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Planejamento e Avaliação de Ensino de Matemática

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Prática de Ensino 
em Matemática nos 
Anos Finais do Ensino 
Fundamental
Material Teórico
Responsável pelo Conteúdo:
Prof. Ms. Douglas Tinti
Revisão Textual:
Profa. Esp. Márcia Ota
Planejamento, implementação e avaliação de processos de ensino 
e aprendizagem
5
• As diferentes esferas do planejamento
• Implementação de propostas de ensino e o movimento de (auto)
avaliação da ação docente.
• Um olhar para os indicadores educacionais: avaliações internas e 
externas (as macroavaliações).
Os objetivos desta Unidade são:
 » Identificar e analisar os currículos prescritos para as redes de ensino;
 » Perceber a relação entre os diferentes níveis de currículo;
 » Investigar a relação do currículo prescrito com os diferentes documentos 
curriculares utilizados pelo professor;
 » Refletir sobre os processos de planejamento, implementação e avaliação de 
processos de ensino e de aprendizagem, envolvendo conceitos matemáticos 
prescritos para os anos finais do Ensino Fundamental;
 » Subsidiar as discussões e ações do Estágio Curricular Supervisionado.
Nesta unidade, faremos algumas reflexões sobre o planejamento, a implementação e a 
avaliação de processos de ensino e de aprendizagem envolvendo conceitos matemáticos 
prescritos para os anos finais do Ensino Fundamental. Buscaremos entender a relação 
entre o currículo prescrito e outros materiais curriculares, como o livro didático e o 
planeamento docente. Não esqueça de assistir à videoaula. Nela, será apresentada uma 
temática complementar às discussões que iniciamos aqui.
Desejamos sucesso nesta nova etapa profissional. Abraços virtuais!
Planejamento, implementação e avaliação 
de processos de ensino e aprendizagem
6
Unidade: Planejamento, implementação e avaliação de processos de ensino e aprendizagem
Contextualização
Planejamento
Hoje, vamos acompanhar mais um dia de estágio 
vivenciado por nosso amigo Leandro. Depois que 
mapeou toda a realidade escolar, estudou o Projeto 
Político-Pedagógico da escola e adentrou sala 
de aula para acompanhar o Professor Adriano. 
Leandro, agora, depara-se com um novo desafio: 
pensar num planejamento de aula. Como será que 
ele se saiu? Quais foram suas dificuldades? Vamos 
juntos acompanhar mais um episódio e refletir com 
ele sobre nossa própria prática?
Planejando aulas de Matemática para a turma do 6º ano do Ensino Fundamental
Nossa! Já faz mais de um mês que estou observando as aulas do Professor Adriano. No 
começo, assustava-me com as coisas que presenciava, mas com o tempo fui me desprendendo 
de um olhar que julga e só vê coisas ruins e, agora, percebo que estou mais reflexivo. Não 
sei o que se passa comigo! Percebo que estou mudando, pois olho para as salas do Professor 
Adriano e tento me colocar no lugar dele e percebo que ele, assim como eu, possui limitações, 
mas que isso não o impede de fazer com que os alunos aprendam Matemática. 
Ontem, na sala dos professores, conversamos muito. Já me sinto mais à vontade para 
adentrar esse espaço que antes percebia como um “não lugar” para mim. Conversamos sobre 
currículo e planejamento docente. Contei a ele que, no curso, estudei uma disciplina que se 
voltava à discussão do currículo na perspectiva da Educação Matemática e que estudei os 
diferentes níveis de currículo, tal como o prescrito, o praticado e o avaliado. 
O Professor Adriano me contou que, em sua formação, não estudou a temática de currículos 
e teve muitas dificuldades quando prestou um concurso público e, sobretudo, quando iniciou a 
carreira docente. Ele me contou, também, que, quando chegou na escola, ninguém o explicou, 
por exemplo, como se fazia um planejamento, se quer lhe explicaram que havia um currículo 
oficial seguido pela rede de ensino que estava inserida a escola. Mas ele disse que isso não iria 
passar comigo, pois ele mesmo me ensinaria o “caminho das pedras”. 
Fiquei muito feliz com o gesto do Professor Adriano e pude perceber que a nossa profissão 
docente se constitui, também, nas relações pautadas pela colaboração e pelo respeito mútuo. 
Importante compartilhar que o Professor Adriano me deu um exemplar impresso do currículo 
de Matemática da rede de ensino e pediu para que eu fizesse uma leitura e, em caso de dúvidas, 
que o perguntasse. Me sugeriu que eu não fosse à sala de aula, naquele dia, e que ficasse lendo os 
documentos, pois seria de grande importância para a minha formação. Assim, o fiz!
