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➔ Lábio leporino: uma má formação congênita - Raro e de baixa letalidade, sem alterações fundamentais e genético ➔ Diagnóstico: Visual ➔ Tratamento: Cirúrgico (queiloplastia) ➔ Fenda Palatina: defeito da fusão longitudinal - Genético - Predisposição as raças braquicefálicos ➔ Lábio leporino e fenda palatina: - Sinais clínicos: Dificuldade em se alimentar, escoamento do leite pelas narinas, tosse, engasgos ou espirros durante a alimentação, infecção do trato respiratório - Diagnóstico: Inspeção (visual) Tratamento: Cirúrgico (tanto da fenda, quanto do lábio leporino) - O cirurgião vai reaviva as margens do palato criando pequenas lesões e sutura ele AFECÇÕES DO SISTEMA DIGESTÓRIO Doenças congênitas Ruan Carvalho ➔ Etiologia: A proliferação bacteriana e a produção de toxinas, geralmente associada ao acúmulo de cálculo dentário, destroem as estruturas gengivais normais e produzem inflamação. A imunossupressão causada pelo vírus da leucemia felina (FeLV), vírus da imunodeficiência felina (FIV) e/ou calicivírus felino pode predispor algumas gatos a essa doença. ➔ 80% dos cães e gatos e acomete tecidos de suporte do dente e o periodonto (tecido gengival, cemento, ligamento periodontal e osso alveolar) ➔ Predisposição: Dentes decíduos, raças pequenas pela proporcionalidade dente/boca (muito dente pra pouco espaço de boca), acúmulo e placa bacteriana ➔ Consequências: Gengivite, formação de cálculo prematuro, retração gengival e mobilidade dentária ➔ Aspecto clínico: Cães e gatos podem ser afetados. Muitos são assintomáticos, mas pode ocorrer, tumefação, rubor, sensibilidade, sangramento, halitose, desconforto oral, recusa a se alimentar, disfagia, salivação excessiva e perda de dentes. ➔ Alterações sistêmicas: Bactérias dentais podem atingir órgãos distantes e causar miocardite, ➔ endocardite, hepatites, glomerulonefrite e doenças articulares ➔ Diagnóstico: O exame visual das gengivas revela hiperemia ao redor das margens dos dentes. A retração gengival pode revelar as raízes dos dentes, Fazer aferição de sulcos subgengivais e das furcas ➔ O diagnóstico preciso pode ser feito por sondagem e radiografias da cavidade oral. O estágio da doença periodontal é definido por radiografias. ➔ Tratamento: O cálculo dentário supragengival e subgengival deve ser removido, e as coroas devem ser polidas. Os fármacos antimicrobianos eficazes contra bactérias anaeróbias (p. ex., amoxicilina, clindamicina, metronidazol) podem ser utilizados antes e depois da limpeza dos dentes. A escovação regular dos dentes e/ou lavagem oral com uma solução de clorexidina de formulação veterinária para esse propósito ajuda a controlar o problema. E extração dentária de dentes comprometidos ➔ Prognóstico: O prognóstico é bom com a terapia adequada, caso não for tratado o dente pode gerar fístulas, abscesso peri-apical Gengivite e Periodontite BOCA SAUDÁVEL GRAU 1: Tem pouco acumulo de placa e tártaro, mas ainda não tem gengivite e nem retração gengival GRAU 2: PRESENÇAMARCADA DE PLACA, TARTARO MAIS ESPESSO E INICIO DE GENGIVITE GRAU 3: RETRAÇÃO GENGIVAL IMPORTANTE COM PLACAS ENORMES E PERDAS DENTÁRIAS ➔ Etiologia Estomatite: Existem muitas causas de estomatite canina e felina. O clínico deve sempre considerar a possibilidade de imunossupressão com estomatite secundária (p. ex., FeLV, FIV, diabetes melito, hiperadrenocorticismo). ➔ Complexo gengivite/estomatite/faringite: ➔ ocorre em gatos uma inflamação severa e crônica da gengiva, mucosa alveolar e região glosso-palatina - Respostas exacerbada a placa bacteriana - Associado a FIV/FELV ➔ Aspecto clínico: A maioria dos cães e gatos com estomatite apresenta saliva espessa e viscosa (hipersalivação), halitose grave e/ou anorexia causada pela dor. Alguns animais são febris e perdem peso, disfagia, sangramento oral, inapetência e dificuldade para se higienizar Complexo gengivite/Estomatite/faringite ➔ Diagnóstico: Para um exame completo da cavidade oral normalmente é necessário que o animal esteja sob anestesia. Estomatite é diagnosticada pela observação macroscópica das lesões, mas deve ser procurada uma causa subjacente. Realizar anamnese, avaliação laboratoriais, teste rotineiros, testes auxiliares, culturas fúngicas e bacterianas ➔ Tratamento: A terapia é tanto sintomática (para controlar sinais) quanto específica (dirigida para a causa subjacente). A limpeza completa dos dentes e terapia antibacteriana agressiva (ou seja, antibióticos sistêmicos eficazes contra aeróbios e anaeróbios, limpeza com enxaguatórios bucais com soluções antibacterianas, tais como a clorexidina) muitas vezes