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Mediação Psicopedagógica 3

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Mediação Psicopedagógica 
na Família e nas 
Instituições
Responsável pelo Conteúdo:
Prof.ª Dr.ª Rutinéia Cristina Martins
Revisão Textual:
Aline Gonçalves
Mediação Psicopedagógica na Família e na Escola
Mediação Psicopedagógica 
na Família e na Escola
 
 
• Conceituar mediação psicopedagógica;
• Compreender aspectos da mediação psicopedagógica na família e na escola.
OBJETIVOS DE APRENDIZADO 
• O Que é Mediação Psicopedagógica;
• Mediação Psicopedagógica na Família;
• Mediação Psicopedagógica na Escola.
UNIDADE Mediação Psicopedagógica na Família e na Escola
Contextualização 
Para compreender com mais profundidade como se dá mediação psicopedagógica, 
trazemos o trecho de uma música de Sater e Teixeira (2003):
Ando devagar porque já tive pressa 
E levo esse sorriso 
Porque já chorei demais
[....] Como um velho boiadeiro 
Levando a boiada 
Eu vou tocando os dias 
Pela longa estrada, eu vou 
Estrada eu sou [....]
Conhecer as manhas e as manhãs 
O sabor das massas e das maçãs
É preciso amor pra poder pulsar 
É preciso paz pra poder sorrir 
É preciso a chuva para florir
Todo mundo ama um dia 
Todo mundo chora 
Um dia a gente chega 
E no outro vai embora
Figura 1 – Renato Teixeira e Almir Sater 
Fonte: Divulgação
Trazer uma moda de viola para exemplificar o processo de ensino e aprendizagem 
pode parecer inusitado. Mas, quando se trata da mediação psicopedagógica, não é. 
Comparamos o psicopedagogo ao caminho que leva à aprendizagem e o andar devagar 
à busca cautelosa para que ela ocorra.
Vamos conhecer um pouco sobre o que é a mediação psicopedagógica?
 
8
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O Que é Mediação Psicopedagógica
O que é mediação? Segundo Ferreira (2013), o termo mediação tem origem no latim 
“mediare”, que, dentre outros significados, quer dizer “intervir”. Significa, então, intervir de 
maneira imparcial na solução de conflitos. Acrescenta-se o significado de dividir ou colocar-
-se no meio de forma pacífica, unindo e tornando adversários. Mediar é ser intencionalmen-
te um intermediário, fornecendo meios para que alguém chegue ao objetivo desejado.
Quando se trata de educação, o objetivo desejado é a aprendizagem. Feuerstein et al. 
(2014) esclarece que a mediação é uma forma de interação intencional com caráter uni-
versal, que molda a experiência humana a partir do convívio entre os indivíduos, acompa-
nhando o desenvolvimento destes. A mediação auxilia o indivíduo a construir e consolidar 
o conhecimento, de maneira que a inteligência seja desafiada a buscar níveis mais altos, 
ainda que dificuldades sejam encontradas para essa construção. O mediador deve encora-
jar o educando, mostrando os seus progressos e fazendo-o sentir-se competente.
Partindo dessa concepção, Vygotsky (1998) valoriza as interações entre adultos e crian-
ças ou entre pessoas mais e menos experientes em determinadas áreas. A mediação dos 
mais experientes seria direcionar e organizar a aprendizagem, oferecendo condições para 
que o educando possa dominá-la e aplicá-la, proporcionando ganhos à pessoa que aprende.
Pessoas e Lugares
Reuven Feuerstei n nasceu em Botosan (Romênia) em 1921, no seio de uma família judia 
muito sensível à cultura e à educação. Mostrou desde criança as suas qualidades: aos 3 anos 
já falava duas línguas e aos 8 ensinava o hebraico às crianças de sua comunidade. Quando, 
em 1944, a Romênia foi ocupada, Feuerstein, que nesse período ensinava em Bucareste, 
numa escola para filhos de deportados, foi mandado para um campo de concentração. 
