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Clínica Médica e Terapêutica de pequenos animais

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Clínica Médica e Terapêutica de pequenos animais
Enunciado válido para as questões 1 a 5:
Paciente: Félix, felino, SRD, macho, data de nascimento: 26/10/2010.
Paciente é um doente renal crônico, mas hoje, chega à sua clínica apresentando
poliúria, polidipsia, hiporexia, normoquesia, êmese (diversos episódios nos últimos
dois dias), constipação e perda de peso.
O exame físico:
Peso: 3,0 kg, FC: 190 bpm, FR: 36 mrpm, TPC < 2 segundos, desidratação discreta
(5%), discretamente hipocorado, linfonodos não reativos e pressão arterial sistêmica
de 130 mmHg (valor de referência: <140 mmHg - normotenso; 140 a 159 mmHg -
pré-hipertenso; 160 a 170 mmHg - hipertenso; 2180 mmHg - hipertensão grave). Os
exames de sangue revelaram: uréia: 120 mg/dL (valor de referência: 17 a 35
mg/dL), creatinina: 4,2 mg/dL (valor de referência: 0,70 a 1,80 mg/dL), SDMA: 48
Mg/dL (menor que 14 ug/dL), hemoglobina: 7,6 g/dL (valor de referência: 8,0 a 15,0
mg/AL), hematócrito: 23% (valor de referência: 24 a 45%), albumina: 3,0 g/dL (valor
de referência: 2,1 a 3,3 g/dL), fósforo: 7,0 mg/dL (valor de referência: 2,6 a 5,5
mg/dI), sódio: 155 mmol/L (valor de referência: 147 a 156 mmol/L), potássio: 2,0
mmol/L (valor de referência: 3,8 a 5,5 mmol/L), razão proteína e creatinina urinária
9,5 (valor de referência: <0,5 - sadio; 0,5 a 1,0 - limítrofe; > 1,0 - proteinúria
glomerular).
Após a reidratação do paciente e também duas semanas após o início do
tratamento foram realizados novos exames e os resultados permaneceram próximos
aos mencionados anteriormente. Baseado nos dados apresentados responda:
1- Qual é a principal hipótese diagnóstica :
a. Insuficiência renal aguda
b. Insuficiência renal crônica agudizada
c. Cistite bacteriana
d. Doença do trato inferior dos felinos (DTUIF)
e. Insuficiência renal crônica
Alternativa: B
2- Baseado no estagiamento do IRIS (2019), classifique:
a. Estagio 1, hipertenso e proteinúrico
b. Estágio 1, não hipertenso e não proteinúrico
c. Estágio 2, hipertenso e não proteinúrico
d. Estágio 3, não hipertenso e proteinúrico
e. Estágio 3, não hipertenso e não-proteinúrico
Alternativa: D
3- Baseado no IRIS(2019), defina o tratamento:
a. Besilato de amlodipina, ômega 3 (óleo de peixe) e ração para nefropatas
b. Clopigogrel, amoxilina com clavulanato de potássio, ração para nefropatas e
gluconato de potássio
c. Enalapril, ômega 3 (óleo de peixe), ração para nefropatas, hidróxido de
alumínio e gluconato de potássio
d. Furosemida, ômega 3 (óleo de peixe), manutenção da ração e hidróxido de
alumínio
e. Besilato de amlodipina, hidróxido de alumínio e manutenção da ração para
gatos adultos
Alternativa: C
4- Caso paciente volte a se desidratar (desidratação 5%) pode-se prescrever
fluidoterapia subcutânea. Qual é a tipo de fluidoterapia de escolha? E qual o volume
a ser infundido?
a. 150 ml de solução de glicose a 5%
b. 150 ml de solução Ringer com lactado
c. 450 ml de solução fisiológica
d. 50 ml de solução Ringer com lactado
e. 50 ml de solução de glicose a 5%
Alternativa: B
5- Qual o exame de imagem que pode ser solicitado para elucidar melhor o quadro?