Ao ler o currículo, recordei-me que, conforme estudei no curso, esse documento pode ser 
entendido como um currículo prescrito e que nele estão apontados os conceitos matemáticos, 
as estratégias de ensino a serem consideradas, o processo de avaliação, dentre outras coisas. 
7
Enquanto lia o documento, adentrou na sala uma professora que, ao me ver lendo o 
currículo, me disse: “não perca seu tempo com isso, não serve pra nada. Isso aí foi uma coisa 
imposta pelo nosso governador. Eu não o sigo! Onde já se viu impor o que eu tenho que fazer 
na minha sala de aula, com meus alunos. Onde fica a minha autonomia docente? ”. 
Confesso que, na hora, meu coração quase saiu pela boca. Fiquei sem reação. Depois de 
“despejar” esse monte de coisas sobre mim, a professora se apresentou, disse que era Eliane 
e que era professora efetiva de Matemática do Ensino Médio e trabalhava nesta escola há 
mais de vinte e cinco anos. Me apresentei, também, disse que era um futuro professor e que 
estava muito feliz em poder aprender com os professores desta escola, sobretudo com os 
mais experientes como ela. Ela disse que, se eu precisasse de algo, ela estaria à disposição 
e, depois disso, se despediu. 
Fiquei um tempo com aquelas afirmações martelando na minha cabeça: O currículo prescrito 
é imposto? Ele tira a autonomia do professor? Mas se cada um fazer o que quiser como fica 
a trajetória de aprendizagem dos alunos? Até onde vai a autonomia docente? Em outras 
profissões, há uma autonomia total ou há parâmetros que definem a atuação profissional? 
Quantos questionamentos ...
Passados alguns minutos, a Dona Glória e a Professora Cida adentraram a sala dos 
professores e me cumprimentaram. Ao verem que eu estava lendo o currículo de Matemática 
da rede, elogiaram. A Professora Cida me explicou que este documento, antes de se 
tornar o currículo oficial, era denominado Proposta Curricular. Essa proposta foi elaborada 
por pesquisadores, professores e gestores educacionais em conjunto com a Secretaria da 
Educação e foi experimentada por dois anos pelos docentes. Depois disso, houve ajustes e ele 
se consolidou no Currículo Oficial. 
Nossa eu não fazia ideia de que o processo era assim! Perguntei a ela se os professores 
eram obrigados a seguir. Ela me devolveu a pergunta: 
Você sabe quantas escolas possuímos em nossa rede? Sabe quantos alunos atendemos? 
Quantos professores? Eu sorri e disse que não. Pois bem, disse ela, trata-se de uma rede 
muito grande e é necessário termos mecanismos de gestão e o currículo é um deles. Imagine, 
Leandro, um aluno que estude aqui no 6º ano com o Professor Adriano e que, no meio do 
ano letivo, este aluno pede transferência para outra escola da rede. Se os professores destas 
duas escolas não estiverem trabalhando os mesmos conceitos o que acontece com este aluno?
 Na minha concepção, entendo que ele perde o direito dele de aprender, como previsto pela 
nossa legislação vigente. Mas é a minha opinião, ok? Ela me disse, que todos os mecanismos 
de gestão têm seus prós e contras, há pessoas que os defendem e pessoas que o criticam. 
Muitos falam que ele “tira a nossa autonomia”, mas que ela entende que todas as profissões 
possuem certos protocolos que devem ser seguidos. 
Além disso, afirmou que, enquanto não enxergarmos a docência como profissão, o 
fardo ficará cada vez mais pesado. Que há professores, disse ela, que querem fazer o que 
lhes convêm ou ensinarsomente o que sabem, mas nossa profissão exige estudo constante 
e temos que zelar pelo direito do aluno de aprender. Você, mais do que eu, sabe da 
importância da Matemática para o desenvolvimento da cidadania do aluno, não é mesmo 
Leandro? Me desculpe por tomar seu tempo, não vamos te atrapalhar mais, precisamos ir 
atender o pai de um aluno.
Agradeci e desejei um bom trabalho, mas confesso que fiquei confuso. Agora, eu tinha duas 
percepções diferentes do currículo prescrito e precisava refletir e construir a minha. Por isso, 
segui lendo o documento acompanhado dessa mescla de sensações. 
8
Unidade: Planejamento, implementação e avaliação de processos de ensino e aprendizagem
Ao final daquele turno, o Professor Adriano passou na sala dos professores e me 
perguntou se estava tudo bem. Partilhei com ele tudo o que aconteceu e ele me contou 
sua percepção sobre o currículo e me propôs um desafio: elaborar um plano de aula para 
as turmas do 6º ano, considerando o tema frações. Ele me disse que pretende fazer uma 
revisão dos conceitos abordados e contaria com minha ajuda para desenvolver algumas 
aulas. Então, entregou-me um plano de ensino, elaborado por ele e pediu para que eu 
elaborasse o meu, pois nas próximas semanas, eu iria conduzir as aulas juntamente com 
ele. Agradeci a ele e topei o desafio.