ajudam. Em alguns animais, a extração dos dentes que estão associados às áreas mais afetadas pode ajudar. Há relatos de que a lactoferrina bovina melhora as lesões resistentes em gatos. - Limpeza com clorexidina 0,1-0,2% 1x ao dia, antibióticos (espiramicina + dimetridazol ou metronidazol); prednisolona, fluidoterapia, alimentação via sonda e extração dentária ➔ Prognóstico: Depende da causa subjacente ➔ Ruptura de palato: Traumas como quedas podem levar a rupturas de palato, o diagnóstico é visual e o tratamento é cirúrgico ➔ Fratura de mandíbula: Diagnóstico é clínico e o tratamento é cirúrgico com resina, fios absorvíveis ou a melhor técnica que o cirurgião pode oferecer ➔ Perfurações por agulhas e anzóis: diagnóstico clínico e raio-x - Vão ter disfagia (dor ao se alimentar) - Tratamento: remoção do corpo estranho (cirúrgico) Trauma ➔ Traumas por outros animais: - Espinhos de ouriço cacheiro: - Dificuldade para degluti e se alimentar ➔ Mucocele ou Sialocele: Sialocele é o acúmulo de saliva no tecido subcutâneo causado pela obstrução e/ou ruptura do ducto salivar com subsequente extravasamento de secreções para o tecido subcutâneo. A maioria dos casos é por trauma, porém alguns são idiopáticos – Glândulas mandibulares e sublinguais - Aspectos clínicos: É encontrado um grande edema sob a mandíbula ou língua e ocasionalmente na faringe. De forma aguda o edema pode ser doloroso, mas na maioria dos casos não é doloroso. Sialoceles na cavidade oral podem causar disfagia, enquanto que aquelas localizadas na faringe produzem com frequência engasgos ou dispneia. Quando traumatizada, a sialocele pode sangrar ou causar anorexia devido ao desconforto. Classicamente ocorre em cães de 2 a 4 anos de vida, sendo comum em Pastores Alemães e Poodles Miniaturas. - Normalmente ocorre após um trauma ou comeu algo que lesionou o local (ex.: osso) - Diagnóstico: Ao avaliar a amostra obtida por aspiração com agulha de grosso calibre observa-se um líquido espesso com alguns neutrófilos. O fluido geralmente se assemelha a muco, sugerindo fortemente a sua origem da glândula salivar. Procedimento radiográfico com contraste (sialograma contrastado) por vezes define qual glândula está envolvida, Anamnese, sinais clínicos, palpação, Locais: Zigomático, sublingual, mandibular e parótida - Tratamento: Massa é aberta e drenada. A glândula salivar responsável pelas secreções deve ser excisada. (CIRURGICO) -Prognóstico: O prognóstico é excelente se a glândula correta for removida. (TEM QUE RETIRAR A GLANDULA CORRETA!!!!!) Glândula Salivar Líquido viscoso que saiu após a drenagem da glândula ➔ Papilomatose oral: Mais comum - Acomete animais jovens e/ou imunossuprimidos - Etiologia: Papiloma vírus - Características: Formação vegetantes, friáveis, de coloração desde vermelha até acinzentada- Tratamento: Excisão cirúrgica ou crioterapia. Pode haver resolução espontânea se melhorar a imunidade do animal Neoplasias ➔ Melanoma: Tumor maligno frequente - Alta incidência em animais idosos -Característica: Coloração enegrecida, acastanhada ou não pigmentada, normalmente ulcerada e invasiva - Metástase para linfonodos e pulmões (ALTA CAPACIDADE METASTÁTICA) - Necessário fazer uma radiografia dos pulmões e biopsia dos linfonodos Tratamento: excisão cirúrgica com ampla margem: mandibulectomia parcial ➔ Carcinoma de células escamosas: - Segundo tumor mais frequente nos cães e o mais comum nos gatos - Origem nas células da epiderme Locais: Lábios, pavilhão auricular, nariz, pálpebras - Apresentação: Formação ulcerada, crescimento geralmente lento e com invasão óssea local - Relacionado a gatos de pele clara e que se expõe ao sol - Metástases: Pode ocorrer para tonsilas e linfonodos cervicais, raramente atingem os pulmões -Tratamento: Ressecção cirúrgica, crioterapia, quiomioterapia intralesional, radioterapia - Cão pode ter carcinoma oral com bastante ulceração em palato e pus – as recomendações são as mesmas que em gatos ➔ Epulides: 4 tipos: Acantomatoso, fibromatoso, de células gigantes e ósseo - Raros em gatos e extremamente comum em cães - Neoplasia benigna do estroma do ligamento periodontal - Diagnóstico - citologia/Histopatologia - Tratamento: Cirúrgico com margem ampla e radioterapia. Quimio é ineficaz Identificação do ligamento periodontal ➔ Conceitos: - Disfagia: Dificuldade de engolir – pensar em afecções da orofaringe - Regurgitação: Movimento passivo e retrógrado do material ingerido, geralmente antes do estômago - Vômito: Ejeção forçada de conteúdo gástrico e/ou intestinal. Elevação e abertura de cárdia. Salivação, Náusea e ânsia ➔ Megaesôfago: Megaesôfago é a dilatação e o