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CASO CLINICO SEPSE

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CENTRO UNIVERSITÁRIO FIBRA
CURSO DE FARMÁCIA
	DISCIPLINA FARMACOLOGIA II
MANUELA FERREIRA DE MACEDO
MARIA CRISTINA DE SOUSA OLIVEIRA 
MICHELLY POÇA CARDOSO
RAYLSON COELHO DE LIMA
CASO CLÍNICO 
BELÉM – PARÁ
2022
MANUELA FERREIRA DE MACEDO
MARIA CRISTINA DE SOUSA OLIVEIRA 
MICHELLY POÇA CARDOSO
RAYLSON COELHO DE LIMA
CASO CLÍNICO
Trabalho sobre caso clínico com o intuito de obter nota parcial para o NPC I na disciplina farmacologia II, ministrada pelo professor Dr. Alan Grisólia na turma FA06MA do Centro Universitário Fibra.
BELÉM – PARÁ
2022
Mulher de 75 anos de idade com insuficiência cardíaca congestiva leve é admitida à unidade de terapia intensiva (UTI) com sepse causada por uma infecção urinária. Ela está hipotensa, com pressão arterial 80/40 mmHg, diminuição do debito urinário (oliguria). Junto com antibiótico terapia e líquidos IV, toma-se a decisão de iniciar infusão IV de noradrenalina e dobutamina.
1- O que é sepse? 
O termo sepse é aplicável somente quando a resposta sistêmica é clinicamente relevante, podendo manifestar-se por uma variedade de situações, de complexidade crescente:
(a) sepse grave, entendida como sepse associada à disfunção de órgãos, hipoperfusão (que inclui, mas não está limitada à acidose lática, oligúria ou uma alteração aguda do estado de consciência) e hipotensão;
 (b) choque séptico, entendido como a sepse associada com as alterações da hipoperfusão mais a hipotensão persistente mesmo após ressuscitação volumétrica adequada
 (c) síndrome da disfunção de múltiplos órgãos (SDMO), que pode representar o estágio final da resposta inflamatória sistêmica grave. Entretanto, os limites que separam a sepse da sepse grave, e essa do choque séptico não são claramente detectados na prática clínica das UTIs, ou mesmo do ponto de vista conceitual. 
A última conferência sobre sepse propôs o desenvolvimento de um sistema de estagiamento para a sepse que venha a caracterizar melhor a síndrome com base nos fatores predisponentes e nas condições pré-mórbidas, na natureza da infecção subjacente, nas características da resposta do hospedeiro e na extensão da disfunção de órgãos resultante (sistema PIRO) (CARVALHO; TROTTA, 2003). 
CARVALHO, Paulo R.A.; TROTTA, Eliana de A.. Avanços no diagnóstico e tratamento da sepse. Jornal de Pediatria. Porto Alegre, p. 195-204. fev. 2003
2- O que é Oliguria? 
Oliguria é um sintoma da sepse, quando a resposta inflamatória atinge os órgãos, o qual, nesse caso, foi uma lesão nos rins, impedindo a produção de urina (CUNHA; DUARTE; MAGRO, 2017). 
CUNHA, Natália Araújo; DUARTE, Tayse Tâmara da Paixão; MAGRO, Marcia Cristina da Silva. OLIGÚRIA E DISFUNÇÃO RENAL EM PACIENTES CRÍTICOS. Revista Enfermagem Ufpe, Recife, v. 4, n. 1, p. 2316-2322, 22 jun. 2017
3- Quais os sinais e sintomas da Sepse?
- Os sinais e sintomas gerais da sepse:
Febre (temperatura central > 38,3º C);
 Hipotermia (temperatura central < 36º C);
Freqüência cardíaca > 90 bpm ou > 2 DP acima do valor normal para a idade;
Taquipnéia;
– Mudanças hemodinâmicas:
Hipotensão arterial (PAs < 90 mmHg, PAM < 70 mmHg, ou redução da PAs > 40 mmHg em adolescentes, ou PAs / PAM < 2 DP abaixo do normal para idade);
Saturação de oxigênio venoso misto > 70% (não válido para crianças);
Índice cardíaco > 3,5 l/min (não válido para crianças);
– Alteração de disfunção de órgãos
Hipoxemia arterial (PaO2 / FiO2 < 300);
Oligúria aguda (diurese < 0,5 ml/kg/h);
Creatinina > 0,5 mg/dl; (BOECHAT; BOECHAT, 2010).
 BOECHAT, Antônio Luiz; BOECHAT, Narjara de Oliveira. Sepse: diagnóstico e tratamento. Revista Brasileira Clinica Médica, São Paulo, v. 5, n. 1, p. 420-427, out. 2010
4- Qual o uso clínico do Noradrenalina e da Dobutamina? 
A noradrenalina pode ser indicada no choque séptico, com finalidade de elevar a pressão arterial para paciente hipotensos; em síndrome da resposta inflamatória sistêmica e na síndrome inflamatória pós-circulação extracorpórea em pós-operatório de cirurgia cardíaca (ARRUDA, 2015). A dobutamina é o inotrópico mais comumente utilizado em pacientes com choque séptico, com o objetivo de aumentar o débito cardíaco e corrigir a hipoperfusão, sendo utilizada no tratamento a curto prazo para aumentar a contratilidade cardíaca na descompensação cardíaca da insuficiência cardíaca congestiva ou na contratilidade deprimida devido a uma cirurgia cardíaca ou a uma cirurgia vascular de grande porte (DUBIN; LATTANZIO; GATTI, 2017). 
ARRUDA. L. O. Uso de drogas vasoativas em pacientes da UTI - Adulto. Universidade Estadual da Paraíba. Campina Grande, Campina Grande. 2015.