Afortunadamente conseguiu escapar e imigrou para Israel, onde se dedicou à educação dos 
adolescentes sobreviventes ao Holocausto. Tratava-se, a maior parte, de órfãos, pertencen-
tes a diversas culturas, provindos de numerosos 
países europeus e africanos, que, devido às 
terríveis experiências vividas, apresentavam ca-
rências cognitivas muito semelhantes aos indi-
víduos com deficiência mental. Foi a partir dos 
estudos com esses adolescentes que Feuerstein 
e seus colaboradores desenvolveram um siste-
ma de avaliação do potencial de aprendiza-
gem (LPAD) e um programa de intervenção 
cognitiva (PEI), que se tornou conhecido no 
mundo como método Feuerstein. A partir daí, 
Feuerstein desenvolveu um significativo corpo 
teórico a respeito do assunto, tornando-se refe-
rência para o trabalho de pedagogos, psicope-
dagogos, profissionais da área da Educação Es-
pecial e outros interessados. (CDCP – Centro de 
Desenvolvimento Cognitivo do Paraná, 2020).
Figura 2 – Reuven Feuerstein
Fonte: Wikimedia Commons
9
UNIDADE Mediação Psicopedagógica na Família e na Escola
E a mediação psicopedagógica? O que seria?
Para responder à questão, consultamos o Código de Ética do Psicopedagogo (ABPp, 
2019): A Psicopedagogia é um campo do conhecimento e ação interdisciplinar em Edu-
cação e Saúde com diferentes sujeitos e sistemas, quer sejam pessoas, grupos, institui-
ções e comunidades. Moojen Kiguel (apud OLIVEIRA, 2009, p. 24) completa a defini-
ção ao afirmar que o objeto central do estudo da Psicopedagogia está se estruturando 
em torno do processo de aprendizagem humana: seus padrões evolutivos normais e 
patológicos – bem como a influência do meio no seu desenvolvimento. 
Em resumo, a mediação psicopedagógica seria a intervenção profissional no sentido 
de compreender e conciliar as esferas externas das quais o educando faz parte (família, 
escola e sociedade), com o objetivo de promover situações didáticas e psicopedagógicas 
nas quais os processos de aprendizagem sejam estimulados e facilitados. Para que haja 
sucesso na mediação e intervenção, a Psicopedagogia traz uma visão integradora e pro-
funda da aprendizagem, conjugando os elementos que dela fazem parte, como a ação dos 
professores e a relação que estabelecem com os educandos e suas formas de aprender.
A intervenção do psicopedagogo começa na sua formação, quando se especializa 
em estudar, analisar e fomentar a construção do conhecimento, o que dá um caráter 
investigativo à prática profissional por pesquisar as metodologias próprias para o apren-
dizado e quais elementos podem travar as possibilidades de aprender de cada indivíduo. 
A mediação ocorre quando o psicopedagogo conhece, estuda e analisa o histórico e as 
condições de inserção do indivíduo em sua família, sua escola e demais grupos. Essa 
análise, somada ao que se conhece do educando, dará a dimensão de quais problemas 
devem ser solucionados e quais as suas potencialidades. Por mediar tais relações, o psi-
copedagogo se torna um elo entre o educando, as condições oferecidas pelos grupos de 
que faz parte e a aprendizagem.
Figura 3 – Atendimento psicopedagógico
Fonte: Getty Images
Ao realizar a mediação, o psicopedagogo não exime a responsabilidade da família, 
de professores ou gestores escolares, tomando para si a responsabilidade. Ao contrário: 
sua visão ampla e conhecimentos psicopedagógicos – que envolvem questões afetivas, 
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cognitivas, motoras, sociais, entre outras – podem auxiliar todos esses sujeitos em um 
desempenho de forma mais efetiva frente à aprendizagem daquele educando que neces-
sita de estratégias diferenciadas para alcançar os objetivos de aprendizagem. A media-
ção favorece a movimentação de todos para que isso ocorra com sucesso, considerando 
todas as variáveis que interferem.
Vamos a um exemplo de mediação psicopedagógica.
Joana é a psicopedagoga da Escola Lírios do Campo. Desde que está na escola, há 
dois anos, recebe queixas sobre as severas dificuldades de Mateus para aprender. Joana 
analisou as queixas, observou a criança em sala de aula e sua relação com as tarefas de-
senvolvidas e aprendizagem. Convocou a mãe para anamnese. A partir dessa entrevista 
detalhada, das queixas feitas por professores e de sua observação durante todo o ano 
letivo, levantou a hipótese de que a criança teria Distúrbio do Processo Auditivo Central 
(DPAC), por isso chamou a mãe para esclarecimentos. Na conversa, a profissional fez 
encaminhamentos ao pediatra e fonoaudiólogo, solicitandoà mãe que levasse o filho, 
já no 3º ano, para o atendimento com esses profissionais. A mãe de Mateus estava re-
sistente: afirmava que o filho não dava trabalho; as professoras é que não conseguiam 
ensiná-lo. Com muito esforço e argumentos convincentes, Joana conseguiu convencer a 
mãe a buscar o diagnóstico a partir da ação desses profissionais.
