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Prévia do material em texto

Antonio Nicolau Youssef
Oscar Augusto Guelli
2º-
ANO
ENS INO 
FUNDAMENTAL
MATEMÁTIC A
Material Digital do Professor
Apresentação
Olá, Professor! 
Este livro procura fornecer sugestões para o planejamento do cotidiano de suas ações 
educativas e apoiar seu trabalho com a Coleção.
O ponto de partida dessas reflexões são os procedimentos que envolvem o planeja-
mento do processo de ensino e de aprendizagem da Matemática.
Essas orientações são apresentadas por bimestre e propomos um trabalho pedagógico 
por meio de algumas modalidades organizativas, tais como: 
• Plano de Desenvolvimento Anual: organizado por bimestres, contendo objetivos a se-
rem conquistados. 
• Projeto: situações em que há propósitos didáticos articulados, com um produto final, 
com função social e condições de produção definidas (para quem, para que e para 
onde se produzem materiais, jogos, exposições etc.).
• Sequências didáticas: conjunto de atividades ligadas entre si, planejadas para que os 
alunos possam aprender um determinado conteúdo.
• Atividades complementares de apoio ao trabalho. 
• Sugestões de formas de avaliação da aprendizagem dos alunos.
• Ficha de acompanhamento da aprendizagem dos alunos.
Os procedimentos destacados precisam ser coordenados e articulados entre si, como 
também adaptados à sua realidade, para que se possa implementar o plano de ação que 
tenha como finalidade o avanço dos conhecimentos de seus alunos. 
Esperamos que o material possa auxiliá-lo em sua trajetória como Educador.
Material Digital do Professor
Temas Habilidades
Objetivos de ensino e 
aprendizagem
Objetos de 
conhecimento
Prática 
pedagógica
Formas de 
avaliação
LINHAS
Linha reta, linha 
curva e linha 
poligonal
Polígonos
(EF02MA15) Reconhecer, 
comparar e nomear figuras 
planas (círculo, quadrado, 
retângulo e triângulo), por 
meio de características 
comuns, em desenhos 
apresentados em diferentes 
disposições ou em sólidos 
geométricos.
Identificar figuras 
geométricas planas, 
considerando algumas 
características em comum.
Nomear as figuras planas: 
círculo, quadrado, retângulo e 
triângulo.
Reconhecer figuras 
geométricas planas em 
imagens.
Comparar círculo, quadrado, 
retângulo e triângulo com 
imagens ou desenhos que 
representem objetos do 
ambiente.
Figuras geométricas 
planas (círculo, quadrado, 
retângulo e triângulo): 
reconhecimento e 
características.
Reconhecimento de figuras 
geométricas planas em imagens ou 
desenhos que representam objetos.
Observação de características das 
figuras geométricas planas.
Comparação de figuras planas.
Observação de figuras geométricas 
planas em obras de arte.
Elaboração de desenhos de figuras 
geométricas planas na malha 
quadriculada.
Classificação de figuras planas de 
acordo com suas características.
Plano de Desenvolvimento Bimestral
Matemática - 2o Ano - 1o Bimestre
PÁGINA 1
Temas Habilidades
Objetivos de ensino e 
aprendizagem
Objetos de 
conhecimento
Prática 
pedagógica
Formas de 
avaliação
NÚMEROS 
ATÉ O 99
Recordando as 
dezenas 
Comparação de 
números até o 99
Cálculo Mental
Decomposição 
de números
Relação entre 
adição e 
subtração
Aproximações
Cálculo mental
(EF02MA01) Comparar e 
ordenar números naturais 
(até a ordem de centenas) 
pela compreensão de 
características do sistema 
de numeração decimal (valor 
posicional e função do zero).
(EF02MA02) Registrar o 
resultado da contagem ou 
estimativa da quantidade 
de objetos em coleções de 
até 1000 unidades, realizada 
por meio de diferentes 
estratégias.
(EF02MA03) Comparar 
quantidades de objetos de 
dois conjuntos, por estimativa 
e/ou por correspondência 
(um a um, dois a dois, entre 
outros), para indicar “tem 
mais”, “tem menos” ou 
“tem a mesma quantidade”, 
indicando, quando for o caso, 
quantos a mais e quantos a 
menos.
Comparar e ordenar 
números, considerando as 
características do sistema de 
numeração decimal.
Comparar números 
observando o valor posicional 
de determinados algarismos.
Identificar, por meio de 
de comparações entre 
agrupamentos, quais têm 
mais, menos ou a mesma 
quantidade de elementos.
Registrar o total identificado 
em agrupamentos, com base 
na contagem dos elementos. 
Compor e decompor números 
envolvendo unidades e 
dezenas, com apoio de ábaco 
ou Material Dourado.
Construir os fatos básicos da 
adição e subtração tendo em 
vista usá-los como estratégias 
para a realização de cálculos 
mentais.
Leitura, escrita, 
comparação e 
ordenação de números 
de até três ordens 
pela compreensão 
de características do 
sistema de numeração 
decimal (valor posicional 
e papel do zero). 
Composição e 
decomposição de 
números naturais 
(até 1000).
Construção de fatos 
fundamentais da adição 
e da subtração.
Problemas envolvendo 
diferentes significados 
da adição e da subtração 
(juntar, acrescentar, 
separar, retirar).
Construção de 
sequências repetitivas e 
de sequências recursivas.
Comparação de números em 
determinados grupos, indicando 
também qual é maior, menor ou igual.
Sequência didática 1 
Números nos jogos: Batalha da 
composição.
Contagem de elementos organizados 
em agrupamentos, registrando a 
quantidade correspondente.
Identificação de números, a partir 
de adições e subtrações na reta 
numérica.
Construção dos fatos básicos da 
adição e subtração tendo em vista 
desenvolver estratégias de cálculo 
mental.
Comparação de quantidades, tendo 
como apoio o ábaco e o Material 
Dourado.
Comparação de quantidades 
considerando as quantidades com 
maior, menor ou mesma quantidade 
de elementos.
Observação e registro do 
professor nos seguintes 
indicadores:
• sobre a atuação dos 
alunos em sala de aula;
• como o aluno atua em 
atividades fora da sala de 
aula;
• o cumprimento ou não 
das tarefas;
• a participação e o 
interesse para resolver 
atividades;
• a disponibilidade em 
socialização das suas 
produções.
Matemática - 2o Ano - 1o Bimestre
PÁGINA 2
Temas Habilidades
Objetivos de ensino e 
aprendizagem
Objetos de 
conhecimento
Prática 
pedagógica
Formas de 
avaliação
NÚMEROS 
ATÉ O 99
Recordando as 
dezenas 
Comparação de 
números até o 99
Cálculo Mental
Decomposição 
de números
Relação entre 
adição e 
subtração
Aproximações
Cálculo mental
(EF02MA04) Compor 
e decompor números 
naturais de até três ordens, 
com suporte de material 
manipulável, por meio de 
diferentes adições.
(EF02MA05) Construir fatos 
básicos da adição e subtração 
e utilizá-los no cálculo mental 
ou escrito.
(EF02MA06) Resolver e 
elaborar problemas de adição 
e de subtração, envolvendo 
números de até três ordens, 
com os significados de 
juntar, acrescentar, separar, 
retirar, utilizando estratégias 
pessoais ou convencionais.
(EF02MA09) Construir 
sequências de números 
naturais em ordem crescente 
ou decrescente a partir 
de um número qualquer, 
utilizando uma regularidade 
estabelecida.
Desenvolver estratégias 
pessoais de cálculo mental, 
a partir dos fatos básicos da 
adição e subtração.
Calcular adições e subtrações, 
envolvendo unidades e 
dezenas, com o apoio de 
materiais manipulativos.
Resolver situações- 
-problema com adições ou 
subtrações, envolvendo 
unidades e dezenas.
Resolver situações- 
-problema com adições que 
apresentem a ideia de juntar e 
acrescentar.
Resolver situações- 
-problema com subtrações 
que apresentem a ideia de 
separar e retirar.
Completar sequências 
de números, a partir de 
determinados números, 
considerando a regularidade 
apresentada.
Identificação 
de regularidade 
de sequências e 
determinação de 
elementos ausentes na 
sequência.
Identificação de números indicando 
qual é maior ou menor, de acordo com 
a quantidade de elementos, ou sua 
representação.
Sequência Didática 2 
Números nos jogos: Bingo
Composição e decomposição de 
números em unidades e dezenas.
Observação de regularidades do 
sistema de numeração decimal no 
quadro numérico.
Sequência Didática 3 
Cada ponto vale 10
Identificação de determinados 
números a partir de aproximações.Resolução de problemas utilizando 
estratégias pessoais e de cálculo 
mental.
Organização de sequências numéricas 
a partir de números obtidos por meio 
de adições ou subtrações.
Produção dos alunos nos 
seguintes indicadores:
• explicações orais 
sobre o andamento 
ou o resultado de uma 
atividade desenvolvida 
pela turma;
• registros, utilizando-
se de qualquer tipo de 
texto, do andamento ou 
dos resultados de uma 
atividade;
Testes que podem ser 
realizados:
• individualmente, com ou 
sem consulta;
• em duplas ou grupos, 
com ou sem consulta;
• provas escritas, 
individuais, em duplas ou 
em grupo.
A seção: VERIFIQUE O QUE 
APRENDEU pode ser mais 
um dos recursos para a 
avaliação da turma no final 
de cada unidade.
Matemática - 2o Ano - 1o Bimestre
PÁGINA 3
Temas Habilidades
Objetivos de ensino e 
aprendizagem
Objetos de 
conhecimento
Prática 
pedagógica
Formas de 
avaliação
NÚMEROS 
ATÉ O 99
Recordando as 
dezenas 
Comparação de 
números até o 99
Cálculo Mental
Decomposição 
de números
Relação entre 
adição e 
subtração
Aproximações
Cálculo mental
(EF02MA10) Descrever um 
padrão (ou regularidade) de 
sequências repetitivas e de 
sequências recursivas, por 
meio de palavras, símbolos 
ou desenhos.
(EF02MA11) Descrever os 
elementos ausentes em 
sequências repetitivas e em 
sequências recursivas de 
números naturais, objetos ou 
figuras.
Organizar sequências de 
números em ordem crescente 
ou decrescente com base 
em determinados números, 
utilizando uma regularidade 
estabelecida. 
Descrever regularidades em 
sequências repetitivas ou 
recursivas.
Identificar elementos 
ausentes em sequências.
Resolução de problemas com adições 
que envolvem as ideias de juntar e 
acrescentar.
Resolução de problemas com 
subtrações que envolvem as ideias de 
separar e retirar.
Resolução de situações-problema 
utilizando materiais manipulativos.
Descrição de situações observando 
regularidades repetitivas e recursivas.
Identificação de elementos ausentes 
de números, objetos ou figuras.
Matemática - 2o Ano - 1o Bimestre
PÁGINA 4
Material Digital do Professor
Sequência Didática 1 - Matemática - 2o Ano
Números nos jogos: Batalha da composição
Introdução
Em várias situações do cotidiano da criança, há a presença de números: na identificação 
de casas, ruas e automóveis, nos valores de produtos, em diversos tipos de registros e 
documentos. Os números, além de suas várias funções, também podem divertir: há uma 
grande quantidade de jogos que os utilizam – eles podem estar nos naipes das cartas de 
baralho, em tabuleiros, em cartões de loterias, e podem indicar quantidades em algumas 
fichas ou nos dados. Além disso, quase sempre é necessário fazer cálculos da pontuação. 
Dessa forma, utilizar esse tipo de jogo pode ser uma estratégia válida para o trabalho de 
sistematização de alguns conteúdos.
Habilidades da BNCC
(EF02MA01) Comparar e ordenar números naturais (até a ordem de 
centenas) pela compreensão de características do sistema 
de numeração decimal (valor posicional e função do zero).
Objetivos de ensino e aprendizagem
• Construir significado do número natural por meio de contagens, medi-
das, códigos etc., explorados em diversos contextos e situações-proble-
ma e deles se apropriar.
Objetos de conhecimento 
• Números ordinais. 
• Contagem, comparação e ordenação de quantidades. 
• Leitura e escrita de números. 
Duração
4 aulas
Materiais
• Cartas numeradas em sequência, com intervalos variados (de 1 a 30, de 
100 a 150 ou até com centenas e milhares)
Espaço
Sala de aula.
Processo de avaliação contínua
A avaliação deve ser considerada como um processo contínuo e, nesse 
processo, é possível propor atividades semelhantes às que foram trabalhadas 
em sala de aula. Checar se as crianças conseguem observar o valor posicional 
dos números na utilização das cartas para estabelecer uma ordem crescente 
ou decrescente e se justificam suas escolhas, tanto durante os jogos quanto 
na problematização e sistematização destes.
Sequência Didática 1 - 2o Ano - Números nos jogos: Batalha da composição
Desenvolvimento
Aula 1
Comente com os alunos que eles irão jogar a Batalha da composição, 
jogo que traz como desafio a comparação numérica e o valor posicional. 
Provavelmente, eles já conhecem o jogo Batalha simples, que praticamente 
possui as mesmas regras, o que muda é que as cartas a serem comparadas 
precisarão ser formadas pelos alunos. Por isso, pergunte se eles conhecem 
as regras desse jogo e, se algum deles conhecer, peça que comente com os 
demais como se joga.
Nessa mesma conversa, você pode retomar as regras do jogo, que 
são bastante simples: 
1. Organize os alunos em duplas e divida as cartas entre eles, de forma 
que cada um fique com o mesmo número de cartas.
2. Cada um ficará com um monte, com as cartas viradas para baixo.
3. Para jogar, cada um utilizará as duas primeiras cartas de seu mon-
te, formando o número maior possível com os dois algarismos, por 
exemplo, se as cartas forem 6 e 7, os jogadores deverão juntá-las 
para formar a maior dezena: com esses números, é possível formar 
67 e 76; portanto, devem formar o número 76.
4. Depois, os jogadores devem comparar o número que formaram com 
o do oponente. O que tiver o número maior fica com todas as cartas 
e as reserva em outro monte. 
5. Ganha o jogo quem tiver mais cartas. Em caso de empate, as próxi-
mas cartas servirão para decidir o ganhador.
Para uma melhor compreensão, a primeira rodada poderá ser feita coleti-
vamente: distribua duas cartas para cada aluno e peça que formem o maior 
número possível com elas. Se preferir, para exemplificar, escolha duas cartas 
e trabalhe a composição com os alunos, perguntando-lhes:
• Como podemos organizar as cartas 1 e 7 formando um número? 
• Qual deles é o maior?
É importante que os alunos falem livremente e montem as duas possibi-
lidades, no caso, 17 e 71. Em caso de impasse, você pode sugerir o uso de 
algum recurso, como o quadro numérico ou a fita métrica, para decidir qual 
é o maior. Em seguida, para dar continuidade ao jogo, peça que cada aluno 
forme o número maior com as cartas que recebereu e mostre para o grupo o 
procedimento utilizado. Depois, os alunos podem comparar entre si e verifi-
car quem tem o número maior da rodada.
Outra possibilidade é você jogar contra a classe ou fazer pequenos agru-
pamentos a fim de explicar de forma mais individualizada. Se preferir, você 
pode conciliar mais de uma estratégia.
Aula 2
Dê continuidade ao jogo, porém proponha variadas situações em que os 
alunos possam jogar em duplas. Durante as partidas, circule pela sala obser-
vando como jogam e como decidem qual é o número maior, pois os possíveis 
impasses e as indecisões poderão servir para discutir coletivamente depois.
Em outras rodadas, explore as possibilidades com os alunos:
• Eu tirei um 2 e um 5, o que devo fazer com essas cartas?
• Posso colocar em qualquer ordem esses números?
• Vocês tiraram o número maior, o que fazemos agora?
• Eu tirei o número maior, o que fazemos com as nossas cartas?
• Quem fica com as cartas depois que as comparamos? 
• Quem ganhou o jogo? Como sabemos disso?
Aula 3
Nesta aula, pretende-se que os alunos consigam jogar Batalha da com-
posição com mais propriedade. Solicite que formem o maior número com as 
cartas que tiraram e sejam capazes de descobrir qual é o maior dentre os que 
cada jogador formou. Durante as jogadas é muito importante problematizar 
as respostas dadas, levantar e discutir as hipóteses formuladas.
Ao final das jogadas, organize uma roda de conversa sobre os desafios en-
contrados no decorrer do jogo. Nessa discussão coletiva, os alunos começam 
a elaborar suas ideias sobre a comparação de números e o valor posicional. 
Algumas perguntas podem contribuir com esse momento, por exemplo:
• João tirou 3 e 4 e formou o número 34. Ele formou o maior número? 
Não? Por quê? Como ficaria o maior? 
• Quando tiramos duas cartas, como convém ordená-las? Por quê?
• Comparando 43e 65, João disse que o número maior é 65 porque 
esse número vem depois durante a contagem. Vocês concordam com 
ele? Quem pensa diferente? Por quê? 
• Alguém usou outro recurso para ajudar a descobrir o número maior?
Tente fazer com que todos participem dando sua opinião, mostrando dife-
rentes estratégias para discutir o número maior: usando recursos de consulta; 
visualizando o número e imediatamente dizendo qual é o maior; recorrendo à 
sequência oral ou ,ainda, recorrendo à posição dos algarismos, ou seja, alguns 
alunos podem dizer que se começa com 4, esse 4 vale quarenta, ou começa 
com “quarenta e...”, e, se começa com 5, vale 50, ou começa com “cinquenta 
e...”; e 50 é maior que 40.
Muitas ideias interessantes podem surgir com essa socialização, por isso, é 
importante registrá-las em um cartaz para que, ao longo do desenvolvimento 
desse trabalho, ele possa ser preenchido, retomado e reavaliado. Esse cartaz 
pode ser fixado na parede da sala para que, pouco a pouco, os alunos possam 
completá-los com suas novas formulações.
Atividades complementares 
A seguir, organize os alunos, novamente, em duplas ou trios, e proponha 
problemas como os exemplos a seguir:
1. QUAL O MAIOR NÚMERO QUE JULIANA E PEDRO PODEM 
FORMAR PARA GANHAR ESTA RODADA DA BATALHA DA 
COMPOSIÇÃO?
JULIANA
1 8
PEDRO
3 5
QUEM GANHOU A RODADA? 
Sequência Didática 1 - 2o Ano - Números nos jogos: Batalha da composição
2. VEJA NA TABELA A SEGUIR AS CARTAS QUE JOÃO TIROU: 
PARTIDA
NÚMEROS 
SORTEADOS
NÚMERO 
FORMADO
1 2 E 5 25
2 3 E 2 32
3 4 E 8 84
4 9 E 7 79
5 1 E 5 15
A. VOCÊ ACHA QUE JOÃO CONSEGUIU FORMAR O MAIOR 
NÚMERO COM AS CARTAS QUE TIROU?
B. FAÇA UM X SOBRE OS NÚMEROS FORMADOS INCORRETOS E, 
AO LADO, CORRIJA ESCREVENDO QUAL É O MAIOR NÚMERO 
POSSÍVEL COM AS CARTAS SORTEADAS.
3. MARIANA E SABRINA JOGARAM QUATRO PARTIDAS DA BATALHA 
DA COMPOSIÇÃO.
A. PINTE AS CARTAS DA GANHADORA EM CADA RODADA:
MARIANA SABRINA
1
8
 
