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1Curso Ênfase © 2021 Temas Especiais para Juiz de Direito – Kleber Leles Aspectos Relevantes Sobre A Sentença Criminal Olá! Tudo bem com você? Eu espero que sim. Eu sou Kleber Leles e a gente vai falar sobre aspectos relevantes da sentença penal. Eu tenho uma pergunta provocadora para você. 2Curso Ênfase © 2021 A estrutura central da sentença penal condenatória está prevista nos arts. 381 e 387 do Código de Processo Penal (CPP), que estabelece quais são os elementos essenciais dessa modalidade de sentença. O art. 381 estabelece o seguinte: 3Curso Ênfase © 2021 Antes de analisar cada um desses dispositivos, vocês se lembram que estrutura básica de uma sentença contém relatório, fundamentação e dispositivo?! O que o art. 381 do CPP faz é dissecar ou detalhar esses elementos da sentença. Como uma sentença cível, a sentença penal se estrutura a partir desses três elementos fundamentais: relatório, que é um resumo dos principais acontecimentos do processo; a fundamentação, os elementos de convicção que levaram o juiz a decidir de uma forma ou de outra; e o dispositivo, que é justamente a decisão final adotada pelo juiz. Além disso, a parte autenticativa que refere-se à data e assinatura. 4Curso Ênfase © 2021 O art. 387, como mencionei para vocês, é o outro dispositivo que trata sobre estrutura de sentença penal no âmbito do Código de Processo Civil (CPC). Ao proferir sentença penal condenatória, o juiz: I - mencionará as circunstâncias agravantes ou atenuantes definidas no Código Penal, cuja existência reconhecer; Agravantes e atenuantes, lembra da segunda fase da dosimetria penal. A gente já vai tratar disso mais adiante. II - mencionará outras circunstâncias apuradas e tudo o mais que deva ser levado em conta na aplicação da pena, de acordo com os dispositivos do artigo 59 e 60 do código penal. Ou seja, tratando sobre dosimetria penal. III - aplicará as penas de acordo com essas conclusões; Qual pena é cabível? Pena de multa? Penal privativa de liberdade? Uma possibilidade de uma pena restritiva de direitos? 5Curso Ênfase © 2021 São esses elementos que o juiz deve levar em consideração. Na sentença penal condenatória, o juiz também fixa o valor mínimo de indenização que será objeto de execução em uma ação, em uma vara cível, ou, eventualmente, se houver a necessidade de apuração de outros danos, poderá ser objeto também de uma liquidação no âmbito do processo civil, de um processo civil para apuração desses valores efetivos, relativo, então, àquelas pessoas inimputáveis. O Código antigo falava ainda em jornal; publicação hoje em dia é feita por meio do Diário de Justiça Eletrônico (DJE). O § 1º desse art. 387 traz uma regra bastante importante que você não pode esquecer para sua prova. 6Curso Ênfase © 2021 Antigamente, quando havia uma sentença penal condenatória, era requisito para que o réu apelasse, que ele se recolhesse na prisão. Então, havendo condenação, o réu tinha que se recolher à prisão para, daí, poder apelar. O CPC sofreu uma reforma e hoje em dia o juiz decide fundamentadamente se é o caso de manter a prisão, caso o réu já esteja preso; de decretar a prisão, caso entenda a necessidade; ou se o réu irá recorrer em liberdade, caso haja, também, essa possibilidade, independentemente do reconhecimento ou do recebimento da apelação. E o § 2º tem uma regra importante também: Os casos de pena privativa de liberdade, quando o Código estabelece uma pena de detenção, a pena será cumprida em regime semiaberto ou regime aberto. No caso de pena de reclusão, ela pode ser cumprida inicialmente em regime fechado, semiaberto ou aberto. O que o Código estabelece é que, além dos critérios de tempo de pena previstos no art. 33 para fixação do regime inicial, o juiz deve levar em consideração também o tempo de pena. O juiz analisa quanto tempo o réu já ficou preso e verifica se há possibilidade de, naquele momento, no momento da fixação do regime dele, fixar um regime menos gravoso do que aquele que seria devido, considerando o tempo da prisão preventiva. 