Pode-se afirmar que esse processo de contato com a família, esclarecimento sobre 
as questões escolares e encaminhamento para a rede de saúde é a mediação. O psico-
pedagogo é o intermediário entre a escola, a família e outras instituições que prestam 
atendimento à criança. Em linguagem popular, “faz o meio de campo”, aproximando-as, 
mostrando à família a importância dos procedimentos de escola e outros profissionais e 
instituição. Nesse caso, foi necessária intervenção para a descoberta do problema ou a 
busca de um laudo. Em caso de confirmação das suspeitas da psicopedagoga, inicia-se o 
processo de intervenção específica para DPAC, já que antes a psicopedagoga trabalhava 
intervindo para descobrir as causas das dificuldades de aprendizagem de Mateus. Desta 
forma, durante todo o atendimento psicopedagógico de Mateus, haverá mediações e 
intervenções para que seja aberto ou facilitado o caminho para a sua aprendizagem.
Mediação Psicopedagógica na Família
Para entender um pouco de como se dá a mediação psicopedagógica na família, 
vamos ler o depoimento de uma mãe cuja criança esteve em atendimento pedagógico1
(RAMOS, 2020):
Amigos, relato abaixo nossa trajetória sofrida e emocionante!
Nosso sofrimento iniciou há dois anos, quando nosso filho Gustavo in-
gressou no 1º ano e começou a demonstrar sinais de dificuldades de 
aprendizagem. Após mais de um ano de negações, buscas e investiga-
ções, passando por conflitos que acredito que muitos passam em silêncio 
1 O depoimento foi adaptado da realidade da Psicopedagogia Clínica para a Psicopedagogia Institucional, assim 
como os nomes foram modificados para não expor os verdadeiros envolvidos.
11
UNIDADE Mediação Psicopedagógica na Família e na Escola
sem conseguir exteriorizar, a Márcia, uma profissional que trabalhava na 
própria escola e cujo trabalho de psicopedagoga desconhecíamos, nos 
chamou para uma conversa e a partir daí tudo se modificou. Sem ser 
piegas, ela foi um “Anjo” em nossas vidas. Ela carinhosamente atendeu 
o nosso filho e também nos amparou neste momento tão difícil. Nos deu 
um norte quando o encaminhou para os especialistas e nos ensinou a 
lidar com as suas dificuldades. Acompanhando o Gustavo, posso ver os 
resultados. O atendimento personalizado traz um lado profissional, mas 
não esquece o emocional, dando condições para acreditarmos naquela 
luz do fim do túnel. 
Ela é nosso porto seguro. (LEMOS)
O depoimento de Mariane relata as suas impressões sobre o atendimento psicope-
dagógico realizado por Márcia. Além do plano de intervenção, que seria a ação direta 
na busca de resolver ou amenizar o problema/dificuldade que a criança ou educandos 
de outras idades apresentam. Desta forma, desde o ingresso da criança na escola ou 
outra instituição, o psicopedagogo precisa estabelecer uma relação de confiança com os 
familiares, uma vez que a família é a mediadora de um sistema social mais amplo que a 
casa e a escola. Sem a participação de familiares, dificilmente a criança vai à escola ou 
acata as suas decisões. Para funcionar e atingir seus objetivos, a instituição precisa da 
ação da família.
Figura 4 – Mãe leva crianças à escola
Fonte: Getty Images
Na sua obra “A Psicopedagogia no Brasil: contribuições para a prática” (2000), Bossa 
explica que uma das contribuições da psicopedagogia é no contexto familiar, ampliando 
a percepção sobre os processos de aprendizagem de seus filhos, resgatando a família no 
papel educacional complementar à escola, diferenciando as múltiplas formas de apren-
der, respeitando as diferenças dos filhos. Por isso a mediação se dá nas pequenas ações 
e não nos grandes planos, é a forma como se conduz a relação família-escola, como se 
faz a ligação entre elas.
