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Universidade Federal da Bahia Estágio Modular III
Estagiária: Amanda Atila Alves dos Santos Reis
 Professor Orientador: Lindemberg Assunção Costa
 Módulo: Ambulatório Magalhães Neto
Preceptores: Diego, Hermes e Fernanda
Espaço De Prática: Farmácia do Complexo Hospitalar Professor Edgard Santos
DIÁRIO DE CAMPO: AMBULATÓRIO MAGALHÃES NETO
· DIA 1
Seguindo o ciclo da disciplina, o segundo setor que acompanhei foi o Ambulatório Magalhães Neto, em que as aulas ocorreram no horário das 13:00 às 17:35 e, de forma geral, pude aprender sobre o papel do farmacêutico no ambulatório.
No primeiro dia, pudemos entender como é o funcionamento da farmácia do Ambulatório e quais são os programas atentidos pelo mesmo, como HIV, glaucoma, dislipidemia, neurrologia, tuberculose, programas para pessoas trans. O farmacêutico nos mostrou quais os medicamentos que são dispensados pelo AMN e como funciona o seu armazenamento, apresentando a organização física do ambiente. Além disso, nos foi mostrado também a “CAF” do AMN ecomo este está organizada. 
O farmacêutico também nos mostrou os sistemas utilizados para a dispensação e acompanhamento, sendo eles o AGHUx e SICLOM, que são utilizados para a gestão do estoque e da dispensação dos medicamentos aos pacientes, em especial os portadores de HIV que são a maioria dos pacientes atendidos na farmácia.
Eles nos explicaram que anteriormente à pandemia, todos os pacientes eram atendidos pessoalmente no consultório farmacêutico, prestando um serviço onde havia maior contato, mas com a pandemia, este serviço teve que ser suspenso e hoje em dia chamam o paciente para o consultório em casos como retorno de abandono, mudança na terapia ou caso o próprio paciente peça.
Nos foi orientado a necessidade da leitura dos PCDTs relacionados ao HIV considerando o público adulto, infantil, gestante e as profilaxias pré e pós-exposição para que pudéssemos entender quais são as necessidades e particularidades dos medicamentos e de cada tipo de terapia. Onde foi possível compreender a complexidade do tratamento e instigar a busca de conhecimento na área.
Também nos foi designado um tipo de terapia TARV para que nos próximos pudéssemos produzir um folder informativo, que fosse claro, e com uma linguagem popular, para entregar no final do período.
· DIA 2
No segundo dia, a principal atividade realizada foi a discussão de um caso clínico envolvendo o uso de antirretrovirais por um paciente adulto, onde discutimos sobre a adesão, tratamentos adequados para cada caso, interações medicamentosas e outras orientações necessárias para garantir a efetividade da terapia.
Após esta atividade de discussão de caso clínico, fomos ao consultório farmacêutico para discutir sobre a fisiopatologia do HIV e sobre os tipos de TARV. Onde pudemos aprender como o HIV infecta as células, o porque de ser uma doença onde não há possibilidade de cura. Além disso podemos entender sobre as classes dos medicamentos para HIV, e como funciona as combinações de terapias que usam mais de uma classe para o tratamento.
O farmacêutico nos orientou sobre os conhecimentos que deveríamos buscar e ter ao final da experiência no setor e foi aberto um espaço para esclarecimento de dúvidas onde pude aprender e ter exemplos de diversas situações de intervenção farmacêutica e a importância do profissional farmacêutico para melhoria da qualidade de vida do paciente.
· DIA 3
No terceiro dia, houve a discussão de um segundo caso clínico este voltado a transmissão vertical (mãe para filho) e quais são as estratégias de tratamento para crianças, tanto durante a gestação, quanto duranteo parto, sendo apresentada também a importância de se fazer o pré natal, sendo apresentadas as principais adversidades e desafios desse público como as limitações de tratamento devido as formas farmacêuticas disponíveis e a dependência do responsável para garantia da adesão ao tratamento.
Ao final, os Folders pré-prontos, passaram por uma correção da farmacêutica, onde ela verificou o trabalho que tínhamos feitos até o momento e nos sugeriu correções e coisas que poderíamos focar e alertar, como por exemplo indicação, uso, contraindicação, reações adversas de diferentes terapias, interações medicamentosas, formas de prevenção e onde entrar em contato em caso de dúvidas.
Nesta atividade pudemos aprender sobre as particularidades das terapias antiretrovirais, e entender quais as melhores indicaçõespara cada tipo de situação.
· DIA 4
No quarto dia, pudemos acompanhar os farmacêuticos e técnicos fazendo o atendimento das pessoas e realizando a orientação da dispensação dos medicamentos.
Além disso, apresentamos o Folder pronto, onde o farmacêutico fez uma dinâmica onde foi simulado que ele era um paciente e nós erámos os farmacêuticos que iriamos orientar sobre a terapia que nos foi destinada no início do módulo. Onde pudemos acompanhar e entender as orientações tanto da terapia que nos foi destinada, quanto das terapias dos demais colegas. 
Apresentamos ao farmacêutico o que eram os medicamentos, como funcionavam, o que fazer quando esquecer, quais as possíveis interações medicamentosas, inclusive alertando para o uso de chás e plantas medicinais, como previnir, onde entrar em contato em casos de dúvidas, possíveis reações adversas, o que fazer em caso de abandono, onde inclusive, houve uma paciente que chegou lá com um caso de abondono, onde pudemos acompanhar como o farmacêutico atuou e orientou a paciente acerca da necessidade da manutenção da terapia. 
Durante os quatro momentos de vivência no setor do Ambulatório Magalhães Neto, foi possível compreender o papel do farmacêutico no ambulatório e sua importância no SUS para garantia de serviços de qualidade diretamente ao paciente por meio da dispensação e orientação e aos outro setores por meio do controle de estoque de medicamentos e correlatos.

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