Agora, estou aqui, inquieto com as coisas que li e ouvi, planejando a aula. Minha nossa! São 
tantas informações: objetivos, estratégias, metodologia, avaliação .... será que eu consigo?
 Reflita
a) Inicialmente, vamos refletir sobre o currículo enquanto mecanismo de gestão. Reflita 
sobre os seguintes questionamentos:
 » O que é currículo?
 » Na escola que você está estagiando, há um currículo oficial? Você já o leu? 
 » O que dizem os professores sobre este currículo?
 » Você acredita que seja importante as escolas seguirem um mesmo parâmetro em 
relação aos conceitos abordados em cada ano de escolarização? Por quê?
b) Agora, vamos refletir sobre a postura profissional dos envolvidos no relato do nosso 
amigo Leandro:
 » Como você tem percebido os professores (ou professor) que têm acompanhado seu 
Estágio Curricular Supervisionado? Seu olhar tem sido pejorativo ou reflexivo?
 » O gesto do Professor Adriano revela que nossa profissão é permeada de relações 
que exigem respeito e colaboração profissional: como tenho me portado ao longo 
do meu período de formação inicial? Tenho respeitado e colaborado com meus 
colegas, tutores, professores e demais envolvidos neste processo? Tenho respeitado 
e colaborado com o(s) professor(es) que acompanha(m) minha inserção no ambiente 
escolar? 
 » Você encontrará nas escolas muitas professoras semelhantes às professoras Eliana 
e Cida. Acreditamos que elas evidenciam lados distintos de uma balança. Com qual 
deles você se identifica? Será que nessa relação não há um equilíbrio?
 » O Professor Adriano ofereceu ao Leandro uma oportunidade de aprendizagem 
inserida na prática: conhecer o currículo e planejar aulas. Você vivenciou essa 
experiência no seu estágio? Se não, sugiro que converse com o(s) professor(es) que o 
acompanha(m) e tente vivenciá-la. Perceberá o quanto este momento é importante 
para o desenvolvimento de aprendizagens docentes, haja vista que ser professor 
não equivale a ter apenas o diploma de licenciado. Isso é condição mínima, mas 
não suficiente, pense nisso!
c) Se coloque, agora, no papel do nosso amigo Leandro ...
 » Como se elabora um plano de ensino?
 » Considerando o conceito de frações, o que os alunos precisam aprender no 6º ano? 
Como estão agrupados estes conceitos ou conteúdos? (Relação com o currículo 
prescrito).
 » Desta relação, o que os alunos já aprenderam? (Relação com o currículo planejado 
pelo professor e com o diário de classe – currículo praticado).
 » Que estratégias de ensino posso utilizar para abordar estes conceitos? Quais são 
utilizadas pelo professor que estou acompanhando?
9
As diferentes esferas do planejamento
O planejamento docente é uma ação complexa que está contida nos processos de gestão e 
organização escolar. Se retomarmos a história da Educação do nosso país, veremos que, em 
diferentes momentos, o planejamento foi assumido como uma tarefa burocrática e de controle 
do trabalho alheio, quer seja por parte das organizações de ensino quer seja pelas escolas. 
Pensar o planejamento em educação implica, dentre outras, em duas perspectivas: uma 
perspectiva burocrática e uma perspectiva democrática.
Se considerarmos o planejamento como uma ação burocrática, identificaremos a 
predominância de uma ação individualizada e de um viés técnico-instrumental, ou seja, aquele 
que, por exemplo, segue uma estrutura padronizada e que, muitas vezes, é utilizada pelos 
docentes ano após ano sem uma revisão oriunda de um movimento de reflexão. 
É possível que alguns professores, por exemplo, quando iniciam um novo ano letivo, peguem o 
planejamento do ano anterior e só modificam as datas ou, então, fazem do sumário de um livro didático 
o seu planejamento. Isso acontece, pois não assumiram o planejamento como um direcionador se 
sua prática profissional e sim como algo desconexo de sua prática e meramente burocrático: faço 
porque me pedem. Nesse contexto, evidencia-se uma perspectiva do planejamento como uma ação 
burocrática e desvinculada dos processos de ensino e de aprendizagem. 
 Você sabia?
O Planejamento deve ser entendido como uma bússola que auxilia o professor a conduzir 
os processos de ensino e de aprendizagem, considerando certos parâmetros, como o 
currículo e a aprendizagem dos alunos, por exemplo. 