Com a tarefa de intervir junto às famílias, o psicopedagogo contribui para o esclareci-
mento delas. É ele quem vai “traduzir” a escola, isto é, colocar a organização administrativa 
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do sistema de ensino e as exigências pedagógicas da escola em linguagem acessível aos 
responsáveis, mais ou menos escolarizados. Para as crianças com deficiências, transtornos 
ou distúrbios de aprendizagem, que têm acompanhamento psicopedagógico sistemático, 
essa tradução é mais próxima e mais necessária. No momento da anamnese e nos con-
tatos diários que se estabelecem, o profissional passa a conhecer a dinâmica familiar e 
as suas expectativas em relação ao filho e aproxima-se da realidade daquele grupo para 
compreender e intervir na aprendizagem e no bem-estar da criança atendida.
O que há na anamnese?
Sabemos que um processo de mediação psicopedagógica bem-sucedido depende do vínculo 
estabelecido entre o profissional, a família e a criança. Mas o que se pergunta na anamnese?
O Modelo de Anamnese é utilizado para sondar sobre a história clínica do seu cliente. O formu-
lário da anamnese deve incluir um registro da história pessoal, familiar e, além disso, proble-
mas clínicos pertinentes ou incapacidades físicas que devem ser anotadas. A anamnese tem 
como objetivo: estabelecer o contato inicial com o seu cliente, estabelecendo assim a confiança 
da pessoa. Esse procedimento, às vezes, é o único instrumento para se chegar a um diagnós-
tico, quando se coletam as informações necessárias para elaborar as hipóteses diagnósticas. 
Portanto ela é de suma importância para que se possa fazer um diagnóstico confiável.
As áreas de indagação predominantes serão:
• Antecedentes natais: pré-natais (refere-se a gestação), perinatais (refere-se ao par-
to) e neonatais (refere-se ao recém-nascido).
• Doenças: graves, comuns, psicossomáticas e fragilidade física ; 
• Desenvolvimento: motor, linguagem e hábitos ;
• Aprendizagem: assistemática (social) e sistemática (escolar) (OLIVEIRA; JANSSEN, 
2015, p. 1).
Figura 5 – Anamnese
Fonte: Getty Images
Vamos dar um exemplo de mediação psicopedagógica com a família para compreen-
der essa relação. Na Escola Lírios do Campo, Joana atende semanalmente e acompa-
nha o desenvolvimento de Willian, aluno do 4º ano do Ensino Fundamental. Desde o 1º 
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UNIDADE Mediação Psicopedagógica na Família e na Escola
ano, Joana recebe queixas de professores sobre a falta de atenção dele, dificuldades de 
se concentrar e agitação incontrolável. Por conta disso, Joana convocou os pais, escla-
recendo as dificuldades do filho, os prejuízos para a sua escolarização e vida cotidiana, e 
o encaminhou para avaliação do pediatra, solicitando que trouxessem os resultados de 
possíveis exames médicos.
A partir daí, foi estabelecido um diálogo constante entre Joana e Luciane, a mãe de 
Willian. Os exames foram feitos, o pediatra encaminhou o menino para consulta com o 
neurologista infantil, que, mediante o parecer do pediatra, relatórios do desempenho es-
colar feitos pela professora e por Joana e os exames específicos da área de Neurologia, 
chegou ao diagnóstico de TDAH (Transtorno do Deficit de Atenção e Hiperatividade), 
que tem como sintomas a dificuldade em prestar atenção, controlar emoções, dirigir a 
atividade psíquica e dificuldades de pensar antes de agir (RAMOS, 2020).
A partir do diagnóstico de TDAH, foi estabelecida uma relação constante entre Jo-
ana e Luciane. A profissional fazia os atendimentos semanais com a criança e dava 
devolutivas bimestrais para a mãe. Ao menino, foi receitada medicação para controlar a 
sua agitação, mas nos dias em que Willian estava muito agitado em sala de aula, Joana 
procurava acalmá-lo e entrava em contato com a mãe para informar, buscar esclareci-
mentos sobre mudanças de rotina e conversar a respeito do que pode ter acontecido. 
Após as consultas, Luciane comunicava as mudanças ou permanências na medicação 
controladade Willian, e a psicopedagoga estudava os impactos disso na aprendizagem, 
dialogando com a professora sobre o assunto. 
Enfim, esse diálogo foi permanente até a criança terminar o 5º ano e encerrar o primeiro 
ciclo do Ensino Fundamental naquela escola. A medicação, os atendimentos psicopedagó-
gicos, as orientações dadas aos professores e o acompanhamento da família melhoraram 
as condições de aprendizagem, fazendo com que Willian desenvolvesse grande parte das 
habilidades previstas para o ano em que estava. 
