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Equideocultura

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ANA LUISA ARRABAL DE ALMEIDA – ZOO212 
-Equinocultura: diz respeito à criação 
de equinos Equus caballus. 
Equideocultura inclui Equus asinus e 
híbridos. 
 
 
-O ancestral mais comum dos equídeos 
foi um mamífero herbívoro que surgiu 
há 55.000.000 de anos (Hyracotherium). 
Esse animal possuía 4 dedos. O cavalo 
atual possui apenas 1 dedo pela 
pressão natural seletiva. 
-O cavalo na forma atual surgiu há 
40.000 anos. 
 
-Bardotos, bardotas e burros possuem 
diferenças sutis na sua fisionomia. Além 
da diferença genética, porque o DNA 
extranuclear (mitocondrial) é de 
origem materna. 
-O cruzamento entre Equus caballus (64 
cromossomos) e Equus asinus (62 
cromossomos) gera descendentes 
inférteis pela formação de um número 
cromossomal ímpar no zigoto (63 
cromossomos). 
 
-Equinos naturalmente são presas e se 
comportam como tal. São sociáveis: 
organizam-se socialmente em forma de 
harém, ou seja, um único garanhão fica 
responsável por diversas éguas. Os 
asininos são mais territoriais – 
jumentas andam em grupos e machos 
ficam individualmente em territórios. 
-Hábitos alimentares: possuem 
estômago de tamanho reduzido para 
forçar o animal comer várias vezes em 
poucas quantidades (facilita a fuga). 
 
-Originalmente domesticados na China 
e Mesopotâmia. O homem primitivo 
utilizava-os como presa anteriormente. 
Posteriormente, foram utilizados como 
meio de transporte, animal de carga, 
montaria em guerras, lazer e esporte. 
-Em relação à importância para 
humanidade, nenhuma outra espécie 
animal tem maior relevância que os 
equinos. Foram utilizados na expansão 
territorial e batalhas (1ª e 2ª guerras 
mundiais). Figuras famosas de Napoleão 
representam equinos. Recentemente 
também foram utilizados na Guerra do 
Afeganistão. 
 
-No Brasil, foram introduzidos em 1549 
pelo primeiro Governador Geral da 
União Tomé de Sousa. Foram utilizados 
para transporte de carga (açúcar), 
além de interiorização territorial 
(pecuária). Também utilizados para 
transporte de minerais, transporte de 
café, conflitos e batalhas, lazer, status 
e esporte. 
-Popularização do cavalo: até a década 
de 90, a criação de cavalos restringia-
se a poucos criadores que possuíam 
bastante terra. Houve crise econômica 
e muitos criadores quebraram – 80% 
abandonaram atividade e os cavalos 
passaram a ser disponibilizados no 
mercado por preços irrisórios (além de 
terem alta qualidade genética). Passou 
então a ter muitos proprietários com 
poucos cavalos e várias modalidades de 
criação. 
-Em relação ao panorama da cadeia 
produtiva (2016), a Equideocultura 
gera por ano 16 bilhões de reais e 3,5 
milhões de empregos diretos e indiretos 
– dados do MAPA. Nessa cadeia de 
empregos incluem indústrias 
farmacêuticas. O Brasil possui o 3º 
maior rebanho de equídeos do mundo 
com aproximadamente 5,8 milhões de 
cabeças, seguido dos Estados Unidos e 
China. 
 
-Brasil é país número 1 em tecnologias 
reprodutivas de equinos, com maior 
produção de número de embriões. 
 
 
-Na distribuição do rebanho nacional, 
Minas Gerais é o estado com maior 
número de cabeças, seguido de Rio 
Grande do Sul, Bahia, Pará, Mato 
Grosso, Goiás. 
 
1. Mangalarga marchador, 
brasileiro: representa quase 30% 
dos equinos brasileiros. 
2. Cavalo nordestino: também 
brasileiro, 22,8%. 
3. Quarto de milha: norte americano 
– 15,88%; 
4. Crioulo: região sul do Brasil – 
14,73%; 
5. Mangalarga paulista e outros 
(10%). 
 
-Cadeia de equideocultura ou complexo 
do agronegócio do cavalo: várias 
finalidades para produção de cavalos. 
A primeira parte é a indústria de 
insumos de nutrição, medicamentos, 
laboratório e pesquisa. Tem-se então 
criadouros, com equídeos alocados nas 
funções de trabalho, esporte e lazer. 
Essas 3 esferas ramificam-se nas áreas 
militar, lida, eventos, turismo, jockey. 
Além disso, o mercado exterior é um 
grande consumidor de carne equina. 
-Atividades econômicas “dentro da 
porteira” e “fora da porteira”. 
 
 
-No esporte, a raça quarto de milha é a 
mais utilizada. 
-Trabalho: 
• Tração; 
• Lida na pecuária. 
-Esporte: 
• Provas QM; 
• Provas Crioulo; 
• Vaquejada; 
• Hipismo clássico – salto; 
• Hipismo rural/ Cross Country; 
• Hipismo clássico – Adestramento 
e CCE; 
• Turfe; 
• Atrelagem 
-Turismo e ecoturismo; 
-Lazer; 
-Segurança nacional; 
-Equoterapia: método que utiliza 
equitação para promover educação e 
saúde, trabalhando diversas questões 
importantes para o desenvolvimento 
biopsicossocial do paciente, como 
autoconfiança, disciplina e postura 
corporal. 
 
 
-Consumo: 
• Laticínios. 
 
 
-Consumo: 
• Carne; 
• Curtume: local onde ocorre o 
tratamento químico de couro cru 
ou pele animal para convertê-la 
em couro. 
 
• Cosméticos. 
Mapa de maiores exportadores e 
importadores de carne de cavalo. 
-Vacinas e soro antiofídico: os cavalos 
têm o tamanho e a força necessária 
para tolerar bem todo o processo de 
obtenção do plasma, além de serem 
calmos e fáceis de controlar. 
 
-Criação (reprodução); 
-Venda de genética. 
 
-Pesquisa: os investimentos em 
pesquisa na área de equideocultura 
refletem o aumento da demanda da 
indústria equina. 
 
• Administração e manejo geral; 
• Nutrição; 
• Forragicultura; 
• Melhoramento genético; 
• Reprodução; 
• Clínica e cirurgia; 
• Bem-estar animal; 
• Comércio; 
• Ensino e pesquisa. 
-Sistema intensivo: animais ficam 
exclusivamente estabulados em locais 
próximos à cidades. São poucos animais 
em uma pequena área. Há menores 
riscos de acidentes e maior controle 
zoonótico. Animais tendem a ter mais 
problemas comportamentais e estresse 
pela artificialização da criação, além 
de ser um sistema que depende 100% do 
fornecimento de insumos. 
 
-Sistema semi-intensivo (UFV): éguas 
solteiras e gestantes são criadas soltas 
e animais de maior valor zootécnico são 
criados em baias com acesso a piquetes 
em um período do dia. Animais 
estabulados recebem feno e 
concentrados. Esse sistema tem menor 
custo quando comparado ao intensivo. 
 
 
-Sistema extensivo: é utilizado quando 
não há muita área disponível, os 
animais são criados totalmente livres 
em pastos. O custo é reduzido pela 
menor compra de insumos e o bem-estar 
é maior nesse caso. O índice zootécnico 
é menor quando comparado aos outros 
dois sistemas de criação.

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