E qual é a justificativa?
a. Ultrassom abdominal para avaliação do tamanho, contorno, relação
córticomedular e ecogenicidade renal
b. Ultrassom abdominal para justificar a uremia pré-renal
c. Radiografia torácica para avaliar se paciente apresenta hipertrofia ventricular
secundário ao quadro de hipertensão arterial sistêmica
d. Radiografia torácica para avaliar se paciente apresenta dilatação de
ventricular secundário ao quadro de hipertensão arterial sistêmica
e. Radiografia abdominal para avaliação da parede da vesícula urinária
Alternativa: A
Enunciado válido para as questões 6 a 9:
Veja a ilustração abaixo:
Resenha: Nome: Linguiça, Espécie: canina, Raça: Dachshund, Idade: 20/01/2012,
Sexo: fêmea, Peso: 15 kg. Considere também os seguintes sintomas: poliúria,
polifagia, polidipsia, hepatomegalia, obesidade e atrofia muscular
6- Qual a sua principal suspeita diagnóstica?
a. Hipotireoidismo
b. Hiperadrenorticismo
c. Diabetes Mellitus
d. Hipertireoidismo
e. Doença renal crônica
Alternativa: B
7- Quais são as possíveis etiologias da doença:
a. Insulino dependente e não insulino dependente
b. Diabetes Mellitus do tipo 1 e Diabetes Mellitus do tipo 2
c. Hipófise-dependente, adrenal -dependente e iatrogênico
d. Tireoidite linfocítica e congênito
e. Hiperplasia adenomatosa multinodular e congênito
Alternativa: C
8- Qual o principal exame complementar a ser realizado para o diagnóstico da
doença?
a. Curva glicêmica
b. TSH e T4 total livre por diálise
c. Frutosamina
d. Teste de supressão com baixa dose de dexametasona
e. Hemograma
Alternativa: D
9- Qual o principal exame complementar a ser realizado para o monitoramento do
tratamento?
a. Teste de estimulação com ACTH
b. Curva glicêmica
c. Frutosamida
d. T4 total
e. Hemograma
Alternativa: A
10-Dentre as diversas causas de uremia aguda podemos identificar aquelas
decorrentes de origem pré-renal, renal intrínseca e pós-renal (UFCG 2013).
Assinale abaixo as etiologias que representam tais origens, respectivamente:
a. Leptospirose, Lúpus e urolitíase.
b. Hemorragia, Glomerulonefrite, doença do trato urinário inferior de felinos.
c. Pielonefrite, Leptospirose, cistite.
d. Hipovolemia, doença do trato urinário inferior de felinos, trauma. Choque
cardiogênico, leptospirose, Lúpus.
Alternativa: B
11-Anormalidades nos mecanismos de defesa do trato urinário inferior predispõem a
ocorrência de infecções e reinfecções nesse sistema. Assinale abaixo a afirmativa
que não representa uma dessas possíveis anormalidades: (UFRRJ - CLÍNICA
MÉDICA DE ANIMAIS DE COMPANHIA - 2014)
a. Incontinência urinária.
b. Cirurgia de uretrostomia.
c. Urolitíase.
d. Deficiência de imunoglobulina A.
e. Aumento da concentração urinária (hiperosmolaridade)
Alternativa: E
12- Um felino do sexo feminino, raça siamesa, com peso de 3,5 kg e 5 anos de
idade, é atendido em m hospital veterinário. O proprietário relata que o animal vem
perdendo peso. Ao exame clínico, constatam-se polaquiúria, disúria, hematúria e, no
hemograma, verifica-se uma discreta anemia e um desvio neutrofílico à esquerda. É
solicitado ultrassom do abdômen, cujo resultado confirma o diagnóstico clínico de
cálculo vesical. Com relação a esse caso clínico e às doenças do trato urinário em
gatos, avalie as afirmações a seguir (ENADE 2016).
I. Os componentes minerais que mais comumente constituem os urólitos dos felinos
são a cistina e o urato
II. A hematúria verificada no animal pode ser proveniente de uma cistite, como
causa secundária à presença de cálculo vesical.
II. O tratamento do urólito vesical confirmado no exame ultrassonográfico pode ser
cirúrgico, por cistotomia.
IV. As enfermidades que afetam os rins e/ou os ureteres são classificadas como
doenças do trato urinário inferior e as que afetam órgãos cuja localização anatômica
seja distal ao ureter, como a vesícula urinária e a uretra, são classificadas como
doenças do trato urinário superior.
É correto apenas o que se afirma em
a. I e II.
b. Ie IV.
c. II e II.
d. I, II e IV
e. II, III e IV.