hipoperistaltismo do esôfago. Ele pode ser congênito ou adquirido, primário ou secundário, total ou pacial. O adquirido geralmente começa na idade adulta e pode ser idiopático. ESÔFAGO Predisposição para o megaesôfago congênito foi observada em algumas raças de cães (Pastor-alemão, Labrador, Golden Retriever, Setter Irlandês, Greyhound, Shar-pei, Dogue-alemão). O megaesôfago congênito é hereditário no Fox Terrier de pelo duro e no Schnauzer miniatura. Nos gatos, o megaesôfago não é comum, mas a raça mais predisposta é a Siamesa. - Etiologia: Os mecanismos provavelmente são os mesmos para o megaesôfago congênito ou adquirido idiopático. Estudos fisiológicos sugerem um defeito na via nervosa aferente; as vias eferentes parecem estar intactas. O megaesôfago adquirido pode ser secundário a outras doenças, principalmente àquelas que causam alterações neuromusculares (miastenia gravis, hipoadrenocorticismo e disautonomia nos gatos). As principais causas de megaesôfago são: -Idiopáticas - Congênitas: Persistência de arco aórtico direito (parcial) ou hereditário (dilatação total do esôfago por atraso da maturação das fibras nervosas do esófago e pode ocorrer resolução espontânea em até 1 ano de idade) Adquiridas: - Endócrinas: hipotireoidismo e hipoadrenocorticismo -Neuromusculares: miastenia gravis, polimiopatia e polimiosite, polirradiculoneurite, disautonomia (gatos), botulismo, lúpus eritematoso sistêmico e neoplasia ou trauma em tronco cerebral - Tóxicas: por chumbo, tálio e organofosforados - Outras: estenose pilórica (gatos) e estenose esofágica inferior - Megaesôfago idiopático congênito O megaesôfago idiopático congênito é a dilatação esofágica generalizada sem causa conhecida - Manifestações clínicas: Os sinais de regurgitação aparecem durante ou logo após o desmame, pneumonia por aspiração, dispneia, tosse e febre As principais raças acometidas são Pastor-alemão, Labrador, Shar-pei, Golden Retriever, Setter Irlandês, Dogue-alemão, Dálmata, Fox Terrier de pelo duro e Schnauzer miniatura Diagnóstico: Anamnese, exame físico e radiografia (esofogograma com sulfato de bário) Para filhotes que apresentam regurgitação, o principal diagnóstico diferencial é a anomalia vascular. A diferenciação é feita por radiografia torácica. Radiografias simples mostram dilatação generalizada no megaesôfago. Radiografias contrastadas são realizadas para evidenciar obstrução craniana ao coração e grau de gravidade da dilatação. Corpos estranhos e estenoses esofágicas também são diagnósticos diferenciais - São animais que possuem apetite, mas não conseguem se alimentar e com o passar do tempo emagrecem Megaesófago Parcial: Persistência do arco aórtico direito - Má formação, ocorre principalmente em Pastor alemão - Sinais clínicos surgem entre 4 e 6 meses de vida aproximadamente (demora porque a primeira alimentação é líquida e com o passar do tempo trocam para solidas e o arco aórtico tende a apertar mais) - Os animais tem bom apetite com um score corporal ruim Esofagograma (persistência do arco aórtico - Tratamento: cirúrgico - Megaesófago total: - Adquirido/secundário -Animais adultos/idosos -Alterações neurogênica. Interrupção no reflexo neural ou alteração muscular esofagiana. Ex.: Cinomose, neoplasia, trauma em nervo vago, miastenia gravis, intoxicação por anticolonesterásicos, lúpus, hipotireoidismo, hipoadrenocorticismo MEGAESOFAGO TOTAL MEGAESOFAGO TOTAL COM PRESENÇA DE DIVERTICULO - Tratamento megaesôfago total: suporte e sintomático - Refeições pequenas e frequentes - Posição de se alimentar ereta -Dieta líquida -Sonda de gastrostomia (cão com miastenia gravis) -Antibióticos – pneumonia por aspiração (amoxicilina) - Tratar o distúrbio subjacente Sonda de gastrotomia ➔ Esofagites - Etiologia: Corpo estranho, produtos químicos irritantes, lesão térmica (comidas quentes), refluxo gastroesofágico, anestesia geral (a anestesia promove o relaxamento do cárdia e consequentemente ocorre a passagem do acido gástrico do estomago para o esôfago) - Diagnóstico: Anamnese, exame físico (ulcerações orais ou estomatites – lesões causticas), Endoscopia (avaliação da mucosa esofágica), raio-x não é digno de nota - Tratamento: - esofagite leve – frequentemente resolve sem tratamento -Em casos graves: antibiótico (metronidazol, amoxicilina ou cefalosporina) - sucralfato (1g diluír em 10 ml de água morna e adm 5-10ml 3 a 4x/d) - Prednisona (0,5 a 1mg/kg 12/12h) ewduzir a dose lentamente. Para gatos (1 a 2 mg/kg) - Utiliza corticoide para evitar estenose de esôfago durante a cicatrização das ulceras - Em casos de cáusticos: NÃO provocar vômitos - Nesses casos de substâncias