No caso citado, a mediação ocorreu na comunicação entre mãe e profissional e na 
abordagem, por meio do diálogo e do esclarecimento das situações pelas quais Willian 
passava e seu impacto na vida escolar ou familiar. Ao receber as informações trazidas 
pela mãe a respeito das orientações médicas, Joana imediatamente as relacionava com 
o seu plano de atendimento à criança e fazia modificações caso fosse necessário, re-
construindo a sua proposta de trabalho. Por outro lado, a mãe acatava as orientações 
psicopedagógicas, o que se justifica pelo fato de a profissional ter se tornado confiável e 
buscado a melhor forma de se comunicar com a família, mais presente na figura da mãe. 
Enfim, a mediação com a família está muito presente nas maneiras como a comunica-
ção ocorreu de maneira efetiva, motivando progressos na aprendizagem do educando.
Outra questão que se apresenta no exemplo dado é o relacionamento com profis-
sionais da saúde. Como descrito em Código de Ética do Psicopedagogo (ABPp, 2019), 
é tarefa desse profissional o zelo pelo bom relacionamento com especialistas de outras 
áreas, mantendo uma atitude crítica, de abertura e respeito em relação às diferentes 
visões do mundo. Desta maneira, a Psicopedagogia é uma ponte entre ciências da edu-
cação, ciências da saúde e aluno/pessoa em desenvolvimento. 
A mediação entre escola, família e profissionais da saúde se mostra na busca de bom 
relacionamento, fornecimento de informações acerca da criança atendida para realiza-
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ção de diagnósticos e intervenções de outros profissionais, como médicos, psicólogos, 
fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais, fisioterapeutas, entre outros envolvidos no 
atendimento ao educando. Não basta o envio de informações, é preciso acompanhar, 
junto aos pais e/ou ao profissional, conforme abertura dada, os direcionamentos dos 
tratamentos realizados, verificando sempre que impacto podem ter na aprendizagem e 
no plano de atendimento psicopedagógico direcionado ao educando. Assim, a criança é 
vista e atendida de maneira integrada, já que há uma inter-relação entre profissionais e 
serviços, e uma aliança entre educação e saúde.
Dinâmica de acolhimento à família
A mediação psicopedagógica entre família e escola não ocorre só em casos individuais, pode 
ocorrer em grupos também. Por isso escolheu-se compartilhar uma dinâmica para reunião 
de pais ou atendimentos em grupos.
Árvore Genealógica
Essa é uma dinâmica para identificarmos as características que herdamos da nossa família, 
quais os costumes familiares que mantemos e quais tradições de personalidade, gostos, 
anseios e desejos queremos passar para as crianças. 
Para essa dinâmica, distribua papel e caneta e oriente que seja feita a árvore genealógica 
familiar, começando dos avós para não tomar muito tempo. Depois, o participante deve 
escrever duas características para cada pessoa listada na árvore. Por fim, identificar quais 
características a pessoa herdou dos seus familiares. Ao final, é possível trazer a reflexão
de qual herança desejamos deixar para as crianças, quais qualidades devem ser absorvidas 
pelos seus filhos e quais defeitos devem ser trabalhados e que eles não gostariam que seus 
filhos tivessem (JORNADA EDU, 2020).
Figura 6 – Árvore genealógica
Fonte: Getty Images
15
UNIDADE Mediação Psicopedagógica na Família e na Escola
Mediação Psicopedagógica na Escola
Devido à natureza da função, o psicopedagogo é alguém mediador por natureza. Alícia 
Fernandez (2001) o descreve como alguém que convoca todos a refletirem sobre sua ativida-
de, a reconhecerem-se como autores, a desfrutarem o que tem para dar. De forma diferente 
do psicólogo, auxilia o educando a descobrir o que realmente pensa, mesmo que não se 
expresse convencionalmente ou com a frequência desejada, sendo alguém que aprende a 
ouvir os silêncios.