1 8
 
3
2
9
 
1 5
 
9
3
4
 
8 2
 
8
4
7
 
6 6
 
7
B. QUAL DAS DUAS JOGADORAS CONSEGUIU FORMAR O MAIOR 
NÚMERO MAIS VEZES?
Sequência Didática 1 - 2o Ano - Números nos jogos: Batalha da composição
O foco das propostas é a reflexão sobre a posição que cada algarismo ocu-
pa no número, bem como a comparação entre eles. Para isso, é importante 
eleger números que comecem com o mesmo algarismo, que têm algarismos 
em posição trocada e algarismos invertidos. Com essa diversidade, espera-se 
que os alunos avancem em suas análises, nos procedimentos, além de possi-
bilitar uma rica discussão a respeito dos conteúdos trabalhados. 
Ao refletir sobre o contexto do jogo durante a atividade – que é diferente 
de jogar –, os alunos são desafiados a explicitar os pensamentos feitos duran-
te as partidas e avançar em seus conceitos matemáticos.
A socialização das respostas dadas nessas atividades é de suma importân-
cia, porque, ao explicarem sua estratégia, contribuem para mostrar um novo 
recurso de pensamento possível aos demais. Por isso, mais que corrigir as 
propostas, definindo-as como certas ou erradas, permita que os alunos expo-
nham suas ideias e formas de resolver os problemas.
Aula 4 - Rodada de avaliação
Nesta aula, sugerimos que você avalie os alunos, observando se eles con-
seguem usar as mesmas ou outras estratégias com números de intervalos 
diferentes. 
Proponha duas seções de jogo e observe se:
• a maioria dos alunos participa das discussões coletivas;
• eles conseguem recorrer a outros recursos para decidir o número 
maior;
• não ficam estagnados em momentos de dificuldade.
Enfim, verifique o progresso da turma nas variadas situações e decida o 
tempo didático destinado ao jogo. Além disso, avalie como os alunos reagem 
diante de números com três algarismos: 
• utilizaram as mesmas estratégias usadas anteriormente; 
• conseguiram usar uma mais econômica;
• conseguiram formar o maior número possível e comparar, entre 
outros.
Verificação da aprendizagem
É esperado que no final do trabalho desenvolvido, os alunos tenham cria-
do estratégias para comparação numérica, entre elas, de dizer que a quan-
tidade e a posição ocupada pelos algarismos influenciam para a descoberta 
do número maior. Você pode ainda avaliar a postura de seus alunos diante do 
jogo e das discussões realizadas após as partidas: 
• Jogam com mais autonomia? 
• Usam outro recurso para apoiar a decisão sobre o número maior? 
• Participam das discussões coletivas? 
• Avançaram em relação às estratégias empregadas?
Convide os alunos a jogar no site Escola Games, disponível em: 
<http://www.escolagames.com.br/jogos/batalhaNumeros/>. 
Acesso em: 2 jan. 2018.
Sequência Didática 1 - 2o Ano - Números nos jogos: Batalha da composição
http://www.escolagames.com.br/jogos/batalhaNumeros/
Material Digital do Professor
Sequência Didática 2 - Matemática - 2o Ano
Números nos jogos: Bingo
Introdução
Esta sequência didática tem como objetivo fazer com que as crianças avancem, pro-
gressivamente, na interpretação e produção de números escritos apoiando-se no conhe-
cimento que possuem da escrita convencional dos números redondos.
Habilidades da BNCC
(EF02MA01) Comparar e ordenar números naturais (até a ordem de 
centenas) pela compreensão de características do sistema 
de numeração decimal (valor posicional e função do zero).
Objetivos de ensino e aprendizagem
• Interpretar e produzir escritas numéricas, inicialmente observando os nú-
meros naturais e, em seguida, compreendendo as regras do sistema de 
numeração decimal.
Objetos de conhecimento 
• Números ordinais.
• Contagem, comparação e ordenação de quantidades.
• Leitura e escrita de números.
Duração
4 aulas
Materiais
• Cartões numerados de 1 a 99
• Saquinho opaco para guardar os cartões
• Tabelas individuais com os números trabalhados
• Quadro numérico por trio ou quarteto
• Lápis para marcar os números sorteados
Espaço
Sala de aula.
Processo de avaliação contínua
A avaliação deve acompanhar todo o desenvolvimento da sequência e o 
professor deve estar atento ao avanço progressivo das crianças no que se 
refere à leitura e à escrita de números. Como atividade avaliativa pode-se 
propor atividades semelhantes às desenvolvidas durante a sequência, como 
uma cartela com alguns números sorteados, que devem ser escritos na pró-
pria tabela. Também é importante observar e promover situações em que as 
crianças justifiquem suas escolhas no momento da escrita.
Desenvolvimento
Aula 1
Apresente o jogo aos alunos. Por ser um jogo de domínio público, pode 
ser que alguns alunos já o conheçam e saibam como jogá-lo. Esta é uma boa 
oportunidade para que se exercite o protagonismo, oferecendo àqueles que 
queiram a oportunidade de explicar o jogo. 
Proponha algumas partidas com o intuito de demonstrar como jogar e 
proporcionar que os alunos joguem com autonomia. Esse número pode variar 
de acordo com o entendimento dos alunos.
A seguir, comece a sequência utilizando, em vez da cartela convencional 
de bingo, uma tabela individual como o modelo a seguir. Os números devem 
ser dispostos considerando a posição no quadro numérico, os demais espaços 
ficam em branco. Produzir tabelas individuais com números diferentes.
0 3 6
19
20
30
55
66
73
88
91
Uma aula é suficiente para que joguem e conheçam o jogo.
Aula 2
Nesta aula você apresentará variações do Bingo. Com isso, dará início 
ao trabalho com os problemas matemáticos. O objetivo é fazer com que os 
alunos consigam encontrar o número “cantado” sem contar com o apoio da 
escrita do número na lousa. 
Divida a turma em duplas. Os alunos deverão utilizar as cartelas da aula 
anterior, ou, se julgar conveniente, cartelas com números maiores que 100. 
Relembre as regras e combine com os alunos que eles devem ficar atentos 
aos números que forem sorteados e, caso tenham esse número em sua car-
tela, marquem-no com um X. A dupla que marcar todos os números de sua 
cartela ganha o jogo.
Você pode fazer intervenções importantes no desenrolar da atividade se 
perceber quealguns alunos apresentam dificuldade. Nesses casos, retome al-
guns conhecimentos que a turma já possui sobre os números em outros con-
textos, como calendário e datas escritas diariamente na lousa, entre outros.
• Outra possibilidade é discutir, ao final de cada rodada, estratégias 
possíveis, pensando em qual é mais adequada para cada um dos nú-
meros sorteados. Você pode orientá-los fazendo perguntas como: Se 
eu “cantar” o número 76, será rápido contar de um em um? E se eu 
ditar 6? É sempre possível obter ajuda consultando a data na lousa? 
Que pistas podemos obter do quadro numérico para sabermos em 
que linha está o número que procuramos? (Está na linha que inicia 
com 70, por exemplo). 
• Uma possibilidade é criar cartazes com “dicas” formuladas a partir 
das respostas apresentadas pelos alunos, deixando-os em lugares vi-
síveis na sala.
Sequência Didática 2 - 2o Ano - Números nos jogos: Bingo
Aula 3
Dê continuidade ao trabalho com as regularidades do sistema de nume-
ração decimal, com o intuito de os alunos se orientarem para registrar os 
números “cantados” e realizar o controle dos números sorteados. Para isso, 
você pode propor que usem um quadro numérico para controlar os números 
sorteados nas rodadas do Bingo. 
Uma sugestão para esta etapa é organizar os alunos em trios ou quarte-
tos, sendo um deles escolhido para marcar na tabela os números sorteados. 
Ao final do jogo, ele poderá conferir se todos os números marcados na cartela 
do ganhador foram mesmo sorteados. É possível jogar mais de uma rodada 
na mesma aula, substituindo o anotador para que todos possam ocupar esse 
papel.
Você pode propor o seguinte: No jogo de Bingo costuma-se utilizar uma 
tabela para controlar quais números foram sorteados. Utilize o quadro a se-
guir para anotar os números sorteados a cada rodada.
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
31 32 33 34 35 36 37 38 39 40
41 42 43 44 45 46 47 48 49 50
51 52 53 54 55 56 57 58 59 60
61 62 63 64 65 66 67 68 69 70
71 72 73 74 75 76 77 78 79 80
81 82 83 84 85 86 87 88 89 90
91 92 93 94 95 96 97 98 99 100
Uma aula (ou quantas você julgar necessárias) pode ser usada para discutir 
os problemas propostos nesta etapa. Algumas questões que podem nortear 
esta discussão são:
• Como se saíram na tarefa de anotador? Acharam fácil ou difícil? Por 
quê?
• Como fizeram para encontrar os números no quadro?
• O que poderíamos dizer para um aluno de outra turma que precise 
ser o anotador durante um jogo de Bingo? Que dicas poderíamos dar 
a ele para que marque os números na tabela rapidamente e no lugar 
correto?
Você pode propor, também, ao longo desta etapa, novos problemas. 
Assim como na etapa anterior, seria interessante organizar os alunos em du-
plas ou trios para garantir maior circulação e confronto de ideias. Além disso, 
é preciso ler cada problema coletivamente e, se for preciso, retomar a leitura 
com algumas duplas.
Atividades complementares
A seguir, apresentamos algumas sugestões que podem contribuir com 
este momento da sequência. Você pode utilizá-las como estão ou fazer alte-
rações (por exemplo, na magnitude dos números, na quantidade de proble-
mas propostos etc.) considerando os conhecimentos de sua turma.
1. LUCAS SORTEOU O NÚMERO 36, MAS NÃO SABIA LÊ-LO. JULIANA 
SE PROPÔS A AJUDÁ-LO E ANOTOU 30, DIZENDO: “ESSE É O 
TRINTA E AJUDA A LER O 36”. 
EM SEGUIDA, LUCAS SORTEOU O 86. QUAIS DOS NÚMEROS A 
SEGUIR AJUDAM A LER ESSE NÚMERO?
10 20 30 40 50
DEZ VINTE TRINTA QUARENTA CINQUENTA
60 70 80 90 100
SESSENTA SETENTA OITENTA NOVENTA CEM
Sequência Didática 2 - 2o Ano - Números nos jogos: Bingo
2. JULIANA SORTEOU O NÚMERO 67, MAS NÃO SABIA LÊ-LO. VOCÊ 
SABE QUE NÚMERO É ESSE? A PROFESSORA DE JULIANA FEZ A 
SEGUINTE ANOTAÇÃO NA LOUSA:
66 67 68
SESSENTA E SEIS SESSENTA E OITO
ESSA INFORMAÇÃO AJUDA VOCÊ A SABER COMO SE LÊ ESSE 
NÚMERO?
3. RITA TIROU O NÚMERO 32 DO SAQUINHO E LEU: “VINTE E TRÊS”. 
VOCÊ ACHA QUE ELA O LEU CORRETAMENTE? LIGUE CADA 
NÚMERO A SEU NOME:
32 VINTE E TRÊS
23 TRINTA E DOIS
Proponha esses problemas aos poucos, de modo a garantir sempre uma 
rodada de socialização das estratégias utilizadas, o confronto e intercâmbio 
de ideias e a institucionalização de alguns conceitos.
Verificação da aprendizagem
É esperado que ao final desta sequência os alunos estejam resolvendo 
com mais desenvoltura problemas envolvendo os números de 1 a 100 em di-
ferentes contextos, identificando regularidades presentes na série numérica 
para interpretar e produzir números. 
O próprio desempenho dos alunos no Bingo pode ser um indicador da 
aprendizagem deles. Organize uma pauta de avaliação com alguns indica-
dores que irão auxiliá-lo a verificar o avanço de cada aluno. Os indicadores 
podem ser: 
• Jogam com autonomia? 
• Encontram os números rapidamente, tanto no quadro numérico 
como nas cartelas do jogo de Bingo? 
• Quando convidados a escolher os números para marcar em suas car-
telas, escolhem números variados, de grandezas diferentes? 
• Ocupam com tranquilidade tanto o papel de quem marca como de 
quem canta as peças? 
• Grafam os números até 100 em variadas situações?
Analisando esses aspectos será possível identificar quais foram as apren-
dizagens do grupo e os investimentos que ainda são necessários para que os 
alunos avancem ainda mais nos conteúdos relativos ao sistema de numeração 
decimal. 
Para incentivar o uso dos meios digitais, apresente o seguinte endereço 
aos alunos e oriente-os a jogar com a orientação dos pais ou responsáveis: 
Click Jogos. Bingo. Disponível em: 
<http://www.clickjogos.com.br/Jogos-online/Puzzle/Bingo/>. 
Acesso em: 2 jan. 2018.
Sequência Didática 2 - 2o Ano - Números nos jogos: Bingo
http://www.clickjogos.com.br/Jogos-online/Puzzle/Bingo/
Material Digital do Professor
Sequência Didática 3 - Matemática - 2o Ano
Números nos jogos: Cada ponto vale 10
Introdução
Ao longo da escolaridade é esperado que as crianças avancem no que se refere às es-
tratégias de cálculo. Para tanto, o professor irá oferecer situações em que o grupo seja 
desafiado a usar cálculos conhecidos para resolver outros mais complexos. Esta sequência 
utiliza-se do jogo para que as crianças construam e ampliem o repertório aditivo e de 
subtração.
Habilidades da BNCC
(EF02MA05) Construir fatos básicos da adição e subtração e utilizá-los 
no cálculo mental ou escrito.
Objetivos de ensino e aprendizagem
• Memorização de cálculos que auxiliem na resolução de problemas.
Objetos de conhecimento 
• Cálculo mental.
• Fatos básicos da adição e da subtração.
Duração
4 aulas
Materiais
• Dados
• Folhas de papel para anotar pontos
Espaço
Sala de aula.
Processo de avaliação contínua
Ao longo da sequência, o professor deverá observar o quanto os alunos 
avançam nas estratégias de cálculo para adição e subtração utilizando outros 
cálculos já conhecidos (+10, –10), regularidades e se durante a sistematização 
e socialização das estratégias apresentam argumentos condizentes ao que 
está sendo trabalhado. 
Sequência Didática 3 - 2o Ano - Números nos jogos: Cada ponto vale 10
Desenvolvimento
Aula 1
Organize a turma em grupos de quatro alunos e distribua dois dados para 
cada grupo. Explique que eles jogarão a Cada ponto vale 10: neste jogo, cada 
aluno lança os dois dados, levando em conta que cada ponto do dado vale 10, 
e diz o resultado, considerando a soma obtida nos dois dados. Anota-se 10 
pontos para o jogador que obtiver a maior soma.
Para fazer o cálculo
• Para calcular o total de pontos, as crianças costumam utilizar diferen-
tes procedimentos: algumas contam nos dedos (ou com tracinhos) 
até dez, depois até vinte; outras, contam de dez em dez, e outras, 
ainda, dizem o resultado de imediato.
• Ofereça a elas a possibilidade de realizar esses cálculos usando papel 
como apoio, pois pode ser muito complexo, para boa parte delas – fa-
zer mentalmente essas operações.
• Os alunos deverão realizar um registro de todos os cálculos e, após 5 
rodadas,poderão decidir quem foi o vencedor. 
• Com essa proposta pretende-se que os alunos construam um re-
pertório aditivo com somas; por exemplo, de 60: 40 + 20; 30 + 30; 
50 + 10. Ao final da partida, peça que cada grupo registre em um car-
taz os diferentes cálculos que fizeram durante a partida. Esse cartaz 
pode ser fixado na parede, ou cada aluno pode fazer esses registros 
em seu caderno.
Observe as estratégias utilizadas pelos alunos e, depois de várias roda-
das, proponha um momento de discussão. Pergunte: “Quando saem quatro 
pontos, o que vocês marcam?” Formule perguntas semelhantes para outros 
números. Em seguida, proponha uma discussão para que eles reflitam sobre 
o aspecto multiplicativo da organização do sistema de numeração decimal e 
relacionem com a interpretação aditiva desse número. “Vocês me disseram 
que quando sai o número 4 anotam 40”. Anote no quadro: 4 e 40 e pergun-
te: “Qual a relação entre o quatro e o quarenta? Por que há um quatro no 
quarenta?”. 
Aula 2
A proposta para esta aula pode ser apresentada como uma continuação 
da proposta da aula anterior, mas se o tempo de atenção dos alunos não for 
suficiente, recomenda-se fazê-la em outro momento. 
• Usando os registros feitos na Aula 1, peça aos alunos que, em peque-
nos grupos, montem colunas separando os cálculos que lhes parecem 
fáceis e os que parecem mais difíceis. É provável que muitos digam 
que “todos são fáceis”, por isso, é necessário garantir, antecipada-
mente, um espaço para compartilhar entre todos o que chamam de 
“fáceis” e de “difíceis”. Espera-se que considerem como fáceis aque-
les que podem ser resolvidos de forma rápida e difíceis aqueles que 
precisem “pensar mais” ou que não podem resolver tão rapidamente.
• É uma condição para essa atividade que todos do grupo estejam de 
acordo; portanto, não basta resolvê-los, será necessário explicar os 
procedimentos que utilizaram.
Entre os procedimentos que podem aparecer no debate, veremos que al-
guns alunos irão contar desde o 1, outros irão somar a partir do 10 e outros 
poderão dizer: “Como eu sei que 4 + 5 é 9, então, 40 + 50 é 90”. Se os alunos 
não atentarem para essa questão, pode-se perguntar qual é mais fácil: 10 + 
60 ou 60 + 10? É provável que aqueles que contam de 10 em 10 digam que é 
mais fácil o segundo, e aqueles que resolvem esse cálculo como uma exten-
são de 1 + 6 e 6 +1 digam que ambos são igualmente simples de resolver.
Sequência Didática 3 - 2o Ano - Números nos jogos: Cada ponto vale 10
Aula 3
Para a atividade desta aula, a proposta é o trabalho com a resolução de 
problemas que simulam situações apresentadas no jogo. Por exemplo:
1. INDIQUE QUE PONTUAÇÃO MARIELA ANOTOU DEPOIS DE CADA 
LANÇAMENTO DOS DADOS: 
G
iz
 d
e 
C
er
a
DADOS TOTAL
Em outras propostas, é possível apresentar os cálculos de forma descon-
textualizada. Por exemplo:
2. COMPLETE OS SEGUINTES CÁLCULOS:
70 + = 130
70 + = 120
70 + = 110
3. QUE RELAÇÕES É POSSÍVEL ESTABELECER ENTRE ESSES 
CÁLCULOS?
Atividades complementares
As atividades da sequência não foram pensadas como aulas seguidas, mas 
como momentos. A partir do que for observado no grupo, em razão de seus 
conhecimentos prévios e dos avanços alcançados, é possível tomar distintas 
decisões: fazer as atividades 1 e 2 em um mesmo dia, em dias sucessivos, e, 
às vezes, voltar a realizar a atividade 1 após a atividade 2 para que os alunos 
possam implementar algumas das estratégias discutidas.
Para contribuir para que os alunos desenvolvam possibilidades de “contro-
lar” os resultados obtidos em certas contas, pode-se trabalhar com a aproxi-
mação das parcelas somadas à dezena mais próxima, por meio de propostas 
como as seguintes.
1. OBSERVE AS SOMAS DESTACADAS. EM SEGUIDA, MARQUE O 
NÚMERO QUE MAIS SE APROXIMA DO RESULTADO CORRETO:
62 + 35 90 100 120
48 + 134 170 180 200
Sequência Didática 3 - 2o Ano - Números nos jogos: Cada ponto vale 10
Situações para explorar relações numéricas
Além de apresentar diversas atividades de cálculo, é desejável que algu-
mas propostas permitam que os alunos estabeleçam relações e regras em 
que possam se apoiar para resolver novos cálculos. Dessa maneira, é provável 
que ampliem o repertório aditivo e subtrativo. Por exemplo:
2. PREENCHA A TABELA E DEPOIS, COM UM COLEGA, PENSEM EM 
DICAS QUE DARIAM A OUTRO COLEGA PARA QUE PUDESSE 
RESOLVER OS CÁLCULOS O MAIS RÁPIDO POSSÍVEL, SEM FAZER 
A CONTA.
+10 –10 +100 –100
245 45
150 370
759 709
26 98
Nas adições e subtrações como as propostas na tabela ou com +20, +200, 
–20, –200, os alunos poderão chegar a conclusões como: “Se somo 10, au-
menta 1 no algarismo das dezenas; se somo 100, aumenta 1 no algarismo das 
centenas”, e assim por diante.
É possível propor, também, que os alunos completem tabelas proporcio-
nais elaboradas com base em outros problemas que foram resolvidos ante-
riormente. A partir delas, é possível criar espaços de discussão sobre as rela-
ções entre os números envolvidos que permitam chegar a conclusões como: 
“Para completar as tabelas, demos saltos de 2 em 2, de 3 em 3...”; “Dentro de 
cada tabela sempre somamos o mesmo número”.
NO DE 
SANDUÍCHES
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
NO DE PÃES 2 4 6
NO DE 
PESSOAS
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
NO DE 
SANDUÍCHES
3 6
Verificação da aprendizagem
Espera-se que os alunos desenvolvam possibilidades de “controlar” os re-
sultados obtidos em certas contas e utilizem como recurso a aproximação das 
parcelas somadas à dezena mais próxima.
Ao final do trabalho, solicite aos alunos que, reunidos em grupos, produ-
zam cartazes com as conclusões que foram tiradas por eles ao longo dessas 
propostas. É conveniente considerá-las como parte das conquistas alcança-
das por todo o grupo. Dessa forma, esses cálculos estarão sempre disponí-
veis e, diante de novas situações, é possível pedir aos alunos que consultem 
essas conclusões e avaliar se eles as estão considerando quando resolvem 
problemas.
Material Digital do Professor
Acompanhamento da aprendizagem
Avaliação de Matemática - 2o Ano - 1o Bimestre
Questões
1. JULIANA MISTUROU ALGUNS CARTÕES NUMERADOS E AGORA 
PRECISA ORGANIZAR OS CARTÕES DO MENOR PARA O MAIOR. 
VAMOS AJUDÁ-LA, ESCREVENDO-OS NA ORDEM?
23
56
45
63
77
32
ORDEM CORRETA:
 