ácidas, tem que alcalinizar a substância - Nos casos das substâncias básicas, tem que acidificar/neutralizar - Antibióticos utilizar se estiver ulceras Prognóstico: - Bom para as esofagites leve a moderadas -Reservado ou mau para esofagites severas - Estenose secundária piora o prognóstico ➔ Corpos estranhos: Etiologia: Ossos, agulhas, anzóis, barbantes Complicações secundárias: Esofagites, perfuração esofágica, estenose esofágica - Sinais clínicos: Inicio agudo, engasgo, salivação, disfagia, regurgitação, pneumonia, depressão, febre, anorexia, tosse e dispneia - Diagnóstico: Anamnese, exame físico, radiografia, esofagoscopia (diagnosticar, remover, avaliar o dano na mucosa) -Tratamento: - Situação de emergência!! - As complicações aumentam com o passar do tempo -Fluido terapia - Realizar esofagoscopia com animal anestesiado-Extrair oralmente ou por faringotomia -Ou avançar o corpo estranho (Quando possível) para o estômago e realizar a retirada cirúrgica - Esofagostomia em último caso - Avaliar a mucosa depois da retirada - Restrição de alimento e água por até 48h - Antibiótico (amoxicilina ou metronidazol) - Caso seja necessário, sonda por gastrotomia - Prognóstico: Excelente caso não tenha complicações e reservado caso tenha perfuração esofágica Tratamento da perfuração esofágica: - Perfuração pequena: Antibiótico de largo espectro (metronidazol), fluido terapia, restrição alimentar e hídrica por 5 a 7 dias - Em casos mais graves: todas as recomendações de perfuração pequena e nutrição por gastrostomia e radiografia torácicas seriadas – monitorar respostas ➔ Spirocerca lupi - A maioria dos cães não apresentam sinais clínicos - Granuloma cístico -Dificuldade de deglutição, vômito - Causa destruição tecidual e reação inflamatória intensa - Diagnóstico: Necropsia/endoscopia com biopsia -Tratamento: cirúrgico dos nódulos quando visível -Achados de necropsia, difícil fazer diagnóstico clínico Função: Reservatório para a liberação controlada do alimento ao intestino delgado -Mistura do alimento com suco gástrico -Quebra mecânica do alimento -Produção de hormônios ➔ VÔMITO: Fisiopatologia do vômito: Vômito é conceituado como uma expulsão forçada do conteúdo gástrico através da boca e é usualmente, mas nem sempre, precedido por vômitos secos em que não ocorre expulsão do conteúdo gástrico. É acompanhado por forte e sustentada contração dos músculos abdominais, abaixamento do diafragma e abertura do cárdia. Vômito seco é definido como contrações espasmódicas e rítmicas dos músculos respiratórios incluindo o diafragma, músculos da parede torácica e parede abdominal, sem a expulsão do conteúdo gástrico. O ato do vômito envolve uma sequência de eventos ou fases consecutivas que podem ser divididas em fases de pré-ejeção, de ejeção e de pós-ejeção. A fase de pré-ejeção ou fase prodrômica é caracterizada por sensação de náusea, juntamente com sinais autonômicos como salivação, deglutição, palidez e taquicardia. Nesta fase de pré-ejeção os sinais vasoconstricção cutânea e dilatação pupilar são mediados pelo simpático, enquanto a salivação é mediada pelo parassimpático. A fase de pré- ejeção é usualmente, mas não invariavelmente, seguida pela fase de ejeção. A fase de ejeção é representada pelo vômito seco e o vômito propriamente dito. O vômito seco é caracterizado por movimentos inspiratórios rítmicos e sincrônicos do diafragma, músculos abdominais e intercostais externos, enquanto a boca e a glote permanecem fechadas. Quando a porção antral do estômago se contrai a porção proximal se relaxa, mediada por nervos aferentes vagais que ativam neurônios pós- ganglionares da parede do estômago e o conteúdo gástrico oscila entre o estômago e o esôfago. Estes neurônios provavelmente tem como neurotransmissores o polipeptídio vasoativo intestinal (VIP) ou o óxido nítrico. Durante o vômito seco os músculos abdominais e o diafragma contraem sincronicamente, enquanto a porção hiatal do diafragma não se relaxa, concorrendo elevação da pressão intra-abdominal associada a redução na pressão intra-torácica. Em contraste, durante o ato do vômito o relaxamento do hiato diafragmático permite a transferência da pressão intra-abdominal para o tórax. A contração dos músculos reto abdominais e do oblíquo externo da parede anterior do abdome, o relaxamento do esfíncter esofágico, o aumento da pressão intra-torácica e intra-gástrica, a peristalse reversa e a abertura da glote e da boca, resultam na expulsão do conteúdo gástrico, constituindo o ato do vômito propriamente dito. A contração retrógrada está sob o controle vagal e o neurotransmissor envolvido é a acetilcolina. Os dois