De maneira diferente, mas complementar à mediação psicopedagógica junto à famí-
lia, a mediação psicopedagógica na escola fornece aos professores e professores espe-
cializados alternativas e métodos de ensino sempre que se fizerem necessários (LINS; 
ANDRADE, 2020). O psicopedagogo exercita a sua função de formador, podendo dar 
orientações sobre apresentação dos conteúdos que poderão ser realizadas por meio de 
diversos recursos, desde vídeos, imagens, sons, até aplicativos e uso de tecnologia que 
interajam com o interesse do aluno para que, além da acessibilidade do conteúdo, o alu-
no tenha motivação e oportunidade de mostrar suas conquistas de aprendizagem. Nem 
sempre essa relação é isenta de conflitos porque as orientações psicopedagógicas são 
direcionadas a uma personalização do ensino, em que as estratégias sugeridas exigem 
mudança de postura e práticas pedagógicas para atender as demandas do educando, 
que não aprende da maneira tradicional por razões desconhecidas ou relacionadas a 
deficiências, transtornos ou distúrbios.
Os fundamentos e métodos sugeridos pelo psicopedagogo não são aleatórios, partem 
do estudo, da pesquisa a respeito das dificuldades demonstradas pelo aluno, laudos médi-
cos, observações trazidas por familiares e outros indícios que apontam caminhos para a 
aprendizagem. Na relação direta com professores, a mediação também se dá no sentido 
de trazer o educador à reflexão sobre as particularidades do aluno atendido. Nos dizeres 
de Fernandez (2001), o psicopedagogo precisa ser alguém que permita ao professor ou 
à professora recordar-se de quando era menino ou menina. Alguém que permita a cada 
habitante da escola sentir a alegria de aprender para além de currículos e notas. 
Recordar-se menino ou menina não implica apenas trazer lembranças agradáveis ou 
difíceis, é proporcionar situações em que o professor ou outro colaborador, no contexto 
escolar, se coloque no lugar da criança, imaginando os seus sentimentos, suas angústias 
e as potencialidades frente ao ato de aprender. Sobre isso, Oliveira (2018) resume a tare-
fa psicopedagógica como uma mediação que possibilite a realização eficaz de uma tarefa 
e de muitas outras funções que variam de acordo com a necessidade ou a realidade de 
cada escola. Todas as funções são plenamente realizadas desde que se compreenda as 
necessidades da criança e a tarefa de cada um para a satisfação das necessidades, o 
que pode abranger a limpeza, o atendimento e as ações mais complexas, como o en-
caminhamento a especialistas e atividades adaptadas preparadas por professores sob 
orientação de psicopedagogos.
Professora em orientação psicopedagógica, disponível em: https://bit.ly/3baE5RY
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Para compreender mediação psicopedagógica na escola, vamos retomar o exemplo 
dado sobre o menino Willian, no item anterior, quando se tratou da mediação com a famí-
lia. Nesse caso, qual seria a mediação feita pela psicopedagoga Joana em relação à escola?
Para isso, vamos aos primeiros dias de aula, quando cada professor recebe sua turma. 
Logo no início, Joana entrega e explica os seus critérios de atendimento psicopedagógico e 
solicita que os professores observem as crianças no intuito de verificar comportamentos pe-
dagógicos que se encaixem no perfil colocado por ela: crianças com dificuldades de apren-
dizagem, atenção, concentração ou outras características que as impeçam de obter o apren-
dizado esperado para aquela etapa da escolarização. A orientação é feita principalmente 
para professores que lecionam no 1º ano, porque são desconhecidos da equipe escolar, mas 
nas outras turmas a recomendação também é observar porque podem terentrado novos 
alunos ou ter acontecido algo que interferiu nos aspectos afetivo, social e de saúde e que teve 
impacto na aprendizagem das crianças já conhecidas. 
Após um mês de observação, a professora Talita entregou um relatório com as carac-
terísticas do comportamento de Willian. Partindo do relatório, Joana observou a criança 
em sala de aula e chamou os pais para anamnese. Após encaminhamento para especia-
listas e emissão do laudo de TDAH, Joana elaborou um plano de atendimento psicope-
dagógico para o menino, o qual foi compartilhado com Talita, e fez as orientações para 
os procedimentos que deveria ter em sala de aula para obter bons resultados com ele. 
Da mesma forma fez com os professores de Artes e de Educação Física. Ao fim de cada 
bimestre letivo, Joana se reunia com Talita para avaliar os progressos de Willian tanto na 
sala quanto nos atendimentos individuais, e, juntas, avaliavam as estratégias utilizadas e 
traçavam novas metas e metodologias, se preciso fosse. Nos anos seguintes, o procedi-
mento se repetia com as outras professoras que o acompanharam.