7Curso Ênfase © 2021 Não se trata efetivamente ou tecnicamente, de uma detração. Por que não se trata de uma detração? Porque para a detração é necessária também a análise de elementos subjetivos, o que só cabe ao juízo da execução. É justamente isso que o Código diz, analisar a possibilidade de computar esse tempo para a fixação de um regime inicial mais brando eventualmente. Isso não impede que o juiz mantenha o regime mais gravoso se entender que estão presentes os requisitos legais. A jurisprudência entende que, por exemplo, havendo circunstâncias judiciais desfavoráveis, o juiz pode ter um regime mais gravoso do que aquele previsto no art. 33. Todavia, isso não impede a análise da aplicação do § 2º. De qualquer forma, havendo a presença dessas circunstâncias judiciais, o juiz - não é só por conta do § 2º do art. 387 que deverá fixar um regime menos brando - pode fixar um regime mais gravoso com base nas circunstâncias do crime (art. 33, § 3º do Código Penal - CP). E eu tenho um conteúdo importante para você. CONTEÚDO IMPORTANTE 8Curso Ênfase © 2021 A sentença penal deve conter, obrigatoriamente, sob pena de nulidade: relatório, fundamentação. Na fundamentação ou motivação, o que o juiz deve analisar? Preliminares, possibilidade de emendatio libelli, a análise do mérito; momento em que ele verifica se estão presentes os requisitos probatórios. 9Curso Ênfase © 2021 Na análise do mérito, o juiz verifica a presença da materialidade, prova da materialidade, prova de autoria, e analisa também questões relacionadas às teses de absolvição. O ideal é que, na construção de uma sentença penal condenatória, o juiz analise estes elementos sequencialmente, verificando primeiro as preliminares, se foram alegadas; eventuais questões sobre nulidades; depois a possibilidade ou não, a hipótese ou não de uma emendatio libelli, que nós vamos ver na sequência; questões relativas ao mérito, onde ele analisa a prova relativa à autoria, materialidade e eventuais teses defensivas, como, por exemplo, legítima defesa ou outras teses. 10Curso Ênfase © 2021 Após a análise desses elementos de teses defensivas e concluindo-se pela presença de elementos para condenação, o juiz vai verificar as circunstâncias do crime. Isso vai ser importante para definição do tipo penal exato e também para a dosimetria de pena. EXEMPLO: Um crime de roubo pode ser, eventualmente, um crime majorado pelo emprego de arma de fogo. Essa circunstância vai influenciar tanto na tipicidade, porque o juiz vai deixar de aplicar o art. 157, caput, para aplicar o § 2º-A, no caso de uma arma de fogo, por exemplo; quanto na própria pena, porque a pena será mais alta. Nessa análise das circunstâncias do crime, ele vai verificar as elementares, se estão presentes as elementares, se foi um crime cometido com grave ameaça, com violência etc., as qualificadoras, circunstâncias atenuantes* ou agravantes, causas de aumento ou diminuição de pena. Eu coloquei um asterisco em frente às circunstâncias atenuantes ou agravantes. Por quê? Neste momento de análise do mérito, o juiz basicamente verifica a presença das atenuantes ou agravantes, mas é no momento da dosimetria, o momento posterior, em que o juiz efetivamente vai analisar de forma mais concreta a presença desses 11Curso Ênfase © 2021 elementos, da mesma forma as causas de aumento ou diminuição. Durante a fundamentação, o juiz tem que analisar quais são os elementos de prova que apontam para a presença de uma causa de aumento. No momento da dosimetria, quando ele for aplicar a pena na terceira fase, é que o juiz vai verificar quanto de diminuição ou quanto de aumento vai ser aplicado nocaso concreto. O juiz verifica, na sequência, situações relativas a concurso de crimes. Se houver mais de um crime, o juiz faz esta análise