eventos motores que ocorrem no intestino são de particular interesse no reflexo do vômito - o relaxamento gástrico servindo para confinar ao estômago a toxina ingerida oralmente, e a contração intestinal retrógrada para retornar qualquer conteúdo gástrico contaminado para o estômago e mais facilmente disponível para ejeção. A fase de pós-ejeção consiste de respostas autonômicas e viscerais que promovem o retorno do organismo a uma fase quiescente com ou sem náuseas residuais. ESTÔMAGO O mecanismo do reflexo do vômito envolve três grandes componentes: os detectores ou aferentes eméticos, um mecanismo central de integração do reflexo e uma via eferente ou motora. Como a função principal do reflexo do vômito é a de proteção contra a ingestão acidental de toxinas ou de alimentos contaminados, não é surpreendente que o estômago e o intestino tenham sistemas de detecção capazes de ativar o reflexo. O nervo vago é o principal aferente dos estímulos eméticos produzidos no aparelho gastrointestinal seguido do aferente simpático. Estimulação elétrica do aferente vagal abdominal é capaz de induzir vômitos dentro de 20 segundos. Dois tipos principais de aferentes vagais estão envolvidos na resposta emética: I) Mecanorreceptores localizados na parede muscular do intestino podendo ser ativados por contração ou distensão do aparelho gastrointestinal. A distensão do antro gástrico ou do intestino delgado proximal pode induzir náuseas e vômitos por estimulação destes receptores. II) Quimiorreceptores, localizados na mucosa da parte mais alta do intestino, monitoriza diversas alterações que ocorrem no ambiente intraluminal. Estes receptores respondem a irritação da mucosa, a soluções ácidas, alcalinas e hipertônicas, temperatura, irritantes (sulfato de cobre) e a alguns fármacos, como por exemplo, a cisplatina e o sanestésicos Os estímulos eméticos desencadeados em vísceras abdominais e transmitidos através de aferentes vagais e simpáticos são de grande interesse em anestesiologia e incluem principalmente tração visceral, obstrução intestinal, inflamação aguda, inflamação aguda de vísceras não intestinais acompanhada por íleo (como na pancreatite e colecistite), dor visceral, desordens funcionais gastrointestinais (aerofagia), irritação da mucosa gastrointestinal e nas doenças cardíacas. Um fator comum na maioria destas situações é o retardo no esvaziamento gástrico resultando em distensão gástrica, que não somente representa importante estímulo para o vômito, como também predispõe à regurgitação e aspiração, com consequências bastante graves para o paciente. A informação detectada no trato gastrointestinal é transmitida através de aferentes do nervo vago para o núcleo do trato solitário (NTS) e para a área postrema no sistema nervoso central (SNC). Foi também descrito detector de estímulos aferentes no tronco cerebral que por sua vez é capaz de estimular diretamente o centro do vômito. A aplicação de diversos estímulos pode ativar diretamente células da área postrema, denominada de zona quimiorreceptora de gatilho (ZQG). A área postrema é representada por uma estrutura em forma de U, com poucos milímetros de comprimento e localizada na extremidade caudal do quarto ventrículo. A área postrema é altamente vascularizada e os vasos terminam em capilares altamente fenestrados, facilitando a penetração de substâncias circulantes no cérebro. Como não existe uma efetiva barreira hematoencefálica nesta região, a ZQG pode ser facilmente ativada por substância químicas ou toxinas circulantes no sangue ou no fluido cerebroespinhal. A ZQG, é portanto, o local de ação de drogas como apomorfina, morfina e digitálicos que chegam a esta região através da corrente sanguínea. É provável que as substâncias endógenas produzidas na uremia e em outros distúrbios clínicos estimulem o vômito por atuação sobre a ZQG. AZQG também se encontra envolvida na mediação das cinetoses. Alguns centros corticais superiores, entre os quais o centro visual e a porção vestibular do VIII par craniano, também representam importantes aferências de estímulo do reflexo do vômito. O aparelho vestibular é importantíssimo na indução de vômitos por estímulos de movimento, as denominadas cinetoses. Distúrbios orgânicos, tais como grave hipotensão, cefaléia, hipóxia, elevação da pressão intracraniana, são capazes de estimular a via aferente cortical. Do mesmo modo, determinados estímulos, como movimento, otite média, alterações vasculares do labirinto e tumores, são capazes de promover impulsos vestibulares que passam através do nervo auditivo para o cerebelo e então para a ZQG e finalmente para o centro do