Com a equipe gestora da escola: diretora, vice-diretora e coordenadora pedagógica, 
Joana compartilhava os procedimentos e criava momentos de discussão dos casos rele-
vantes de cada turma, comunicando as decisões da família em relação a cada um. A troca 
de ideias com a coordenadora pedagógica era constante porque essa profissional tinha 
a visão geral de cada turma, enquanto Joana tinha os seus casos específicos. Em deter-
minados momentos, a coordenadora atendeu Luciane, mãe de Willian, junto com Joana, 
para inteirar-se da situação do menino. Formalmente, os progressos e as dificuldades 
eram relatados por ocasião do conselho de ano.
O conselho de ano é um momento de reflexão sobre os processos de ensino. É quando os 
professores do mesmo ano, ciclo ou segmento (educação infantil, anos iniciais do ensino 
fundamental, anos finais do ensino fundamental ou ensino médio) se reúnem para falar 
dos principais avanços e entraves da turma, principalmente no que se refere aos alunos com 
dificuldades para aprender. Geralmente, ocorre ao fim de um ciclo de aprendizagem, como 
bimestre ou trimestre, e ao fim do ano, quando se decide quem é promovido, reprovado ou 
promovido com ressalvas (quando o aluno não atingiu os objetivos previstos para o ano em 
que está matriculado, mas a sua rede de ensino está em regime de progressão continuada. 
(Nota da autora).
Em resumo, a mediação psicopedagógica ocorreu em todos os momentos em que 
houve a comunicação, trocas de conhecimentos e experiências e orientações com vistas 
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UNIDADE Mediação Psicopedagógica na Família e na Escola
ao desenvolvimento da criança, tendo o psicopedagogo como elemento articulador des-
sa rede de informações, tomada de decisões e ações propostas para a aprendizagem. 
É sempre vinculada aos processos de intervir e acompanhar o trabalho pedagógico, 
principalmente no que se refere às dificuldades de aprendizagem. 
Grupo de Estudos e Pesquisas em Psicopedagogia (GEPESP)
A construção do conhecimento é algo que auxilia não somente os profissionais, mas 
também as famílias que têm seus filhos atendidos. Por isso é importante o conheci-
mento da atuação de um grupo de estudos na área psicopedagógica. 
O grupo foi constituído no 1º semestre de 1992, aprovado e faz parte da área de Psi-
cologia Educacional. Nesses anos de existência, o grupo contou com a participação 
efetiva de vários professores, além de inúmeros alunos de pós-graduação. No mo-
mento, fazem parte do grupo dois professores efetivos e um professor colaborador. 
Nesse período, o grupo acumulou uma série de atividades, sendo que, em 1992 e 
1993, foi oferecido, pela primeira vez, o curso de Especialização em Psicopedago-
gia, que teve a duração de dois anos e formou uma série de profissionais, contando, 
naquele momento, com a participação de vários professores, de diferentes áreas 
de atuação da Faculdade de Educação. Suas atividades foram encerradas em 1997, 
todavia, os relatos da experiência foram publicados no livro “Atuação psicopedagó-
gica e aprendizagem escolar”.
Nos anos seguintes, o grupo continuou o seu trabalho, dedicando-se ao estudo e à 
pesquisa na área de psicopedagogia e à formação de profissionais da área, culminando 
com a organização do livro “Leituras de psicologia para a formação de professores” 
(2000), cuja temática voltou-se para educação e adolescência. No ano seguinte, foi 
lançada a obra “Dificuldades de aprendizagem no contexto psicopedagógico”, já em 
sua sexta edição. Destaca-se também que seus membros têm publicado, sistematica-
mente, e de forma independente, livros e artigos em diversos periódicos nacionais e 
internacionais (UNICAMP, 2020).
Figura 7 – Grupo de estudos
Fonte: Getty Images
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Material Complementar
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:
 Livros
O idioma do aprendente: análise das modalidades ensinantes com famílias, escolas e meios de comunicação 
FERNANDEZ, A. O idioma do aprendente: análise das modalidades ensinantes com famí-
lias, escolas e meios de comunicação. Trad. Hickel NK. Porto Alegre: Artes Médicas, 2001.
Psicopedagogia: a instituição educacional em foco 
Os principais assuntos do livro são a avaliação e a intervenção psicopedagógica na escola 
e as contribuições da Psicopedagogia como subsídio para o desenvolvimento do educador.