2. JULIO FOI VISITAR SEU AVÔ, QUE MOSTROU A ELE SUA COLEÇÃO DE 
MOEDAS ANTIGAS. QUANTAS MOEDAS TEM A COLEÇÃO? MARQUE UM 
(X) NA RESPOSTA CORRETA.
M
ilo
sz
 B
ar
to
sz
cz
uk
/S
hu
tt
er
st
oc
k
A. 24 MOEDAS
B. 30 MOEDAS
C. 36 MOEDAS
Avaliação de Matemática - 2o Ano - 1o Bimestre
3. JOÃO MONTOU VÁRIAS CESTAS DE FRUTAS PARA PRESENTER SUAS 
TIAS, MAS ELAS NÃO SÃO IGUAIS. OBSERVE AS CESTAS E AJUDE-O A 
RESPONDER:
CESTA 1 CESTA 2
G
iz
 d
e 
C
er
a
QUAL CESTA TEM MAIS FRUTAS? 
QUANTAS FRUTAS A MAIS? 
QUANTAS FRUTAS HÁ AO TODO NAS DUAS CESTAS? 
4. QUAL A QUANTIDADE REPRESENTADA NO ÁBACO?
MARQUE A RESPOSTA CORRETA.
A. 61
B. 16
C. 70
DEZENAS UNIDADES
5. AJUDE MARINA A COMPLETAR OS CÁLCULOS, PREENCHENDO OS 
QUADRADINHOS:
G
iz
 d
e 
C
er
a
6. LIGUE DUAS PEÇAS DE DOMINÓ DE FORMA QUE A SOMA DE TODOS 
OS SEUS PONTOS SEJA 10:
G
iz
 d
e 
C
er
a
Avaliação de Matemática - 2o Ano - 1o Bimestre
7. AS TRÊS CLASSES DO 2o ANO DA ESCOLA DE MARIA IRÃO A UMA 
EXCURSÃO AO MUSEU DA CIDADE. O 2o A TEM 31 ESTUDANTES, 
O 2o B, 33 E O 2o C, 32. QUANTOS ESTUDANTES IRÃO AO MUSEU? 
FAÇA O CÁLCULO E DEPOIS MARQUE A RESPOSTA CORRETA:
A. 96
B. 90
C. 65
8. LUÍS E MARCOS CONVIDARAM 24 AMIGUINHOS DA SUA CLASSE PARA 
SEUS ANIVERSÁRIOS. SÓ FORAM À FESTA 13 AMIGUINHOS. QUANTOS 
FALTARAM? FAÇA O CÁLCULO E MARQUE A RESPOSTA CORRETA.
A
do
la
r
A. 24
B. 37
C. 11
9. MARIANA GANHOU 45 BALAS NAS BRINCADEIRAS QUE PARTICIPOU 
NA ESCOLA. ELA DEU 20 PARA SUA MÃE. DEPOIS MARIANA AINDA 
GANHOU MAIS 8 BALAS DA SUA AVÓ. COM QUANTAS BALAS ELA 
FICOU?
ELA FICOU COM BALAS
10. PAULO SEGUIU UM PERCURSO LONGO PARA PODER PEGAR SEU 
SKATE, CONFORME A FIGURA 1. AJUDE PAULO A CHEGAR EM CASA, 
SEGUINDO O PERCURSO MAIS CURTO
G
iz
 d
e 
C
er
a
11. COMPLETEO PERCURSO, AJUDANDO LUCAS A ENCONTRAR A BOLA:
31 28 26 25 23 22
11 13 14 16 17 19
9 7 4 3
G
iz
 d
e 
C
er
a
Avaliação de Matemática - 2o Ano - 1o Bimestre
12. FAÇA UMA ESTIMATIVA DA MASSA DE CADA ANIMAL, LIGANDO-OS À 
SUA MASSA APROXIMADA:
Su
ng
he
e.
K
an
g/
Sh
ut
te
rs
to
ck
60 kg
CACHORRO
V
ol
ga
/S
hu
tt
er
st
oc
k
20 kg
CAPIVARA
Ph
ot
od
is
c
1 000 kg
GIRAFA
13. AS CRIANÇAS RESOLVERAM MEDIR SUAS MASSAS NUMA BALANÇA. 
QUEM TEM A MAIOR MASSA? MARQUE A RESPOSTA CORRETA:
A. 61
B. 16
C. 70
G
iz
 d
e 
C
er
a
PAULO
17 kg
CIRO
15 kg
MARCO
14 kg
JOSÉ
16 kg
14. PREENCHA A CRUZADINHA COM O NOME DA CADA FIGURA:
G
iz
 d
e 
C
er
a
15. VOCÊ RECONHECE UM TRIÂNGULO? QUANTOS TRIÂNGULOS HÁ NESTA 
FIGURA? MARQUE A RESPOSTA CORRETA:
G
iz
 d
e 
C
er
a
A. 2 TRIÂNGULOS
B. 4 TRIÂNGULOS
C. 5 TRIÂNGULOS
Material Digital do Professor
Gabarito
Avaliação de Matemática - 2o Ano - 1o Bimestre
Questão 1
(EF02MA01) Comparar e ordenar números naturais (até a ordem de 
centenas) pela compreensão de características do sistema 
de numeração decimal (valor posicional e função do zero).
Resposta correta: 23, 32, 45, 56, 63, 77.
Comentários da questão: Para alunos com dificuldade, pode-se utilizar car-
tões marcados com os números apresentados acima (ou outros), de forma a 
ordená-los. Na ordenação, o quadro com números até o 100 pode ajudar na 
percepção de qual aparece primeiro.
Questão 2
(EF02MA02) Registrar o resultado da contagem ou estimativa da 
quantidade de objetos em coleções de até 1000 unidades, 
realizada por meio de diferentes estratégias.
Resposta correta: letra B) 30 MOEDAS.
Comentários da questão: Embora os alunos ainda não lidem com a multipli-
cação, a ideia aqui é a soma de parcelas repetidas, que pode ajudar na conta-
gem de um número maior de objetos. O aluno pode contar as moedas uma a 
uma ou contatar que nas fileiras há sempre a mesma quantidade de moedas 
(6) que se repete 5 vezes, podendo para isso, calcular: 6 + 6 + 6 + 6 + 6 = 30. 
Outra opção é contar a fileira e marcar a quantidade encontrada ao seu lado 
e assim sucessivamente até a totalização da contagem.
Questão 3
(EF02MA03) Comparar quantidades de objetos de dois conjuntos, por 
estimativa e/ou por correspondência (um a um, dois a dois, 
entre outros), para indicar “tem mais”, “tem menos” ou 
“tem a mesma quantidade”, indicando, quando for o caso, 
quantos a mais e quantos a menos.
Resposta correta: QUAL CESTA TEM MAIS FRUTAS? CESTA 2.
QUANTAS FRUTAS A MAIS? 2 FRUTAS.
QUANTAS FRUTAS HÁ AO TODO NAS DUAS CESTAS? 18 FRUTAS.
Comentários da questão: Caso algum aluno criança apresente dificuldade, 
você poderá retomar a questão com ilustrações de cada cesta, montando um 
quadro, como por exemplo:
1a
2a
Também é importante retomar os termos “a mais” e “a menos”, e para a to-
talização das frutas, pode-se anotar acima de cada uma a quantidade, para 
depois somar as duas parcelas.
G
iz
 d
e 
C
er
a
Avaliação de Matemática - 2o Ano - 1o Bimestre - Gabarito
Questão 4
(EF02MA04) Compor e decompor números naturais de até três 
ordens, com suporte de material manipulável, por meio de 
diferentes adições.
Resposta correta: letra A) 61.
Comentários da questão: Pode-se usar o Material Dourado e o ábaco e simu-
lar várias situações. O importante é a percepção da representação de cada 
conta quando ocupa o lugar das dezenas, ou seja, a compreensão das caracte-
rísticas do sistema de numeração decimal. Pode-se marcar em cima de cada 
haste do ábaco a quantidade de contas.
Questão 5
(EF02MA05) Construir fatos básicos da adição e subtração e utilizá-los 
no cálculo mental ou escrito.
Resposta correta: 20
 10 + 10 = 20
 5 + 5 + 3 +7 = 20
 5+ 3 + 2 + 1 + 2 + 7 = 20
Comentários da questão: A situação envolve os fatos básicos para vários 
resultados, em especial o “20” e o “10”. O uso de palitos de sorvete pode 
ajudar no caso de dificuldades. Apresenta-se à criança 20 palitos de sorvete, 
para que ela possa ir pensando e registrando cada soma. Chama-se a atenção 
para a propriedade comutativa, quando usamos o material manipulativo, em 
que 3 + 7 ou 7 + 3 tem como resultado 10, ou seja, se mudarmos os números 
de lugar, o resultado não se altera. Já na situação apresentada, com o preen-
chimento prévio de alguns quadrinhos, isso não acontece. Outros resultados 
podem ser explorados também.
Questão 6
(EF02MA05) Construir fatos básicos da adição e subtração e utilizá-los 
no cálculo mental ou escrito.
Resposta correta: 
Comentários da questão: Para crianças que tiveram dificuldades, pode-se 
usar peças de um Jogo de Dominó. Nesse caso, as peças que formam 10 são 
separadas, formando “fatos de 10”. Outras somas podem ser incentivadas. O 
registro no caderno ajuda no trabalho de reforço dos fatos.
Avaliação de Matemática - 2o Ano - 1o Bimestre - Gabarito
Questão 7
(EF02MA06) Resolver e elaborar problemas de adição e de subtração, 
envolvendo números de até três ordens, com os 
significados de juntar, acrescentar, separar, retirar, 
utilizando estratégias pessoais ou convencionais.
Resposta correta: letra A) 96.
Outros registros ou cálculos que mostrem o percurso de resolução também 
devem ser considerados, como a conta abaixo do enunciado do problema.
Comentários da questão: O professor pode simular a adição com a ideia de 
juntar na própria sala de aula, com os alunos, visando à compreensão da ope-
ração, para, posteriormente, ampliar para as quantidades indicadas na situa-
ção. Para o caso de dificuldade no alinhamento dos números para a realização 
do cálculo, pode-se usar papel quadriculado.
Questão 8
(EF02MA06) Resolver e elaborar problemas de adição e de subtração, 
envolvendo números de até três ordens, com os 
significados de juntar, acrescentar, separar, retirar, 
utilizando estratégias pessoais ou convencionais.
Resposta correta: letra C) 11.
Outros registros ou cálculos que mostrem o percurso de resolução também 
devem ser considerados, como a conta abaixo do enunciado do problema.
Comentários da questão: O professor pode simular a subtração com a ideia 
de acrescentar na própria sala de aula, com os alunos, visando à compreensão 
da operação. Nem sempre os alumos representam essa situação por meio de 
24 – 13 = 11. Muitas vezes, também aparece o registro: 13 + 11 = 24, justamen-
te a ideia de “com 13, quanto falta para completar 24?” ou “ao 13, preciso 
acrescentar mais 11 para completar o total de amiguinhos”. 
Questão 9
(EF02MA06) Resolver e elaborar problemas de adição e de subtração, 
envolvendo números de até três ordens, com os 
significados de juntar, acrescentar, separar, retirar, 
utilizando estratégias pessoais ou convencionais.
Resposta correta: ELA FICOU COM 33 BALAS.
Outros registros ou cálculos que mostrem o percurso de resolução também 
devem ser considerados, como a conta abaixo do enunciado do problema.
Comentários da questão: O professor pode simular a subtração com a ideia 
de retirar e a adição com a ideia de acrescentar, usando material manipula-
tivo, como tampinhas, visando à compreensão da ideia das operações, na 
sucessão de acontecimentos do problema (ganhar, dar, ganhar). Incentive os 
estudantes a marcar ou descrever o que foi acontecendo no problema, como 
“Mariana ficou com 25 balas, após dar as balas para sua mãe e depois ganhou 
mais 8 balas e eu fiz assim, 25 + 8”.
Avaliação de Matemática - 2o Ano - 1o Bimestre - Gabarito
Questão 10
(EF02MA12) Identificar e registrar, em linguagem verbal ou não verbal, 
a localização e os deslocamentos de pessoas e de objetos 
no espaço, considerando mais de um ponto de referência, 
e indicar as mudanças de direção e de sentido.
Resposta correta: 
G
iz
 d
e 
C
er
a
Comentários da questão: Pode-se desenhar o quadriculado no chão do pátio 
ou da própria sala de aula e praticar os deslocamentos com os estudantes. 
Só não é possível andar na diagonal, nesta atividade. Pratique caminhos mais 
longos e mais curtos. Progressivamente, é possível adicionar mais pontos de 
referência.Questão 11
(EF02MA09) Construir sequências de números naturais em ordem 
crescente ou decrescente a partir de um número qualquer, 
utilizando uma regularidade estabelecida.
Resposta correta: 
31 30 29 28 27 26 25 24 23 22
21
11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
10
9 8 7 6 5 4 3 2 1
Comentários da questão: Brincadeiras de contar ao contrário podem ajudar 
as crianças com mais dificuldade. Essa brincadeira pode ser realizada nas fi-
leiras da sala, em que a sequência se inicia com o primeiro da fila e o segundo 
diz o próximo número da sequência e, assim, sucessivamente. Essa sequência 
trabalha a ordem decrescente. As sequências trabalhadas oralmente devem 
ser registradas no caderno.
Questão 12
(EF02MA17) Estimar, medir e comparar capacidade e massa, 
utilizando estratégias pessoais e unidades de medida não 
padronizadas ou padronizadas (litro, mililitro, cm3, grama e 
quilograma).
Resposta correta: CACHORRO = 20 kg
CAPIVARA = 60 kg
GIRAFA = 1 000 kg
Comentários da questão: Em caso de dificuldade, pode-se realizar uma 
pesquisa na internet, envolvendo curiosidades sobre os animais. Há baralhos 
do tipo “Batalha” que trazem várias curiosidades sobre animais, como peso, 
média de vida, altura, em que se joga, escolhendo um atributo para competir 
com seu oponente.
Avaliação de Matemática - 2o Ano - 1o Bimestre - Gabarito
Questão 13
(EF02MA17) Estimar, medir e comparar capacidade e massa, 
utilizando estratégias pessoais e unidades de medida não 
padronizadas ou padronizadas (litro, mililitro, cm3, grama e 
quilograma).
Resposta correta: letra A) PAULO.
Comentários da questão: Em caso de dificuldade, pode-se sugerir que os 
alunos organizem as crianças da ilustração, do menos pesado para o mais pe-
sado ou vice-versa. 
Cuidado apenas ao trabalhar mais pesado e menos pesado com os alunos, 
usando uma balança em sala para pesá-los. A situação pode levar ao bullying. 
Uma boa forma de comparação pode ser por meio dos animais ou objetos e 
seus pesos.
Questão 14
(EF02MA15) Reconhecer, comparar e nomear figuras planas 
(círculo, quadrado, retângulo e triângulo), por meio de 
características comuns, em desenhos apresentados em 
diferentes disposições ou em sólidos geométricos.
Resposta correta: 
RETÂNGULO
TRIÂNGULO
QUADRADO
CÍRCULO
Comentários da questão: O trabalho com materiais de arte ajuda bastan-
te os estudantes no reconhecimento das figuras, como desenhar com tinta, 
carimbar faces de sólidos geométricos, observar alguns quadros, formar al-
gumas figuras usando palitos de sorvete ou barbante e o uso de Geoplano.
Questão 15
(EF02MA15) Reconhecer, comparar e nomear figuras planas 
(círculo, quadrado, retângulo e triângulo), por meio de 
características comuns, em desenhos apresentados em 
diferentes disposições ou em sólidos geométricos.
Resposta correta: letra C) 5 TRIÂNGULOS.
Comentários da questão: Algumas crianças ainda têm dificuldade de visuali-
zar triângulos que aparecem numa posição diferente do convencional, como 
. 
O Tangran (antigo jogo chinês formado por figuras geométricas) pode divertir 
e, ao mesmo tempo, auxiliar nessa visualização, permitindo também manipu-
lar as peças, percebendo suas formas, números de lados, além de nomeá-las 
e contá-las.
Material Digital do Professor
Acompanhamento da aprendizagem
Ficha de Acompanhamento - Matemática - 2o Ano - 1o Bimestre
1o BIMESTRE
No DO 
ALUNO
NOME DO ALUNO
AVALIAÇÃO 1o BIMESTRE TOTAL DE 
ACERTOS
ALUNO 
AVALIADO 
COMO
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 A P N
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
Ficha de Acompanhamento - Matemática - 2o Ano - 1o Bimestre
No DO 
ALUNO
NOME DO ALUNO
AVALIAÇÃO 1o BIMESTRE TOTAL DE 
ACERTOS
ALUNO 
AVALIADO 
COMO
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 A P N
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
31
32
33
34
35
Assinalar com X os acertos e ao final registrar o número de acertos. 
Diante do que foi proposto e do que era esperado, avaliar o aluno de acordo com a legenda ao lado.
IMPORTANTE: Lembrar que a avaliação do aluno deve ser composta com outras atividades co-
tidianas (em grupo, duplas etc.), desempenho nas Sequências Didáticas, autoavaliação e demais 
atividades complementares que permearam o bimestre.
LEGENDA:
A - Atingiu satisfatoriamente o objetivo
P - Atingiu parcialmente o objetivo 
N - Não atingiu o objetivo
Material Digital do Professor
Temas Habilidades
Objetivos de ensino e 
aprendizagem
Objetos de 
conhecimento
Prática 
pedagógica
Formas de 
avaliação
AS CENTENAS
As centenas 
e o Material 
Dourado
Comparação de 
centenas
Adição de 
números com 
três algarismos
Fazendo 
estimativas
Subtração com 
números de 
três algarismos
(EF02MA01) Comparar e 
ordenar números naturais 
(até a ordem de centenas) 
pela compreensão de 
características do sistema 
de numeração decimal (valor 
posicional e função do zero).
(EF02MA02) Registrar o 
resultado da contagem ou 
estimativa da quantidade 
de objetos em coleções de 
até 1000 unidades, realizada 
por meio de diferentes 
estratégias.
(EF02MA03) Comparar 
quantidades de objetos de 
dois conjuntos, por estimativa 
e/ou por correspondência 
(um a um, dois a dois, entre 
outros), para indicar “tem 
mais”, “tem menos” ou 
“tem a mesma quantidade”, 
indicando, quando for o caso, 
quantos a mais e quantos a 
menos.
Ler e escrever números até a 
ordem das centenas.
Compor e decompor números 
envolvendo unidades, dezenas e 
centenas, com apoio do Material 
Dourado e ábaco. 
Compor e decompor números 
por meio de diferentes adições.
Fazer contagem formando 
grupos.
Identificar centenas exatas.
Relacionar os agrupamentos com 
a escrita dos números.
Comparar e ordenar números 
até a ordem das centenas 
considerando as características 
do sistema de numeração 
decimal.
Constatar regularidades na 
escrita de números.
Representar uma mesma 
quantidade com diferentes 
formas de registro.
Leitura, escrita, comparação 
e ordenação de números 
de até três ordens 
pela compreensão de 
características do Sistema 
de Numeração Decimal 
(valor posicional e 
papel do zero).
Composição e decomposição 
de números naturais 
(até 1 000).
Construção de fatos 
fundamentais da adição e da 
subtração.
Problemas envolvendo 
diferentes significados 
da adição e da subtração 
(juntar, acrescentar, separar, 
retirar).
Construção de sequências 
repetitivas e de sequências 
recursivas.
Sequência Didática 4 
Jogo dos cartões.
Ampliação do conhecimento de 
números e ordem numérica .
Leitura e escrita, comparação e 
ordenação de números até as 
centenas.
Composição e decomposição de 
números em unidades, dezenas e 
centenas.
Identificação de diferentes 
formas de representar a mesma 
quantidade.
Exploração de diferentes 
procedimentos de contagem.
Compreensão das regularidades 
presentes no sistema de 
numeração decimal.
Utilização de materiais 
manipulativos ou imagens 
como recurso de ensino e 
aprendizagem.
Observação e registro do 
professor nos seguintes 
indicadores:
• sobre a atuação dos 
alunos em sala de aula;
• como o aluno atua em 
atividades fora da sala 
de aula;
• o cumprimento ou não 
das tarefas;
• a participação e 
interesse para resolver 
atividades;
• a disponibilidade em 
socialização das suas 
produções.
Plano de Desenvolvimento Bimestral
Matemática - 2o Ano - 2o Bimestre
PÁGINA 1
Temas Habilidades
Objetivos de ensino e 
aprendizagem
Objetos de 
conhecimento
Prática pedagógica Formas de avaliação
AS CENTENAS
As centenas 
e o Material 
Dourado.
Comparação de 
centenas.
Adição de 
números com 
três algarismos.
Fazendo 
estimativas.
Subtração com 
números de 
três algarismos.
(EF02MA04) Compor e 
decompor números naturais de 
até três ordens, com suporte de 
material manipulável, por meio 
de diferentes adições.
(EF02MA05) Construir fatos 
básicos da adição e subtração e 
utilizá-los no cálculo mental ou 
escrito.
(EF02MA06) Resolver e 
elaborar problemas de adição 
e de subtração, envolvendo 
números de até três ordens, 
com os significados de juntar,acrescentar, separar, retirar, 
utilizando estratégias pessoais 
ou convencionais.
(EF02MA09) Construir 
sequências de números 
naturais em ordem crescente 
ou decrescente a partir de um 
número qualquer, utilizando uma 
regularidade estabelecida.
(EF02MA10) Descrever um 
padrão (ou regularidade) de 
sequências repetitivas e de 
sequências recursivas, por 
meio de palavras, símbolos ou 
desenhos.
Compreender “maior que”, 
“menor que”.
Compreender as trocas no 
sistema de numeração decimal. 
Construir fato básico da adição.
Utilizar o fato básico da adição 
no cálculo mental ou escrito e 
na resolução de problemas.
Construir o fato básico da 
subtração.
Utilizar o fato básico da 
subtração no cálculo mental 
ou escrito e na resolução de 
problemas.
Realizar cálculo mental.
Fazer estimativas.
Resolver problemas.
Desenvolver estratégias 
pessoais de cálculo mental e 
resolução de problemas.
Resolver situações-problema 
com adições e subtrações 
com números até a ordem das 
centenas. 
Identificação 
de regularidade 
de sequências e 
determinação de 
elementos ausentes 
na sequência.
Coleta, classificação 
e representação de 
dados em tabelas 
simples e de dupla 
entrada e em gráficos 
de colunas.
Utilização dos sinais 
matemáticos de maior que (>) 
e menor que (<).
Conceituação de maior que e 
menor que.
Sequência Didática 5 
Ensinando a estimar.
Construção dos fatos básicos 
da adição e subtração tendo 
em vista usá-los como 
estratégia no cálculo mental e 
resolução de problemas.
Explicitação dos 
procedimentos utilizados para 
resolver problemas.
Validação dos resultados 
obtidos nos fatos e resolução 
de problemas.
Desenvolvimento de 
estratégias pessoais de cálculo 
e resolução de problemas. 
Desenvolvimento do raciocínio 
lógico.
Sequência Didática 6 
Resolução de problemas para 
ampliar o conhecimento com 
operações do campo aditivo.
Produção dos alunos nos 
seguintes indicadores:
• explicações orais sobre o 
andamento ou o resultado de 
uma atividade desenvolvida pela 
turma;
• registros, utilizando-se de 
qualquer tipo de texto, do 
andamento ou dos resultados de 
uma atividade.
Testes que podem ser realizados:
• individualmente com ou sem 
consulta;
• em duplas ou grupos, com ou 
sem consulta;
• provas escritas, individuais, em 
duplas ou em grupo.
A seção: VERIFIQUE O QUE 
APRENDEU pode ser mais um dos 
recursos para a avaliação da turma 
no final de cada unidade.
Matemática - 2o Ano - 2o Bimestre
PÁGINA 2
Temas Habilidades
Objetivos de ensino e 
aprendizagem
Objetos de 
conhecimento
Prática pedagógica Formas de avaliação
AS CENTENAS
As centenas e o 
Material Dourado
Comparação de 
centenas
Adição de números 
com três algarismos
Fazendo estimativas
Subtração com 
números de três 
algarismos
(EF02MA11) Descrever os 
elementos ausentes em 
sequências repetitivas e em 
sequências recursivas de 
números naturais, objetos ou 
figuras.
Identificar o padrão de 
regularidade de uma sequência 
numérica recursiva.
Ordenar elementos de uma 
sequência recursiva em ordem 
crescente ou decrescente.
Exploração de situações em 
que apareçam situações de 
sequência e seriação.
Reconhecimento de padrões de 
regularidade, em sequências.
Matemática - 2o Ano - 2o Bimestre
PÁGINA 3
Material Digital do Professor
Sequência Didática 4 - Matemática - 2o Ano
Jogo dos cartões
Introdução
Esta sequência propõe um jogo com cartões em que os alunos deverão ler, comparar e 
ordenar números de até três algarismos. Com isso, espera-se que ampliem o conhecimento 
sobre o Sistema de Numeração em uma situação lúdica e condizente com suas experiências.
Habilidades da BNCC
(EF02MA01) Comparar e ordenar números naturais (até a ordem de 
centenas) pela compreensão de características do sistema 
de numeração decimal (valor posicional e função do zero).
Objetivos de ensino e aprendizagem
• Leitura, composição e comparação de números de três algarismos.
Objeto de conhecimento
• Leitura, escrita, comparação e ordenação de números de até três ordens 
pela compreensão de características do sistema de numeração decimal 
(valor posicional e papel do zero).
Duração
4 aulas
Materiais
• Para cada dupla de alunos, três cartões, com algarismos diferentes (por 
exemplo: 5, 8 e 1) e 12 cartões em branco (podem ser confeccionados pe-
los alunos em cartolina).
Espaço
Sala de aula, com os alunos organizados em duplas.
Processo de avaliação contínua
A avaliação deve ser permanente e levar em consideração os conhecimen-
tos apresentados pelos alunos ao longo do processo, tanto no que se refere 
à resolução dos exercícios quanto às propostas de sistematização e sociali-
zação das estratégias que serão feitas durante a sequência. Na avaliação, é 
preciso estar atento às contribuições trazidas pelos alunos nos subgrupos 
(duplas ou trios) e para o grupo todo que demonstrem o quanto avançaram 
em suas ideias sobre o sistema de numeração decimal lendo e comparando 
números de até três algarismos.
Desenvolvimento
Aula 1 - Apresentando o trabalho
Para esta aula, entregue os cartões numerados para cada aluno e peça que 
organizem os números com dois ou três algarismos, mas sem repeti-los. Após 
essa organização, peça que socializem quais números montaram e registre-
-os na lousa para que todos possam ver. Faça comentários atentando para os 
números citados: quais foram iguais e quais foram diferentes, pois alguns alu-
nos poderão organizar os cartões apenas com números de dois algarismos.
Aula 2 - Novas jogadas
Proponha que repitam o mesmo jogo da primeira etapa, apresentando 
agora outros números. Ao final, faça uma discussão coletiva sobre as estra-
tégias que eles utilizaram para formar os números e peça que registrem as 
descobertas no caderno.
• O registro no caderno, dessas primeiras descobertas, é muito impor-
tante para que você possa acompanhar os avanços do seu grupo e 
quais estratégias eles utilizam no início da sequência e quais eles pas-
sarão a utilizar no final da sequência. Além disso, esse registro deve 
se configurar como uma fonte de consulta permanente para os alu-
nos, que pode ser frequentemente retomada para incluir novas des-
cobertas ou substituir ideias pouco econômicas.
Proponha novamente o jogo dos cartões, mas desta vez, ao final da par-
tida, os alunos deverão ordenar os números que formaram e registrá-los no 
caderno.
Nesta etapa, os alunos enfrentarão um novo desafio: além de montar os 
números, terão de organizá-los em ordem crescente e decrescente. Saber 
ordenar os números do menor para o maior ou do maior para o menor é um 
recurso importante a ser utilizado por eles nos momentos em que precisam 
comparar números de diferentes magnitudes.
JOGO DOS CARTÕES
NÚMEROS SORTEADOS 
NÚMEROS FORMADOS 
ORGANIZE OS NÚMEROS FORMADOS DO MENOR PARA O MAIOR.
Sequência Didática 4 - 2o Ano - Jogo dos cartões
85
81
58
18
15
581
518
851
158 185 815
Atividade complementar
Repita o jogo outras vezes, alternando ora com ordenação em ordem cres-
cente, ora em ordem decrescente.
JOGO DOS CARTÕES
NÚMEROS SORTEADOS 
NÚMEROS FORMADOS 
ORGANIZE OS NÚMEROS FORMADOS DO MENOR PARA O MAIOR.
Verificação da aprendizagem
Para esta etapa, organize os alunos em duplas e entregue cartões com dois 
algarismos. Peça que montem um número que seja o maior possível. Depois, 
entregue outro cartão com um algarismo e proponha uma nova organização: 
• Como montar o maior número possível? E o menor? O que vocês per-
cebem quando mudamos os algarismos de lugar?
A partir dessas problematizações, avalie as contribuições das crianças em 
relação ao conhecimento que evidenciam sobre o valor posicional dos alga-
rismos e, desse modo, o avanço que tiveram sobre a organização do sistema 
de numeração decimal.
Sequência Didática 4 - 2o Ano - Jogo dos cartões
Material Digital do Professor
Sequência Didática 5 - Matemática - 2o Ano
Ensinando a estimar
Introdução
Fazer estimativas contribui de modo significativo para a construção e desenvolvimento 
do raciocíniológico, na realização de antecipações e, consequentemente, na resolução de 
problemas da vida cotidiana, pois auxilia a tomada de decisão. Partindo desses pressupos-
tos, esta sequência propõe situações em que os alunos deverão fazer estimativas baseadas 
em conhecimentos prévios sobre cálculos de adição e subtração e justificar suas ações.
Habilidades da BNCC
(EF02MA05) Construir fatos básicos da adição e subtração e utilizá-los 
no cálculo mental ou escrito. 
Objetivos de ensino e aprendizagem
• Antecipação e controle de resultados de cálculos.
• Estimativa de resultados sem calcular a resposta exata.
Objeto de conhecimento
• Construção de fatos fundamentais da adição e da subtração.
Duração
4 aulas
Materiais
• Cartolinas coloridas
Espaço
Sala de aula, alunos em grupos grandes e em pequenos grupos.
Processo de avaliação contínua
A avaliação deve ser contínua e fundamentada em pautas de observação 
que considerem o quanto os alunos fazem boas estimativas para resolver al-
guns cálculos. Para tanto, o professor pode propor situações semelhantes às 
vivenciadas em sala de aula e também considerar o que for dito nos momen-
tos de sistematização e socialização dos exercícios.
Desenvolvimento
Aula 1 - Estimativa
Proponha aos alunos que respondam oralmente, sem fazer conta armada, 
as questões a seguir:
1. O RESULTADO DE 335 + 285 É MAIOR OU MENOR DO QUE 600?
2. O RESULTADO DE 678 – 304 É MAIOR OU MENOR QUE 400?
3. O RESULTADO DE 767 – 343 É MAIOR OU MENOR QUE 400?
4. O RESULTADO DE 529 + 353 É MAIOR OU MENOR QUE 600?
Oriente-os a só começar a responder quando todos já tiverem a resposta. 
Nesse momento, peça que expliquem como pensaram cada caso e registre 
no quadro as diferentes estratégias. Oriente-os a copiarem esses registros 
no caderno.
Entre as estratégias que apresentarem, espera-se que utilizem conheci-
mentos que já possuem em relação a regularidades do sistema de numeração 
decimal. Um exemplo desse tipo de raciocínio é: 
• “Como 300 + 200 = 500, então, 335 + 285 é maior que 600”.
A partir dessas contribuições, apresente ao grupo o conceito de esti-
mativa e dê exemplos cotidianos de quando empregamos essa estratégia. 
Apresente situações com números bem conhecidos pelo grupo, como: “Você 
quer comprar algumas coisas na padaria, um sorvete que custa 4 reais, uma 
bala que custa 1 real e um suco que custa 6 reais. Quanto de dinheiro você 
precisa levar?”; “Em uma compra de mercado, como podemos saber a quan-
tidade de dinheiro levar sem fazer a soma de cada produto?”; “O que pode-
mos observar nas somas que podem nos ajudar a chegar mais próximo ao 
valor exato”? 
Explique ao grupo, após a reflexão sobre algumas dessas questões, fa-
zendo registros individuais ou em duplas, que o que estão fazendo chama-se 
estimativa.
Aula 2 - Problematizações
Inicie esta aula com a socialização dos registros produzidos na aula ante-
rior e explique que irão construir um texto coletivo para dar dicas sobre como 
fazer cálculos estimados, isto é, como poderão saber se a quantia de dinheiro 
que possuem é suficiente para fazer uma compra que desejam sem usar a 
calculadora. Explique que o registro com as respostas serão socializados no 
mural para que todos possam recorrer a ele em outras situações.
“A mãe de Amanda deu a ela 20 reais para comprar seu lanche na cantina 
da escola. Amanda quer comprar um salgado que custa 6 reais, um suco que 
custa 4 reais e um bombom que custa 1 real. Ela tem a quantidade de dinheiro 
suficiente para fazer essa compra? Como vocês fizeram para chegar a essa 
conclusão?”
Aula 3 
Nesta aula, organize os alunos em duplas e levante a seguinte situação 
problema: 
UM COLEGA DE OUTRA TURMA DO 2o ANO GOSTARIA DE 
SABER SE O CÁLCULO 240 + 190 É MAIOR OU MENOR 
DO QUE 400. PARA CHEGAR A UMA CONCLUSÃO, ELE 
UTILIZOU OUTROS CÁLCULOS CONHECIDOS, PENSANDO 
DA SEGUINTE FORMA: “EU SEI QUE 200 + 100 = 300, ENTÃO 
O RESULTADO É MENOR DO QUE 400”. 
Sequência Didática 5 - 2o Ano - Ensinando a estimar
A seguir, pergunte ao grupo se concordam com esse raciocínio, se a estra-
tégia foi boa e peça para conferirem o resultado em uma calculadora.
Construa um registro coletivo com dicas para que possam fazer outras 
estimativas. Nesse momento, é importante chamar a atenção para a impor-
tância dos cálculos conhecidos para auxiliar na resolução de novos cálculos.
A partir dessa discussão, apresente aos alunos outros exercícios que os 
levem a refletir sobre o arredondamento e quantidade de algarismos que o 
resultado pode apresentar, como: 
29 + 85; 130 + 128; 46 + 17. 
Também é interessante apresentar cálculos que envolvam mais de uma 
parcela e subtrações, como:
62 + 25 + 100; 12 + 21 + 17; 46 – 23; 84 – 20.
Atividade complementar
A partir das aulas anteriores, apresente novos cálculos para os alunos re-
solverem utilizando a estratégia da estimativa.
Com os alunos organizados em duplas, proponha que observem as contas 
apresentadas a seguir e marquem com um X o resultado que considerarem 
mais próximo do correto. Depois, peça que utilizem a calculadora para verifi-
car os resultados:
A. 20 + 12 =
( ) 55 ( ) 35 ( ) 85
B. 82 + 25 =
( ) 62 ( ) 100 ( ) 97
C. 46 + 17 =
( ) 50 ( ) 60 ( ) 70
Com essa sequência de atividades, espera-se consolidar e ampliar as es-
tratégias empregadas pelos alunos a fim de encontrar resultados mais exa-
tos. Para tanto, é importante que eles justifiquem suas respostas e que essa 
discussão seja registrada individual e coletivamente para futuras consultas. 
Destaque, na discussão, como cálculos já conhecidos podem auxiliar em ou-
tros que o grupo ainda não conhece, por exemplo: se sabemos que 5 + 5 = 10, 
esse cálculo pode apoiar no conhecimento de 4 + 5 ou 6 + 5.
Verificação da aprendizagem
Para este momento, apresente exercícios semelhantes aos realizados du-
rante a sequência. Espera-se que os alunos evidenciem as estratégias para 
realizar cálculos estimados, como a utilização de cálculos já conhecidos para 
apoiar novos, por exemplo:
“Caio ganhou de mesada 50 reais para comprar um brinquedo. Ele quer 
um carrinho que custa 28 reais e um super-herói que custa 22. O dinheiro que 
o Caio ganhou é suficiente para comprar os brinquedos? Como ele pode ter 
essa informação sem o uso da calculadora?”
Sequência Didática 5 - 2o Ano - Ensinando a estimar
Material Digital do Professor
Sequência Didática 6 - Matemática - 2o Ano
Resolução de problemas para ampliar o conhecimento com operações do campo aditivo
Introdução
No cotidiano, os alunos têm contato com diferentes situações-problema que envolvem co-
nhecimento matemático para resolvê-las. Esta sequência apresenta algumas situações para 
que resolvam e compartilhem as estratégias empregadas. Com isso, poderão compreender 
que existem muitas possibilidades para encontrar um resultado e, ao compará-las, perceberão 
quais são mais rápidas, quais ajudam a chegar a resultados mais precisos etc.
Habilidades da BNCC
(EF02MA06) Resolver e elaborar problemas de adição e de subtração, 
envolvendo números de até três ordens, com os 
significados de juntar, acrescentar, separar, retirar, 
utilizando estratégias pessoais ou convencionais.
Objetivos de ensino e aprendizagem
• Resolução de problemas do campo aditivo que envolvam as ideias: juntar, 
comparar, acrescentar, perder e completar.
Objeto de conhecimento
• Problemas envolvendo diferentes significados da adição e da subtração 
(juntar, acrescentar, separar, retirar).
Duração
3 aulas.
Materiais
• Lápis
• Papel
Espaço
Sala de aula, com os alunos organizados em duplas e em quartetos.
Processo de avaliação contínua
Estabeleça um processo contínuo de avaliação com uma pauta de obser-
vação em que se possa aferir o quanto os alunos, gradativamente, resolvem 
problemas do campo aditivo e avançam nas estratégias para resolvê-los. Você 
pode propor atividades avaliativas com problemas similares aos desenvolvi-
dos em sala e observar a resolução dos mesmos e as reflexões (discussão e 
sistematização)sobre as estratégias de resolução.
Desenvolvimento
Aula 1 - Apresentando a proposta
A seguir, apresentamos problemas envolvendo ideias do campo aditivo 
e multiplicativo para serem propostos ao longo desta Unidade de trabalho. 
Proponha os dois primeiros problemas com os alunos organizados em duplas. 
Acompanhe o trabalho dos alunos durante as resoluções, analise os proce-
dimentos de resolução apresentados, escolha alguns para compartilhar e 
organize discussões em torno das estratégias utilizadas.
Se julgar necessário, você poderá alterar os números propostos (aumen-
tando-os ou diminuindo-os) no problema, de modo que atendam melhor às 
necessidades do seu grupo de alunos.
1. TIAGO TINHA 89 FIGURINHAS, ANTES DE DAR 36 A SEU IRMÃO. 
COM QUANTAS FIGURINHAS TIAGO FICOU?
2. TIAGO TAMBÉM COLECIONA SELOS. ELE TEM 90 SELOS, SENDO 
QUE 29 NÃO SÃO DO BRASIL. QUANTOS SELOS BRASILEIROS ELE 
POSSUI?
Converse com a turma a respeito das formas de resolver os problemas e 
organize um painel com as diferentes estratégias de resolução.
Aula 2 - Trabalho em quartetos
Organize os alunos em quartetos e oriente-os a resolver os problemas a 
seguir a partir das estratégias que utilizaram para resolver os problemas da 
primeira aula. 
3. JOÃO TEM DOIS ÁLBUNS DE FIGURINHAS: UM ÁLBUM DE 
ANIMAIS COM 91 FIGURINHAS COLADAS E UM ÁLBUM DE 
FUTEBOL COM 39 COLADAS. QUANTAS FIGURINHAS HÁ NOS DOIS 
ÁLBUNS JUNTOS?
4. NO ÁLBUM DE FIGURINHAS DE ANIMAIS DE PEDRO, CABEM 200 
FIGURINHAS E JÁ FORAM COLADAS 68 FIGURINHAS. QUANTAS 
FIGURINHAS AINDA FALTAM PARA PEDRO COMPLETAR O ÁLBUM?
5. ESTELA COMPROU 5 GIBIS E PAGOU R$ 2,00 EM CADA UM. 
QUANTO ELA GASTOU NO TOTAL?
6. UMA LANCHONETE VENDE 20 SANDUÍCHES POR DIA, QUANTOS 
ELA VENDERÁ EM TRÊS DIAS?
Sequência Didática 6 - 2o Ano - Operações do campo aditivo
Aula 3 - Retomando as estratégias do grupo
Nesta aula, procure identificar os modos de resolução apresentados pe-
los alunos e se eles começam a encontrar soluções mais econômicas (como 
a sobrecontagem, o agrupamento, o arredondamento) e abandonam as mais 
trabalhosas (como contar nos dedos, fazer desenhos ou pauzinhos). Escolha 
dois problemas da lista e faça uma tabulação utilizando a tabela a seguir. Essa 
tabela trará indicadores de quais estratégias precisam ser mais discutidas e 
utilizadas pelos alunos.
Nome e quantidade de alunos Procedimento utilizado
Desenhos 
 Risquinhos
 Cálculo mental 
 