vômito Desse modo, diversos estímulos, centrais ou periféricos, podem desencadear o reflexo do vômito, incluindo aferentes autonômicos provenientes da faringe, trato gastrointestinal e mediastino, bem como de estruturas centrais como aferentes corticais, porção vestibular do VIII par craniano e ZQG. - Dor visceral também causa estimulo de vômito - O vômito é a principal manifestação clínica da doença gástrica. No entanto, ocorre em diversas doenças, como insuficiência renal, pancreatite e hipoadrenocorticismo. - A anamnese é de extrema importância, pois as manifestações clínicas referentes à doença gástrica primária não são específicas (vômitos, hematêmese, melena, anorexia, desconforto abdominal). - São poucos os proprietários que diferenciam vômito de regurgitação, fazendo com que a doença esofágica também esteja entre o diagnóstico diferencial. - Sangramento gástrico geralmente ocorre nos casos de doença gástrica erosiva-ulcerativa, como hematêmese e melena (fezes enegrecidas). - Sangue digerido no vômito indica sangramento gástrico e sangue vivo pode estar associado à hemorragia esofágica ou de cavidade oral. Fezes enegrecidas estão associadas a sangramento de qualquer parte do trato gastrintestinal superior. -Cães de grande porte com distensão abdominal (gás em estômago) e vômitos improdutivos podem estar acometidos de dilatação-vólvulo gástrico. Retardos de esvaziamento, causados por diminuição de motilidade ou obstrução de piloro, também levam ao aumento de volume abdominal, principalmente pós-prandial - Diferenciação entre Regurgitação e Vômito: Sinais clínicos: Náuseas, Hiper salivação, lambedura dos lábios, engolição repetida, esforço de vômito, contração abdominal Tratamento: Remover a causa inicial, controlar episódios de vômito, reduzir acidez e corrigir distúrbios hidroeletrolíticos Antieméticos: - Metoclopramida: Atuação em ZQG e aumenta esvaziamento gástrico aumentando contrações -Importante para controle na quimioterapia e gastroenterites virais Não pode utilizar metoclopramida em casos de intussuscepção e obstruções, risco de rupturas!! - Fenotiazina: doses baixas age no ZQG, doses altas no CV (clorpromazina) - Fenotiazinas não é medicação de primeira escolha, mas se esta diante de um quadro clínico de intussuscepção em que você precisa manejar o vômito e sedar o animal ao mesmo tempo para operar, as fenotiazinas na MPA ajudam, porém tem que lembrar que as fenotiazinas causam baixa da PA, então se o animal estiver com pressão baixa, tomar cuidado porque essa queda acentuada pode gerar uma insuficiência renal - Ondansetrona: Antagonista receptores 5-HT3, inibindo atuação da serotonina (estimula contração das células musculares lisas) - Agentes antineoplásicos causam por toxicidade lesão de células no intestino delgado, liberando serotonina. Haverá estimulação das fibras eferentes e chegando aos receptores 5-ht3. Vômitos agudo. - Aumento de distensão, inflamação de TGI libera serotonina - Ondansetrona funcionam muito bem para vômito causados por medicamentos antineoplásicos - Cloridrato de maropitant (Cerênia) – Atua no CV - Antagonista dos receptores de neurocinina (NK1), inibindo ligação da substância P, pp neurotransmissor do vômito. -Tem alto custo - Intervalo de dose é muito bom, uma vez ao dia - Antiácidos: - Bloqueadores H2 – Ranitidina, cimetidina e famotidina – Inibe, a secreção gástrica, competindo pelos receptores H2 e histamina - Cimetidina: Em IR reduzir a dose pela metade porque causa hipotensão - A prof hoje em dia quase não usa cimetidina por que causa hipotensão, ela usa bastante e prefere a ranitidina - Famotidina é caro e um pouco difícil de encontrar - Omeprazol: Inibe secreção do ácido gástrico, inibindo a bomba de k+/H+. Independente do mecanismo estimulador (histamina, gastrina ou acetilcolina), todos dependem da bomba para liberar H pela célula parietal gástrica - Protetor de mucosa gástrica: - Sucralfato: Se liga ao tecido ulcerado formando camada protetora Alimentação: Dieta zero por 24h após a interrupção dos episódios. -Dieta controlada (frango, batata, arroz, ricota) -Rações específicas para distúrbios GI - Existe uma linha na nutrição clínica que descorda de que não deve alimentar o animal, segundo a nutrição clínica, tem que haver alimentação para a recuperação dos enterócitos -Fluidoterapia: Ringer lactato (sódio e potássio) -Antibiótico: Metronidazol ➔ Gastrite: São várias as causas e fatores que levam a gastrite aguda, como ingestão de corpo estranho, material erosivo, intolerância e indiscrição alimentar, fármacos, parasitos e infecções virais. Grande parte dos animais responde ao tratamento