Por outro lado, uma perspectiva democrática entende que o planejamento é uma ação 
participativa que pode fortalecer as práticas e a organização escolar, por enxergar a escola 
como um todo e não em partes segmentadas. 
Neste sentido, Menegolla (2001, p. 61-62) destaca que:
Planejar é um ato participativo e comunitário, e não simplesmente uma ação 
individualista ou de um grupo fechado no seu restrito existencial ou profissional. 
O planejar individualista é um ato condicionante do pensar, do prever, do 
decidir e do fazer; ele é delimitador e reduz o campo de ideias, diminuindo a 
possibilidade de revolução e transformação da realidade. Ele será o resultado 
de uma visão limitada que pode se opor e contrariar ideias mais abrangentes 
e significativas. 
Em outras palavras, pensar um planejamento coletivamente implica em pensar na trajetória 
dos alunos, ao longo dos ciclos escolares, considerando o currículo prescrito e as especificidades 
do público da escola. 
10
Unidade: Planejamento, implementação e avaliação de processos de ensino e aprendizagem
LDB - Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei nº 9.394, de 20 
de dezembro de 1996): Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. 
Disponível em: http://portal.mec.gov.br/arquivos/pdf/ldb.pdf 
Neste contexto, se considerarmos a Lei de Diretrizes e Bases (LDB - Lei nº 9.394/96) perceberemos 
que a legislação sinaliza que o planejamento se define em diferentes esferas educacionais. 
No artigo 9°, aponta-se para a esfera governamental, destacando que uma das incumbências 
da União é elaborar o Plano Nacional de Educação (PNE). Entretanto, os estados e municípios, 
também, são responsáveis e devem constituir seus sistemas de ensino, tal como apontam os 
artigos 10 e 11 da LDB. 
Além disso, a LDB aponta a responsabilidade de outras duas esferas: a escola e o 
professor. De acordo com o artigo 12, compete aos estabelecimentos de ensino a tarefa de 
“elaborar e executar sua proposta pedagógica” e, de acordo com o artigo 13 da referida lei, 
aos professores, dentre outras funções, a de “participar da elaboração da proposta pedagógica 
do estabelecimento de ensino; elaborar e cumprir plano de trabalho, segundo a proposta 
pedagógica do estabelecimento deensino”.
Em linhas gerais, podemos destacar que, falar de planejamento em educação é reconhecer 
que ele se define em diferentes níveis e, também, na relação entre eles, tal como apresentamos 
na figura a seguir:
Sistemas e
redes de ensino
Unidade
escolar
Professor
Em relação ao planejamento no âmbito dos sistemas e redes de ensino, destacam-se as 
intervenções, do Estado por exemplo, no intuito de implementar uma política educacional 
como, por exemplo, um currículo oficial.
 Reflita
A rede educacional a que pertence a escola onde você está estagiando possui 
um currículo ou uma política educacional em vigor? Como se constituiu? É uma 
política de estado ou uma marca de um governo?
Artigo “Desenvolvimento curricular em Matemática no Brasil: trajetórias e desafios” de autoria 
de Célia Maria Carolino Pires e Marcio Antonio da Silva. Disponível em:
 » http://gpcem.dominiotemporario.com/doc/2011_-_Quadrante.pdf 
11
Se olharmos para a trajetória das políticas educacionais ou dos currículos nos estados e 
municípios brasileiros perceberemos um movimento de descontinuidade e uma forte influência 
de ações político-partidárias. 
Por exemplo, uma cidade A inicia uma implementação de uma nova prescrição curricular. 
Para isso, faz formações com seus professores e equipe gestora e o implementa. Passado o 
período da gestão deste governo que o implementou, o novo governo que assume, muitas 
vezes, desconsidera o que foi feito e inicia uma nova prescrição curricular com vistas, dentre 
outras coisas, a imprimir uma nova marca de governo. Deste modo, todo o investimento 
financeiro e humano em torno deste movimento de implementação é ignorado e inviabiliza o 
progresso educacional da cidade A.
 Reflita
Você conhece a trajetória curricular da rede municipal ou da rede estadual da 
sua cidade? Elas apresentam estas características? Quais foram os avanços e os 
retrocessos? Converse com os professores mais experientes da escola que está 
estagiando e com a equipe gestora para ficar a par desta trajetória curricular.
Ao olharmos para o planejamento no âmbito da unidade escolar, evidenciaremos a 
construção de um documento que pode favorecer e indicar caminhos para o trabalho coletivo 
e a superação da fragmentação. Trata-se do Projeto Político-Pedagógico (PPP) da Escola, mais 
conhecido como Projeto Pedagógico.