Sobrecontagem (contar a 
partir de um dos números dos 
problemas)
 Números 
 Outros 
Verificação da aprendizagem
Proponha outros problemas do campo aditivo como lição de casa. Para 
corrigi-los, você pode pedir que um corrija o problema resolvido pelo outro, 
ou que dê uma sugestão de outro modo de solucionar o problema, mesmo se 
o colega tenha resolvido corretamente.
Com esse trabalho, espera-se que os alunos avancem em suas concepções 
sobre as operações do campo aditivo.
Os indicadores podem ser:
• Indicam correções para os colegas de resolução de cálculo?
• Compreendem a estratégia utilizada pelo colega para resolver um 
problema?
• Indicam estratégias diferentes aos colegas de resolução do problema?
Sequência Didática 6 - 2o Ano - Operações do campo aditivo
Material Digital do Professor
Acompanhamento da aprendizagem
Avaliação de Matemática - 2o Ano - 2o Bimestre
Questões
1. DONA OLGA EM SUA PADARIA ORGANIZA OS DOCES EM CAIXAS COM 
100 UNIDADES EM CADA UMA. CONTORNE 5 CENTENAS:
G
iz
 d
e 
C
er
a
2. MIGUEL TRABALHA NA PADARIA DA DONA OLGA E ESTÁ FAZENDO 
UM CONTROLE DA QUANTIDADE DE BRIGADEIROS QUE TEM NO 
ESTOQUE. CADA CAIXA CHEIA CONTÉM 100 BRIGADEIROS.
G
iz
 d
e 
C
er
a
QUANTOS BRIGADEIROS MIGUEL CONTOU NO ESTOQUE?
A. 230
B. 234
C. 134
3. OBSERVE A SEQUÊNCIA ABAIXO E COMPLETE OS DOIS PRÓXIMOS 
TERMOS DA SEQUÊNCIA. 
200 205 210 215 220 225
4. NOS ÁBACOS A SEGUIR ESTÁ O TOTAL DE PONTOS OBTIDO POR 
BEATRIZ E JOAQUIM EM UM JOGO. QUEM FEZ MAIS PONTOS?
A. BEATRIZ
B. JOAQUIM
C. DEU EMPATE.
C D U C D U
BEATRIZ JOAQUIM
Avaliação de Matemática - 2o Ano - 2o Bimestre
5. AMANDA MISTUROU ALGUNS CARTÕES NUMERADOS E AGORA 
PRECISA ORGANIZAR OS CARTÕES DO MENOR PARA O MAIOR. 
VAMOS AJUDÁ-LA, ESCREVENDO-OS NA ORDEM?
423
767
945
327
932
596
ORDEM CORRETA:
6. PAULA AO JOGAR OS TRÊS PRIMEIROS DARDOS DO JOGO DOS 
DARDOS OBTEVE 37 PONTOS. SEU ÚLTIMO DARDO CAIU NA CASA DO 
NÚMERO 7. AO FINAL DA PARTIDA, QUAL FOI O TOTAL DE PONTOS 
OBTIDO POR PAULA?
A. 34
B. 44
C. 54
7. LUCAS TEM 38 BOLINHAS DE GUDE E COLOCOU-AS EM UMA SACOLA 
PARA LEVAR PARA A CASA DE SUA AVÓ MARIA. QUANDO CHEGOU 
NA CASA DE SUA AVÓ ELE PERCEBEU QUE A SACOLA ESTAVA FURADA 
E HAVIA PERDIDO 5 BOLINHAS. QUANTAS BOLINHAS DE GUDE 
RESTARAM COM LUCAS?
A. 35
B. 23
C. 33
8. ANA ESTAVA NO SÍTIO DA SUA AVÓ LIA E FOI AJUDÁ-LA A CONTAR OS 
OVOS DA BANDEJA, QUE TINHAM PELA MANHÃ NA COZINHA.
Ji
ri
 H
er
a/
Sh
ut
te
rs
to
ck
DEPOIS DE CONTAR OS OVOS DA BANDEJA, ANA DESCOBRIU QUE 
HAVIAM MAIS 5 OVOS. SUA AVÓ PEDIU PARA ELA IR AO GALINHEIRO 
VERIFICAR SE HAVIAM MAIS OVOS. CHEGANDO LÁ AS GALINHAS 
HAVIAM BOTADO MAIS 3 OVOS, ANA OS RECOLHEU E LEVOU PARA 
A COZINHA.
AO CONTAR TODOS OS OVOS QUAL FOI A QUANTIDADE OBTIDA 
POR ANA?
A. 18
B. 20
C. 8
9. GABRIEL TRABALHA NA PAPELARIA DO SENHOR MIGUEL E ELE 
PRECISAVA CONTAR QUANTAS CANETAS TINHAM NO ESTOQUE. AO 
CONTAR ELE DESCOBRIU QUE HAVIAM 70 CANETAS. MAS O SENHOR 
MIGUEL PEDIU PARA CONTAR AS CANETAS QUE ESTAVAM NAS 
PRATELEIRAS DA PAPELARIA, ENTÃO GABRIEL CONTOU QUE HAVIAM 
27 CANETAS. QUAL É O TOTAL DE CANETAS QUE HÁ NA PAPELARIA?
A. 77
B. 97
C. 87
Avaliação de Matemática - 2o Ano - 2o Bimestre
10. PATRÍCIA TEM 150 REAIS E AO CHEGAR NA PAPELARIA TINHA O 
SEGUINTE CARTAZ:
G
iz
 d
e 
C
er
a
60 REAIS 25 REAIS
A. SE ELA COMPRAR APENAS O LIVRO, QUANTOS REAIS 
VÃO RESTAR? 
B. E SE ELA COMPRAR APENAS O KIT DE CANETINHAS. QUANTO 
IRÁ RESTAR? 
C. E SE ELA RESOLVER COMPRAR OS DOIS? QUANTOS REAIS 
IRÃO RESTAR?
11. OBSERVE A REPRESENTAÇÃO DE UMA SALA DE AULA DO 2O ANO.
G
iz
 d
e 
C
er
a
AGORA VAMOS ORGANIZAR AS INFORMAÇÕES DE ACORDO COM A 
QUANTIDADE DE ESTUDANTES:
a. NÚMERO DE MENINAS: 
b. NÚMERO DE MENINOS: 
c. PINTE OS QUADRADINHOS DE ACORDO COM O QUE VOCÊ 
OBSERVOU E CONTOU:
A
do
la
r
Avaliação de Matemática - 2o Ano - 2o Bimestre
12. OBSERVE A SEQUÊNCIA ABAIXO E COMPLETE OS TRÊS PRÓXIMOS 
TERMOS DA SEQUÊNCIA.
200 195 190 185 180
13. EFETUE A ADIÇÃO:
5 2 3
+ 2 5 5
14. NA TABELA ABAIXO ENCONTRAM-SE OS PONTOS FINAIS DE GINCANA 
DE OUTONO DAS EQUIPES DO 2O ANO:
EQUIPE TOTAL DE PONTOS
AMARELA 250
AZUL 210
VERDE 252
ROXA 307
VERMELHA 310
ORDENE AS EQUIPES DA MAIOR PONTUAÇÃO PARA A MENOR:
 