Alternativa: C
13- No manejo clínico da obesidade em cães e gatos é errado afirmar:
a. Fornecer uma refeição diária com alimento caseiro prescrito por nutrólogo
e/ou rações comerciais balanceadas com menor quantidade de carboidratos
e gorduras e mais fibras.
b. É importante estabelecer metas para a próxima consulta e solicitar registros
de peso, exercício e alimentação.
c. Determinar um programa de exercícios diários e enriquecimento ambiental
d. Fornecer alimento caseiro prescrito por nutrólogo e/ou rações comerciais
balanceadas com menor quantidade de carboidratos e gorduras e mais
fibras, distribuídas em ao menos três refeições diárias
e. Caso paciente não apresente perda de peso, mesmo com o tutor seguindo as
recomendações, é importante questionar sobre fontes alternativas de
alimento (família, vizinhos e lixo)
Alternativa: A
14- Baseado na classificação da doença renal crônicaem cães e gatos segundo o
estagiamento da IRIS/2019 (International Renal Interest Society), indique a
alternativa CORRETA:
a. Devemos basear o estagiamento nos valores de creatinina e SDMA, desde
que seja realizado coleta com o paciente hidratado e estável e que tenha
valores similares em ao menos duas ocasiões
b. O estagiamento é baseado nos valores de razão proteína e creatinina urinária
c. O estagiamento é baseado nas mensurações de pressão arterial sistêmica
d. Devemos basear o estagiamento nos valores de creatinina e SDMA,
independente do estado de hidratação do paciente no momento da coleta
e. Os pacientes em estágio 1 são considerados azotêmicos
Alternativa: A
15- Você está atendendo um paciente da espécie felina, sem raça definida, macho
castrado, 11 anos de idade que foi diagnosticado com doença renal crônica há dois
meses. Atualmente, a paciente encontra-se em normorexia, polipsia, normoquesia e
urina em grande volume e com cor clara. Ao exame físico, paciente apresenta-se
hidratado e normocorado. A pressão arterial permanece em 190 mmHg desde o
momento do diagnóstico (já foram realizadas quatro aferições com valores
aproximados e com o paciente tranquilo).
Os exames de sangue revelaram diminuição dos níveis de creatinina,mas
continuam altos, mesmo após a hidratação do paciente. Os resultados atuais são:
Uréia: 240,4 mg/dL (valores de referência: 17 a 35 mg/dL); Creatinina: 3,9 mg/dL
(valores de referência: 0,70 a 1,80 mg/dL); SDMA: 30 Mg/dL (valores de referência:
0 - 14 Hg/dL). A urinálise revelou proteinúria persistente (razão proteína e creatinina
urinária variando entre 2 a 3) durante o acompanhamento do paciente.
Com os resultados laboratoriais demonstrados e baseado no estagiamento proposto
pelo IRIS 2019 (International Renal Interest Society). Em qual estagiamento e
subestagiamentos o paciente deve ser classificado?
a. Estágio 3, hipertenso e proteinúrico
b. Estágio 4, hipertenso e proteinúrico
c. Estágio 3, hipertenso e não proteinúrico
d. Estágio 3, normotenso e proteinúrico
e. Estágio 2, normotenso e não proteinúrico
Alternativa: A
16) Na abordagem de distúrbios gastrintestinais é importante incialmente descartar
causas comuns de doenças gastrintestinais, antes de considerar causas raras. É
importante que inicialmente sejam descartadas as causas parasitárias. Isso pode
ser obtido por:
a. Testes coproparasitológicos de flutuação,/testes imunoenzimáticos/
imunocromatográficos e PCR para agentes específicos.
b. Hemograma completo e bioquímica sérica (ALT, FA, albumina, proteína total,
ureia, creatinina, triglicérides, colesterol e glicemia).
c. Citologia por agulha fina e biópsia intestinal seguida de avaliação
histopatológica.
d. Endoscopia ou laparotomia exploratória.
e. Triagem com dieta terapêutica.
Alternativa: A
18) Considere as seguintes afirmativas em relação ao megaesôfago idiopático
adquirido canino:
I. O tratamento do megaesôfago idiopático e das formas adquiridas que falham em
responder à terapia clínica específica é de suporte. Muitos animais são
eutanasiados devido a irreversibilidade dessa doença e dificuldade na adesão dos
tutores ao manejo diário exigido.
II. Os tutores devem ser informados de que a pneumonia aspirativa recorrente é
uma complicação frequente que necessita de detecção e tratamento imediatos.
II. Cães com megaesôfago podem exibir evidências de odinofagia e regurgitação
segundos a minutos após a ingestão do bolo alimentar.
IV. O prognóstico do megaesôfago idiopático adquirido é bom pois trata-se de uma
afecção restrita ao esôfago.
a. Todas as afirmativas estão corretas
b. Apenas as alternativas I, II e III estão corretas.
c. Apenas as afirmativas I, III e IV estão corretas.
d. Apenas a afirmativa II e III estão corretas.
e. Apenas as afirmativas II e IV estão corretas.