Libâneo (1994, p.223) destaca as seguintes funções do planejamento escolar:
 » Explicitar princípios, diretrizes e procedimentos do trabalho docente que assegurem a 
articulação entre as tarefas da escola e as exigências do contexto social e do processo 
de participação democrática.
 » Expressar os vínculos entre o posicionamento filosófico, político-pedagógico e 
profissional e as ações efetivas que o professor irá realizar na sala de aula, através de 
objetivos, conteúdos, métodos e formas organizativas do ensino.
 » Assegurar a racionalização, organização e coordenação do trabalho docente, de modo 
que a previsão das ações docentes possibilite ao professor a realização de um ensino de 
qualidade e evite a improvisação e a rotina.
 » Prever objetivos, conteúdos e métodos a partir da consideração das exigências postas pela 
realidade social do nível de preparo e das condições socioculturais e individuais dos alunos.
 » Assegurar a unidade e a coerência do trabalho docente, uma vez que torna possível 
inter-relacionar, num plano, os elementos que compõem o processo de ensino: os 
objetivos (para que ensinar), os métodos e técnicas (como ensinar) e a avaliação, que 
está intimamente relacionada ao demais.
 » Atualizar o conteúdo do plano sempre que é revisto, aperfeiçoando-o em relação 
aos progressos feitos no campo de conhecimentos, adequando-o às condições de 
aprendizagem dos alunos, aos métodos, técnicas e recursos de ensino que vão sendo 
incorporados na experiência cotidiana. 
12
Unidade: Planejamento, implementação e avaliação de processos de ensino e aprendizagem
 » Facilitar a preparação das aulas: selecionar o material didático em tempo hábil, saber 
que tarefas professor e alunos devem executar, replanejar o trabalho frente a novas 
situações que aparecem no decorrer das aulas.
Você já leu o Projeto Político-Pedagógico da escola em que está estagiando? Se não, 
recomendamos que o faça. Sugerimos alguns questionamentos para auxiliá-lo(a) na 
leitura e análise do mesmo: Quem o escreveu? Quando o escreveu? Qual a estrutura 
deste documento? Ele é atualizado? Com qual periodicidade? Os professores o 
conhecem? Qual a relação dele com os planejamentos docentes?
Além dessas duas esferas, também, podemos evidenciar o planejamento no âmbito do 
ensino, ou seja, o planejamento do professor. Para Libâneo (1994, p.222),
O planejamento é um processo de racionalização, organização e coordenação 
da ação docente, articulando a atividade escolar e a problemática do contexto 
social. A escola, os professores e os alunos são integrantes da dinâmica das 
relações sociais; tudo o que acontece no meio escolar está atravessado por 
influências econômicas, políticas e culturais que caracterizam a sociedade de 
classes. Isso significa que os elementos do planejamento escolar – objetivos, 
conteúdos, métodos – estão recheados de implicações sociais, têm um 
significado genuinamente político. Por essa razão, o planejamento é uma 
atividade de reflexão acerca das nossas opções; se não pensarmos detidamente 
sobre o rumo que devemos dar ao nosso trabalho, ficaremos entregues aos 
rumos estabelecidos pelos interesses dominantes da sociedade.
Com relação ao planejamento do professor, podemos destacar que há diferentes formatos 
que são modelados pelas unidades escolares, pelo sistema ou pela rede de ensino. Em linhas 
gerais, há uma diversidade estrutural quanto ao planejamento docente, podendo variar de escola 
para escola ou de rede para rede, como já enfatizado. Geralmente, é composto dos seguintes 
elementos: título, público-alvo, descrição, objetivos, materiais necessários, desenvolvimento, 
avaliação e referências bibliográficas.
Sugestão para a elaboração do Planejamento:
 » dar um título para este planejamento;
 » descrever o público-alvo;
 » descrever os objetivos ou metas desta aula;
 » descrever os recursos indispensáveis para a realização da atividade;
 » apresentar, detalhadamente, o percurso metodológico esperado para a aula;
 » apresentar quais os possíveis instrumentos avaliativos que serão considerados;
 » apontar as referências bibliográficas utilizadas.
O Ministério da Educação (MEC) disponibiliza aos professores uma página 
denominada Portal do Professor. Nela, há uma aba denominada “Cursos e 
Matérias”, onde se pode consultar algumas propostas de Planos de aula. 
Disponível em: http://portaldoprofessor.mec.gov.br/cursos_materiais.html
13
Implementação de propostas de ensino e o movimento de (auto)
avaliação da ação docente.