15. JÚLIA AO LONGO DO ANO CONSEGUIU ECONOMIZAR 122 REAIS DE 
SUA MESADA. ELA DESEJA COMPRAR UMA BONECA. SUA AVÓ AO 
SABER DISSO, RESOLVEU LHE DAR 20 REAIS. JÚLIA ENTÃO JUNTOU 
TODO O DINHEIRO. 
ca
nb
ed
on
e/
Sh
ut
te
rs
to
ck
140 REAI
S
A. JULIA CONSEGUIRÁ COMPRAR A BONECA?
B. HAVERÁ TROCO? QUANTO? 
Material Digital do Professor
Gabarito
Avaliação de Matemática - 2o Ano - 2o Bimestre
Questão 1
(EF02MA04) Compor e decompor números naturais de até três 
ordens, com suporte de material manipulável, por meio de 
diferentes adições.
Resposta correta: 
G
iz
 d
e 
Ce
ra
Essa é uma possibilidade de resposta. Há outras formas de se contornar 5 
dezenas e estas devem ser consideradas.
Comentários da questão: O aluno pode ter dificuldade de compreender que 
em cada caixa temos 100 unidades de doces, assim como pode ter dificuldade 
em compreender que uma conta do ábaco pode representar uma dezena ou 
uma centena, dependendo da posição que ocupa. O uso de material mani-
pulativo pode contribuir para a compreensão das características do sistema 
de numeração decimal. Pode-se usar o ábaco ou o Material Dourado (placa) 
como forma auxiliar de compreensão.
Questão 2
(EF02MA04) Compor e decompor números naturais de até três 
ordens, com suporte de material manipulável, por meio de 
diferentes adições.
Resposta correta: letra B) 234.
Comentáriosda questão: Alguns alunos podem realizar o cálculo de forma 
mental. Para os alunos com dificuldades, pode-se anotar embaixo de cada cai-
xa a quantidade, para posteriormente realizar a soma das parcelas (200 + 30 + 
4). Não há problemas, caso seja necessário trabalhar com mais parcelas (100 + 
100 + 10 + 10 + 10 + 4). Os materiais manipulativos como o Material Dourado 
ou ábaco, podem ajudar por marcarem as centenas, dezenas e unidades.
Questão 3
(EF02MA09) Construir sequências de números naturais em ordem 
crescente ou decrescente a partir de um número qualquer, 
utilizando uma regularidade estabelecida.
Resposta correta: 230 e 235.
Comentários da questão: Brincadeiras de contar de 2 em 2, 3 em 3, e mais 
especificamente para essa situação, contar de 5 em 5 podem ajudar as crian-
ças com mais dificuldade. Essa brincadeira pode ser realizada nas fileiras da 
sala, em que a sequência inicia com o primeiro da fila e o próximo diz o pró-
ximo número da sequência e assim sucessivamente. Essa sequência trabalha 
a ordem crescente e já contempla números maiores. Dependendo da difi-
culdade, comece com números mais familiares. Incentive o registro escrito 
no caderno.
Avaliação de Matemática - 2o Ano - 2o Bimestre - Gabarito
Questão 4
(EF02MA03) Comparar quantidades de objetos de dois conjuntos, por 
estimativa e/ou por correspondência (um a um, dois a dois, 
entre outros), para indicar “tem mais”, “tem menos” ou 
“tem a mesma quantidade”, indicando, quando for o caso, 
quantos a mais e quantos a menos.
Resposta correta: letra A) BEATRIZ.
Comentários da questão: Pode-se usar o Material Dourado e o ábaco e simu-
lar várias situações. O importante é a percepção da representação de cada 
conta quando ocupa o lugar das centenas, dezenas ou unidades, ou seja, a 
compreensão das características do sistema de numeração decimal, e poste-
riormente realizar a comparação entre dois ábacos ou dois grupos de mate-
riais. Pode-se marcar em cima de cada haste do ábaco ou grupo de materiais, 
a quantidade de contas.
Questão 5
(EF02MA01) Comparar e ordenar números naturais (até a ordem de 
centenas) pela compreensão de características do sistema 
de numeração decimal (valor posicional e função do zero).
Resposta correta: 327, 423, 596, 767, 932, 945.
Comentários da questão: Para alunos com dificuldade, pode utilizar cartões 
marcados com os números apresentados acima (ou outros), de forma a or-
dená-los ou alinhá-los para melhor percepção e comparação das centenas, 
dezenas e unidades. É importante a compreensão do sistema de numeração 
decimal em que 1 centena, vale mais que 9 dezenas, embora, muitas vezes o 
aluno associe o 9 como quantidade maior que o 1, o que indicaria a necessida-
de de um intensivo trabalho com o sistema de numeração decimal.
Questão 6
(EF02MA06) Resolver e elaborar problemas de adição e de subtração, 
envolvendo números de até três ordens, com os 
significados de juntar, acrescentar, separar, retirar, 
utilizando estratégias pessoais ou convencionais.
Resposta correta: letra B) 44. Outros registros ou cálculos que mostrem o 
percurso de resolução também devem ser considerados, como por exemplo 
a conta abaixo do enunciado do problema, mostrando a adição das parcelas.
Comentários da questão: O professor pode simular a adição com a ideia de 
acrescentar na própria sala de aula, com os alunos, visando a compreensão da 
ideia da operação, e estimulando o cálculo mental, para posteriormente am-
pliar para as quantidades indicadas na situação. Caso o aluno opte por apre-
sentar o cálculo escrito, e apresente dificuldade no alinhamento das parcelas 
para a realização do cálculo, pode-se usar papel quadriculado.
Questão 7
(EF02MA06) Resolver e elaborar problemas de adição e de subtração, 
envolvendo números de até três ordens, com os 
significados de juntar, acrescentar, separar, retirar, 
utilizando estratégias pessoais ou convencionais.
Resposta correta: letra C) 33. Outros registros ou cálculos que mostrem o 
percurso de resolução também devem ser considerados, como por exemplo, 
a conta abaixo do enunciado do problema ou desenhos.
Comentários da questão: O professor pode simular a subtração com a ideia 
de retirar (ou perder) na própria sala de aula, com os alunos, visando a com-
preensão da ideia da operação e estimulando o cálculo mental. Nem sempre 
os alunos representam essa situação por meio de 38 – 5 = 33. Muitas vezes 
também aparece ainda o desenho, em que bolinhas são riscadas para indicar 
a retirada. Para o caso de dificuldades, utilize material manipulativo e comece 
com quantidades menores.
Avaliação de Matemática - 2o Ano - 2o Bimestre - Gabarito
Questão 8
(EF02MA06) Resolver e elaborar problemas de adição e de subtração, 
envolvendo números de até três ordens, com os 
significados de juntar, acrescentar, separar, retirar, 
utilizando estratégias pessoais ou convencionais.
Resposta correta: letra A) 18. Outros registros que mostrem o percurso para 
se encontrar a quantidade correta, como por exemplo, marcar a quantidade 
total ao lado da bandeja de ovos e a conta armada abaixo do enunciado, de-
vem ser considerados.
Comentários da questão: Para o caso de dificuldade na compreensão da ideia 
de juntar da adição, pode-se usar o Material Dourado ou o ábaco para um 
registro inicial ou mesmo papel amassado representando os ovos. Incentive 
também o cálculo mental.
Questão 9
(EF02MA06) Resolver e elaborar problemas de adição e de subtração, 
envolvendo números de até três ordens, com os 
significados de juntar, acrescentar, separar, retirar, 
utilizando estratégias pessoais ou convencionais.
Resposta correta: letra B) 97. Outros registros que mostrem o percurso para 
se encontrar a quantidade correta, como por exemplo, marcar a quantidade 
total abaixo do enunciado devem ser considerados.
Comentários da questão: O professor pode simular a adição com a ideia 
de juntar, utilizando material concreto que simule a situação visando a com-
preensão da ideia da operação e estimulando o cálculo mental. Para o caso 
da apresentação do cálculo escrito, caso os alunos apresentem dificuldade 
no alinhamento das parcelas para a realização do cálculo, pode-se usar papel 
quadriculado.
Questão 10
(EF02MA06) Resolver e elaborar problemas de adição e de subtração, 
envolvendo números de até três ordens, com os 
significados de juntar, acrescentar, separar, retirar, 
utilizando estratégias pessoais ou convencionais.
Resposta correta: letra A) 90 REAIS, letra B) 125 REAIS, letra C) 65 REAIS.
Comentários da questão: O professor pode simular a subtração com a ideia 
de retirar usando dinheiro pedagógico (que costumam ser vendidos em pape-
larias), já trabalhando equivalências, como por exemplo, 150 reais em notas 
de 50 e 10, para facilitar a retirada de 60 reais. Incentive também o cálculo 
mental. Outra questão importante é que os acontecimentos expressos no 
problema não aconteceram sucessivamente, mas pressupõe “se ela comprar” 
e são independentes.
Questão 11
(EF02MA06) Resolver e elaborar problemas de adição e de subtração 
envolvendo números de até três ordens, com os 
significados de juntar, acrescentar, separar, retirar, 
utilizando estratégias pessoais ou convencionais.
Resposta correta: letra A) 5, letra B) 7, letra C)
A
do
la
r
Comentários da questão: Em caso de dificuldade de lidar com os dados apre-
sentados (alunos de uma sala), reproduza a pesquisa na sua turma, incentivan-
do os alunos a coletar dados e organizá-los por meio de tabelas e gráficos. Usar 
papel quadriculado pode ajudar na etapa da tabela e do gráfico.
Avaliação de Matemática - 2o Ano - 2o Bimestre - Gabarito
Questão 12
(EF02MA09) Construir sequências de números naturais em ordem 
crescente ou decrescente a partir de um número qualquer, 
utilizando uma regularidade estabelecida.
Resposta correta: 175, 170, 165.
Comentários da questão: Brincadeiras de contar de 2 em 2, 3 em 3, e mais 
especificamente para essa situação, contar de 5 em 5 de forma decrescente 
podem ajudar as criançascom mais dificuldade. Essa brincadeira pode ser 
realizada nas fileiras da sala, em que a sequência inicia com o primeiro da fila 
e o próximo diz o próximo número da sequência e assim sucessivamente. Essa 
sequência trabalha a ordem decrescente e já contempla números maiores. 
Dependendo da dificuldade, comece com números mais familiares. Incentive 
o registro escrito no caderno.
Questão 13
(EF02MA05) Construir fatos básicos da adição e subtração e utilizá-los 
no cálculo mental ou escrito.
Resposta correta: 778.
Comentários da questão: O foco aqui está na aplicação do algoritmo con-
vencional, ainda sem troca de unidades, dezenas ou centenas. Caso a dificul-
dade dos alunos esteja no alinhamento das parcelas na realização de outras 
adições, pode-se usar o papel quadriculado que propicia que a unidade fique 
embaixo de unidade, dezena embaixo de dezena e assim sucessivamente.
Questão 14
(EF02MA01) Comparar e ordenar números naturais (até a ordem de 
centenas) pela compreensão de características do sistema 
de numeração decimal (valor posicional e função do zero).
Resposta correta: VERMELHA, ROXA, VERDE, AMARELA E AZUL.
Comentários da questão: Em caso de dificuldade pode-se usar cartões com a 
pontuação de cada equipe, pois facilita a organização em ordem decrescente 
e a comparação das centenas, depois dezenas e por último unidades, para 
ordenar de acordo com a pontuação. 
Questão 15
(EF02MA06) Resolver e elaborar problemas de adição e de subtração, 
envolvendo números de até três ordens, com os 
significados de juntar, acrescentar, separar, retirar, 
utilizando estratégias pessoais ou convencionais.
Resposta correta: letra A) SIM, letra B) SIM, 2 REAIS DE TROCO.
Comentários da questão: Em caso de dificuldade na compreensão da ideia 
de juntar da adição, pode-se usar dinheiro pedagógico, para simular a situa-
ção. Pode-se estimular diferentes estratégias como o cálculo mental ou a 
conta armada.
Material Digital do Professor
Acompanhamento da aprendizagem
Ficha de Acompanhamento - Matemática - 2o Ano - 2o Bimestre
2o BIMESTRE
No DO 
ALUNO
NOME DO ALUNO
AVALIAÇÃO 2o BIMESTRE TOTAL DE 
ACERTOS
ALUNO 
AVALIADO 
COMO
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 A P N
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
Ficha de Acompanhamento - Matemática - 2o Ano - 2o Bimestre
No DO 
ALUNO
NOME DO ALUNO
AVALIAÇÃO 2o BIMESTRE TOTAL DE 
ACERTOS
ALUNO 
AVALIADO 
COMO
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 A P N
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
31
32
33
34
35
Assinalar com X os acertos e ao final registrar o número de acertos. 
Diante do que foi proposto e do que era esperado, avaliar o aluno de acordo com a legenda ao lado.
IMPORTANTE: Lembrar que a avaliação do aluno deve ser composta com outras atividades co-
tidianas (em grupo, duplas etc.), desempenho nas Sequências Didáticas, autoavaliação e demais 
atividades complementares que permearam o bimestre.
LEGENDA:
A - Atingiu satisfatoriamente o objetivo
P - Atingiu parcialmente o objetivo 
N - Não atingiu o objetivo
Material Digital do Professor
Temas Habilidades
Objetivos de ensino e 
aprendizagem
Objetos de 
conhecimento
Prática 
pedagógica
Formas de 
avaliação
TABELAS DE 
MULTIPLICAÇÃO
Tabuadas 
do 2, 3, 4 e 5
(EF02MA07) Resolver 
e elaborar problemas 
de multiplicação (por 2, 
3, 4 e 5) com a ideia de 
adição de parcelas iguais 
por meio de estratégias 
e formas de registro 
pessoais, utilizando 
ou não suporte de 
imagens e/ou material 
manipulável.
(EF02MA08) Resolver 
e elaborar problemas 
envolvendo dobro, 
metade, triplo e terça 
parte, com o suporte 
de imagens ou material 
manipulável, utilizando 
estratégias pessoais.
Resolver situações- 
-problema que envolvam 
multiplicações com ideia 
de adição de parcelas 
iguais.
Resolver multiplicações 
utilizando estratégias 
e formas de registros 
pessoais, com ou sem 
material manipulativo.
Identificação de 
resultados de 
multiplicações em 
quadros e tabelas.
Resolver problemas 
envolvendo dobro e 
triplo, utilizando imagens 
ou material manipulável. 
Utilizar estratégias ou 
registros pessoais para 
resolver multiplicações 
envolvendo dobro ou 
triplo.
Problemas 
envolvendo 
adição de 
parcelas iguais 
(multiplicação).
Problemas 
envolvendo 
significados de 
dobro, metade, 
triplo e terça 
parte.
Sequência Didática 7 
Jogo de cartas.
Compreensão das multiplicações com base em situações 
que envolvam a ideia da adição de parcelas iguais.
Sequência Didática 8 
Resolução de problemas (envolvendo dobros, metades, 
triplos e terça parte).
Resolução de situações-problema de multiplicação 
envolvendo a ideia de adição de parcelas iguais; destacando 
a ideia da organização retangular.
Resolução de problemas que envolvam a ideia de 
combinação.
Observação de resultados de multiplicações em quadros e 
tabelas.
Comparação de multiplicações e identificação de resultados 
em tabelas.
Construção de quadros com resultados de multiplicações.
Utilização de materiais manipulativos para calcular 
multiplicações.
Utilização de malha quadriculada para resolver 
multiplicações.
Observação das regularidades envolvendo o dobro e o 
triplo.
Observação e 
registro do professor 
nos seguintes 
indicadores:
• sobre a atuação 
dos alunos em sala 
de aula;
• como o aluno atua 
em atividades fora 
da sala de aula;
• o cumprimento ou 
não das tarefas;
• a participação e 
o interesse para 
resolver atividades;
• a disponibilidade 
em socialização das 
suas produções.
Plano de Desenvolvimento Bimestral
Matemática - 2o Ano - 3o Bimestre
PÁGINA 1
Temas Habilidades
Objetivos de ensino e 
aprendizagem
Objetos de 
conhecimento
Prática 
pedagógica
Formas de 
avaliação
TABELAS DE 
MULTIPLICAÇÃO
Problemas de 
multiplicar
(EF02MA07) Resolver e 
elaborar problemas de 
multiplicação (por 2, 3, 4 
e 5) com a ideia de adição 
de parcelas iguais por meio 
de estratégias e formas de 
registro pessoais, utilizando 
ou não suporte de imagens 
e/ou material manipulável.
(EF02MA08) Resolver 
e elaborar problemas 
envolvendo dobro, metade, 
triplo e terça parte, com 
o suporte de imagens ou 
material manipulável, 
utilizando estratégias 
pessoais.
Resolver situações- 
-problema que envolvam 
multiplicações com ideia de 
adição de parcelas iguais.
Resolver multiplicações 
utilizando estratégias e formas 
de registros pessoais, com ou 
sem material manipulativo.
Resolver problemas 
envolvendo dobro e triplo, 
utilizando imagens ou material 
manipulável.
Problemas envolvendo 
adição de parcelas 
iguais (multiplicação).
Problemas envolvendo 
significados de dobro, 
metade, triplo e terça 
parte.
Resolução de situações-problema de 
multiplicação envolvendo a ideia de 
adição de parcelas iguais.
Resolução de problemas envolvendo 
dobro ou triplo em tabelas ou malha 
quadriculada.
Observação em situações- 
-problema com multiplicações 
envolvendo dezenas e centenas.
Sequência Didática 9 
Problemas de multiplicar.
Produção dos alunos nos 
seguintes indicadores:
• explicações orais 
sobre o andamento 
ou o resultado de uma 
atividade desenvolvida 
pela turma;
• registros, utilizando-
se de qualquer tipo de 
texto, do andamento ou 
dos resultados de uma 
atividade;
Testes que podem ser 
realizados:
• individualmente com ou 
sem consulta;
• em duplas ou grupos, 
com ou sem consulta;
• provas escritas, 
individuais, em duplas 
ou em grupo.
A seção VERIFIQUE O 
QUE APRENDEU pode 
ser mais um dos recursos 
para a avaliação da turma 
no final de cada unidade.
GEOMETRIA
Prismas
Pirâmides 
Corpos redondos
(EF02MA14) Reconhecer, 
nomear e comparar figuras 
geométricas espaciais (cubo, 
bloco retangular, pirâmide, 
cone, cilindro e esfera), 
relacionando-as com objetos 
do mundo físico.
Identificar figuras geométricas 
espaciais como cubo, bloco 
retangular, pirâmide, cone, 
cilindro e esfera, representada 
em imagens.
Relacionar as figuras 
geométricas espaciais com 
objetos do mundo físico.
Nomear as figuras geométricas 
espaciais em cubo, bloco 
retangular,pirâmide, cone, 
cilindro e esfera.
Figuras geométricas 
espaciais (cubo, bloco 
retangular, pirâmide, 
cone, cilindro e esfera): 
reconhecimento e 
características.
Identificação das figuras 
geométricas espaciais a partir de 
suas características.
Comparação entre figuras 
geométricas espaciais e embalagens 
de produtos.
Observação das características das 
figuras geométricas espaciais e 
comparação com construções do 
mundo físico.
Resolução de situações-problema 
envolvendo as figuras geométricas 
espaciais.
Matemática - 2o Ano - 3o Bimestre
PÁGINA 2
Material Digital do Professor
Sequência Didática 7 - Matemática - 2o Ano
Jogo de cartas
Introdução
Os jogos fazem parte do repertório conhecido das crianças e constituem estratégia 
potente para a avaliação dos conhecimentos matemáticos que elas já possuem e, princi-
palmente, para ampliá-los. Esta sequência propõe um jogo de cartas que envolve o campo 
multiplicativo, valorizando a ideia de adição sucessiva de parcelas iguais, a sistematização 
da realização das operações e a socialização delas.
Habilidades da BNCC
(EF02MA07) Resolver e elaborar problemas de multiplicação (por 2, 3, 
4 e 5) com a ideia de adição de parcelas iguais por meio de 
estratégias e formas de registro pessoais, utilizando ou 
não suporte de imagens e/ou material manipulável.
Objetivos de ensino e aprendizagem
• Resolver problemas de multiplicação por 2, 3, 4 e 5.
Objetos de conhecimento 
• Problemas envolvendo adição de parcelas iguais (multiplicação).
Duração
4 aulas
Materiais
• Cartões com números
Espaço
Sala de aula.
Processo de avaliação contínua
Nesta sequência, a avaliação deve ser contínua e levar em consideração a 
resolução das partidas do jogo, das situações-problema trabalhadas a partir 
do jogo, a socialização e a comunicação das estratégias de resolução. O pro-
fessor pode desenvolver a avaliação a partir da problematização de situações 
similares e de uma pauta de observação que leve em consideração a progres-
são dos conhecimentos das crianças sobre o campo multiplicativo.
Desenvolvimento
Aula 1 - Apresentando o jogo
Organize os alunos em roda e distribua um conjunto de cartas para cada 
um. Apresente propostas de multiplicações, para as quais quem tiver todas as 
parcelas necessárias apresenta ao grupo sua resolução.
Depois, organize a turma em grupos menores para continuarem jogando. 
Combine um intervalo de tempo e acompanhe o desenvolvimento de cada 
grupo.
Converse sobre a experiência vivenciada e escreva uma conclusão coletiva 
sobre a maneira como a adição pode ajudar a resolver multiplicações.
Aula 2 - Problematizações
Peça aos alunos que se organizem em duplas e proponha que resolvam 
as questões a seguir. Enquanto eles as resolvem, circule pela sala e observe 
como expressam seu raciocínio e esclareça eventuais dúvidas.
1. O aniversário de Sílvio é daqui a 5 semanas. Quantos dias faltam 
para o aniversário dele?
2. Maria e Ana compraram caixas com dedoches (fantoches de de-
dos) para contar histórias a seus alunos. Maria comprou 2 caixas 
com 9 dedoches em cada uma delas, e Ana comprou 3 caixas com 
6 dedoches em cada uma delas. Quem comprou a maior 
quantidade de dedoches?
3. Luiza gastou 21 reais na compra de cadernos e canetas em uma pa-
pelaria. Observe o quadro com os preços e determine quantos ca-
dernos e canetas Luiza comprou.
Material Preço
Caderno 5 reais
Caneta 3 reais
Peça para cada dupla apresentar aos demais como resolveram os proble-
mas. Durante a correção, valorize sempre o uso da adição como procedimen-
to de cálculo e também o cálculo mental. 
Sequência Didática 7 - 2o Ano - Jogo de cartas
Atividades complementares
1. Proponha o preenchimento dos quadros a seguir com os resultados das multiplicações por 2 e por 4:
3 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
2
3 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
4
• Note que os quadros vão além do número 10: o objetivo é fazer os 
alunos perceberem padrões numéricos presentes em multiplicações 
por 2 e por 4. 
• Pergunte sobre resultados de multiplicações que não estão nos qua-
dros, como 2 × 21 e 2 × 22 ou 4 × 21 e 4 × 22.
2. Peça aos alunos que justifiquem suas respostas e escreva coletivamente 
uma conclusão sobre as multiplicações por 2 e por 4.
Verificação da aprendizagem
A seguir, apresentamos alguns problemas para serem feitos um de cada 
vez. Incentive os alunos a ler e compreender a história que cada um conta. 
Verifique se todos compreenderam os contextos trazidos pelos problemas. 
Durante a correção, valorize as diferentes estratégias adotadas pelos alunos 
e também as relações entre os múltiplos de 2 e de 4.
1. Mariana tem 3 bonecas em sua coleção e Fernanda tem o dobro des-
sa quantidade de bonecas. Quantas bonecas Fernanda tem?
2. Miguel tem 8 anos e a idade de sua mãe é quatro vezes maior que a 
dele. Quantos anos tem a mãe de Miguel?
3. Joana comprou 4 pacotes de canetas com 6 unidades em cada um. 
Quantas canetas ela comprou ao todo?
4. Hélio e Júlia são parceiros em um jogo de videogame. Hélio fez 150 
pontos e Júlia marcou o dobro de pontos de Hélio. Quantos pontos 
eles fizeram juntos nesse jogo?
5. Uma caminhonete consegue armazenar até 45 caixas de banana em 
seu compartimento de carga. Quantas caixas de banana cabem em 
duas caminhonetes, supondo que os compartimentos de carga estão 
sendo utilizados em suas capacidades máximas?
Espera-se que o trabalho com esses problemas promova o avanço dos alu-
nos no que diz respeito ao cálculo com multiplicações e faça com que abando-
nem estratégias menos econômicas.
Sequência Didática 7 - 2o Ano - Jogo de cartas
Material Digital do Professor
Sequência Didática 8 - Matemática - 2o Ano
Resolução de problemas envolvendo dobros, metades, triplos e terça parte
Introdução
As crianças possuem alguns conhecimentos sobre o uso de medidas na culinária e do 
sistema monetário por conta das vivências fora e dentro da escola. Esta sequência propõe 
a valorização dessas experiências e a ampliação do conhecimento matemático a partir de 
elaboração, discussão e sistematização de situações que problematizem as relações de 
proporcionalidade que envolvam o uso de dobro, triplo e metade.
Habilidades da BNCC
(EF02MA08) Resolver e elaborar problemas envolvendo dobro, 
metade, triplo e terça parte, com o suporte de imagens ou 
material manipulável, utilizando estratégias pessoais.
Objetivos de ensino e aprendizagem
• Resolução de problemas que envolvam o uso de dobros, triplos e metades.
• Estabelecimento de relações entre dobros, triplos e metades.
Objetos de conhecimento 
• Problemas envolvendo significados de dobro, metade, triplo e terça 
parte.
Duração
5 aulas
Materiais
• Cópia das atividades organizadas na sequência
Espaço
Sala de aula.
Processo de avaliação contínua
A avaliação desta sequência deve ser contínua e levar em consideração o 
quanto os alunos se apropriam e ampliam os conhecimentos sobre proporcio-
nalidade, especificamente, os conceitos de dobro, triplo e metade. Para esse 
processo, propor situações e exercícios semelhantes aos já desenvolvidos e 
discussões, bem como sistematizações sobre eles.
Desenvolvimento
Aula 1 - Apresentando o trabalho 
Providencie cópia da atividade. Oriente-os a formarem duplas para 
responder a seguinte atividade:
Converse com sua dupla sobre o que significa dividir ao meio e o que 
é metade. Faça um registro dessa conversa nas linhas a seguir:
Assim que terminarem essa atividade, proponha uma roda de conversa 
para que possam falar sobre o que escreveram e qual o sentido que atribuem 
ao conceito de metade.
Aula 2 - Novas discussões e problematizações
Retome a discussão da etapa anterior e proponha aos alunos que resol-
vam individualmente o problema a seguir. Providencie uma cópia.
Fernanda convidou duas amigas para lanchar. Ela queria fazer san-
duíches e, para isso, resolveu fazer patê de cenoura. Porém, a receita 
que tinha era para muitos sanduíches e ela resolver fazer somente 
a metadedessa receita. Ajude Fernanda a calcular a metade dos in-
gredientes desta receita:
Patê de cenoura
Ingredientes:
2 cenouras raladas
4 colheres de sopa de maionese
2 colheres de sopa de cebola picada
6 colheres de chá de salsa picada
Sal a gosto
1. Complete as lacunas a seguir com a metade dos ingredientes da re-
ceita que a Fernanda precisa fazer:
 cenoura ralada
 colheres de sopa de maionese
 colheres de sopa de cebola picada
 colheres de chá de salsa picada
Sal a gosto
Sequência Didática 8 - 2o Ano - Dobros, metades, triplos e terça parte
2. Agora, explique como você pensou para calcular a quantidade dos 
ingredientes que Fernanda precisava para fazer os sanduíches.
Converse com os alunos sobre como fizeram para descobrir a metade dos 
ingredientes, procurando socializar as estratégias utilizadas. Proponha um 
novo problema para que resolvam em pequenos grupos:
Em outro dia, Fernanda iria receber em casa a visita de 6 amigos e 
precisou fazer o dobro da receita de seu patê de cenoura.
O que significa dobrar uma receita? Registre nas linhas a seguir as 
ideias que vocês discutiram em grupo sobre isso:
Assim que os grupos fizerem um registro, proponha uma discussão sobre 
o que os grupos mencionaram sobre dobro. Em seguida, peça que, manten-
do-se em grupos, completem a tabela a seguir com as quantidades de ingre-
dientes necessárias para o dobro da receita.
Sequência Didática 8 - 2o Ano - Dobros, metades, triplos e terça parte
Receita normal Dobro da receita
2 cenouras raladas
 cenouras raladas
4 colheres de sopa de 
maionese
 colheres de sopa de maionese
2 colheres de sopa de 
cebola picada
 colheres de sopa de cebola picada
6 colheres de chá de 
salsa picada
 colheres de salsa picada
Sal a gosto Sal a gosto
Atividades complementares
Proponha mais um problema envolvendo a ideia de dobro e metade, e 
peça aos alunos que o resolvam individualmente. 
1. Fábio e alguns amigos compraram figurinhas do álbum animais brasi-
leiros. Após a compra, cada um ficou com o dobro de figurinhas que 
tinha antes. Complete a tabela a seguir escrevendo com quantas fi-
gurinhas cada um ficou:
Criança Quantidade inicial Quantidade final
Ana 5
Filipe 7
Tiago 10
Fábio 15
2. Fábio chegou em casa com 30 figurinhas e sua mãe pediu que ele 
desse a metade à sua irmã. Com quantas figurinhas Fábio ficou?
Após a realização desse problema, discuta com os alunos o que eles per-
ceberam sobre a relação existente entre dobro e metade. Faça o registro 
coletivo das descobertas que eles fizeram sobre dobro e metade. Solicite que 
o copiem no caderno (ou digite, imprima e distribua aos alunos, solicitando 
que colem no caderno).
Retome as discussões da sequência do trimestre anterior sobre o conceito 
de dobro e metade. Pergunte aos alunos o que eles aprenderam e proponha o 
novo desafio que é pensar sobre o triplo. Organize os alunos em grupos com 
três ou quatro integrantes e apresente a seguinte proposta:
3. Já discutimos o que significa dobro e metade. Agora, pensaremos 
sobre o significado de triplo.
4. Você sabe o que significa triplo? Converse com seu grupo sobre isso 
e registrem nas linhas a seguir as descobertas que vocês fizeram a 
esse respeito:
Sequência Didática 8 - 2o Ano - Dobros, metades, triplos e terça parte
Promova a socialização das descobertas realizadas pelos alunos e peça 
que façam um registro no caderno sobre essa primeira conversa. Nesse 
momento, é possível que comentem que triplo quer dizer três vezes alguma 
coisa. Oriente-os a pensar principalmente no que podem fazer para triplicar 
algo. Registre as ideias apresentadas sobre isso.
Organize os alunos em duplas, retome as descobertas da etapa anterior e, 
depois, proponha que resolvam o seguinte problema:
5. Para comemorar seu aniversário com seus colegas de classe, Flávia 
vai fazer um bolo com a ajuda da mãe. A receita de bolo que ela tem 
serve 10 pessoas e, na classe em que estuda, há 30 alunos. Portanto, 
Flávia terá de triplicar sua receita. 
Veja a tabela a seguir e complete-a com as quantidades necessárias 
de ingredientes para fazer três receitas de bolo.
Ingredientes
Quantidade para 
1 receita
Quantidade para 
3 receitas
Ovos 4 unidades
Óleo 1 xícara
Açúcar 30 colheres
Farinha de trigo 2 xícaras
Fermento em pó 1 colher
Manteiga 2 colheres
Chocolate 200 gramas
Leite 1 xícara
Ao final desta atividade, socialize as estratégias utilizadas pelos alunos 
para resolver o problema e discuta os melhores caminhos para chegar às 
respostas. 
Aula 3 - Sistematizando 
Proponha aos alunos que resolvam, individualmente, o seguinte problema:
6. Mariana foi ao cinema e, como estava acompanhada por duas pri-
mas, gastou o triplo do preço de um ingresso, que custa R$ 5,00. 
Quanto Mariana gastou?
Verifique como resolvem o problema e escolha duas estratégias para 
socializar. 
Depois, proponha novos problemas envolvendo triplo:
7. Mariana resolveu ir ao parque de diversões com as primas. Ajude o 
bilheteiro a calcular quanto ele deve cobrar de Mariana, preenchen-
do a tabela a seguir:
1 ingresso 2 ingressos 3 ingressos
R$ 10,00
8. Ainda no parque de diversões, Mariana quis comprar pipoca para ela 
e suas duas primas. Quanto ela gastou? Preencha a tabela a seguir:
1 pipoca 2 pipocas 3 pipocas
R$ 3,00
Sequência Didática 8 - 2o Ano - Dobros, metades, triplos e terça parte
9. No final do passeio, Mariana resolveu comprar um sorvete para cada 
uma. Quanto ela gastou? Preencha a tabela a seguir:
1 sorvete 2 sorvetes 3 sorvetes
R$ 4,00
10. Calcule o dobro e o triplo das seguintes quantias
Valor dobro triplo
C
as
a 
da
 M
oe
da
B
an
co
 C
en
tr
al
 d
o 
B
ra
si
l
Aula 4
Proponha uma discussão sobre o que os alunos puderam perceber nas 
tabelas que foram preenchidas nas atividades anteriores. 
• Na tabela com a cédula e a moeda na atividade 10, por exemplo, eles 
poderão perceber que o dobro de R$ 2,00 são R$ 4,00 e que o tri-
plo são R$ 6,00. Caso isso aconteça, discuta com eles; se não, mostre 
essa regularidade e pergunte o que acham desses valores.
Para encerrar esta coletânea, retome os registros sobre dobro, triplo e 
metade e verifique se as descobertas feitas mudaram e o que as crianças ti-
nham como hipótese.
Verificação da aprendizagem
Espera-se que os alunos construam um repertório de cálculos e que, ao 
resolver problemas, façam uso dele em suas resoluções.
Sequência Didática 8 - 2o Ano - Dobros, metades, triplos e terça parte
Material Digital do Professor
Sequência Didática 9 - Matemática - 2o Ano
Problemas de multiplicar
Introdução
Esta sequência apresenta situações-problema que envolvem relações de proporciona-
lidade direta que suponham a busca de novos valores a partir de certos dados, identifi-
cando o papel da multiplicação. Ela evidencia, para os alunos, as relações entre adição e 
multiplicação e propõe a interpretação de informações contidas na escrita multiplicativa, 
contribuindo, desse modo, para ampliar o repertório multiplicativo.
Habilidades da BNCC
(EF02MA07) Resolver e elaborar problemas de multiplicação (por 2, 3, 
4 e 5) com a ideia de adição de parcelas iguais por meio de 
estratégias e formas de registro pessoais, utilizando ou 
não suporte de imagens e/ou material manipulável.
Objetivos de ensino e aprendizagem
• Enfrentar situações que envolvam a multiplicação.
• Estabelecer relações entre a multiplicação e a adição.
• Interpretar a informação contida na escrita multiplicativa.
• Construção de repertório multiplicativo.
Objetos de conhecimento 
• Problemas envolvendo adição de parcelas iguais (multiplicação).
Duração
5 aulas
Materiais
• Cópias das atividades da sequência
Espaço
Sala de aula.
Processo de avaliação contínua
A partir do desenvolvimento desta sequência, espera-se que os alunos 
avancem em seus conhecimentos sobre o campo multiplicativo. Desse modo, 
o professor pode avaliar essa progressão propondo, continuamente, ativida-
des avaliativas similares às realizadas e discutidas em aula.
DesenvolvimentoAula 1 - Apresentando a situação
Organize os alunos em quartetos e proponha a atividade a seguir:
1. Os alunos de uma classe estavam estudando sobre animais. Foram 
a uma banca de jornal comprar revistas para investigar mais sobre 
esse tema.
O jornaleiro preparou a seguinte fatura. Complete os dados que 
faltam:
BANCA DE JORNAL VILA MARIA
Quantidade Detalhamento
Preço unitário 
em R$
Total por 
título
8 Saúde animal 2,00
4 Superpet 3,00
2 Natureza hoje 5,00
TOTAL R$
Conforme o estado de conhecimento dos alunos, essa atividade poderá 
constituir uma oportunidade para identificar a operação de multiplicação. 
Nesse último caso, a discussão entre todos os alunos se centrará na análise 
das diferentes estratégias empregadas para calcular as multiplicações. Muito 
provavelmente, esses procedimentos estarão apoiados em adições. 
Você poderá anotar algumas delas na lousa para analisar ao que corres-
ponde cada um dos números envolvidos. Por exemplo:
• se para as revistas Saúde animal adicionaram 8 vezes 2, você poderá 
perguntar: Ao que corresponde cada um desses 2? O que é o 16? Por 
que se soma oito vezes?
• Se algum procedimento recorrer a uma abreviação dessa adição, fa-
zendo, por exemplo, para 8 revistas de R$ 2,00 4 vezes 4, pergunte: 
Como estamos seguros de que foram incluídas todas as revistas?
Ao final da discussão, introduza a escrita multiplicativa para cada um des-
ses cálculos, relacionando-a aos procedimentos realizados pelos alunos. Por 
exemplo, poderá escrever na lousa: 8 × 2 = 16 e ressaltar que se lê 8 por 2 igual 
a 16. Também poderá destacar que oito por dois quer dizer 8 vezes 2.
A partir dessa escrita, se analisará então o que representa cada um desses 
números no contexto do problema da banca de revistas.
• Uma questão interessante para analisar é que, na escrita multiplica-
tiva 8 3 2, pode-se conhecer rapidamente, “num bater de olhos”, a 
quantidade de vezes que se repete o 2, ou a quantidade de revistas, 
diferentemente do que acontece com a escrita em forma de adição, 
na qual era necessário contar a quantidade de parcelas para conhe-
cer a quantidade de revistas.
Será possível propor então aos alunos que façam o mesmo com cálculos 
para as outras revistas.
Sequência Didática 9 - 2o Ano - Problemas de multiplicar
A seguir, apresente o seguinte problema:
2. Um dono de papelaria compra lápis em caixas, sempre do mesmo tipo, que depois vende soltos. Na tabela a seguir está a quantidade total de lápis que 
há para vender, conforme as caixas que comprou. Complete a tabela:
Quantidade de caixas de lápis 1 2 3 5 8 9 10 12 15
Quantidade total de lápis 4 16 24
Antes de começar a resolução, certifique-se de que os alunos interpretam 
adequadamente a representação dos dados em forma de tabela e, eventual-
mente, explique esta organização:
• Os alunos devem completar a tabela utilizando as estratégias que es-
tão ao seu alcance – não dispor da tabuada do 4 não deve constituir 
um obstáculo para a resolução da situação. 
• Depois de encontrada a resolução, deve-se realizar a discussão cole-
tiva, momento para começar a obter diferentes maneiras de comple-
tar a tabela. Deve-se discutir estratégias para fazer isso e registrá-las 
nos cadernos ou em um cartaz da sala. 
• Analise que, em todos os casos, é possível completar a quantidade de 
lápis multiplicando a quantidade de caixas por 4. É importante que, 
nesse momento, se analise o significado dessa multiplicação no con-
texto do problema. Por exemplo, 9 × 4 significa 9 vezes 4, 9 caixas de 
4 lápis cada uma.
Será também uma oportunidade para iniciar a análise da comutatividade 
na multiplicação. Para isso, poderá utilizar a representação de 4 caixas de 4 
lápis cada uma. Identificará o cálculo 4 + 4 + 4 + 4 = 16, como um cálculo que 
permite encontrar esse resultado e apresentará a seguinte situação:
Para calcular o conteúdo de 4 caixas de 4 lápis, um aluno fez:
4 + 4 + 4 + 4
O cálculo está correto. Como ele pensou para chegar a este cálculo?
Não se espera aqui que os alunos cheguem a formular a propriedade co-
mutativa da multiplicação. 
Sequência Didática 9 - 2o Ano - Problemas de multiplicar
Atividades complementares
1. As crianças do 2o ano estão em um parque de diversões. Complete as tabelas a seguir calculando quanto será preciso pagar em cada um dos brinquedos 
de acordo com a quantidade de voltas que quiserem dar.
Quantidade de voltas 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Volta ao mundo R$ 3 R$ 6 R$ 12
Quantidade de voltas 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Pires giratórios R$ 8 R$ 12
Quantidade de voltas 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Carrinho bate-bate R$ 15
2. Quais dos cálculos seguintes servem para encontrar quanto se gasta em cada brinquedo?
Para três voltas na montanha-russa:
6 + 6 + 6 = 6 – 3 = 6 3 3 = 6 : 3 = 
Para 4 voltas no trem fantasma:
8 + 8 + 8 + 8 = 8 – 4 = 8 × 4 = 8 : 4 =
Sequência Didática 9 - 2o Ano - Problemas de multiplicar
3. Quais das adições a seguir são possíveis escrever com uma multiplica-
ção? Nos casos em que for possível, anote qual seria a multiplicação:
a. 5 + 5 + 5 + 5 = 
b. 7 + 7 + 7 + 7 + 7 + 7 =
c. 3 + 3 + 4 + 4 = 
d. 9 + 9 + 9 = 
e. 2 + 2 + 2 + 1 + 7 = 
f. 8 + 8 + 8 + 8 + 8 =
g. 6 + 6 + 6 + 6 + 6 + 6 =
h. 3 + 3 + 3 + 3 + 3 + 3 + 3 =
i. 4 + 4 = 
j. 12 + 12 + 12 + 12 + 12 = 
k. 10 + 10 + 10 + 10 + 10 + 10 =
l. 40 + 40 + 40 =
m. 128 + 128 + 128 =
Verificação da aprendizagem
Certifique-se de que o grupo já domina as questões estudadas na 
sequência e apresente problemas que permitam utilizar o que foi aprendido 
e avaliar se ainda há dúvidas.
Exemplo de atividade: 
1. Em uma doceria, a vendedora organizou a seguinte tabela para con-
trolar a quantidade de doces por caixa. Complete esta tabela com os 
números corretos: 
Caixas 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Doces 32
2. Explique como você fez para descobrir a quantidade de doces de 
uma caixa.
Espera-se que o trabalho com esses problemas promova o avanço dos alu-
nos no que diz respeito ao cálculo com multiplicações.
Sequência Didática 9 - 2o Ano - Problemas de multiplicar
Material Digital do Professor
Acompanhamento da aprendizagem
Avaliação de Matemática - 2o Ano - 3o Bimestre
Questões
1. Marque a forma geométrica que tem a forma semelhante às pirâmides 
do Egito:
a. 
W
it
R
/S
hu
tt
er
st
oc
k
b. 
c. 
2. Nomeie as formas espaciais: 
3. Quais formas espaciais os objetos abaixo lembram?
A
br
am
ov
a 
El
en
a/
Sh
ut
te
rs
to
ck
Ph
ot
od
is
c
K
ot
em
a/
Sh
ut
te
rs
to
ck
H
.K
an
/S
hu
tt
er
st
oc
k
Avaliação de Matemática - 2o Ano - 3o Bimestre
4. Ao terminar uma atividade que utilizava o Material Cuisenaire na sala de 
aula as barras ficaram bagunçadas. 
G
iz
 d
e 
C
er
a
A professora Cláudia pediu para que a turma organizasse as barras da 
menor para a maior. Paula começou a colocá-las em ordem, mas ficou em 
dúvida em relação às próximas barras. Ajude Paula a organizar as barras, 
desenhando as que estão faltando.
Giz de Cera 
5. Complete com os números que estão faltando:
G
iz
 d
e 
C
er
a
6. Observe as figuras abaixo:
Figura 1 Figura 2 Figura 3
Marque a alternativa que representa a figura 4 dessa sequência:
a. b. c.
G
iz
 d
e 
C
er
a
Avaliação de Matemática - 2o Ano - 3o Bimestre
7. A calculadora custa o triplo do lápis. Lívia comprou dois lápis e uma 
calculadora. 
V
it
al
y 
K
or
ov
in
/S
hu
tt
er
st
oc
k
G
iz
 d
e 
C
er
a
3 REAIS
Marque a alternativa que representa o quando Lívia gastou.
a. 12
b. 9
c. 15
8. Veja por quanto o senhor João vendeu um livro.
G
iz
 d
e 
C
er
a
25 REAIS
Quanto ele irá receber se vender:
a. O dobro de livros?
b. O triplo de livros?
9. Como as galinhas do galinheiro da vó Lia estavam botando muito ela re-
solveu comprar embalagens que cabem 12 ovos.
Ph
ot
od
is
c
Ao observar as embalagens cheias vó Lia percebeu que:
1 embalagem cabe 12 ovos
2 embalagens cabem 24 ovos
3 embalagens cabem 36 ovos
Como vó Lia tem quatro filhos e deseja dar uma embalagem completa de 
ovos para cada filho,quantos ovos ela precisa ter para conseguir comple-
tar 4 embalagens?
10. Para obter o triplo de um número, multiplicamos este número por 3. Veja 
o exemplo: o triplo de 5 é igual a 3 × 5 = 15.
Complete o quadro a seguir com o triplo de cada número.
1
4
7
9
Avaliação de Matemática - 2o Ano - 3o Bimestre
11. Observe esta família de tatus:
H
ei
ko
 K
ie
ra
/S
hu
tt
er
st
oc
k
Conte a quantidade de patas que há nessa família.
a. Utilizando a adição:
 + + + + = 
b. Utilizando a multiplicação:
 3 = 
12. Em cada saco de moedas há 18 moedas.
G
iz
 d
e 
C
er
a
Qual é o total de moedas que há nos três sacos? Marque a resposta 
correta:
a. 18
b. 36
c. 54 
13. Na padaria do seu Pedro vende embalagens com 10 docinhos diferentes. 
Mateus comprou 5 embalagens. Quantos docinhos ele comprou? Faça o 
cálculo e marque a resposta correta.
a. 5
b. 50 
c. 55
14. Na fábrica de lápis, durante 1 hora no turno da manhã, foram produzi-
dos 152 lápis. Eles têm uma encomenda para o fim do dia e o gerente ao 
calcular a quantidade que falta de lápis percebeu que precisa de mais 4 
horas de trabalho para atingir a encomenda. Qual é o total de lápis da 
encomenda?
a. 760
b. 608
c. 860
15. Para o passeio do dia das crianças a professora fez orçamento para irem 
de ônibus de dois andares, onde cabem 120 pessoas. Ao conversar com 
a diretora, elas perceberam que precisam de 4 ônibus para caber exata-
mente todos os alunos e os professores. Qual é o total de pessoas que 
irão ao passeio?
Ja
m
es
 S
te
id
l/
Sh
ut
te
rs
to
ck
Material Digital do Professor
Gabarito
Avaliação de Matemática - 2o Ano - 3o Bimestre
Questão 1
(EF02MA14) Reconhecer, nomear e comparar figuras geométricas 
espaciais (cubo, bloco retangular, pirâmide, cone, cilindro e 
esfera), relacionando-as com objetos do mundo físico.
Resposta correta: letra a).
Comentários da questão: Para as crianças com dificuldade, o uso de material 
manipulativo pode ajudar. Os kits de sólidos geométricos e embalagens de 
produtos presentes no cotidiano podem permitir que o aluno visualize me-
lhor e toque os objetos percebendo melhor suas características.
Questão 2
(EF02MA14) Reconhecer, nomear e comparar figuras geométricas 
espaciais (cubo, bloco retangular, pirâmide, cone, cilindro e 
esfera), relacionando-as com objetos do mundo físico.
Resposta correta: cilindro, cubo, esfera, pirâmide, cone.
Comentários da questão: Para as crianças com dificuldade, o uso de material 
manipulativo pode ajudar. Os kits de sólidos geométricos podem permitir que 
o aluno visualize melhor e toque os objetos percebendo melhor suas caracte-
rísticas. Além disso, pode-se realizar um bingo de formas, em que cada aluno 
escreva o nome de três formas em seu caderno (com auxílio se necessário). 
Depois o professor sorteia uma forma e a mostra, dizendo seu nome, para 
que o aluno que tiver anotado em seu caderno, marque. Quem completar 
primeiro as três formas que anotou previamente, vence o bingo. A ênfase 
aqui está no nome das figuras geométricas espaciais.
Questão 3
(EF02MA14) Reconhecer, nomear e comparar figuras geométricas 
espaciais (cubo, bloco retangular, pirâmide, cone, cilindro e 
esfera), relacionando-as com objetos do mundo físico.
Resposta correta: cone, esfera, cilindro, bloco retangular.
Comentários da questão: O professor pode utilizar um kit de formas geomé-
tricas ou construí-las de papel mais resistente e montar uma exposição em 
que cada forma é colocada ao lado de embalagens ou objetos que lembrem 
seu formato. Por exemplo, a embalagem da cola bastão ao lado do cilindro. 
Aproveite para fazer rótulos com os nomes das formas, reforçando seus 
nomes.
Avaliação de Matemática - 2o Ano - 3o Bimestre - Gabarito
Questão 4
(EF02MA10) Descrever um padrão (ou regularidade) de sequências 
repetitivas e de sequências recursivas, por meio de 
palavras, símbolos ou desenhos.
Resposta correta: verde-escuro, preto, marrom, azul e laranja.
G
iz
 d
e 
C
er
a
Comentários da questão: O Material Cuisenaire usado nesta questão, tam-
bém é chamado de Escala Cuisenaire. Normalmente feio de madeira ou EVA, é 
constituído por prismas quadrangulares, com 1 cm de aresta na base, com 10 
cores e 10 comprimentos diferentes e proporcionais. Cada cor representa um 
número de acordo com o tamanho. As cores seguem o padrão determinado 
pelo criador do material. Seu manuseio favorece bastante a organização dele 
de acordo com o tamanho. Pode ser confeccionado em papel colorido ou ser 
pintado pelos próprios alunos. Para os alunos com dificuldade, a manipulação 
das peças ajuda bastante. 
Atenção para as cores:
Cor da barra
Número 
representado
Comprimento 
(em cm)
Branco 1 1
Vermelho 2 2
Verde-claro 3 3