DUBIN, Arnaldo; LATTANZIO, Bernardo; GATTI, Luis. The spectrum of cardiovascular effects of dobutamine - from healthy subjects to septic shock patients. Revista Brasileira de Terapia Intensiva, Bueno Aires, v. 29, n. 4, p. 491-498, 27 mar. 2017. GN1 Genesis Network. http://dx.doi.org/10.5935/0103-507x.20170068
5- Qual a classe da Noradrenalina e da Dobutamina?
A classe terapêutica desses medicamentos é de agonistas adrenérgico, mais especificamente como as Catecolaminas (AMADO; GAGO; SANTOS; MIMOSO; DE JESUS, 2016).
AMADO, José; GAGO, Paula; SANTOS, Walter; MIMOSO, Jorge; JESUS, Ilídio de. Choque cardiogénico – fármacos inotrópicos e vasopressores. Revista Portuguesa de Cardiologia, [S.L.], v. 35, n. 12, p. 681-695, 8 nov. 2016. Elsevier BV. http://dx.doi.org/10.1016/j.repc.2016.08.004
6- Qual a Interação entre a Noradrenalina e a Dobutamina?
No estudo feito em Portugal, para a insuficiência cardíaca, recomenda-se, nos doentes hipotensos, com hipoperfusão ou em choque, a utilização de um inotrópico (Dobutamina) e a utilização de um vasopressor (noradrenalina ou dopamina) em concomitante, com o objetivo de elevar a pressão arterial e melhorar a perfusão (AMADO; GAGO; SANTOS; MIMOSO; JESUS, 2016). 
AMADO, José; GAGO, Paula; SANTOS, Walter; MIMOSO, Jorge; JESUS, Ilídio de. Choque cardiogénico – fármacos inotrópicos e vasopressores. Revista Portuguesa de Cardiologia, [S.L.], v. 35, n. 12, p. 681-695, 8 nov. 2016. Elsevier BV. http://dx.doi.org/10.1016/j.repc.2016.08.004
7- Qual a relação da sepse com a hipotensão?
A hipotensão arterial está diretamente relacionada a hipovolemia causada pela sepse (estado de diminuição do volume sanguíneo, mais especificamente do volume de plasma sanguíneo, sendo causado por perda de líquidos pela febre, sudorese, estase gastrintestinal e sequestro de líquidos para terceiro espaço). Esse estado, se desenvolvido, pode levar o paciente ao choque séptico.
BOECHAT, Antônio Luiz; BOECHAT, N. de O. Sepse: diagnóstico e tratamento. Rev Bras Clin Med, v. 8, n. 5, p. 420-7, 2010.
8- Qual indicação terapêutica do liquido intravenoso? Porque ele está sendo utilizado no paciente?
A hidratação venosa tem três tipos de propostas terapêuticas, de acordo com a situação clínica do paciente: 1) A terapia de manutenção que repõe as perdas fisiológicas normais de líquidos; 2) A terapia de reposição repõe as perdas anormais e excessivas de líquidos; 3) A terapia dos déficits é indicada para o tratamento do paciente hipovolêmico.
O quadro de sepse é frequentemente acompanhado por hipovolemia, devido à dilatação arterial e venosa e perda de fluídos para o espaço extravascular (terceiro espaço). Se a hipovolemia é corrigida por uma reposição agressiva de líquidos intravenosos, haverá uma baixa resistência vascular sistêmica, com débito cardíaco normal ou elevado e uma alteração da extração de oxigênio pelos tecidos.
BOECHAT, Antônio Luiz; BOECHAT, N. de O. Sepse: diagnóstico e tratamento. Rev Bras Clin Med, v. 8, n. 5, p. 420-7, 2010.
9- Qual antibioticoterapia para sepse de foco urinário?
Segundo o GUIA PRÁTICO DE TERAPIA ANTIMICROBIANA NA SEPSE (2022), para a sepse de foco urinário, a antibioticoterapia utilizada seria Ceftriaxona 2g como dose de ataque, além da dosagem de 1 a 2g de 12 a 24 horas para manutenção.
GUIA PRÁTICO DE TERAPIA ANTIMICROBIANA NA SEPSE. 2.ed. São Paulo, SP: Instituto Latino Americano de Sepse, 2022.
10- A Ceftriaxonairá ter interação medicamentosa com a Noradrenalina e a Dobutamina?
Não há estudos que revelem que há qualquer tipo de interação
11- O que é insuficiência cardíaca congestiva?
A insuficiência cardíaca congestiva é uma síndrome clínica complexa, caracterizada por dispneia ao esforço, fadiga e, frequentemente, por edema periférico, que são resultado de uma disfunção ventricular esquerda. (KAMEL, 2001). O coração fica incapacitado de bombear sangue a uma quantidade ideal para atender às necessidades dos tecidos metabolizadores. 
KAMEL, Cesar Selem et al. Insuficiência cardíaca congestiva. Correlação entre a classe funcional e as funções sistólica e diastólica avaliadas pela ecocardiografia com Doppler. Arq Bras Cardiol, v.76, n. 2, p. 132-35, 2001.
12- A insuficiência cardíaca leve tem relação com a sepse?
A anormalidade cardiovascular mais frequente na sepse é a disfunção vascular, resultando em hipotensão e comprometimento da perfusão tecidual. A disfunção miocárdica ocorre em até 64% dos casos de sepse em pacientes humanos (PULIDO et al., 2012).
PULIDO, J.N.; AFESSA, B.; MASAKI, M.; YUASA, T.; GILLESPIE, S.; HERASEVICH, V.; BROWN, D.R.; OH, J.K. Clinical spectrum, frequency, and significance of myocardial dysfunction in severe sepsis and septic shock. Mayo Clinic Proceedings, v.87, p.620-628, 2012.
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