Ao implementar uma proposta de ensino, como um plano de aula, por exemplo, o professor 
deve considerar fatores como: o Projeto Político-Pedagógico da escola, o currículo, os recursos 
disponíveis na escola, os conhecimentos prévios dos alunos, dentre outros. Além disso, o 
professor deve investir um tempo para o estudo dos conceitos a serem abordados na aula e, 
no desenvolvimento das aulas com os alunos, gerenciar o tempo e as aprendizagens. É uma 
tarefa complexa! Afinal, envolve diferentes variáveis!
Muitas redes de ensino remuneram os professores, parcialmente, para desempenharem 
o planejamento. Em algumas redes, esta atividade de planejamento é paga como horas 
de trabalho pedagógico (HTP), mas cada rede tem sua especificidade. Sugerimos que 
você, também, se inteire como se compõe a jornada de um professor nesta rede e 
quanto se paga por cada componente da jornada.
Lamentavelmente, em nossa prática, podemos observar que, alguns professores, depreciam 
o movimento de planejamento deaulas e relatam que se trata de uma “perca de tempo”. 
Alguns já possuem seus cadernos (geralmente, bem amarelinhos em função do tempo de uso) 
com esquemas de aula contendo definições, fórmulas e exercícios. 
É importante destacar que a docência é uma profissão e que o planejar é inerente à 
profissão, ou seja, é parte integrante e constituinte da mesma. Está implícito que um professor 
deve planejar as suas aulas e, mais do que isso, refletir sobre a sua prática constantemente. 
Esta reflexão sobre a própria prática pode ser entendida enquanto um agente potencializador 
da profissão docente que impulsiona o docente: na busca pela melhoria constante de suas 
intervenções; no processo de aprendizagem e formação contínua e, consequentemente, no 
seu Desenvolvimento Profissional.
Este movimento de reflexão sobre a própria prática ou de (auto)avaliação é destacado por 
Libâneo (1994), quando sinaliza que o professor deve avaliar constantemente a sua prática em 
sala de aula a partir de questões como:
Os objetivos e conteúdos foram adequados à turma? O tempo de duração 
da aula foi adequado? Os métodos e técnicas de ensino foram variados e 
oportunos para suscitar a atividade mental e prática dos alunos? Foram 
feitas verificações de aprendizagem no decorrer das aulas (informais e 
formais)? O relacionamento professor-aluno foi satisfatório? Houve uma 
organização segura das atividades, de modo a ter garantido um clima de 
trabalho favorável? Os alunos realmente consolidaram a aprendizagem 
da matéria, num grau suficiente para introduzir matéria nova? Foram 
propiciadas tarefas de estudo ativas e independentes dos alunos?
(LIBÂNEO, 1994, p.243).
14
Unidade: Planejamento, implementação e avaliação de processos de ensino e aprendizagem
Além disso, o autor destaca que o processo de (auto)avaliação supera a análise focada 
no aluno por contemplar a avaliação do trabalho docente. Para Libâneo (1994, p.202), o 
professor pode realizar, neste processo, os seguintes questionamentos:
[...] meus objetivos estão suficientemente claros? Os conteúdos estão 
acessíveis, significativos e bem dosados? Os métodos e os recursos 
auxiliares de ensino estão adequados? Estou conseguindo comunicar-
me adequadamente com todos os alunos? Estou dando a necessária 
atenção aos sucedidos, aos mais dóceis e obedientes? Estou ajudando 
os alunos a ampliarem suas aspirações, a terem perspectivas de futuro, 
a valorizarem o estudo?
(LIBÂNEO, 1994, p. 202).
Diante do exposto, podemos perceber que ser professor vai muito além de ter um diploma 
de licenciado e vai muito mais além de “dar aulas”. Ser professor implica numa identificação 
profissional e num processo de constituição contínua por meio da prática e da reflexão sobre 
a prática profissional. Por isso, aconselhamos que você viva intensamente este momento 
formativo que é o Estágio Curricular Supervisionado. As reflexões e sugestões que propomos 
a você foram pensadas para auxiliá-lo(a) neste processo; portanto, não as desconsidere!
 Para pensar
Você já planejou, implementou e avaliou um plano de aula? Quais foram as suas 
conclusões? O que mudaria? O que manteria? O que este processo contribuiu 
para a sua formação docente? 
Se você não teve a oportunidade de realizar ainda, converse com o professor 
que acompanha seu estágio na escola e planeje junto com ele a vivência 
destas três etapas.
Um olhar para os indicadores educacionais: avaliações internas e 
externas (as macroavaliações).
Outro termômetro que os professores podem utilizar para avaliar seus planejamentos ou 
para defini-los são as avaliações internas e externas. 
No âmbito das avaliações internas, podemos destacar as avaliações diagnósticas ou de 
sondagem elaboradas pelos docentes, pela equipe gestora ou pela própria gestão da rede. 