Rosa ou lilás 4 4
Amarelo 5 5
Verde-escuro 6 6
Preto 7 7
Marrom 8 8
Azul 9 9
Laranja 10 10
Avaliação de Matemática - 2o Ano - 3o Bimestre - Gabarito
Questão 5
(EF02MA09) Construir sequências de números naturais em ordem 
crescente ou decrescente a partir de um número qualquer, 
utilizando uma regularidade estabelecida.
Respostas corretas: 24, 32, 40 (sentido horário).
Comentários da questão: É importante que o aluno perceba a regularidade 
na sequência que, no caso, vai de 8 em 8, começando pelo 0.
Para alunos com dificuldade, pode-se iniciar com sequências que vão de 2 em 
2, 3 em 3, por exemplo. Pode-se usar o mesmo desenho da estrela e anotar 
ao lado de cada sequência o número que está sendo adicionado, por exemplo, 
+ 8, que pode ser anotado entre as pontas da estrela.
Questão 6
(EF02MA10) Descrever um padrão (ou regularidade) de sequências 
repetitivas e de sequências recursivas, por meio de 
palavras, símbolos ou desenhos.
Resposta correta: letra b).
Comentários da questão: O Material Dourado pode ser bom para reproduzir 
a sequência, pois os alunos podem ter dificuldades na visualização quando 
usamos apenas o papel. Aqui a posição também é importante, pois além da 
quantidade de blocos que vai aumentando, esse aumento ocorre da esquerda 
para a direita. 
Algumas anotações que podem ajudar na percepção da regularidade, por 
meio da quantidade de blocos:
 1 1, 2 1, 2, 3 e na próxima figura 1, 2, 3, 4. E assim sucessivamente.
Explore também outras visões de sequências, além da frontal.
Questão 7
(EF02MA08) Resolver e elaborar problemas envolvendo dobro, 
metade, triplo e terça parte, com o suporte de imagens ou 
material manipulável, utilizando estratégias pessoais.
Resposta correta: letra c) 15.
Comentários da questão: Nessa resolução é importante que o aluno com-
preenda o que é triplo, ou três vezes mais. Anotações de todos os passos 
podem ajudar os alunos com mais dificuldade, por exemplo: o triplo do preço 
do lápis: 3 x 3 ou 3 + 3 + 3. Portanto, o preço da calculadora é 9 reais. Comprou 
2 lápis: 2 x 3 ou 3 + 3, totalizando 6, para posteriormente juntar o valor gastos 
nos itens (1 calculadora e 2 canetas). As ilustrações também ajudam:
 + é a mesma coisa que 3 + 3.
Avaliação de Matemática - 2o Ano - 3o Bimestre - Gabarito
Questão 8
(EF02MA08) Resolver e elaborar problemas envolvendo dobro, 
metade, triplo e terça parte, com o suporte de imagens ou 
material manipulável, utilizando estratégias pessoais.
Respostas corretas: letra a) 50 reais, letra b) 75 reais.
Comentários da questão: Alguns alunos conseguirão resolver usando a es-
tratégia do cálculo mental ou escrito, montando o algoritmo (conta em pé); 
para os que tiverem dificuldades, a ilustração pode ajudar:
25
1 livro = 25
25 25
2 livros = 50
25 25 25
3 livros = 75
Questão 9
(EF02MA07) Resolver e elaborar problemas de multiplicação (por 2, 3, 
4 e 5) com a ideia de adição de parcelas iguais por meio de 
estratégias e formas de registro pessoais, utilizando ou 
não suporte de imagens e/ou material manipulável.
Resposta correta: 48 ovos.
Comentários da questão: Há vários caminhos para a resolução desse proble-
ma, usando recurso de desenho, cálculo mental, contando nos dedos, cálculo 
escrito, com a ideia da multiplicaçãocomo adição de parcelas repetidas: 12 
ovos + 12 ovos + 12 ovos + 12 ovos.
As ilustrações podem ajudar alunos com dificuldade. Procure, usar as quan-
tidades de ovos embaixo da ilustração, pois quando ficarem maiores, as ilus-
trações não podem ser o único recurso. Pode-se adicionar as parcelas duas a 
duas também:
12 + 12 + 12 + 12 =
 24 + 24 =
Avaliação de Matemática - 2o Ano - 3o Bimestre - Gabarito
Questão 10
(EF02MA08) Resolver e elaborar problemas envolvendo dobro, 
metade, triplo e terça parte, com o suporte de imagens ou 
material manipulável, utilizando estratégias pessoais.
Respostas corretas: 3, 12, 21 e 27.
Comentários da questão: Os alunos podem resolver usando cálculo mental. 
Para alunos com dificuldade, pode registrar como a adição de parcelas iguais, 
formando um novo quadro:
1 O triplo de 1 é a mesma coisa que: 1 + 1 + 1
4 O triplo de 4 é a mesma coisa que: 4 + 4 + 4
7 E assim sucessivamente...
Questão 11
(EF02MA07) Resolver e elaborar problemas de multiplicação (por 2, 3, 
4 e 5) com a ideia de adição de parcelas iguais por meio de 
estratégias e formas de registro pessoais, utilizando ou 
não suporte de imagens e/ou material manipulável.
Respostas corretas: letra a) 4 + 4 + 4 + 4 + 4 = 20, letra b) 4 × 5 = 20.
Comentários da questão: Embora alguns alunos utilizem o apoio da imagem 
para contar e totalizar a quantidade de patas dos tatus, aqui se quer ampliar 
a forma de registro, destacando a adição e a multiplicação. No caso de dificul-
dade, pode-se usar a ilustração para preencher as lacunas, utilizando também 
o registro das quantidades e a adição de parcelas duas a duas ou em partes:
4 + 4 + 4 + 4 + 4 =
8 + 4 + 4 + 4 =
E assim sucessivamente, até a adição de todas as parcelas.
Questão 12
(EF02MA07) Resolver e elaborar problemas de multiplicação (por 2, 3, 
4 e 5) com a ideia de adição de parcelas iguais por meio de 
estratégias e formas de registro pessoais, utilizando ou 
não suporte de imagens e/ou material manipulável.
Resposta correta: letra c) 54.
Comentários da questão: Nesse problema não é possível contar na ilustra-
ção a quantidade de moedas, justamente para avaliar outras estratégias de 
resolução, por exemplo, a multiplicação ou a adição como soma de parcelas 
iguais (18 + 18 + 18).
Para os alunos ainda com dificuldade na troca de unidades por dezenas, pode-
-se incentivar a decomposição:
18 + 18 + 18
10 + 8 + 10 + 8 + 10 + 8 =
10 + 10 + 10 + 8 + 8 + 8 =
30 + 24 =
Podem-se adicionar também as parcelas duas a duas.
Avaliação de Matemática - 2o Ano - 3o Bimestre - Gabarito
Questão 13
(EF02MA07) Resolver e elaborar problemas de multiplicação (por 2, 3, 
4 e 5) com a ideia de adição de parcelas iguais por meio de 
estratégias e formas de registro pessoais, utilizando ou 
não suporte de imagens e/ou material manipulável.
Resposta correta: letra b) 50.
Comentários da questão: O aluno pode escolher resolver utilizando dese-
nho, cálculo mental ou cálculo escrito e compreender a ideia da multiplicação 
como adição de parcelas iguais. Para o caso de dificuldade, peça ao aluno para 
desenhar os docinhos, mas sempre registrando embaixo das caixas as quan-
tidades que possam auxiliar num registro mais sistemático, que será melhor 
nas resoluções que apresentem quantidades maiores.
Nessa faixa etária também já é possível realizar contagens por meio de de-
senhos, sem, necessariamente, desenhar todos os docinhos. As parcelas po-
dem, ainda, ser adicionadas em etapas:
10
 + 
10
 + 
10
 + 
10
 + 
10
 = 
20 e assim sucessivamente.
Questão 14
(EF02MA07) Resolver e elaborar problemas de multiplicação (por 2, 3, 
4 e 5) com a ideia de adição de parcelas iguais por meio de 
estratégias e formas de registro pessoais, utilizando ou 
não suporte de imagens e/ou material manipulável.
Resposta correta: letra a) 760.
Comentários da questão: É importante que os alunos compreendam a ideia 
da multiplicação como adição de parcelas iguais. Uma boa interpretação do 
problema é: em 1 hora foram produzidos 152 lápis e como precisará de mais 4 
horas, totaliza 5 horas para a produção total, ou seja, 5 x 152.
Devido às quantidades, já é difícil utilizar desenhos dos lápis. Uma boa estra-
tégia para os alunos com dificuldade é o uso do Material Dourado, separando 
as 5 parcelas de 152, para então adicionar.
Decompor o número também pode auxiliar:
152 é a mesma coisa que 100 + 50 + 2. Depois de registrar as 5 parcelas, pode-
-se adicionar todas as unidades, todas as dezenas (e haverá troca por cente-
nas) e depois todas as centenas.
Questão 15
(EF02MA07) Resolver e elaborar problemas de multiplicação (por 2, 3, 
4 e 5) com a ideia de adição de parcelas iguais por meio de 
estratégias e formas de registro pessoais, utilizando ou 
não suporte de imagens e/ou material manipulável.
Resposta correta: 480 pessoas.
Comentários da questão: É importante que os alunos compreendam a ideia 
da multiplicação como soma de parcelas iguais. Devido às quantidades, já é 
difícil utilizar desenhos de todos que irão ao passeio. Uma boa estratégia para 
os alunos com dificuldade é o uso do Material Dourado, separando as 4 parce-
las de 120, para então adicionar. 
Decompor o número também pode auxiliar:
120 é a mesma coisa que 100 + 20. Depois de registrar as 4 parcelas, pode-se 
adicionar todas as dezenas e, em seguida, todas as centenas. Nessa situação, 
não haverá troca de dezenas por centenas. Esquemas que mostrem cada adi-
ção realizada também podem ajudar.
Material Digital do Professor
Acompanhamento da aprendizagem
Ficha de Acompanhamento - Matemática - 2o Ano - 3o Bimestre
3o BIMESTRE
No DO 
ALUNO
NOME DO ALUNO
AVALIAÇÃO 3o BIMESTRE TOTAL DE 
ACERTOS
ALUNO 
AVALIADO 
COMO
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 A P N
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
Ficha de Acompanhamento - Matemática - 2o Ano - 3o Bimestre
No DO 
ALUNO
NOME DO ALUNO
AVALIAÇÃO 1o BIMESTRE TOTAL DE 
ACERTOS
ALUNO 
AVALIADO 
COMO
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 A P N
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
31
32
33
34
35
Assinalar com X os acertos e ao final registrar o número de acertos. 
Diante do que foi proposto e do que era esperado, avaliar o aluno de acordo com a legenda ao lado.
IMPORTANTE: Lembrar que a avaliação do aluno deve ser composta com outras atividades co-
tidianas (em grupo, duplas etc.), desempenho nas Sequências Didáticas, autoavaliação e demais 
atividades complementares que permearam o bimestre.
LEGENDA:
A - Atingiu satisfatoriamente o objetivo
P - Atingiu parcialmente o objetivo 
N - Não atingiu o objetivo
Material Digital do Professor
Temas Habilidades
Objetivos de ensino e 
aprendizagem
Objetos de 
conhecimento
Prática 
pedagógica
Formas de 
avaliação
DIVISÃO
Repartindo em 
partes iguais
Dobro e metade
Triplo e terço
(EF02MA07) Resolver 
e elaborar problemas 
de multiplicação (por 2, 
3, 4 e 5) com a ideia de 
adição de parcelas iguais 
por meio de estratégias 
e formas de registro 
pessoais, utilizando 
ou não suporte de 
imagens e/ou material 
manipulável.
(EF02MA08) Resolver 
e elaborar problemas 
envolvendo dobro, 
metade, triplo e terça 
parte, com o suporte 
de imagens ou material 
manipulável, utilizando 
estratégias pessoais.
Resolver situações-problema que 
envolvam a ideia de dobro (duas parcelas 
iguais) e de triplo (três parcelas iguais).
Compreender a ideia de dobro e triplo.
Compreender a ideia de metade e terça 
parte.
Resolver problemas de divisão que 
envolva a ideia de metade (duas partes 
iguais) e terço (três partes iguais).
Relacionar dobro e triplo à multiplicação.
Relacionar metade e terça parte à divisão 
em partes iguais.
Compreender a ideia da divisão de 
repartir em partes iguais.
Fazer divisões utilizando material 
manipulativo e/ou com suporte de 
imagens e estratégias próprias.
Utilizar estratégias pessoais para resolver 
as situações-problema envolvendo dobro, 
triplo, metade e terço.
Problemas 
envolvendo adição 
de parcelas iguais 
(multiplicação).
Problemas 
envolvendosignificados de 
dobro, metade, 
triplo e terça parte.
Resolução de problemas que 
envolvam a ideia de dobro e de 
triplo.
Resolução de problemas que 
envolvam a ideia de metade e 
terço.
Utilização de materiais de apoio 
(manipulativos, imagens) para 
resolver os cálculos.
Explicitação das estratégias 
utilizadas para resolver problemas.
Validação dos resultados obtidos 
na resolução dos problemas.
Utilização de diferentes 
estratégias para resolução de 
problemas ou representação das 
divisões e multiplicações.
Desenvolvimento de estratégias 
pessoais de cálculo mental e 
resolução de problemas.
Desenvolvimento de raciocínio 
lógico.
Observação e registro do 
professor nos seguintes 
indicadores:
• sobre a atuação dos 
alunos em sala de aula;
• como o aluno atua em 
atividades fora da sala 
de aula;
• o cumprimento ou não 
das tarefas;
• a participação e 
interesse para resolver 
atividades;
• a disponibilidade em 
socialização das suas 
produções.
Plano de Desenvolvimento Bimestral
Matemática - 2o Ano - 4o Bimestre
PÁGINA 1
Temas Habilidades
Objetivos de ensino e 
aprendizagem
Objetos de 
conhecimento
Prática 
pedagógica
Formas de 
avaliação
GRANDEZAS E 
MEDIDAS
O comprimento
Capacidade
Massa
Tempo
O dinheiro
(EF02MA16) Estimar, 
medir e comparar 
comprimentos de lados 
de salas (incluindo 
contorno) e de 
polígonos, utilizando 
unidades de medida 
não padronizadas e 
padronizadas (metro, 
centímetro e milímetro) 
e instrumentos 
adequados.
Comparar comprimentos 
utilizando instrumentos 
convencionais e não 
convencionais.
Medir espaços e objetos 
utilizando recursos 
diversos.
Reconhecer o metro como 
unidade de medida padrão.
Medida de 
comprimento: unidades 
não padronizadas 
e padronizadas 
(metro, centímetro e 
milímetro).
Medida de capacidade 
e de massa: unidades 
de medida não 
convencionais e 
convencionais (litro, 
mililitro, cm³, grama e 
quilograma).
Medidas de tempo: 
intervalo de tempo, uso 
do calendário, leitura 
de horas em relógios 
digitais e ordenação de 
datas.
Sequência Didática 10 
Coletânea de atividades: medidas de 
comprimento
Comparação de comprimentos utilizando 
recursos diversos.
Exploração de recursos, como palmos, pés, 
passos para medir comprimentos de objetos 
e espaços.
Sequência Didática 11 
Uso do calendário
Reconhecimento de metro e centímetro a 
partir de atividades que explorem medidas 
em objetos e no espaço.
Produção dos alunos nos 
seguintes indicadores:
• explicações orais sobre 
o andamento ou o 
resultado de uma atividade 
desenvolvida pela turma;
• registros, utilizando- 
-se de qualquer tipo de 
texto, do andamento ou 
dos resultados de uma 
atividade;
Testes que podem ser 
realizados:
• individualmente com ou 
sem consulta;
• em duplas ou grupos, com 
ou sem consulta;
• provas escritas, individuais, 
em duplas ou em grupo.
A seção: VERIFIQUE O QUE 
APRENDEU pode ser mais 
um dos recursos para a 
avaliação da turma no final 
de cada unidade.
Matemática - 2o Ano - 4o Bimestre
PÁGINA 2
Temas Habilidades
Objetivos de ensino e 
aprendizagem
Objetos de 
conhecimento
Prática 
pedagógica
Formas de 
avaliação
GRANDEZAS E 
MEDIDAS
O comprimento
Capacidade
Massa
Tempo
O dinheiro
(EF02MA17) Estimar, 
medir e comparar 
capacidade e massa, 
utilizando estratégias 
pessoais e unidades de 
medida não padronizadas 
ou padronizadas (litro, 
mililitro, cm3, grama e 
quilograma).
(EF02MA18) Indicar a 
duração de intervalos 
de tempo entre duas 
datas, como dias da 
semana e meses do ano, 
utilizando calendário, 
para planejamentos e 
organização de agenda.
(EF02MA19) Medir a 
duração de um intervalo 
de tempo por meio de 
relógio digital e registrar 
o horário do início e do 
fim do intervalo.
(EF02MA20) Estabelecer 
a equivalência de valores 
entre moedas e cédulas 
do sistema monetário 
brasileiro para resolver 
situações cotidianas.
Comparar medidas de 
capacidade em recipientes 
diversos, utilizando 
instrumentos convencionais e 
não convencionais.
Utilizar estratégias para medir 
capacidades.
Identificar unidades adequadas 
para medir capacidades. 
Reconhecer o litro como 
unidade de medida padrão de 
capacidade.
Comparar medidas de massa em 
diversos objetos e produtos. 
Identificar o quilograma como 
unidade de medida padrão de 
massa.
Reconhecer os dias da semana e 
meses do ano em calendários.
Identificação de datas e 
comemorações em calendários.
Sistema monetário 
brasileiro: 
reconhecimento de 
cédulas e moedas 
e equivalência de 
valores.
Comparação de medidas de comprimento em 
objetos e no ambiente, identificando: mais alto, 
mais baixo, mais largo/estreito, mais comprido/
curto.
Comparação de medidas de capacidade em diversos 
recipientes, identificando onde cabe mais/menos, 
tem mais/menos, ou a mesma quantidade.
Reconhecimento do litro como unidade 
padronizada de medida de capacidade.
Exploração de diversos recursos para medir 
capacidades, como: copos, garrafas de vários 
tamanhos e outros utensílios.
Comparação de medidas de massa em objetos e 
produtos, identificando a maior/menor massa.
Reconhecimento do quilograma como unidade 
padrão de medida de massa.
Identificação dos dias da semana e meses do ano.
Identificação de datas de nascimento e 
comemorações em calendários.
Elaboração de agenda de atividades, destacando os 
dias da semana e os meses do ano.
Registro de intervalos de tempo a partir da 
observação de horários no relógio.
Matemática - 2o Ano - 4o Bimestre
PÁGINA 3
Temas Habilidades
Objetivos de ensino e 
aprendizagem
Objetos de 
conhecimento
Prática 
pedagógica
Formas de 
avaliação
GRANDEZAS E 
MEDIDAS
O comprimento
Capacidade
Massa
Tempo
O dinheiro
Medir a duração de um 
intervalo de tempo por 
meio de relógio.
Registrar horários de início 
de períodos de tempo.
Identificar cédulas e 
moedas do sistema 
monetário brasileiro.
Estabelecer relações de 
valor entre as cédulas e 
moedas.
Resolver situações- 
-problema que envolvam o 
sistema monetário.
Identificação de horários de atividades realizadas durante 
o dia/noite.
Elaboração de agenda registro de horários de 
desenvolvimento de determinadas atividades.
Conversa sobre aspectos históricos que envolvem o 
dinheiro no Brasil.
Resolução de situações cotidianas que envolvem o sistema 
monetário.
Resolução-problema, com base em folhetos de lojas e 
supermercados, envolvendo situações de compra.
Sequência Didática 12 
Estudo de gráficos
Observação de informações apresentadas em tabelas ou 
gráficos.
Conversa sobre os resultados dispostos em tabelas 
ou gráficos, para compreender aspectos da pesquisa 
apresentada.
Análise de resultados de informações ou pesquisas 
organizados em tabelas ou gráficos.
Matemática - 2o Ano - 4o Bimestre
PÁGINA 4
Matemática - 2o Ano - 4o Bimestre
Temas Habilidades
Objetivos de ensino e 
aprendizagem
Objetos de 
conhecimento
Prática 
pedagógica
Formas de 
avaliação
PROBABILIDADE E 
ESTATÍSTICA
(EF02MA21) Classificar resultados 
de eventos cotidianos aleatórios 
como “pouco prováveis”, “muito 
prováveis”, “improváveis” e 
“impossíveis”.
(EF02MA22) Comparar 
informações de pesquisas 
apresentadas por meio de tabelas 
de dupla entrada e em gráficos de 
colunas simples ou barras, para 
melhor compreender aspectos da 
realidade próxima.
(EF02MA23) Realizar pesquisa 
em universo de até 30 elementos, 
escolhendo até três variáveis 
categóricas de seu interesse, 
organizando os dados coletados 
em listas, tabelas e gráficos de 
colunas simples.
Identificar em situações cotidianas 
a possibilidade de ocorrer eventos 
prováveis/improváveis.
Classificar resultados de eventos 
cotidianos aleatórios, como: pouco 
prováveis, muito prováveis ou 
improvável/impossível de acontecer.
Identificar informações em tabelas 
ou gráficos.
Comparar informações de pesquisas 
apresentadas em tabelas ou 
gráficos.
Reconhecer informações 
organizadas em tabelas ou gráficos, 
tendo em vista analisar resultados 
de pesquisas.
Realizar pesquisas e registraros 
dados coletados em tabelas ou 
gráficos.
Comparar os dados pesquisados a 
partir da organização dos resultados 
em tabelas ou gráficos.
Análise da ideia de 
aleatório em situações 
do cotidiano.
Coleta, classificação e 
representação de dados 
em tabelas simples e 
de dupla entrada e em 
gráficos de colunas.
Identificação de 
acontecimentos 
cotidianos destacando 
a possibilidade de 
ocorrência ser provável/
possível ou improvável/
impossível.
PÁGINA 5
Material Digital do Professor
Sequência Didática 10 - Matemática - 2o Ano
Coletânea de atividades: medidas de comprimento
Introdução
Conforme as BNCC, trabalhar grandezas e medidas contribui para a consolidação e 
ampliação da noção de número, a aplicação de noções geométricas e a construção do pen-
samento algébrico. Nesse sentido, esta sequência propõe brincadeiras e situações-pro-
blema que envolvem medições de comprimento para que os alunos possam se apropriar, 
gradativamente, de estratégias que envolvam unidades e instrumentos convencionais 
de medida.
Habilidades da BNCC
(EF02MA16) Estimar, medir e comparar comprimentos de lados de 
salas (incluindo contorno) e de polígonos, utilizando 
unidades de medida não padronizadas e padronizadas 
(metro, centímetro e milímetro) e instrumentos 
adequados.
Objetivos de ensino e aprendizagem
• Resolução de problemas que envolvem medições de comprimento.
Objeto de conhecimento
• Medida de comprimento: unidades não padronizadas e padronizadas 
(metro, centímetro e milímetro).
Duração
4 aulas
Materiais
• Cópia das atividades propostas ao longo da sequência
• Papel kraft
• Fita adesiva
Espaço
Pátio da escola; sala de aula, com os alunos divididos em grupos.
Processo de avaliação contínua
Estabelecer um processo contínuo de avaliação com uma pauta de obser-
vação em que se possa aferir o quanto os alunos se apropriam, gradativa-
mente, de instrumentos de medida mais precisos para mensurar diferentes 
distâncias, o quanto fazem estimativas utilizando vocabulário adequado (lon-
ge, perto) e o quanto se apropriaram das unidades de medida convencionais 
(centímetro, metro).
Sequência Didática 10 - Coletânea de atividades: medidas de comprimento
Desenvolvimento
Aula 1 - Explorando o salto em distância
Proponha no pátio da escola uma brincadeira de Salto em distância. Para 
isso, fazer uma linha no chão; os alunos deverão correr até essa linha e depois 
saltar o mais longe que puderem.
Após a realização da brincadeira, pergunte-lhes como podem saber quem 
pulou mais longe ou como podem medir o comprimento dos pulos. O objeti-
vo dessa discussão é proporcionar um momento de debate para que possam 
expor suas ideias sobre medidas. 
Nesse momento, é interessante que eles levantem o maior número de 
possibilidades de instrumentos e unidades de medidas convencionais e não 
convencionais (por exemplo: pés, palmos, paus, palitos, barbantes, fita métri-
ca, régua etc.). Promova uma discussão sobre as sugestões dadas e questione 
quais elas acham que são mais ou menos precisas para medir comprimentos. 
Registre na lousa as hipóteses levantadas. Não se preocupe, nesse momento, 
em institucionalizar as unidades e instrumentos de medidas convencionais, 
pois, antes, é interessante que os alunos percebam a necessidade de padro-
nização de unidades, instrumentos e procedimentos de medida, para que 
possam ser comparadas e comunicadas.
Aula 2
Após o levantamento das possibilidades feito na aula anterior, reor-
ganize os alunos em quartetos, proponha novamente a brincadeira do 
Salto em distância.
Depois de realizar a atividade, proponha uma roda de conversa a partir das 
seguintes questões:
1. De que forma vocês verificaram o comprimento do pulo de cada um?
2. Seria possível medir o comprimento dos pulos de outra forma?
3. Em algum momento ficaram em dúvida sobre o comprimento do 
pulo de algum colega? Como fizeram para decidir quem pulou mais 
longe?
Faça um registro coletivo das descobertas que eles puderam construir 
para ser fixado em um cartaz na lousa ou colado no caderno.
Proponha mais uma vez a brincadeira Salto em distância em pequenos gru-
pos, mas, dessa vez, com um desafio diferente: registrar em uma tabela (con-
forme o modelo a seguir) o comprimento de cada salto. Os próprios alunos 
decidirão como fazer esse registro – provavelmente, aparecerão diferentes 
formas de realizá-lo. Procure explorar toda a diversidade de hipóteses que 
surgirem quanto às medições.
Nome Comprimento do pulo
Ao final desta proposta, organize uma socialização sobre as formas de re-
gistro que apareceram e elabore um registro coletivo intitulado: “Diferentes 
formas de registrar o comprimento dos objetos”.
Aula 3
Proponha para a classe a seguinte situação-problema: 
As crianças do 2o ano C estavam brincando de salto em distância e 
aconteceu a seguinte situação:
Mariana disse: 
— Já sei! Cada um mede o comprimento de seu pulo com passos! 
Pedro disse: 
— A minha medida deu três passos e a do João deu dois passos gran-
des e mais um pouco. 
João não concordou:
— Como sua medida deu 3 passos se eu fui mais longe?
Organize os alunos em pequenos grupos e peça que discutam esse proble-
ma a partir das seguintes questões:
a. Por que João e Pedro estranharam as medidas encontradas? O que 
vocês acham que aconteceu?
b. Como esses meninos poderiam medir de forma que não houvesse 
dúvidas entre eles?
Com essa discussão espera-se que os alunos identifiquem que as medidas 
encontradas por Pedro e João são diferentes devido à diferença de compri-
mento nos passos dados por eles e na altura do salto de ambos. A ideia é 
que essa discussão possa incentivar os alunos a pensarem que, para medir 
o comprimento, é preciso ter a mesma unidade de medida, por exemplo, o 
passo de uma mesma pessoa.
Após essa discussão em pequenos grupos, abra para uma roda de conversa 
coletiva para que todos falem sobre o que discutiram da situação-problema 
apresentada.
Caso não apareça nenhum comentário sobre ter uma mesma unidade de 
medida para resolver o problema dos passos, comente que os alunos do 2o 
ano C resolveram o mesmo problema da seguinte maneira:
João disse: 
— Acho que está dando esta diferença, porque seu passo é menor 
do que o meu!
Pedro disse: 
— E meu pé, também, é menor do que o seu!
João disse: 
— Já sei! Vamos pedir para a nossa amiga Tati medir as distâncias, 
pé com pé.
Tati, então, mediu as distâncias e descobriu que o salto de João tinha 
o comprimento de 5 pés e o de Pedro, 4 pés.
Depois de apresentar a situação descrita, proponha uma nova discussão, 
nos pequenos grupos, questionando se o modo como João e Pedro resolve-
ram o problema estava certo e por quê.
Peça aos alunos que registrem no caderno as descobertas que fizeram a 
partir dessa discussão.
Conte a eles que, antigamente, as pessoas mediam comprimentos usando 
como referência os pés e as mãos (palmos) dos reis ou de outras personali-
dades. Hoje, a medida denominada pé, tem um valor-padrão fixo e é utilizado 
somente em alguns países.
Sequência Didática 10 - Coletânea de atividades: medidas de comprimento
Aula 4
Proponha aos alunos que, em grupos, meçam alguns objetos da sala usan-
do pés e palmos e registrem em uma tabela, conforme o modelo a seguir.
Objetos Comprimento
Pés Palmos
Mesa do professor
Lousa
Porta
Quando os grupos terminarem essa atividade, organize uma rodada 
de socialização em que cada grupo apresente sua tabela com as medidas. 
Questione-os sobre as diferenças que apareceram em cada tabela e se existe 
um modo de medir com exatidão esses objetos, já que, certamente, com pas-
sos e pés haverá uma diferença entre as medições que cada grupo realizou.
Conte a eles que, em tempos antigos, quando eram usados o palmo e os 
pés como medida, foram observadas variações nas medidas e, a partir disso, 
passou-se a buscar outras formas de medir para garantir que as medidas fos-
sem iguais em todos os lugares. Uma das unidades de medida encontradas para 
resolver esse problema foi o metro. Perguntese eles sabem o que é o metro? 
Conte a eles que o metro pode ser encontrado nas fitas métricas e o cen-
tímetro nas réguas e foi dividido em unidades menores, por exemplo, o centí-
metro (1 metro equivale a 100 centímetros).
Atividade complementar
Traga para esta aula uma fita métrica para cada aluno, ou pelo menos uma 
para cada dupla ou trio. Permita que explorem livremente esse instrumento 
de medida e proponha uma análise com perguntas, como:
• Em que número a fita métrica começa? 
• Em que número a fita métrica termina? 
• Vocês sabem o nome de cada um dos pedacinhos em que está dividi-
da a fita métrica?
Depois disso, proponha que escolham objetos para medir com a fita mé-
trica e registrem as medidas obtidas. Espera-se com essa proposta que iden-
tifiquem quais objetos podem ser medidos com a fita métrica (janelas, lousa, 
móveis em geral) e as diferentes medidas que cada objeto tem.
Socialize as medidas obtidas pelos alunos e incite-os a refletir, com per-
guntas como:
• Para medir o comprimento de uma cadeira, é possível usar uma fita 
métrica?
• Para medir o comprimento de uma pulga, será que a fita métrica é o 
melhor instrumento?
• Para medir a distância entre a escola e o centro digital, é possível usar 
a fita métrica? 
Sequência Didática 10 - Coletânea de atividades: medidas de comprimento
O objetivo dessa proposta é fazer com que percebam que para medir al-
guns comprimentos a fita métrica não é a mais indicada.
Verificação da aprendizagem 
Proponha novos problemas envolvendo medidas de comprimento, por 
exemplo, a própria altura, a de um colega, a comparação de quem é o mais 
alto ou o mais baixo da sala etc. Peça que organizem os registros no caderno, 
como o exemplo a seguir:
a. Minha altura é 
b. Meu colega mede 
c. Quem é mais alto? 
Você pode, também, propor como lição de casa que os alunos perguntem 
a seus pais ou responsáveis com quantos centímetros nasceram e tragam o 
registro dessa informação para a aula seguinte.
Nesta aula, seria interessante registrar, utilizando folhas de papel kraft 
coladas na parede com fita adesiva, a atual altura de cada aluno e pedir que 
descubram o quanto cresceram. É importante usar como unidade de medida, 
para essa proposta, o centímetro.
Outra proposta é solicitar a eles que estimem a sua altura e a do professor 
de outra sala, a do diretor da escola, do coordenador ou outros funcionários 
da escola e depois meçam essas pessoas usando a fita métrica.
Depois, solicite que respondam às seguintes questões:
• Você estimou a medida a mais ou a menos?
• Quantos centímetros a mais ou a menos?
Encerre as discussões dessa coletânea fazendo um registro no caderno 
intitulado “Nossas descobertas sobre medidas de comprimento”. Analise 
os comentários feitos pelos alunos para identificar quais conhecimentos 
eles construíram e para pensar em novos desafios envolvendo medidas de 
comprimento.
Espera-se que os alunos avancem em suas concepções sobre medidas e 
passem a usar os conhecimentos adquiridos ao longo dessas atividades em 
novas propostas sobre o tema.
Sequência Didática 10 - Coletânea de atividades: medidas de comprimento
Material Digital do Professor
Sequência Didática 11 - Matemática - 2o Ano
Uso do calendário
Introdução
Todos os dias, os alunos veem calendários que contêm informações de uso habitual.
O calendário pode ser utilizado para aprender sobre o tempo, mas também como fonte 
de informação e pesquisa para a leitura e o registro de números. 
Há diferentes tipos de calendários utilizados socialmente (folhinhas anuais, mensais, 
semanais) que podem ser utilizados com diferentes funções na escola. As atividades a 
seguir estão centradas na análise do modelo mais clássico e conhecido. 
O trabalho com o calendário deve ser realizado durante o ano todo. Para isso, provi-
dencie um calendário – tipo folhinha – com uma página para cada mês, preferencialmente.
Encontrar e copiar a data, saber o dia, são atividades interessantes que acontecem ao 
longo do ano, no entanto, sabemos que aquilo que se faz rotineiramente perde o sentido 
e deixa de ser um problema para as crianças resolverem. Se você propõe, por exemplo, 
que o aluno “marque no calendário o dia de hoje com um X”, no dia seguinte, para encon-
trar o número desejado, bastará olhar para o número que está logo depois do X. Dessa 
forma, uma atividade que poderia ser rica e desafiadora transforma-se em uma atividade 
mecânica que não beneficia a aprendizagem. Quando os alunos necessitam encontrar um 
número no calendário que não tem essas marcas, precisam colocar em ação diferentes 
procedimentos. Por exemplo, quando necessitam encontrar um número cuja escrita con-
vencional não conheçam, poderão apoiar-se na recitação da série oral e ir contando, apon-
tando para os números, do 1 até chegar ao número desejado, ou ainda buscar um número 
conhecido, próximo ao desejado e, a partir dele, seguir contando.
Sequência Didática 11 - Uso do calendário
Habilidades da BNCC
(EF02MA18) Indicar a duração de intervalos de tempo entre duas 
datas, como dias da semana e meses do ano, utilizando 
calendário, para planejamentos e organização de agenda.
Objetivos de ensino e aprendizagem
• Utilização das unidades de tempo para localizar acontecimentos.
• Compreensão do funcionamento dos números em um contexto específi-
co: calendário.
• Utilização do calendário como forma de organizar acontecimentos e com-
promissos comuns ao grupo, interpretando a série numérica, compreen-
dendo certas regularidades das medidas de tempo, como dia, mês e ano.
Objeto de conhecimento
• Medidas de tempo: intervalo de tempo, uso do calendário, leitura de ho-
ras em relógios digitais e ordenação de datas.
Duração
Ao longo de todo o ano
Materiais
• Diversos modelos de calendário (tipo folhinha, de mesa e de parede)
Espaço
Sala de aula.
Processo de avaliação contínua
A avaliação deve se dar durante toda a realização da sequência. Nesse 
processo, é importante estabelecer uma pauta de observação em que se pos-
sa verificar o quanto os alunos se apropriam, gradativamente e com maior 
autonomia, dos procedimentos para utilização de calendário e agenda, de-
monstrando um maior conhecimento sobre a leitura e escrita de números em 
um contexto específico.
Desenvolvimento
Aula 1 - Atividades para localização da data
Organize os alunos em roda para uma conversa sobre o calendário.
Leve um calendário tipo “folhinha” para a roda do grupo. Pergunte quem 
tem um calendário parecido com esse em casa e como é utilizado. Explique 
que o calendário ficará fixado na sala e que eles poderão consultá-lo em di-
ferentes momentos: para colocar a data em alguma tarefa, para saber o dia 
do aniversário dos colegas, do passeio que a turma realizará ou ainda quando 
precisarem escrever algum número que não conheçam.
Diariamente, um dos alunos deverá ficar responsável por localizar a data 
no calendário e escrevê-la na lousa para que seus colegas possam anotá-la 
em seus trabalhos. Inicialmente, é provável que você, precise auxiliá-los nessa 
tarefa, porém, é importante que, progressivamente, eles passem a realizar 
essa tarefa sozinhos, em busca de autonomia.
Aula 2 - Data dos aniversários
Organize uma conversa com os alunos sobre as datas em que fazem ani-
versários e ajude-os a marcar cada uma no calendário da sala.
Leve o calendário para a discussão e ajude os alunos a marcarem a data 
de aniversário de cada um. É possível que alguns ainda não saibam as datas 
de seus aniversários, portanto, é importante que você consulte previamen-
te a ficha de matrícula de cada um, ou pergunte essa data a seus pais ou 
responsáveis.
Posteriormente, monte um quadro de aniversariantes da turma: coloque o 
nome, a data do aniversário e a idade de cada um.
Sequência Didática 11 - Uso do calendário
Janeiro Fevereiro Março
dia nome idade dia nome idade dia nome idade
Abril Maio Junho
dia nome idade dia nome idade dia nome idade
Julho Agosto Setembro
dia nome idade dia nome idade dia nome idade
OutubroNovembro Dezembro
dia nome idade dia nome idade dia nome idade
Com o quadro pronto proponha questões, como: 
• Quantos fazem aniversário no mês de março?
• Qual mês tem a maior quantidade de crianças fazendo aniversário? E 
a menor?
• Que mês não há nenhum aniversário?
Propostas recorrentes com o calendário – Atividades e 
acontecimentos da rotina escolar
O calendário é um instrumento importante também para organizar a roti-
na escolar. Organize novamente uma conversa, tendo em mãos o calendário 
(uma sugestão é realizar essa atividade todo início de mês). Durante essa 
conversa, oriente os alunos a marcarem os acontecimentos e compromissos 
importantes do grupo para o ano – feriados, eventos organizados na escola, 
passeios etc. 
Atividade complementar
Problemas envolvendo a observação de características e regularidades 
das informações presentes no calendário.
Além da utilização do calendário, como instrumento organizador dos acon-
tecimentos e atividades do grupo, como marcar compromissos importantes 
do grupo, averiguar que dia será o seguinte, localizar as datas de aniversários 
das crianças, é possível, vez por outra, propor atividades que envolvam a ne-
cessidade de entender a distribuição da informação no calendário. Organize 
rodas de conversa acerca desse assunto e proponha, em alguns casos, que os 
alunos registrem essas informações.
Formule perguntas relacionadas com a unidade semana ou com a estrutu-
ra de um mês do calendário. Por exemplo:
Sequência Didática 11 - Uso do calendário
a. Se hoje é segunda-feira:
 > Quantos dias faltam para chegar ao próximo domingo?
 > Que dia da semana será dentro de 7 dias?
 > Que dia da semana foi há 5 dias?
 > Que dia da semana será dentro de uma semana? E dentro de 3 
semanas?
b. Olhando um calendário, é possível ver:
 > Quantos dias há em uma semana?
 > Quantos dias há neste mês?
 > Em que dia da semana começa este mês?
 > Quantas segundas-feiras há neste mês?
 > Quantos dias há entre quinta-feira e sábado?
 > Quantos dias há entre sábado e quinta-feira?
 > Quantas semanas completas há em um mês?
Você pode propor também problemas que envolvam o cálculo de dura-
ções. Por exemplo: quando se deseja saber quantos dias faltam para um pas-
seio, para um aniversário, quantos dias terão para ensaiar uma apresentação 
que estão preparando ou quantos dias se passaram desde que começou o 
mês. Ou, ainda, situações do tipo: 
• Quantos dias faltam para o passeio ao jardim zoológico?
• Vocês já sabem que ensaiamos toda terça-feira. Então, quantos 
dias teremos para ensaiar a quadrilha?
Proponha que observem a Lua no céu durante certo período e marquem 
no calendário a data em que ela muda de fase. Se julgar pertinente, comente 
que as divisões do calendário estão baseadas nos movimentos que podemos 
observar do Sol e da Lua. O mês era calculado pelos povos antigos como o 
tempo entre duas luas cheias. Vista da Terra, a Lua muda de aspecto, mos-
trando quatro formas bem distintas: ora ela é bem redondinha, cheia de luz 
(Lua cheia); depois, vai diminuindo a parte iluminada, vai minguando (quarto 
minguante); depois fica bem fininha, quase desaparece (Lua nova); finalmen-
te, volta a crescer a parte iluminada (quarto crescente).
Verificação da aprendizagem 
Espera-se que os alunos avancem em suas concepções sobre o funciona-
mento do calendário e possam usar os novos conhecimentos para poder usar 
outros recursos de organização e registro do tempo, como, por exemplo, a 
agenda escolar.
Material Digital do Professor
Sequência Didática 12 - Matemática - 2o Ano
Estudo de gráficos
Introdução
Embora as tabelas e gráficos façam parte do cotidiano dos alunos, como em jornais, re-
vistas etc., sendo utilizados para apresentar e relacionar diferentes informações, a leitura 
e compreensão desses recursos ainda é bastante desafiador para os alunos dos anos ini-
ciais do Ensino Fundamental. Nesta sequência, as atividades visam favorecer a diversidade 
de leitura e a escrita de dados em tabelas e gráficos. 
Habilidades da BNCC
(EF02MA22) Comparar informações de pesquisas apresentadas por 
meio de tabelas de dupla entrada e em gráficos de colunas 
simples ou barras, para melhor compreender aspectos da 
realidade próxima.
Objetivos de ensino e aprendizagem
• Ampliar repertório de estudo de gráficos.
Objeto de conhecimento
• Coleta, classificação e representação de dados em tabelas simples e de 
dupla entrada e em gráficos de colunas.
Duração
4 aulas
Materiais
• Jornais e revistas em que apareçam diferentes tipos de gráfico
• Papel quadriculado
• Lápis
• Régua
Espaço
Sala de aula.
Processo de avaliação contínua
A avaliação desta sequência deve ser contínua e levar em conta a partici-
pação dos alunos em questões e comentários pertinentes nos momentos de 
pesquisa e socialização das informações, tanto nos subgrupos quanto com 
toda a turma. É importante fazer uma pauta de observação em que se possa 
acompanhar o quanto os alunos avançam na construção, leitura e interpreta-
ção dos gráficos e tabelas.
Sequência Didática 12 - Estudo de gráficos
Desenvolvimento
Aula 1 - Proposta e pesquisa
Proponha à turma uma pesquisa sobre gráficos em jornais e revistas. 
Divida os alunos em grupos de quatro integrantes e distribua, para cada um, 
materiais que contenham vários tipos de gráfico – barras, linhas, pizza etc. 
Certifique-se de que os gráficos escolhidos tratem de temas que os alunos 
têm familiaridade – número de alunos na escola, dados sobre desmatamento, 
população etc.
Aula 2
Selecione alguns gráficos de barras para uma análise detalhada. Você 
pode utilizar a lousa digital ou o computador para essa análise, pois é mais 
fácil compreender o gráfico quando é colorido ou impresso na folha. Comece 
perguntando aos alunos quais são as principais informações apresentadas: O 
que mostra cada gráfico? Do que ele trata?
Em seguida, chame a atenção da turma para as diferentes escalas e inter-
valos utilizados. Explique aos alunos que, na hora de criar um gráfico, é preci-
so pensar em uma escala em que caibam todas as informações que queremos 
apresentar. Se os dados que vamos inserir variam de zero a dez, o gráfico 
deve ter, pelo menos, uma escala com esses valores.
Aula 3
Proponha que a turma faça uma pesquisa de opinião na escola sobre os 
livros preferidos de outra turma de 2º ano (ou de qualquer outra série da es-
cola). Comece explicando que a atividade consiste em um levantamento de 
informações sobre um tema determinado. Para isso, é preciso escolher um 
assunto, formular perguntas e conversar com os entrevistados. 
Divida a turma em grupos de quatro e proponha que entrevistem colegas 
de outras classes. Explique que cada grupo deve levar um caderno com uma 
tabela (como o exemplo a seguir), em que as respostas serão registradas. 
Livro que os alunos mais gostaram
Nome do entrevistado Livro 1 Livro 2 Livro 3 Livro 4 Livro 5
João 1
Maria 1
Fernando 1
Henrique 1
José 1
Atividade complementar
De volta à sala, proponha que as informações obtidas sejam socializadas 
e registradas em uma tabela coletiva. Em seguida, peça aos grupos que se 
reúnam e somem os resultados, como no exemplo a seguir, em que se pode 
observar que 22 alunos gostam do Livro 1, 16 gostam do Livro 2, 14 do Livro 
3 e assim por diante:
Livro que os alunos mais gostaram
Livro 1 Livro 2 Livro 3 Livro 4 Livro 5
Número de alunos 22 16 14 12 5
Verificação da aprendizagem
Para este momento, peça que cada grupo elabore um gráfico de barras 
para expressar os resultados obtidos. Para isso, retome as explicações das 
aulas anteriores. Mostre a eles que, em primeiro lugar, é preciso traçar os 
eixos x e y no papel quadriculado com a ajuda da régua. Em seguida, cada gru-
po deve definir a escala e os intervalos que lhes parecerem mais eficientes 
para apresentar os dados. É provável que surjam opções diferentes, o que irá 
enriquecer a discussão dos resultados. 
Ao final, exponha os gráficos construídos pelos alunos em uma parede 
da sala. Peça que façamum registro no caderno sobre o que eles puderam 
aprender sobre gráficos durante essa sequência.
Espera-se que os alunos ampliem seus conhecimentos a respeito do fun-
cionamento de gráficos e sua utilidade para a compreensão de mundo.
Sequência Didática 12 - Estudo de gráficos
Material Digital do Professor
Acompanhamento da aprendizagem
Avaliação de Matemática - 2o Ano - 4o Bimestre
Questões
1. O gráfico a seguir apresenta a quantidade de alunos por turma que gosta 
de voleibol. A altura de cada coluna representa a quantidade de alunos 
que gostam de voleibol, por exemplo, a altura da turma azul é 7, então 7 
pessoas da turma gostam de voleibol
Turma
Azul
Estudantes que gostam de Voleibol
0
1
2
3
4
5
6
7
8
Turma
Amarela
Turma
Verde
Turma
Vermelha
Qual é o total de estudantes das quatro turmas que gostam de voleibol?
a. 20 
b. 22
c. 23
2. Sandro foi ao mercado e pediu 
ao atendente 3 maçãs. Catarina 
que estava junto com Sandro 
disse que queria o dobro de maçãs.
Quantas maças o atendente pegou para Catarina?
a. 3
b. 6 
c. 9
3. Os alunos de uma classe querem ir à sala de brinquedos e à quadra. Para 
isso, a professora resolveu deixar metade deles na sala de brinquedos e 
enquanto isso levou a outra metade para a quadra. Veja a imagem dos 
alunos na sala de brinquedos:
G
ra
ph
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F/
Sh
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te
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ck
a. Quantos alunos ficaram na sala de brinquedos? 
b. Quantos alunos compõe a turma? 
A
do
la
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Avaliação de Matemática - 2o Ano - 4o Bimestre
4. Luiz e Joaquim estão decorando ovos de galinha para uma gincana na es-
cola. Ajude-os, pintando um terço dos ovos.
ne
el
sk
y/
Sh
ut
te
rs
to
ck
5. Laura e Lucas foram estudar no parque e para fazer um lanche leva-
ram 21 salgadinhos. Para a surpresa dos dois chegaram mais 4 amigui-
nhos. Ao fazer um cálculo eles perceberam que precisavam do triplo 
de salgadinhos.
G
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ph
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sR
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Sh
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te
rs
to
ck
Qual o total de salgadinhos que eles precisam? Faça o cálculo e marque a 
opção que apresenta este número.
a. 53
b. 60
c. 63
6. Nicolas ganhou 5 reais de sua mãe e deseja comprar uma bolsa.
Ao chegar na loja o vendedor avisa que ele precisa do triplo desse valor 
para conseguir comprar a bolsa. Qual o valor da bolsa?
a. 10 reais
b. 15 reais
c. 20 reais
G
iz
 d
e 
C
er
a
7. Guilherme ganhou algumas borrachas e resolveu colocá-las enfileiradas 
ao lado de um lápis e uma garrafa.
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oc
k,
 
