioria dos casos nas primeiras 24h (quanto mais precoce mais normal é a TC) → Vantagens: mais acessível e mais rápido → Desvantagens: 31% sensibilidade nos sinais precoces 1. Artéria cerebral média hiperdensa; 2. Atenuação do núcleo lentiforme – estruturas anatômicas borradas (território da ACM); 3. AVC de artéria cerebral média maligno – grande isquemia estabelecida (necrose de todo o local da ACM) – desvio de fissura mediana devido edema celular citotóxico em grande área AngioTC – oclusão proximal de A. cerebral média E RESSONÂNCIA MAGNÉTICA → Objetivos: afastar AVCs hemorrágicos → Vantagens: identifica hemorragia crônica → Desvantagens: acesso ao exame e tempo realização → RNM por difusão o Sensibilidade/ Especificidade (6 horas): ▪ RM 91% / 95% ▪ TC 61% / 65% → Identifica AVC isquêmico de forma precoce – com 30 minutos já mostra área de isquemia (TC é em 10 a 12 horas); → Muita precisão na definição de imagem mesmo em microisquemias – especialmente pequenos AVCs na fossa posterior (tronco encefálico e cerebelo); Kaiane Oliveira – MR01 RNM difusão ATENDIMENTO HOSPITALAR SALA DE EMERGÊNCIA → História e exame físico rápido o Estimar há quanto tempo ocorreu o evento – janela de AVC o Ictus (última vez que foi visto bem) – pode não ser exato (ex: hora que paciente foi dormir); o O tempo de ação ideal (janela terapêutica) é até 4 horas e meia após o Ictus; → MOVE – monitor, oxigênio, acesso venoso com exames laboratoriais e HGT (hemoglicoteste); → Controle de glicemia, temperatura, PA, cabeceira → Encaminhar para neuroimagem → Controle pressórico no AVC hemorrágico: o 180 > PAS > 140 (ou 160 a 140) → No AVC isquêmico, nas primeiras 24 horas tolerar pressões: o PAS < 220 mmHg o PAD < 120 mmHg → Hipertensão permissiva → pode ajudar no melhor desfecho nas primeiras 24 horas; AVC ISQUÊMICO – TERAPIA DE REPERFUSÃO → Medicamento trombolítico pode ser administrado até 4,5 horas e meia pós ictus; → Em até 6 horas pode ser feito encaminhamento para hemodinâmica para trombectomia (abrir vaso com cateter); o Pode ser estendido para até 24 horas quando avaliada a condição do paciente; Tempos de ação ideais definidos pela literatura → Na janela de 4,5: alteplase e tenecteplase – trombólise intravenosa; → Na janela de até 6 horas (ou até 24 nos casos especiais): trombectomia mecânica – trombólise intrarterial; → Terapia fibrinolítica: o Trombólise Venosa ▪ rtPA (substância do Alteplase) ▪ PA: < 185 x 110 mmHg – antes do bolus inicial e 180 x 105 mmHg – durante a infusão e (próximas 24 horas); o Fatores de inclusão x exclusão ▪ Critério de inclusão é o ictus < 4,5 horas; ▪ Os fatores de exclusão envolvem condições que levam a maior risco de sangramento; o Suspender a trombólise, quando: ▪ Rebaixamento do nível de consciência; ▪ Sangramentos graves; ▪ Piora neurológica (crise convulsiva, piora do déficit, etc); ▪ Aumento persistente da PA (acima dos níveis máximos); Kaiane Oliveira – MR01 ▪ Se ocorre piora de pelo menos 4 pontos no NIHSS é preciso parar infusão de trombolítico. → Após a internação é feita a investigação da etiologia e tratamento específico adequado (profilaxia secundária – etiologia → medicação): o Estudo dos vasos intra e extracranianos ▪ Doppler de carótidas e vertebrais; ▪ Angiografia (angio-tomografia, angio- ressonância); o Avaliação cardíaca ▪ ECG / HOLTER ▪ Ecocardiograma o Outros (conforme suspeita) AVC HEMORRÁGICO – CONDUTA → Controle dos níveis pressóricos: o PAS: < 180 (ou 160) e >140 mmHg → Correção de coagulopatias – se indicado: o Complexo protrombínico o Vitamina K o Plasma fresco o Protamina o Inibidor do fator VIII o Fator VIIa recombinante ativado → Nas primeiras 6 horas do ictus no AVCh, há maior risco de expansão do hematoma. Mas pode haver piora dentro de 24 horas; ÍNDICES PROGNÓSTICOS AVCH Escala que estima mortalidade em 30 dias no paciente de ACVh → Volume do hematoma (maior ou menor que 30 ml); → Infrantentorial – espaço intracraniano localizado abaixo da tenda do cerebelo o Tenda do cerebelo (tentório): invaginação da dura- máter, em formato de meia-lua, que separa o lobo occipital do cerebelo. → Mortalidade em 30 dias: o 0 pontos: 0% de mortalidade; o 1 ponto: 13% de mortalidade em 30 dias; o 2 pontos: 26% de mortalidade em 30 dias; o 3 pontos: 72% de mortalidade em 30 dias; o 4 pontos: 97% de mortalidade em 30 dias; o 5 - 6 pontos: 100% de mortalidade em 30 dias.
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