É um instrumento que ajuda a perceber a realidade local e, assim, auxiliar os professores na 
elaboração de seus planejamentos. Além desses instrumentos, as avaliações realizadas pelos 
professores, também, podem ser entendidas como instrumentos de avaliação interna da escola 
e embasar a tomada de decisões.
No âmbito das avaliações externas, destacam-se as macroavaliações como, por exemplo, 
Prova Brasil; Saeb; Pisa e o SARESP.
15
O Sistema de Avaliação de Rendimento Escolar do Estado de São Paulo (SARESP) é uma 
avaliação realizada pelo Governo do Estado de São Paulo. Na região/cidade onde você mora 
há alguma outra macroavaliação? Pesquise!
Prova Brasil e o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb) Disponível em:
 » http://provinhabrasil.inep.gov.br/ 
Programme for International Student Assessment (Pisa) Disponível em:
 » http://portal.inep.gov.br/pisa-programa-internacional-de-avaliacao-de-alunos 
Sistema de Avaliação de Rendimento Escolar do Estado de São Paulo (Saresp) Disponível em: 
 » http://www.educacao.sp.gov.br/saresp 
 Para pensar
Você conhece os indicadores das macroavaliações referente à escola em que está 
estagiando? O que estes dados revelam? Em Matemática, quais são as principais 
dificuldades que os alunos apresentam? Que ações a escola e o professor vêm 
desenvolvendo para a superação dessas dificuldades?
Contudo, para finalizar nossas reflexões, gostaríamos de destacar que:
Planejando, executando e avaliando juntos esses professores 
desenvolvem habilidades necessárias à vida em comum com os colegas. 
Isso proporciona, entre outros aspectos, crescimento profissional, 
ajustamento às mudanças, exercício da autodisciplina, responsabilidade 
e união à nível de decisões conjuntas
(TURRA, 1996, p.19, grifos nossos).
A seguir, apresentaremos alguns focos que poderão auxiliá-lo(a) nesta trajetória formativa.
Possíveis focos de observação, participação e regência.
Sugestões de observação:
Nesta unidade, abordamos o planejamento docente ancorando nossas reflexões na relação 
com o currículo e os demais materiais curriculares. As sugestões que seguem vão neste 
direcionamento. Sinta-se à vontade para ampliá-las!
 » O planejamento do professor está adequado com o currículo?
 » Como se dá o processo de planejamento escolar? Qual a periodicidade? É feito 
conjuntamente? Quem conduz este processo? Quem o valida? É apenas um documento 
em papel ou os professores fazem uso dele constantemente?
 » Como o professor registra as ações desenvolvidas em sala de aula? Estes registros 
refletem o que realmente fazem ou é uma cópia do planejamento? Lembre-se que nem 
tudo sai como planejado! Por isso, é preciso ter coerência neste registro!
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Unidade: Planejamento, implementação e avaliação de processos de ensino e aprendizagem
 » Os professores da escola seguem o currículo proposto pela rede de ensino? Se não, por 
qual motivo? Como o professor faz uso deste currículo?
 » A escola adota outros materiais curriculares, tais como livros didáticos ou apostilas? Qual 
a relação destes materiais com o currículo proposto? E com o planejamento docente? 
Muitas vezes, percebe-se que o planejamento é a cópia do sumário dos livros didáticos 
adotados. Você acha isso coerente? Quais os prós e os contras desta ação?
 » Como os professores utilizam os dados das avaliações internas e externas para planejar 
suas aulas? 
 » Que ações a escola desenvolve para auxiliar os alunos com dificuldades de aprendizagem? 
Há processos de recuperação paralela? Como eles ocorrem?
 » Como o professor avalia os alunos? Como avalia o seu planejamento? Como e quando 
o modifica? Que critérios utiliza?
Sugestões de participação:
As sugestões que seguem abaixo devem ser negociadas com a escola. Partilhe com o 
professor e com a equipe gestora antes de iniciar qualquer ação.
 » Caso queira você pode realizar entrevistas ou questionários com os gestores e professores, 
visando entender a percepção que eles têm do currículo, do planejamento anual e do 
planejamento constante das aulas.
 » Vocêpoderia propor a elaboração de uma avaliação diagnóstica para compreender as 
dificuldades dos alunos. Para isso, pode considerar os indicadores internos e externos.
 » Você poderia elaborar materiais didáticos, como jogos por exemplo, que pudessem 
ser utilizados pelo professor nas aulas que irá ministrar nos próximos dias. Por isso, 
é fundamental conhecer o planejamento dele, se preparar e apresentar a ele com 
antecedência suas intenções. Isso pode abrir a possibilidade de regências.