Alternativa: B
19) O tratamento de erosões e úlceras gástricas é dirigido à causa subjacente.
Deve-se tratar os possíveis desequilíbrios hidroeletrolíticos e realizar o tratamento
suporte através da proteção da mucosa, citoproteção e diminuição da secreção de
ácido gástrico. Quando o vômito é persistente, antieméticos podem ajudar a reduzir
a perda de fluidos, o desconforto e o risco de esofagite. Analise as afirmativas a
seguir:
I. A taxa de administração de fluidos depende da presença ou ausência de choque,
do grau de desidratação e da presença de doenças subjacentes (p. ex., doença
cardíaca), que possam predispor à sobrecarga de volume
II. Pacientes com histórico de vômitos que estejam levemente desidratados
geralmente respondem a cristaloides (p. ex., LR), via subcutânea.
III. Animais com desequilíbrio hidroeletrolítico importante devem ser monitorados
quanto a pressão sistólica e avaliados quanto a produção de urina c
IV. Pacientes em choque requerem suporte mais agressivo (p.ex., "provas de
carga", drogas vasoativas).
a. Apenas as afirmativas I, III e IV estão corretas.
b. Apenas as alternativas I, II e III estão corretas.
c. Todas as afirmativas estão corretas.
d. Apenas a afirmativa II e III estão corretas.
e. Apenas as afirmativas II e IV estão corretas.
Alternativa: C
20) Considere os principais princípios ativos utilizados no tratamento das desordens
gastrintestinais e assinale a afirmativa correta:
I. A redução da secreção de ácido gástrico pode ser feito de forma farmacológica
por antagonista de receptor H2 (omeprazol, ranitidina, famotidina) e inibidores da
bomba de prótons (p. ex.,cimetidina).
II. A proteção da mucosa nos casos de sangramento gastrintestinal pode ser feita
com o sucralfato, protetor de mucosa, que liga-se a áreas comprometidas da
mucosa formando um "filme", independentemente da causa subjacente, sendo útil
no tratamento de erosões gástricas, úlceras e esofagite.
III. Os antieméticos podem ser usados quando o vômito é grave e compromete o
equilíbrio de fluidos e/ou eletrólitos ou causa desconforto. Antieméticos comumente
usados em cães incluem a metronidazol, ondansetrona e maropitant. Estudos
recentes indicam que o maropitant possui também propriedades analgésicas, em
algumas situações.
V. Animais vômitos e/ou diarreia intenso que apresentam leucopenia, neutrofilia e/ou
febre, associada com hematoquezia, podem se beneficiar com uso de
antimicrobiano, tais como cefalosporina, ciclosporina, e/ou enrofloxacino para evitar
a translocação bacteriana
a. Todas as afirmativas estão corretas.
b. Apenas as alternativas I/ II e III estão corretas.
c. Apenas as afirmativas I, II e IV estão corretas
d. Apenas a afirmativa II está correta.
e. Apenas as afirmativas II e IV estão corretas
Alternativa: D
21) Considere a abordagem diagnóstica e terapêutica indicada pela I LAE (Liga
internacional contra epilepsia), na abordagem de cães com epilepsia idiopática,
analise as afirmativas:
I. Cães com epilepsia idiopática geralmente apresentam déficit neurológico no
interictus.
II. Cães com suspeita de epilepsia idiopática devem ser medicados
preferencialmente com politerapia: fenobarbital e brometo de potássio.
III. Os cães com suspeita de epilepsia idiopática, que não estejam respondendo à
terapia, é indicado a realização de exames de ressonância magnética e líquor para
investigar possível causa das crises epilépticas.
IV. Espera-se que animais com diagnóstico confirmado de epilepsia idiopática não
voltem a apresentar crises, se forem medicados de forma correta.
V. O tratamento mais indicado é a monoterapia com fenobarbital. Uma das
indicações para associação com um segundo fármaco são os casos em que os
níveis séricos de fenobarbital estejam no limite superior (> 35ug/mL), sem controle
das crises.
Está(ão) correta(s):
a. Apenas I e V.
b. Apenas II e III.
c. Apenas alternativas II, IV e V.
d. Apenas I e II.
e. Apenas III e V.
Alternativa: E
22) Foi atendido no Complexo Veterinário um paciente canino, macho, raça Pastor
Alemão, 5 anos, peso 25k. com suspeita clínica de epilepsia idiopática. O animal
apresenta crises epilépticas focais com generalização secundária há 4 meses.