de forma individualizada. Primeiro, analisa todo o conteúdo de um delito e depois analisa o segundo delito, o outro conteúdo. Posteriormente, ele faz a análise da dosimetria, momento em que ele faz efetivamente a aplicação das penas. É neste momento da dosimetria que o juiz procede a análise daquilo chamado critério trifásico. A aplicação da pena no nosso ordenamento jurídico, ela segue o modelo do trifásico, ou 12Curso Ênfase © 2021 seja, a pena, o juiz deve analisar primeiro circunstâncias judiciais previstas lá no art. 59; depois num segundo momento circunstâncias agravantes ou atenuantes do crime prevista nos arts. 62, 63 64 e 65, do CP; e por fim causas de aumento ou de diminuição, que estão presentes tanto na parte especial, quanto na parte geral do CP. Então, o juiz analisa estes elementos, a presença desses elementos fazendo incidir então a pena nestas três fases. Ele parte do tipo básico, analisa se estão presentes circunstâncias judiciais na primeira fase e procede a eventuais aumentos, causas agravantes e atenuantes, eventualmente, e procede o aumento ou a diminuição, causas de aumento de pena ou diminuição de pena e aplica a consequente diminuição ou aumento em relação a fase anterior, sempre em relação às fases anteriores e chega ao montante final da sua pena. E por fim, o juiz elabora o dispositivo com base nessas conclusões que ele chegou a partir da análise desse critério trifásico. NÃO ERRE Tratando especificamente sobre emendatio libelli, existe uma grande confusão dos 13Curso Ênfase © 2021 candidatos em relação aos conceitos de emendatio libelli e mutatio libelli. O que é a emendatio libelli? É aquela prevista no art. 383 do CPP, segundo a qual o juiz, sem modificar a descrição do fato contida na denúncia ou queixa - isso é muito importante, essa é a emendatio. O juiz, analisando a descrição fática contida na denúncia ou queixa, se convence de que aquela descrição refere-se a um crime diverso. Então, nesse caso, nós estamos falando de emendatio libelli, o juiz não modificou, não mexeu na descrição do fato. E aqui ele faz uma análise apenas com base na descrição do fato, sem analisar prova, porque se analisar prova e ele se convencer, após a análise da prova, de que o crime foi um crime de furto e não de roubo, nós não estamos diante de uma emendatio libelli, nós estamos diante de uma desclassificação. A emendatio libelli se faz apenas com base nos elementos contidos na própria denúncia, então, se o juiz analisando aquela descrição fática entende que não se trata de um roubo próprio, mas um roubo impróprio, por exemplo, ele pode aplicar uma situação, uma qualificação jurídica diversa. Se o juiz entende que está, que aquela descrição não aponta para a prática de um crime de roubo, porque a grave ameaça é duvidosa, ali a descrição ela é dúbia com relação à grave ameaça ou com relação ao emprego de violência, ele pode, então, a partir dos elementos contidos na própria denúncia concluir pela ocorrência de um crime de furto, e a partir daí ele faz a emendatio libelli sem analisar a prova. Se houve a necessidade de análise de prova, nós estamos diante de uma situação de desclassificação e não de emendatio libelli. Já a mutatio libelli é aquela circunstância que a partir da análise dos elementos colhidos nos autos, inclusive durante a instrução, o Ministério Público (MP) entende que há a prática de um crime diverso. Então, ele procede a modificação da sua denúncia, há uma mutatio, há uma modificação para fazer incluir, então, uma nova circunstância ou uma nova definição daquele fato, mas com base em novos elementos, ele tem que descrever então esses novos elementos. 