sintomático, porém sem o diagnóstico conclusivo. Acredita-se que a exposição repetida a antígenos pode levar a resposta alérgica ou imunomediada que causaria a gastrite aguda -Fisiopatologia: Os mecanismos fisiopatológicos gerais de ulceração gástrica incluem lesão direta na barreira da mucosa gástrica, aumento de secreção dos ácidos gástricos, retardo na renovação do epitélio gástrico e diminuição do fluxo sanguíneo na mucosa. - São muitas as causas de ulceração e erosão gástrica. Entre as mais comuns, está a administração de anti- inflamatórios não esteroides (AINE). Os AINE causam gastrite por inibição da síntese de prostaglandinas protetoras. - A gravidade da lesão pode estar relacionada com idade, dose, sensibilidade individual e uso concomitante com corticoides. Entre os AINE, estão o diclofenaco sódico, o piroxicam, o ibuprofeno e o flunixino. O ibuprofeno e o piroxicam passam pela circulação êntero-hepática, que prolonga a meiavida dos fármacos. Mesmo inibidores seletivos de ciclo-oxigenase 2 (COX-2) podem causar erosão ou ulceração gástrica. - A administração de AINE também pode ser uma das causas de ulceração em gatos, porém não é tão comum como nos cães. O ácido acetilsalicílico diminui a síntese de prostaglandina, compromete a barreira da mucosa gástrica e pode induzir à ulceração. - Os corticosteroides, apesar de serem antiinflamatórios esteroides, também contribuem para a ocorrência de úlcera e erosão, agindo na diminuição do crescimento das células da mucosa e na produção de muco, além de aumentarem a produção de suco gástrico. A prednisona geralmente não causa problemas se usada em doses menores que 4 mg/kg/dia. A dexametasona, em altas doses, pode levar a lesões ulcerativas, principalmente quando existem outros fatores (como hipotensão, refluxo de ácidos biliares e administração de AINE.) - Doenças metabólicas podem predispor a lesões ulcerativas na mucosa. A insuficiência hepática diminui a produção de muco gástrico, a vascularização e a renovação de células epiteliais, além de aumentar a concentração de ácidos biliares que estimulam a secreção de gastrina e ácido gástrico. Na doençarenal, a lesão das células epiteliais ocorre pela presença de toxinas urêmicas e pela diminuição do metabolismo renal de gastrina. Hipotensão por sepse, choque e procedimentos cirúrgicos podem causar lesão gástrica. - O fundo e o corpo do estômago são extremamente dependentes da circulação para manter a função da barreira da mucosa. Em resposta à hipotensão, ocorre a liberação de catecolaminas e corticosteroides vasoconstritores que potencializam a formação de úlceras - Comum em cães e gatos -Inflamação da mucosa - Causas: Indiscrição dietética; Ingestão de corpo estranho; Subs. Químicas irritantes; Drogas (AINE); Infecções virais (Parvovirus); Distúrbios sistêmicos (IRC) - Características clínicas: -O início das manifestações clínicas acontece de modo agudo e se caracteriza por vômitos intermitentes, hematêmese, melena, dor, apatia e choque - Perda da integridade da barreira da mucosa gástrica -Sinais clínicos: Náusea e vômito; dor abdominal; Anorexia; letargia e diarreia - Diagnóstico: O diagnóstico deve se basear no histórico clínico, como tratamento com AINE ou corticosteroides, e nas manifestações clínicas. - Na maioria dos casos, os pacientes apresentam dor à palpação abdominal. - O exame radiográfico contrastado pode ser útil apenas em casos de úlceras muito profundas. A ultrassonografia pode indicar espessamento de mucosa gástrica pela inflamação e líquido livre nos casos de perfuração. - A endoscopia é o método diagnóstico mais útil, por possibilitar a visibilidade direta da lesão e confirmar o diagnóstico. - Biopsias de erosões e úlceras visibilizadas durante o procedimento endoscópico devem ser realizadas e encaminhadas para estudo histopatológico, principalmente quando houver lesões proliferativas ulceradas Úlceras em mucosa de corpo gástrico de um cão - Tratamento: - Restrição dietética até cessarem os vômitos -Manutenção da hidratação – fluidoterapia (glicose, aminoácido, vitaminas) -Terapia médica: -Antiemético -Terapia de controle ácida (bloqueadores H2 e bloqueadores de Bomba de prótons) -Protetor de mucosa - Necessário retirar a causa base, se for um corpo estranho, retirar o corpo estranho, se for causado por um medicamento, suspender o uso do medicamento, se for causado por excesso de histamina causado por uma picada de abelha, entrar com um anti-histamínico ➔ CORPO ESTRANHO: -Mais comuns em cães -Causas: Agulhas, Pedras, Ossos, Plásticos, Objetos lineares -Sinais clínicos: Vômitos agudo; Perda de apetite e apatia - Corpos estranhos