Crises inicialmente ocorriam mensalmente. Há um mês crisesepilépticas
apresentaram aumento na sua duração (atualmente duram em torno de dois
minutos) e frequência (interictus de 3 semanas). Há dois meses está medicado
Gardenal® 3,3 mg/kg a cada 24 horas. Realizado dosagem sérica imediatamente
antes da administração do fenobarbital e o resultado obtido foi de 20 ug/dL. O valor
de referência de dosagem sérica do fenobarbital do laboratório é 15 a 45 ug/mL.
De acordo com as últimas recomendações preconizadas pelo consenso sobre
epilepsia canina "ACVIM Consensus Statement', publicada no Journal of Veterinary
Internal Medicine de 2016, o mais indicado neste caso é:
a. Aumentar a dose de fenobarbital para 4mg/kg a cada 24 horas e repetir a
dosagem sérica após 3 semanas.
b. Manter dose atual pois animal apresenta controle aceitável das crises
epilépticas.
c. Substituir o fenobarbital pelo levetiracetam. O animal provavelmente é
refratário ao fenobarbital pois mantém crises mesmo com dosagem sérica
terapêutica.
d. Aumentar a frequência de administração do fenobarbital para 2,5 mg/kg a
cada 12 horas, repetir dosagem sérica após 3 semanas.
e. Realizar diazepam intravenoso pois animal apresenta estado epiléptico.
Alternativa: D
23) Foi atendido no Complexo Veterinário um paciente canino, macho, raça Pastor
Alemão, 4 anos, peso 29kg. com queixa de crises epilépticas focais com
generalização secundária desde os dois anos de idade. Crises inicialmente ocorriam
mensalmente, atualmente ocorrem a cada seis meses. Há dois anos está medicado
com fenobarbital 3,5 mg/kg a cada 12 horas. Realizado dosagem sérica
imediatamente antes da administração do fenobarbital e o resultado obtido foi de 28
g/dL. O valor de referência de dosagem sérica de fenobarbital do laboratório é 15 a
45 ug/mL.
A dose oral que está sendo administrada a cada 12 horas corresponde
aproximadamente a:
a. Três quartos (3/4) do comprimido de Gardenal® de 100 mg a cada 12 horas
b. Um comprimido de Gardenal® de 100mg a cada 12 horas.
c. Um comprimido de Gardenal® de 50 mg a cada 12 horas.
d. Três quartos (3/4) do comprimido de Gardenal® de 50mg a cada 12 horas.
e. Um e meio (1 e 1/2) comprimido de Gardenal® de 100 mg a cada 12 horas.
Alternativa: B
24) Em relação às crises epilépticas em cães, assinale a alternativa correta:
a. Os fármacos de escolha no tratamento de manutenção de epilepsia idiopática
canina são o fenobarbital e o diazepam.
b. Cães em estado epiléptico precisam ser medicados com fenobarbital, pois
este é o fármaco de primeira escolha nestes casos.
c. As crises epilépticas são classificadas, quanto a sua manifestação clínica, em
focais, generalizadas ou focais com generalização secundária.
d. Toda crise epiléptica é precedida por minutos ou horas de comportamento
incomum, incluindo esconder-se ou buscar atenção ou agitação.
e. Cães acometidos por epilepsia idiopática geralmente apresentam sua
primeira crise epiléptica entre 4 meses e 10 anos de idade.
Alternativa: C
25) Foi atendido no Complexo Veterinário um paciente felino, macho, sem raça
definida, 6 anos, peso 5kg, com queixa de crises epilépticas focais com
generalização secundária desde os dois anos de idade, crises inicial ocorriam
mensalmente, atualmente ocorrem a cada seis meses. Há dois anos está medicado
com fenobarbital mg/kg a cada 12 horas. Realizado dosagem sérica imediatamente
antes da administração do fenobarbital, o resultado obtido foi de 23 mg/dL. Valor de
referência de dosagem sérica de fenobarbital do laboratório é 15 ug/mL.
Apresentação comercial: Gardenal sol oral 40mg/mL que corresponde a 1mg/gota.
A dose oral que está sendo administrada a cada 12 horas corresponde a:
a. 0,5 mL de Gardenal® solução oral a cada 12 horas.
b. 30 gotas de Gardenal® solução oral a cada 12 horas.
c. 1ml de Gardenal® solução oral a cada 12 horas.
d. 15 gotas de Gardenal® solução oral a cada 12 horas.
e. 10 gotas de Gardenal® solução oral a cada 12 horas.
Alternativa: D

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