 » Caso o professor permita, você poderá auxiliar os alunos na resolução dos exercícios 
propostos por ele. Mas cuidado para não atrapalhar o andamento das aulas. Se puder 
auxiliar os alunos com mais dificuldade ou estar próximo daqueles que são mais agitados, 
poderá colaborar com o bom desenvolvimento da aula e com o professor. Lembre-se da 
importância da colaboração profissional!
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Sugestões de regência:
 » A regência é o momento em que você assume o papel de professor, acompanhado pelo 
professor responsável pela sala. Nem todos os professores dão esta abertura; por isso, 
é necessário dialogar com o professor que o acompanha. Trata-se de um momento 
importante no estágio e no processo de constituição profissional. Se prepare, dialogue 
com o professor e vença seus medos. Entendemos que a aprendizagem docente se 
torna mais significativa no lócus profissional.
 » Como apontado anteriormente, sugerimos que você planeje uma regência com base no 
planejamento do professor. Escolha algum conceito que ele irá abordar, por exemplo, 
no próximo mês. Partilhe com ele seu planejamento e peça autorização para conduzir 
algumas aulas. Estude! Se prepare! Tudo dará certo! Pode ser que nem tudo saia como 
planejou, isso é normal! Vença seus medos, se desafie, encante os alunos! Você é capaz. 
Partilhe conosco, posteriormente, como foi esta experiência!
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Unidade: Planejamento, implementação e avaliação de processos de ensino e aprendizagem
Material Complementar
Vídeos:
O planejamento na prática pedagógica - Educação - Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=NjM6G4Q9UI0 
O projeto político-pedagógico - Passo a passo - Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=WeVoq_mak1Y 
Palestra José Carlos Libâneo - “Práticas de ensino em um contexto de mudanças” 
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=AcZEWkA8--E
Livros:
MOREIRA, A. F. B. (Org). Currículo: políticas e práticas. 12.ed. Campinas, SP: Papirus, 2010. (e-book) 
MUNHOZ, M. O. Propostas metodológicas para o ensino de matemática. Curitiba, InterSaberes, 2013. (e-book)
PICONEZ, S C. B. (Coord.). A prática de ensino e o estágio supervisionado. São Paulo: Papirus, 1995. (e-book)
SADOVSKY, P. O ensino de matemátiaca hoje: enfoques, sentidos e desafios. São Paulo: Ática, 2007. (e-book)
SILVEIRA, E.; MIOLA, R. J. Professor-pesquisador em Educação Matemática. Curitiba: InterSaberes, 
2013. (e-book)
Sites:
FIORENTINI, D. Alguns modos de ver e conceber o ensino de matemática no Brasil. Zetetike: Revista de 
Educação Matemática, Campinas, v. 3, n. 4, 1995. 
Disponível em: https://www.fe.unicamp.br/revistas/ged/zetetike/article/view/2561
Leituras:
BRASIL. Ministério da Educação e Cultura. Parâmetros Curriculares Nacionais: Matemática. Secretaria 
de Educação Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1997. 
Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/livro03.pdf 
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Referências
BRASIL. Ministério da Educação e Cultura. Parâmetros Curriculares Nacionais: Matemática. 
Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1997. Disponível em: http://portal.
mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/livro03.pdf. Acesso em: 13 de junho de 2015.
_______. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Parecer CNE/CES Nº 
1302, de 06 de novembro de 2001 que estabelece as Diretrizes Curriculares Nacionais para 
os cursos de Matemática – Bacharelado e Licenciatura. Disponível em: http://portal.mec.gov.
br/cne/arquivos/pdf/CES13022.pdf. Acesso em: 13 de junho de 2015.
_______. Conselho Nacional de Educação. Resolução CNE/CP Nº 01, de 18 de Fevereiro de 
2002, que estabelece as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da 
Educação Básica. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/rcp01_02.pdf. 
Acesso em: 13 de junho de 2015.
_______. Conselho Nacional de Educação. Resolução CNE/CP Nº 02, de 19 de Fevereiro de 
2002, que institui a duração e carga horária dos cursos de licenciatura. Disponível em: http://
portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/CP022002.pdf. Acesso em: 13 de junho de 2015.
LIBÂNEO, José Carlos. Didática. São Paulo: Cortez, 1994 (Coleção magistério 2° grau. 
Série formação do professor).
TURRA, C. M. G. et al. Planejamento de ensino e avaliação. Porto Alegre: Sagra, 1996. 
MENEGOLLA, M; SANT’ANNA I. M; Por que Planejar? Como Planejar. Petrópolis: Vozes, 2001.
SACRISTÁN, J. G.. O Currículo - Uma reflexão sobre a prática. 3ª ed. Porto Alegre: 
Artmed Editora, 2000.
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Unidade: Planejamento, implementação e avaliação de processos de ensino e aprendizagem
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