14Curso Ênfase © 2021 Surgindo novos elementos que apontam para um outro crime, o Ministério Público vai modificar a sua descrição fática, e aqui nós estamos diante de uma mutatio. As regras da mutatio estão previstas no art. 384. Nesse caso, o MP oferece a mutatio com a notificação da acusação por conta de novos elementos surgidos, eventualmente, no curso do processo, o juiz ele deve determinar que a parte contrária se manifeste e ao final ele decide sobre o acolhimento ou não daquela modificação, prosseguindo então a instrução com base nessa nova definição dada aos fatos. Falando sobre dosimetria penal. A primeira fase da dosimetria, eu falei para vocês que a pena é fixada a partir de um critério trifásico. Como é que funciona isso? O juiz parte do tipo penal básico. EXEMPLO: suponhamos um roubo. No roubo, a pena básica é quatro anos, vocês sabem, está no art. 157 - subtrair coisa alheia móvel de outrem mediante, para si ou 15Curso Ênfase © 2021 para outrem mediante violência ou grave ameaça. Pena: 4 a 10. O ponto é: Como o juiz fixa entre 4 e 10? O juiz utiliza o critério trifásico, ele parte do mínimo de quatro anos. A partir daí ele analisa a primeira fase da dosimetria. A primeira fase da dosimetria ele verifica quais são as circunstâncias judiciais previstas no art. 59, culpabilidade, antecedentes, conduta social, personalidade. Se ele verificar que essas circunstâncias são desfavoráveis, ele vai proceder ao aumento da pena. Então, a pena deixa de ser de quatro anos e passa ser um pouco maior, geralmente, aplica-se 1/6 para cada circunstância judicial desfavorável; 1/6 de quatro anos são oito meses. Então, suponhamos que o juiz analisando os autos ele verifica que o réu tem maus antecedentes, são condenações que não servirão para reincidência, mas são maus antecedentes. Ele pode, então, aumentar a pena em 1/6, então, a pena base dele na primeira fase será de quatro anos e oito meses. A partir daí o juiz passa a analisar a segunda fase. Na segunda fase o juiz vai verificar atenuantes e agravantes. Suponhamos que o juiz, que o réu seja menor de 21 anos, existe uma atenuante específica que prevê a redução da pena nesses casos. O juiz, então, ele deve proceder a redução da pena, nesse caso específico como regra ele reduz 1/6 e a pena volta para o mínimo legal de quatro anos. Segunda fase de dosimetria, agravantes e atenuantes. Terceira fase, causas de aumento ou de diminuição. Eu falei de um roubo simples, art. 157, não tem causas de aumento ou diminuição. Mas, suponhamos que isso seja um crime tentado, nesse caso o juiz deve proceder a uma redução de pena na terceira fase de 1/3 a 2/3. Suponhamos que ele tenha aplicado o mínimo de 1/3, ele vai reduzir a pena de quatro anos em 1/3 e vai definir então aquela pena, a partir dali então definir também o regime inicial de cumprimento. Eu queria chamar a atenção de vocês que no crime de tráfico de drogas, na primeira fase o juiz deve levar em consideração, com preponderância, as circunstâncias do 16Curso Ênfase © 2021 artigo 59, a natureza e quantidade da substância, a personalidade e a conduta social do agente. Então, só chamando a atenção de vocês que a regra geral sobre circunstâncias judiciais na primeira fase, está no art. 59, mas o art. 42 da Lei de Drogas estabelece algumas circunstâncias preponderantes em relação ao art. 59 que você deve analisar na sua prova. Atenção! É o exemplo que eu mencionei do mau antecedente. Suponhamos que seja uma condenação que sirva como mau antecedente, mas não sirva como reincidência, neste caso o juiz pode aplicar na primeira fase como mau antecedente. Todavia, se esta condenação anterior ela serve como reincidência, o juiz não aplica como mau antecedente. O juiz não aplica nenhuma majoração na primeira fase e aplica a reincidência na segunda fase, porque as circunstâncias do art. 59 sãoresiduais. 