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ESPOROTRICOSE FELINA SPOROTHRIX SCHENCKI I INTRODUÇÃO • Esporotricose é uma micose subcutânea piogranulomatosa , doença causada pelo fungo dimórfico Sporothrix schenckii, que acomete cães, gatos, bovinos, cavalos e seres humanos. • É um fungo aeróbico de reprodução sexuada de forma filamentosa e adquirem à forma leveduforme. • Encontrado em: plantas, musgo, feno, vegetais aprodecidos, solo e madeiras. • 1° caso em humanos no Brasil em 1907 93% das pessoas infectadas foram arranhadas por gatos Animais não castrados com hábito de irem à rua Afiar as unhas em troncos de árvores contaminadas pelo fungo Grande quantidade de fungo nas lesões EPIDEMIOLOGIA • Castrar (evita saídas) • Manuseio corretos (equipamento de proteção individual- EPI) • Internação (evitando contato com outros animais) • Tratamento dos animais positivos • Eliminar os Reservatórios • Animais com suspeita da doença não devem ser abandonados • Descarte do animal corretamente (contaminação de solo) • Recomenda-se a cremação do corpo do animal - interromper o ciclo da doença PROFILAXIA • A transmissão da Esporotricose ocorre através de mordidas e arranhaduras durante brigas com outros gatos, a contaminação pode ocorrer no contato com feridas abertas de animais infectados. • Apresenta uma característica que distingue das outras espécies devido a exuberância das células fúngicas nas lesões cutâneas, o que potencializa a capacidade infectante das lesões para o homem e outros animais. • Os felinos desenvolvem nódulos no tecido subcutâneo, que geralmente ulceram e drenam um exsudato seropurulento, formando crostas espessas. Esses nódulos são indolores e desenvolvem uma crosta, sendo que essas lesões podem surgir em mucosas, em áreas distintas como a face, orelhas e extremidades devido o ato dos felinos se lamberem , a doença pode persistir no animal por vários meses. PATOGENIA DIAGNÓSTICO • Anamnese • Exame físico e dermatológico • Exame complementares - Histopatológico - Citologia - Cultivo micológico TRATAMENTO • Itraconazol (5 a 10mg/kg a cada 24horas junto com alimentação para melhor absorção) • Iodeto de potássio (20mg/kg, via oral a cada 12 horas, associado à alimentação). • Anfotericina B (0,2 a 0,5mg/kg, IV, duas a três vezes por semana). • Flucitosina (25 a 35 mg/kg a cada 6 a 8 horas) • Cetoconazol (10 a 30mg/kg a cada 24 horas) • Fluconazol (2,5 a 5mg/kg a cada 24 horas) • O tratamento deve ser feito até, pelo menos, 1 a 2 meses após o total desaparecimento das lesões cutâneas e crescimento do pelo. • É muito importante que o tratamento seja seguido à risca pois interromper o tratamento pode levar o reaparecimento dos sintomas. • A Função e as enzimas hepáticas devem ser monitoradas por conta de relatos de hepatoxicidade. • Infecções bacterianas concomitantes devem ser diagnosticadas e tratadas simultaneamente. FELINO 1 - Identificação: Fêmea, 2 anos de idade, 3,9kg • Lesões cutâneas, sangramento e prurido em região de focinho • Tratamento: Itraconazol 10mg/kg, VO, SID • Evolução: após 3 meses de tratamento TÍTULO PARA X RELATO DE CASOS FELINO 2 RELATO DE CASOS - Identificação: Macho, Siamês • Resgatado de rua em situação precária. • Deformação do espelho nasal, com secreção purulenta bilateral, inapetência, hipertermia (TR 40°) e desidratação severa, tendo que ser internado para tratamento. • Tratamento: Fluidoterapia com Ringuer Lactato IV, ceftriaxona sódica 1g, IM durante 7 dias e Itraconazol 10mg/kg, VO, SID por 3 meses. • Evolução: após 3 meses de tratamento Obrigado! DÚVIDAS? • EVELYN SUGAWARA • FYAMA MARQUES • GIUANNYS COSTA • JONHATAN SILVA • JONHATAN MOREIRA • JULIANA COSTA • JULIANA SILVA • LUCIENE SOUSA • MARIA VITÓRIA OLIVEIRA • PRISCILA SILVA • RAFAELA MONIQUE • RENAN HARANDA
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