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k
Observe a imagem e responda:
a. Qual é o total de borrachas que Guilherme enfileirou? 
b. O lápis mede borrachas.
c. A garrafa mede borrachas.
d. Quantas borrachas não foram usadas para medir a garrafa? 
Avaliação de Matemática - 2o Ano - 4o Bimestre
8. Davi encontrou uma fita métrica em sua casa e resolveu medir a altura de 
dois móveis.
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st
oc
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Depois de medir ele descobriu que a altura da cadeira com o encosto 
mede 115 centímetros e a mesa mede 106 centímetros. 
a. Qual objeto é mais alto? 
b. Qual a diferença, em centímetros, das duas alturas medidas? 
9. Os números da régua estão apagados, mas mesmo assim é possível medir 
a caneta.
a. Escreva os números que estão apagados:
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es
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oc
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Sh
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K
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I/
Sh
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b. Quantos centímetros mede a caneta? 
10. Observe as figuras e complete o quadro abaixo de acordo com a capaci-
dade de cada um:
R
om
an
 S
ig
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v/
Sh
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A
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3D
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Refrigerante Xampu Leite
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ck
Álcool Iogurte
Garrafão 
de água
Menos de meio litro 1 litro Mais de 1 litro
Avaliação de Matemática - 2o Ano - 4o Bimestre
11. Marque o instrumento que é usado para medir massa? 
C
or
el
Ph
ot
od
is
c
V
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es
hc
ha
gi
n 
D
m
it
ry
/S
hu
tt
er
st
oc
k
12. Observe o calendário abaixo e responda as perguntas a seguir.
Eq
ui
pe
 N
AT
H
a. Se hoje for dia 16 de março qual dia será 1 semana depois? 
b. Caso fosse 27 de abril qual dia será 2 semanas depois? 
c. E caso fosse 17 de maio, qual dia será 3 semanas depois?
13. Dois amigos, que se encontram em países diferentes, estavam conver-
sando pela internet e resolveram enviar fotos dos relógios de suas casas.
M
as
pi
12
 6
111
10
9 3
4
57
8
2 
12
 6
111
10
9 3
4
57
8
2 
M
as
pi
a. Que horas são no primeiro relógio? 
b. Que horas são no segundo relógio? 
c. Qual o intervalo de tempo mostrado entre os dois relógios? 
14. Marina quer presentear sua mãe e ao chegar na loja viu a seguinte 
promoção:
G
iz
 d
e 
C
er
a
Ajude Marina a separar a quantidade de cédulas ou moedas para realizar 
a compra. Contorne um conjunto de cédulas ou moedas que somadas dão 
13 reais.
B
an
co
 