17Curso Ênfase © 2021 Segunda fase da dosimetria, já mencionei para vocês agravantes, arts. 61 e 62; e atenuantes, art. 65, do CP. 18Curso Ênfase © 2021 Terceira fase, causas de aumento ou de dimensão, que estão previstas tanto na parte especial quanto na parte geral. Eu mencionei uma situação específica de causa de aumento numa parte especial, por exemplo, o emprego de arma de fogo, mas também temos uma causa diminuição prevista na parte geral, por exemplo a tentativa. NÃO ERRE Quanto aos regimes, eu falei no curso da aula sobre o regime de cumprimento de pena, o regime inicial. O CP possui uma tabela no art. 33, que estabelece que o regime será fechado se a pena for superior a oito anos ou em caso de réu reincidente. Então é um duplo critério, quantidade de pena e reincidência ou primariedade. Sendo reincidente com pena 19Curso Ênfase © 2021 superior a oito anos, reincidente ou pena superior a oito anos, regime inicial fechado. Semiaberto, pena superior a quatro e igual ou inferior a oito, e não reincidente. Lembrando que se for reincidente o regime é fechado por força de lei. Por fim, regime aberto, igual ou inferior a quatro anos e não reincidente. Essa é a tabela. Lembrando que o juiz pode aplicar o regime diverso desse estabelecido, inclusive mais gravoso se as circunstâncias concretas do caso autorizarem. EXEMPLO: suponhamos uma pena entre 4 e 8 anos, um roubo que tenha sido fixado em seis anos, mas o juiz verifica que as circunstâncias concretas daquele delito foram muito gravosas, muito gravosas. Nesse caso, com fundamento no § 3º do art. 33, o juiz pode fixar um regime inicial fechado, regime inicial mais gravoso, mas ele deve fundamentar isso concretamente. ATENÇÃO! O art. 269 do Superior Tribunal de Justiça (STJ) traz uma ponderação em 20Curso Ênfase © 2021 relação essa regra, essa tabela do art. 33. E que ponderação é essa? Eu mencionei para vocês que a pena do reincidente como regra é fechada. Todavia, a jurisprudência atenua esta gravidade quando, esse procedimento gravoso quando, a pena for até quatro anos. Lembrando, pena até quatro anos o regime poderia ser até aberto; todavia, como ele é reincidente, o regime seria fechado. Mas o STJ chega no meio termo, reincidente com pena até quatro, se as circunstâncias forem favoráveis, é possível a fixação de um regime intermediário, qual seja, o semiaberto. Então como regra o reincidente, ele nunca vai começar o cumprimento da sua pena no regime inicial aberto, a regra é o regime fechado, mas a jurisprudência atenua com base na Súmula nº 269, permitindo, em determinadas hipóteses, a fixação do regime inicial semiaberto. Por fim, eu trago para vocês algumas providências finais no termo, na sentença, ao término da sentença, após fixar a pena, o juiz deve estabelecer algumas providências finais, após o dispositivo, após definir sobre a condenação ou absolvição do réu. Tratando especificamente sobre a condenação. 21Curso Ênfase © 2021 O juiz deve determinar as seguintes providências, e aqui eu trago um pequeno modelinho. Após o trânsito, o juiz deve determinar, capturado o acusado - um exemplo, caso ele esteja solto e a pena seja uma pena privativa de liberdade - capturado o acusado expeça-se guia de execução (a guia é só expedida após a captura) Se houver fixação de multa, intimar o acusado para pagamento no prazo de 10 dias, isso está no código. Oficiar ao IIRGD, que é o Instituto de Identificação, para lançar aquela condenação na folha de antecedentes do acusado. 22Curso Ênfase © 2021 Oficiar ao Tribunal Regional Federal (TRF), aliás ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE) para a suspensão dos direitos políticos do condenado, enquanto durar a pena, essa é uma consequência secundária, um efeito secundário da condenação penal. E e por fim, condenar ao pagamento das custas e despesas processuais, se houver mais de um réu o pagamento deve ser rateado. E o pedido de justiça gratuita, se o caso deve ser analisado em fase de execução. Aqui eu trouxe para vocês um panorama da sentença penal condenatória, passando a partir da sua estrutura uma análise da questão da dosimetria da pena e as providências finais. Eu agradeço vocês, um grande abraço. Bons estudos. A gente se vê, até mais!
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