OLIVEIRA, M. Psicopedagogia: a instituição educacional em foco. Curitiba: Ibpex, 2009.
 Leitura
A psicopedagoga chamou a família para conversar, e agora?
O artigo trata das necessidades de se convocar a família para conversa com o/a profissional 
de Psicopedagogia e quais procedimentos são realizados para que esse atendimento surta 
efeito na dinâmica de vida e aprendizagem da criança.
https://bit.ly/3nViemO
Mediação em grupo de crianças com dificuldades de aprendizagem: revisão de literatura 
A presente pesquisa teve como objetivo realizar uma revisão bibliográfica, explorando arti-
gos publicados entre os anos de 2008 e 2018, que abordassem a mediação em grupos de 
crianças com dificuldades de aprendizagem no ambiente escolar e clínico.
https://bit.ly/3nWhjTe
Depoimentos de pais que tiveram atendimento dos filhos por psicopedagogos 
O texto é uma coletânea de depoimentos de pais com suas impressões positivas sobre o 
atendimento psicopedagógico clínico e institucional de seus filhos.
https://bit.ly/33oSPsm
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UNIDADE Mediação Psicopedagógica na Família e na Escola
Referências
ABPP – Associação Brasileira de Psicopedagogia. Código de Ética do Psicopedagogo. 
São Paulo: ABPp, 2019. Disponível em: <https://www.abpp.com.br/Codigo-de-Etica-
-do-Psicopedagogo-2019.pdf>. Acesso em: 18/01/2021.
CDCP – Centro de Desenvolvimento Cognitivo do Paraná. Reuven Feuerstein: vida e 
obra. CDCP, 2020. Disponível em: <http://www.cdcp.com.br/reuven_feuerstein.php>. 
Data de acesso: 18/01/2021.
FERNANDEZ, A. O idioma do aprendente: análise das modalidades ensinantes com 
famílias, escolas e meios de comunicação. Trad. Hickel NK. Porto Alegre: Artes Médi-
cas, 2001.
FERREIRA, V. Mediação de conflitos. Esditora JC, 2013. Disponível em: <https://
www.editorajc.com.br/mediacao-de-conflitos/#>. Acesso em: 17/01/2021.
FEUERSTEIN, R. et al. Além da inteligência: aprendizagem mediada e a capacidade 
de mudança do cérebro. Petrópolis: Vozes, 2014.
JANSSEN, D. Modelo de anamnese. Daniela Janssen, 2015. Disponível em: <https://da-
nielajanssen.com.br/modelo-de-anamnese-investigacao-psicopedagogica/#:~:text=O%20
formul%C3%A1rio%20da%20anamnese%20deve,assim%20a%20confian%C3%A7a%20
da%20pessoa>. Acesso em: 19/01/2021.
JORNADA EDU. Cinco dinâmicas para aplicar na reunião de pais da sua escola. Jorna-
da Edu: práticas pedagógicas, 2020. Disponível em: <https://jornadaedu.com.br/pra-
ticas-pedagogicas/5-dinamicas-para-aplicar-na-reuniao-de-pais-da-sua-escola/>. Acesso 
em: 21/01/2021.
LINS, M.; ANDRADE, R. A mediação psicopedagógica no processo de aprendizagem da crian-
ça comTranstorno do Espectro Autismo na Educação Infantil. Revista Educação em foco, 
ed. 12, 2020. Disponível em: <https://portal.unisepe.com.br/unifia/wp-content/uploads/
sites/10001/2020/06/A-MEDIA%C3%87%C3%83O-PSICOPEDAG%C3%93GICA-NO-
-PROCESSO-DE-APRENDIZAGEM-DE-CRIAN%C3%87AS-COM-TRANSTORNO-DO-
-ESPECTRO-AUTISTA-NA-EDUCA%C3%87%C3%83O-INFANTIL.pdf>. Acesso em: 
17/01/2021.
LOPES, K.; BRÁS, W. A psicopedagogia como mediadora no processo de ensi-
no e aprendizagem da leitura e escrita do surdo. Revista Virtual de Cultura Surda, 
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VISTA%2016.pdf>. Acesso em 17/01/2021.
OLIVEIRA, D. Anamnese psicopedagógica. PsiquEasy, 2017. Disponível em: <https://blog.
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gepesp/historico.html>. Acesso em: 20/01/2021.
VYGOTSKY, L. A formação social da mente: o desenvolvimento dos processos psico-
lógicos superiores. 6. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1998.
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