lineares são os mais graves!! - Diagnóstico: - Anamnese, exame físico, raio-x contrastado ou simples, ultrassonografia e endoscopia - Tratamento: Avaliar a condição do corpo estranho, remoção endoscópica, gastrotomia ➔ Dilatação/Vólvulo gástrico Etiologia: A causa da dilatação ou vôlvulo gástrico (DVG) é desconhecida, mas pode envolver a motilidade gástrica anormal. A conformação torácica parece estar correlacionada ao risco. Setters Irlandeses com um tórax mais profundo em relação à sua largura são mais propensos a apresentar DVG. Os cães com pais que tinham DVG também podem ter risco aumentado. Há dados conflitantes em relação ao que predispõe os cães a DVG. - Ingerir um grande volume durante uma refeição, comer apenas uma vez ao dia, comer rapidamente, estar abaixo do peso, comer de uma plataforma elevada, ser macho, com idade avançada e ter um temperamento “medroso” parecem aumentar o risco. O alimento seco muito gorduroso pode aumentar o risco. - DVG ocorre quando o estômago dilata excessivamente por gás. O estômago pode manter a sua posição anatômica normal (dilatação gástrica) ou torcer (DVG). Nessa última situação, o piloro tipicamente gira ventralmente a partir do lado direito do abdome, abaixo do corpo do estômago para se posicionar dorsalmente à cárdia gástrica no lado esquerdo. Quando o estômago torce suficientemente, o fluxo gástrico fica obstruído, o que resulta em distensão progressiva com ar. A torção esplênica pode ocorrer simultaneamente com o baço no lado direito do abdome, se o estômago torcer suficientemente. Distensão gástrica massiva obstrui a veia porta hepática e a veia cava caudal hepática, causando congestão mesentérica, diminuição do débito cardíaco, choque grave e CID. O suprimento gástrico de sangue pode ser prejudicado, causando necrose da parede gástrica Setters Irlandes Causas da torção gástrica: Predisposição anatômica; aerofagia; retardo de esvaziamento gástrico; ingestão excessiva de alimentos; exercício pós-prandiais; dietas muito fermentáveis -Sinais clínicos: Distensão abdominal; esforço de vômito; inquietação; dificuldade respiratória Aspectos Clínicos: DVG ocorre principalmente em cães de grande porte e em raças gigantes com tórax profundos e raramente ocorre em cães de pequeno porte ou gatos. Os cães afetados tipicamente fazem esforço para vomitar, de modo não produtivo, e podem demonstrar dor abdominal. A distensão marcante na região abdominal anterior pode ser observada mais tarde. No entanto, a distensão abdominal nem sempre é evidente em cães de grande porte, com musculatura bem desenvolvida. Eventualmente ocorrem a apatia e estado agonizante. Diagnóstico: As alterações do exame físico (cão grande com abdome cranial grande e timpânico e esforço ao vômito improdutivo) permitem o diagnóstico presuntivo de DVG, mas não permitem a diferenciação entre dilatação e DVG. - São necessárias radiografias simples do abdome, de preferência com o animal em decúbito lateral direito. - O vólvulo é caracterizado pelo deslocamento do piloro e/ou pela formação de uma “projeção” de tecido na sombra gástrica. – No raio-x é possível observar um aspecto de dupla bolha - É impossível distinguir entre a dilatação e a dilatação/torção com base na capacidade ou incapacidade para passar um tubo oro gástrico. - Diagnóstico: exame físico, distensão abdominal, achados de hipovolemia/choque e raio x Radiografia lateral de um cão com dilatação/vólvulo gástrico. O estômago está dilatado (setas grandes) e existe uma “projeção” de tecido (setas pequenas), demonstrando que o estômago está mal posicionado. As radiografias obtidas a partir da posição lateral direita parecem superiores para demonstrar essa projeção do que aquelas obtidas em outras posições. Outra possibilidade é perfurar a região gástrica com um cateter e se sair gás, é sugestivo forte de torção/dilatação Tratamento: - Intubação com sonda orogástrica - Após a sonda, o paciente tem q ir pro centro cirúrgico - No centro cirúrgico se faz a distorção, analisa se os órgãos estão viáveis e com colorações normais ou próxima do normal, caso o baço esteja comprometido tem que fazer esplenectomia antes de desfazer a torção do estômago porque o baço pode liberar substâncias capazes de causar um choque cardiogênico e o cão pode morrer imediatamente no pós cirúrgico - Ao fim da cirurgia tem que suturar o fundo do estômago na parede abdominal para fixar o estômago e evitar que torça novamente - Precisar entrar com antibiótico para evitar infecções no pós Passagem da sonda orogástrica Aspecto radiográfico de dupla bolha INTESTINO
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