C
en
tr
al
 d
o 
B
ra
si
l
C
as
a 
da
 
M
oe
da
15. Caio tem a seguinte quantia em dinheiro:
B
an
co
 C
en
tr
al
 
do
 B
ra
si
l
C
as
a 
da
 
M
oe
da
Ele quer trocar por cédulas de maior valor. Marque qual o conjunto de 
cédulas que ele pode trocar:
a. 
b. 
c. 
Avaliação de Matemática - 2o Ano - 4o Bimestre
Material Digital do Professor
Gabarito
Avaliação de Matemática - 2o Ano - 4o Bimestre
Questão 1
(EF02MA22) Comparar informações de pesquisas apresentadas por 
meio de tabelas de dupla entrada e em gráficos de colunas 
simples ou barras, para melhor compreender aspectos da 
realidade próxima.
Resposta correta: letra b) 22.
Comentários da questão: O gráfico constitui um apoio visual importante 
que deve ser bem explorado. Para encontrar a quantidade total de alunos, 
podem-se contar as linhas, com apoio do eixo vertical e anotar acima de cada 
coluna. Para melhor compreensão também é possível utilizar papel quadricu-
lado, facilitando assim a contagem, para o caso de dificuldade.
Questão 2
(EF02MA08) Resolver e elaborar problemas envolvendo dobro, 
metade, triplo e terça parte, com o suporte de imagens ou 
material manipulável, utilizando estratégias pessoais.
Resposta correta: letra b) 6.
Comentários da questão: Nessa resolução é importante que o aluno com-
preenda o que é dobro, ou duas vezes mais. Anotações de todos os passos po-
dem ajudar os estudantes com mais dificuldade, como, por exemplo: Sandro 3 
maçãs; Catarina 3 + 3 maçãs.
Questão 3
(EF02MA08) Resolver e elaborar problemas envolvendo dobro, 
metade, triplo e terça parte, com o suporte de imagens ou 
material manipulável, utilizando estratégias pessoais.
Resposta correta: letra a) 6 alunos, letra b) 12 alunos.
Comentários da questão: O aluno precisa lidar com os conceitos de metade 
e dobro ao mesmo tempo, conforme a linguagem usada no problema. Esses 
dois conceitos podem ser trabalhados juntos. Desenhar a quadra e represen-
tar as crianças que estariam lá pode ajudar os alunos com dificuldade.
Avaliação de Matemática - 2o Ano - 4o Bimestre - Gabarito
Questão 4
(EF02MA08) Resolver e elaborar problemas envolvendo dobro, 
metade, triplo e terça parte, com o suporte de imagens ou 
material manipulável, utilizando estratégias pessoais.
Resposta correta: Uma possibilidade de se colorir um terço:
ne
el
sk
y/
Sh
ut
te
rs
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ck
Há outras possiblidades de resposta, desde que sejam coloridos 6 dos 18 
ovos.
Comentários da questão: Aqui é importante a compreensão de que um terço 
de uma coleção de objetos ou elementos é o mesmo que dividir a quantidade 
desses objetos ou elementos por 3. Materiais manipulativos podem ajudar, 
como, por exemplo, tampinhas ou palitos de sorvete. Para melhor visualiza-
ção em caso de dificuldade procure separar a quantidade total e depois da 
separação em grupo, apresente-os bem separadamente. Lidar com outras 
quantidades também deve ser incentivado, mas para o caso de terços, nessa 
faixa etária, precisamos de múltiplosde 3.
Questão 5
(EF02MA08) Resolver e elaborar problemas envolvendo dobro, 
metade, triplo e terça parte, com o suporte de imagens ou 
material manipulável, utilizando estratégias pessoais.
Resposta correta: letra c) 63.
Comentários da questão: O aluno precisa compreender a história que se pas-
sa no problema e ao mesmo tempo lidar com o conceito de triplo. Selecionar 
os dados que serão importantes na resolução é fundamental, pois embora 
apareçam os personagens Laura e Lucas e os 4 amiguinhos que chegaram, 
esses são dados que não serão usados efetivamente na resolução, que pode 
ser feita por meio de cálculo escrito, mental ou mesmo por desenhos e esque-
mas. Para auxiliar os estudantes na resolução pode-se pensar em esquemas 
que levem à ideia de triplo como “três vezes” a quantidade”, mas busquem 
evoluir e já não precisem efetivamente desenhar 21 salgadinhos.
Salgadinhos que tinham: 21
Triplo de salgadinhos: 
21 21 21
Depois dessa compreensão, pode-se registrar:
3 x 21 = ou 21 + 21 + 21 =
Questão 6
(EF02MA08) Resolver e elaborar problemas envolvendo dobro, 
metade, triplo e terça parte, com o suporte de imagens ou 
material manipulável, utilizando estratégias pessoais.
Resposta correta: letra b) 15 reais.
Comentários da questão: Aqui a ideia de triplo envolve a questão de di-
nheiro e pode ser mais abstrato para os alunos, pois é preciso compreender 
que trata-se do triplo de notas no valor de 5 reais. Desenhos e as cédulas 
pedagógicas podem ajudar na visualização e totalização do preço a ser 
pago pela bolsa. Descrever a situação também ajuda na visualização, como 
por exemplo:
Valor que Nicolas tinha: 5 REAIS
Triplo do valor: 5 REAIS 5 REAIS 5 REAIS
Avaliação de Matemática - 2o Ano - 4o Bimestre - Gabarito
Questão 7
(EF02MA16) Estimar, medir e comparar comprimentos de lados de 
salas (incluindo contorno) e de polígonos, utilizando 
unidades de medida não padronizadas e padronizadas 
(metro, centímetro e milímetro) e instrumentos 
adequados.
Resposta correta: letra a) 7 borrachas, letra b) o lápis mede 3 borrachas, le-
tra c) a garrafa mede 4 borrachas, letra d) 3 borrachas.
Comentários da questão: A prática da medida utilizando unidades não pa-
dronizadas deve ser incentivada. Outros objetos que costuma ser mais nu-
merosos na sala de aula podem ser utilizados, como, por exemplo, palitos de 
sorvete ou palitos de fósforo (todos com a mesma medida). A prática, usando 
objetos como unidade de medida, é que ajuda na percepção de alunos com 
dificuldade.
Questão 8
(EF02MA16) Estimar, medir e comparar comprimentos de lados de 
salas (incluindo contorno) e de polígonos, utilizando 
unidades de medida não padronizadas e padronizadas 
(metro, centímetro e milímetro) e instrumentos 
adequados.
Resposta correta: letra a) cadeira, letra b) 9 cm.
Comentários da questão: Embora a diferença de altura entre os objetos 
possa ser constatada visualmente, para dar continuidade na resolução das 
questões, é necessário trabalhar com as medidas de cada um, em centíme-
tros. Para alunos com dificuldade, em comparar as medidas e encontrar a 
diferença entre elas, pode-se usar barbante, separando dois pedaços com as 
medidas indicadas. Depois estica-se os dois e pode ficar mais fácil perceber 
a diferença de forma prática. Ao final, apresente também o cálculo escrito: 
115 – 106 = ou 106 + ? = 115.
Em ambos pode-se encontrar a diferença usando como estratégia a conta-
gem nos dedos ou cálculo mental.
Questão 9
(EF02MA16) Estimar, medir e comparar comprimentos de lados de 
salas (incluindo contorno) e de polígonos, utilizando 
unidades de medida não padronizadas e padronizadas 
(metro, centímetro e milímetro) e instrumentos 
adequados.
Resposta correta: letra a) , letra b) 13 cm.
Comentários da questão: É importante a familiaridade com esse instrumen-
to de medida, a régua. Dificuldades podem surgir na marcação no início da 
régua, com a posição do zero e do 1.
A observação e manipulação de vários instrumentos de medida de compri-
mento podem ajudar, bem como sua utilização para medir objetos do cotidia-
no escolar: lápis, caneta, cola.
Avaliação de Matemática - 2o Ano - 4o Bimestre - Gabarito
Questão 10
(EF02MA17) Estimar, medir e comparar capacidade e massa, 
utilizando estratégias pessoais e unidades de medida não 
padronizadas ou padronizadas (litro, mililitro, cm3, grama e 
quilograma).
Resposta correta: 
Menos de Meio Litro 1 litro Mais de 1 litro
Iogurte Caixa de leite
Garrafa de refrigerante 
de 2 litros
Xampu Álcool Garrafão de água
Comentários da questão: Nem sempre é fácil se basear apenas em ilustra-
ções para concluir sobre as capacidades, por isso é importante uma boa expe-
riência manipulando embalagens e instrumentos de medida de capacidade, 
comparando tamanhos e capacidades de embalagens. Para o caso de dificul-
dade, volte a essa prática de observação, leitura de rótulos e manipulação, 
utilizando inclusive líquidos. Uma caixa com várias dessas embalagens pode 
ajudar.
Questão 11
(EF02MA17) Estimar, medir e comparar capacidade e massa, 
utilizando estratégias pessoais e unidades de medida não 
padronizadas ou padronizadas (litro, mililitro, cm3, grama e 
quilograma.
Resposta correta: letra c).
Comentários da questão: Em caso de dificuldade pode-se levar para a sala 
de aula instrumentos de medidas, enfatizando o que cada um mede. Pode-
se levar também ilustrações de diferentes balanças (os alunos podem ter a 
recordação da balança apresentada na ilustração como a usada em consultó-
rios médicos). Pode-se perguntar sobre outros lugares em que encontramos 
balanças, como, por exemplo, nas farmácias.
Cuidado apenas ao trabalhar a massa dos alunos, usando uma balança em 
sala. Embora os alunos sejam muito curiosos em relação à sua massa, a situa-
ção pode levar ao bullying. Uma boa forma de utilização da balança pode ser 
pesar as mochilas dos alunos.
Questão 12
(EF02MA18) Indicar a duração de intervalos de tempo entre duas 
datas, como dias da semana e meses do ano, utilizando 
calendário, para planejamentos e organização de agenda.
Resposta correta: letra a) 23 de março, letra b) 11 de maio, letra c) 7 de junho.
Comentários da questão: O trabalho com calendário deve fazer parte da 
rotina diária do professor. Muitas questões podem ser exploradas nesse sen-
tido: data diária, mês e meses do ano, dia da semana, quanto tempo falta para 
determinados eventos, entre outros. É importante explorar também as abre-
viações que aparecem no calendário, como, por exemplo, o dia da semana 
(D, S, T, Q, Q, S, S). Para alunos com dificuldade, sugere-se o manuseio de um 
calendário, em que se possa circular determinadas datas e fazer marcações 
que auxiliem na contagem das semanas. Incentive-os a usar esse tipo de mar-
cação também na ilustração do calendário que aparece na questão.
Avaliação de Matemática - 2o Ano - 4o Bimestre - Gabarito
Questão 13
(EF02MA19) Medir a duração de um intervalo de tempo por meio de 
relógio digital e registrar o horário do início e do fim do 
intervalo.
Resposta correta: letra a) 12 horas, letra b) 14 horas, letra c) 2 horas.
Comentários da questão: Explore com os alunos vários tipos de instrumen-
tos para medir o tempo, inclusive os relógios digitais. Caso não saibam, explo-
re também a questão do fuso horário.
Para dificuldade em perceber a diferença entre os dois relógios, pode-se or-
ganizar um quadro, mostrando a passagem das horas:
Hora inicial 12:00
+ 1 hora 13:00
+ 1 hora 14:00
+ 1 hora 15:00
+ 1 hora 16:00
.... ....
Questão 14
(EF02MA20) Estabelecer a equivalência de valores entre moedas e 
cédulas do sistema monetário brasileiro para resolver 
situações cotidianas.
Resposta correta: 
B
an
co
 
C
en
tr
al
 d
o 
B
ra
si
l
C
as
a 
da
 
M
oe
da
Há outras formas, desde que seja circulada a quantia de R$ 13,00. Caso os alu-
nos circulem ou marquem as notas separadamente, desde que com a quantia 
correta, a resposta deve ser considerada.
Comentários da questão: Um mercadinho pode tornarmais dinâmica a si-
tuação para que o aluno possa reunir as cédulas e moedas e identificar como 
é possível fazer o pagamento de acordo com o problema. Dinheiro para fins 
pedagógicos ou desenhos que imitem o Real podem ajudar. Pode-se simular 
várias situações de compra, progressivamente avançando para quantidades 
maiores. Caso deseje usar folhetos de propaganda, selecione produtos com 
valores inteiros, como, por exemplo, R$ 10,00, R$ 12,00, R$ 15,00.
Questão 15
(EF02MA20) Estabelecer a equivalência de valores entre moedas e 
cédulas do sistema monetário brasileiro para resolver 
situações cotidianas.
Resposta correta: letra a) duas cédulas de 20 reais.
Embora a letra “c” tenha a mesma quantidade enquanto valor e seja possível a 
troca, no enunciado, estabelece-se que Caio quer trocar por cédulas de maior 
valor.
Comentários da questão: Situações como a apresentada podem se tornar 
mais dinâmicas se envolverem material manipulativo e o aluno possa reunir 
as cédulas e moedas e identificar como é possível fazer a troca, de acordo 
com o problema. Dinheiro para fins pedagógicos ou desenhos que imitem o 
Real podem ajudar. Pode-se simular várias situações de troca, progressiva-
mente avançando para quantidades maiores.
Material Digital do Professor
4o BIMESTRE
No DO 
ALUNO
NOME DO ALUNO
AVALIAÇÃO 4o BIMESTRE TOTAL DE 
ACERTOS
ALUNO 
AVALIADO 
COMO
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 A P N
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
Acompanhamento da aprendizagem
Ficha de Acompanhamento - Matemática - 2o Ano - 4o Bimestre
Ficha de Acompanhamento - Matemática - 2o Ano - 4o Bimestre
No DO 
ALUNO
NOME DO ALUNO
AVALIAÇÃO 4o BIMESTRE TOTAL DE 
ACERTOS
ALUNO 
AVALIADO 
COMO
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 A P N
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
31
32
33
34
35
Assinalar com X os acertos e ao final registrar o número de acertos. 
Diante do que foi proposto e do que era esperado, avaliar o aluno de acordo com a legenda ao lado.
IMPORTANTE: Lembrar que a avaliação do aluno deve ser composta com outras atividades co-
tidianas (em grupo, duplas etc.), desempenho nas Sequências Didáticas, autoavaliação e demais 
atividades complementares que permearam o bimestre.
LEGENDA:
A - Atingiu satisfatoriamente o objetivo
P - Atingiu parcialmente o objetivo 
N - Não atingiu o objetivo
Material Digital do Professor
Projeto Integrador - 2o Ano
Trançados indígenas
Componentes curriculares: Matemática e Arte
Projeto: Trançados indígenas - 2o Ano
Objetivos de ensino e aprendizagem Objetos de conhecimento Habilidades da BNCC
• Desenvolver percepções geométricas, de perspectiva e apreciação estética;
• Distinguir figuras geométricas, explorando e reconhecendo suas características;
• Agir individual ou cooperativamente com autonomia, responsabilidade e 
flexibilidade, no desenvolvimento e/ou na discussão de projetos, que abordem, 
sobretudo, questões de urgência social, com base em princípios éticos, 
democráticos, sustentáveis e solidários, valorizando a diversidade de opiniões, de 
indivíduos e de grupos sociais, sem preconceitos de qualquer natureza. 
• Interagir com seus pares de forma cooperativa, trabalhando coletivamente 
no planejamento e no desenvolvimento de pesquisas para responder a 
questionamentos e na busca de soluções para problemas, de modo a identificar 
aspectos consensuais ou não na discussão de uma determinada questão, 
respeitando o modo de pensar dos colegas e aprendendo com eles. 
Matemática
Figuras geométricas planas (círculo, 
quadrado, retângulo e triângulo): 
reconhecimento e características.
(EF02MA15) Reconhecer, comparar e nomear 
figuras planas (círculo, quadrado, retângulo e 
triângulo), por meio de características comuns, em 
desenhos apresentados em diferentes disposições 
ou em sólidos geométricos.
• Explorar, conhecer, fruir e analisar, criticamente, práticas e produções artísticas 
e culturais do seu entorno social e de diversas sociedades, em distintos tempos e 
contextos, para reconhecer e dialogar com as diversidades;
• Pesquisar e conhecer distintas matrizes estéticas e culturais – especialmente 
aquelas manifestas na arte e na cultura brasileiras –, sua tradição e manifestações 
contemporâneas, reelaborando-as nas criações em Arte;
• Desenvolver a autonomia, a crítica, a autoria e o trabalho coletivo e colaborativo 
nas artes;
• Analisar e valorizar o patrimônio artístico nacional e internacional, material e 
imaterial, com suas histórias e diferentes visões de mundo.
Arte
Processos de criação.
Patrimônio cultural.
Artes Visuais
(EF15AR01) Identificar e apreciar formas distintas 
das artes visuais tradicionais e contemporâneas, 
cultivando a percepção, o imaginário, a capacidade 
de simbolizar e o repertório imagético.
(EF15AR02) Explorar e reconhecer elementos 
constitutivos das artes visuais (ponto, linha, forma, 
cor, espaço, movimento etc.). 
Projeto Integrador - Trançados indígenas - 2o Ano
Introdução e justificativa
A arte indígena, especificamente os trançados, representa uma gran-
de oportunidade de explorar conceitos e relações geométricas, pois nessa 
manifestação artística é possível identificar figuras planas e desenhos com 
padrões e simetrias. Para o 2o ano, espera-se que os alunos tenham diferen-
tes vivências que impliquem tanto a observação e a análise de manifestações 
artísticas quanto tenham um fazer artístico. Espera-se também que todo esse 
percurso seja contextualizado para que possam reconhecer a cultura indíge-
na como parte da identidade da sociedade em que vive, o povo brasileiro, e, 
desse modo, respeitá-la e valorizá-la. 
Neste projeto, os alunos irão construir um pequeno cesto a partir do es-
tudo das figuras geométricas planas e dos trançados indígenas de diferen-
tes povos e em diversos suportes, como em esteiras e cestarias. Ao final, os 
objetos confeccionados serão apresentados à comunidade escolar e/ou aos 
familiares e, posteriormente, poderão ser levados para casa.
Duração do projeto: 
Um bimestre – sugestão: 2o bimestre
Foram consideradas três etapas para o projeto, cada uma delas com um 
foco central: a primeira em Arte, a segunda em Matemática e a terceira na 
articulação das áreas, com o objetivo de construir o produto final. O profes-
sor deve fazer o ajuste de aulas de acordo com as demandas do grupo com o 
qual atua.
Produto final
O objetivo deste projeto é produzir objetos inspirados nos trançados in-
dígenas: cesto de base quadrada e borda arredondada. A apresentação do 
trabalho pode envolver outras turmas e/ou anos escolares e até mesmo os 
familiares. Está previsto também que cada criança leve seu trabalho para sua 
residência. 
Desenvolvimento
O projeto se desenvolverá em três etapas que deverão ocorrer de 5 a 10 
aulas.
1a etapa - Exploração
• Para iniciar esta etapa, o professor deverá apresentar aos alunos algumas 
produções indígenas – cestas, esteiras, cerâmicas etc. Durante a apresen-
tação, é importante garantir uma diversidade de povos indígenas (de di-
ferentes regiões do país) e que contextualize cada uma delas (ou algumas 
mais expressivas): seus modos de vida, suas produções artísticas, geração 
de renda com a venda dos artesanatos etc. Caso não tenha nenhum arte-
fato indígena, seria interessante montar uma apresentação virtual com 
imagens das produções indígenas. São modelos de artesanato da comu-
nidade Guarani:
G
iz
 d
e 
C
er
a
G
iz
 d
e 
C
er
a
Projeto Integrador - Trançados indígenas - 2o Ano
Para saber mais sobre o grafismo na cestaria Guarani:
Fonte: LORENZONI, C. A. C. A. Cestaria Guarani do Espírito Santo numa pers-
pectiva etnomatemática. 2010. Tese (Doutorado) – Universidade Federal do 
Espírito Santo, Centro de Educação, Vitória, 2010. Disponível em: <https://www.
researchgate.net/profile/Claudia_Lorenzoni/publication/320021263_CESTARIA_
GUARANI_DO_ESPIRITO_ SANTO_NUMA _PERSPECTIVA _ETNOMATEMATICA/
links/59c91ce8aca272c71bcdd745/CESTARIA-GUARANI-DO-ESPIRITO-SANTO-NUMA-
PERSPECTIVA-ETNOMATEMATICA.pdf>. Acesso em: 4jan. 2018.
Vídeo 1
Por dentro da escola: vídeo sobre o Projeto Arte Indígena Matemática que 
foi desenvolvido pela Escola Rural Estadual Rio das Cobras, na Terra Indígena 
Rio das Cobras, em Nova Laranjeiras (PR).
Fonte: Disponível em: <http://objetoseducacionais2.mec.gov.br/handle/
mec/14381>. Acesso em: 4 jan. 2018.
Atividade
1. O professor deve apresentar as tribos escolhidas para este trabalho e le-
var alguns objetos confeccionados por elas (se não for possível levar os 
objetos, levar imagens desses objetos). Em seguida, perguntar “Para que 
servem estes objetos?” e sistematize as respostas, conferindo se acer-
taram ou não. Pode-se dividir a turma em grupos e distribuir os objetos 
ou as imagens que os representem entre os grupos. Depois, cada grupo 
apresenta suas conclusões à turma.
2. Discussão arte × funcionalidade: explorar a função que esses objetos cum-
prem (para dormir, armazenar alimentos, caçar, produzir música etc. ) e 
algumas observar características que possuem – perguntar aos alunos de 
que materiais são feitos esses objetos e que outros detalhes podem ob-
servar (texturas, padrões e formas geométricas). Fazer uma lista com as 
figuras geométricas reconhecidas e deixar essa lista em um mural da sala.
3. Atividades sugeridas sobre as figuras geométricas (a partir do 
reconhecimento):
a. Desenho
b. Colagem
2a etapa
Para esta etapa, o professor deve organizar a turma em grupos de quatro 
alunos.
Atividade 1
Cada grupo receberá um objeto indígena para observar. Na ausência de 
um objeto para cada grupo, o professor poderá disponibilizar uma impressão 
colorida de um artefato indígena que tenha grafismos (desenhos) em tran-
çados. É importante que haja somente um objeto no material impresso, caso 
seja esse o material a ser utilizado.
Solicitar aos alunos que observem as características do material que foi 
entregue e que, em seu grupo, façam uma lista das principais características 
dos objetos. Neste momento, ao circular pela sala, o professor deverá ques-
tionar sobre os elementos matemáticos que aparecem nas produções indíge-
nas, como tipos de linhas, traçados, figuras geométricas formadas, desenhos 
etc. Como os alunos ainda estão em processo de alfabetização, o professor 
poderá atuar como escriba e auxiliar na confecção da lista que cada grupo 
deve fazer.
Atividade 2
Novamente agrupados em quartetos, os alunos lerão as listas de obser-
vações feitas na aula anterior e o professor fará na lousa ou no projetor 
uma lista coletiva, que contemplará todas as observações dos grupos. Neste 
momento, o professor deverá questionar os alunos sobre os tipos de linhas, 
traçados, figuras geométricas formadas, desenhos etc. que aparecem nos 
objetos estudados. Caso os alunos não tragam esses conceitos matemáticos, 
https://www.researchgate.net/profile/Claudia_Lorenzoni/publication/320021263_CESTARIA_GUARANI_DO_ESPIRITO_SANTO_NUMA_PERSPECTIVA_ETNOMATEMATICA/links/59c91ce8aca272c71bcdd745/CESTARIA-GUARANI-DO-ESPIRITO-SANTO-NUMA-PERSPECTIVA-ETNOMATEMATICA.pdf
https://www.researchgate.net/profile/Claudia_Lorenzoni/publication/320021263_CESTARIA_GUARANI_DO_ESPIRITO_SANTO_NUMA_PERSPECTIVA_ETNOMATEMATICA/links/59c91ce8aca272c71bcdd745/CESTARIA-GUARANI-DO-ESPIRITO-SANTO-NUMA-PERSPECTIVA-ETNOMATEMATICA.pdf
https://www.researchgate.net/profile/Claudia_Lorenzoni/publication/320021263_CESTARIA_GUARANI_DO_ESPIRITO_SANTO_NUMA_PERSPECTIVA_ETNOMATEMATICA/links/59c91ce8aca272c71bcdd745/CESTARIA-GUARANI-DO-ESPIRITO-SANTO-NUMA-PERSPECTIVA-ETNOMATEMATICA.pdf
https://www.researchgate.net/profile/Claudia_Lorenzoni/publication/320021263_CESTARIA_GUARANI_DO_ESPIRITO_SANTO_NUMA_PERSPECTIVA_ETNOMATEMATICA/links/59c91ce8aca272c71bcdd745/CESTARIA-GUARANI-DO-ESPIRITO-SANTO-NUMA-PERSPECTIVA-ETNOMATEMATICA.pdf
https://www.researchgate.net/profile/Claudia_Lorenzoni/publication/320021263_CESTARIA_GUARANI_DO_ESPIRITO_SANTO_NUMA_PERSPECTIVA_ETNOMATEMATICA/links/59c91ce8aca272c71bcdd745/CESTARIA-GUARANI-DO-ESPIRITO-SANTO-NUMA-PERSPECTIVA-ETNOMATEMATICA.pdf
http://objetoseducacionais2.mec.gov.br/handle/mec/14381
http://objetoseducacionais2.mec.gov.br/handle/mec/14381
Projeto Integrador - Trançados indígenas - 2o Ano
é importante que o professor faça uma apresentação incentivando-os a ob-
servar especificamente esses elementos nos objetos ou nas imagens. Ter con-
solidado os conceitos de linhas, figuras geométricas planas, padrão e simetria 
é essencial para a confecção do cesto de base quadrada e borda arredondada 
que se dará na próxima etapa. São exemplos de conceitos que podem apare-
cer até esse momento:
a. Retas paralelas, concorrentes ou perpendiculares:
PARALELAS
CONCORRENTES
PERPENDICULARES
b. Figuras geométricas planas:
Quadrado Retângulo
Círculo Triângulo
c. Simetria e padrão:
G
iz
 d
e 
C
er
a
G
iz
 d
e 
C
er
a
G
iz
 d
e 
C
er
a
Projeto Integrador - Trançados indígenas - 2o Ano
G
iz
 d
e 
C
er
a
Observação: É importante relatar aos alunos que os desenhos e a combina-
ção de cores são construídos sem modelo ou imagens, mas a partir de obser-
vações de padrões na natureza, como plantas e animais. Também é funda-
mental ressaltar que, na cultura indígena brasileira, geralmente o artesanato 
é confeccionado pelas mulheres indígenas, que, ao estar cercada por seus 
filhos e filhas, vai passando o conhecimento de geração em geração.
3a etapa
Nesta etapa, os alunos farão seu cesto de base quadrada e borda arre-
dondada. Para que o trabalho aconteça de forma harmoniosa, é importante 
que o professor compreenda o processo de construção desse tipo de ces-
to. O exemplo apresentado foi confeccionado com tiras de papel por uma 
professora da rede pública de Jacareí (SP), que confirmou ter ascendência 
indígena guarani. O padrão gráfico resultante desse trançado é a etapa inicial 
de construção de um cesto de base quadrada e boca redonda, tradicional da 
cultura guarani.
Nos trançados indígenas, em geral, pode-se notar o uso de tiras em núme-
ro PAR, sempre divididas em dois grupos de cada cor, que se entrelaçam com 
as tiras de outra cor.
G
iz
 d
e 
C
er
a
Nesse trançado, pode-se notar que o número de tiras de cada cor deve ser 
par (os pontos médios estão destacados pelas setas).
Nesse caso, para cada cor, são dois grupos com 6 tiras, ou seja, 12 tiras de 
cada cor.
6 + 6 = 12 (PAR + PAR = PAR)
Se fossem dois grupos com 5 tiras, teríamos 10 tiras de cada cor.
5 + 5 = 10 (ÍMPAR + ÍMPAR = PAR)
Na configuração desse trançado – nos comprimentos de cada cor desta-
cada –, notam-se ordenações numéricas (1, 2, 3, 4) e repetições numéricas (2, 
2, 2, 2). 
G
iz
 d
e 
C
er
a
Nesses tipos de trançados ainda estão presentes ideias de linhas parale-
las, linhas perpendiculares e de ângulos retos (conceituações que não cabem 
amplamente neste ano escolar, mas essas noções serão percebidas visual-
mente, aos poucos, pois as tiras se cruzam em cruz em seu formato tradicio-
nal). Ocorrem também simetrias e deslocamentos em alguns detalhes desse 
padrão. 
Projeto Integrador - Trançados indígenas - 2o Ano
Atividade 1
Antes de iniciar a atividade, o professor comunicará aos alunos que eles 
analisarão um trabalho realizado por ele e que deverão reproduzi-lo, na ínte-
gra, na próxima aula. 
Depois de organizar a turma em grupos de quatro alunos, o professor 
deve entregar um cesto feito por ele e pedir que tentem identificar como foi 
feito e qual material foi utilizado. Após a discussão, os integrantes dos gru-
pos deverão listar um passo a passo de como fariam para produzir um cesto 
igual ao apresentado pelo professor e também os materiais que usariam. O 
objetivo desta atividade é que os alunos estabeleçam relações das discussões 
feitas nas atividades anteriores com a realização do produto final do projeto. 
Embora muitos conceitos presentes no traçado não sejam conteúdo do ano 
escolar, é possível que apareçam e que sejam pauta de discussão (como o 
conceito de ângulo).
Durante a discussão dos grupos, o professor circulará pela sala com o ob-
jetivo de orientá-losao pensamento matemático e também na construção 
de um modelo, que mesmo não correto, será construído na próxima aula. O 
professor recolherá as listas de materiais dos grupos para providenciar o que 
foi solicitado para a próxima aula.
Atividade 2
Nesta atividade, os alunos terão a oportunidade de construir seu mode-
lo, mesmo que conceitualmente o professor já tenha identificado que não 
dará certo. A proposta aqui é que eles coloquem em jogo tudo que discuti-
ram sobre a forma de construir um cesto como o modelo apresentado pelo 
professor. Alguns grupos conseguirão construir seu cesto, outros não, e isso 
não tem importância nesse momento do projeto. Ao final, o professor pedirá 
para que cada grupo apresente o que fez. O importante aqui é que os alunos 
conversem sobre suas descobertas e seus desafios durante a produção. O 
professor atuará como escriba desse processo, listando os aprendizados.
Atividade 3
Sequência de construção do cesto
Nesta atividade, os alunos descobrirão como o professor fez para con-
feccionar seu cesto. Para isso, o professor entregará uma folha com o passo 
a passo da construção de seu cesto e também um kit do material que será 
utilizado para cada um dos alunos. Ao final, cada um levará para casa o cesto 
que confeccionou.
Cesto de base quadrada e borda arredondada, 
inspirado na cultura guarani
Atenção: Utilizar número par de tiras.
Inicie entrelaçando as tiras (no modelo, amarelas e vermelhas) posiciona-
das em ângulo de 90°, formando, assim, um xadrez simples. Em seguida, dobre 
conforme indicado no modelo – as tiras voltam a se posicionar em ângulo de 
90°, só que agora no espaço. Continuar o trançado nessas tiras para construir 
as laterais do cesto. 
Veja o passo a passo:
Quadrado xadrez
obtido pelo trançado
Este quadrado será
a base do cesto
Dobre e desdobre
pelas quatro linhas
de dobra.
Continue o trançado
 pelos quatro cantos. 
Linhas de dobra
Fo
to
gr
af
ia
s:
 V
. V
el
lo
Quadrado xadrez
obtido pelo trançado
Este quadrado será
a base do cesto
Dobre e desdobre
pelas quatro linhas
de dobra.
Continue o trançado
 pelos quatro cantos. 
Linhas de dobra
Quadrado xadrez
obtido pelo trançado
Este quadrado será
a base do cesto
Dobre e desdobre
pelas quatro linhas
de dobra.
Continue o trançado
 pelos quatro cantos. 
Linhas de dobra
Avaliando o projeto de trançados indígenas
A avaliação deve ser contínua durante todas as etapas do projeto. Nas 
diferentes áreas, é importante ter clareza sobre o que os alunos já sabiam 
individualmente e o quanto tiveram seus conhecimentos ampliados a partir 
das atividades propostas:
• Matemática
 > distinguem figuras geométricas planas (triângulo, quadrado, círculo e 
retângulo);
 > identificam padrão e simetria nas cestarias apresentadas.
• Arte
 > emitem opiniões pertinentes (em situações individuais e/ou coletivas) 
sobre as produções indígenas;
 > identificam e estabelecem relações entre as produções indígenas e fi-
guras geométricas planas;
 > reconhecem elementos constitutivos da Arte e sua inter-relação com 
a Matemática: linhas, figuras geométricas planas, padrão e simetria;
 > produzem diferentes materiais de acordo com a proposta.
Projeto Integrador - Trançados indígenas - 2o Ano

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