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Relatório de Urinálise


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RELATÓRIO DE UROANÁLISE
Grupo: Beatriz Souza
Bruna Elisa
Francielly Melo
Thaynara Gama
MURIAÉ- MG
2022
4
SUMÁRIO
1.	INTRODUÇÃO	3
2.	OBJETIVO	4
3.	METODOLOGIA	5
4.	RESULTADO E DISCUSSÃO	6
5.	CONCLUSÃO	9
6.	REFERÊNCIAS	10
INTRODUÇÃO
	O sistema urinário é composto por dois rins, dois ureteres, uma bexiga e uma uretra. Os rins são os principais órgãos com a função de regulação da homeostase, mantendo constante o volume hídrico, a composição química e o potencial hidrogeniônico sanguíneo através de processos como filtração, reabsorção e secreção, no qual cada região desse órgão desempenha papel específico. As funções exercidas pelos rins estão diretamente relacionadas com diversas funções fisiológicas do organismo (SILVA; et. al., 2017).
	A urina é um material biológico composto por elementos muito heterogêneos, sendo que o seu sedimento não é constituído apenas por células, mas também por bactérias, cristais, cilindros, fungos e parasitas, além de outros elementos que podem estar presentes. A observação dessas características físicas é mantida até hoje, porém com uma análise mais precisa devido ao uso de novas tecnologias laboratoriais (HEGGENDORNN; et al., 2014).
	 A análise da urina ou EAS (elementos anormais e sedimentos), consiste em um exame de rotina, muito empregado no diagnóstico de infecção do trato urinário, mas que pode fornecer informações relevantes para diagnóstico de distúrbios patológicos e metabólicos. O exame de urina consiste na análise física (aspecto, densidade, turbidez e odor), química (pH, proteínas, glicose e outras substâncias) e microscópica dos sedimentos ou elementos figurados (SILVA; et al., 2021).
	A urinálise é um teste laboratorial simples, não invasivo e de baixo custo que fornece informações importantes a respeito do sistema urinário e de diversos sistemas corporais. A Análise completa (análise de tiras reagentes, densidade específica e exame do sedimento urinário) mesmo não haja presença de anormalidades, deve-se ser realizada. A avaliação do sedimento pode alertar a presença de distúrbios aos clínicos, mesmo que o paciente se encontre assintomático. Visto que, em algumas patologias a detecção precoce garante uma melhor sobrevida. A urinálise associada com a avaliação bioquímica, histórico e anamnese física do paciente, permite realizar um diagnóstico diferencial, no qual patologias podem ser excluídas ou incluídas (DALMOLIN, 2011).
OBJETIVO
	O relatório seguinte tem como objetivo expor e discutir os resultados obtidos em bancada durante a análise física, química e microscópica de urina de uma aluna voluntária. 
METODOLOGIA
 	Inicialmente a aluna voluntária, em recipiente estéril, realizou uma coleta de urina aleatória. Para realizar a análise, foi transferido 10 ml amostra para um tubo de ensaio e colocado sob um fundo branco, foi efetuado o exame físico, no qual, observou-se aspecto, cor, odor e turbidez da amostra.
 Posteriormente, com um kit de fita reativa, realizou-se a análise química. A fita foi submersa na urina pelo tempo de 2 segundos como estipulado pelo fabricante, após, removeu-se o excesso de amostra e esperou 1 minuto para realizar a leitura dos resultados, sendo esses apresentados neste relatório. 
O EAS foi realizado após centrifugação da amostra por 5 minutos a 2.000 rpm, após a centrifugação, o sobrenadante foi descartado e o sedimento foi colocado em uma lâmina com lamínula e levado ao microscópio para análise. 
RESULTADO E DISCUSSÃO
Conforme a prática realizada no laboratório, foi analisada uma amostra de urina, na amostra foi visto no exame físico: volume de 30ml, cor amarelo cítrico, aspecto límpido e com odor característico. O que foi visto no exame físico é característica de uma urina normal de acordo com De Andrade (2020), como é demostrado na Imagem 1. 
Imagem 1: Urina analisada no exame físico.
 
Fonte: Elaboração própria. 
Através do exame químico foi feita a leitura da fita reagente: 1.020 g/dl de densidade, pH 6, glicose ausente, proteínas ausentes, ausente de sangue, bilirrubina negativo, urobilinogênio negativo, nitrito negativo, leucócitos ausentes e corpo cetônicos ausentes. Dantas (2018) descreve que o pH ideal da urina é levemente ácido, permanecendo entre 5,5 e 6,5 e a densidade urinária é considerada quando se encontra entre 1,015 e 1,030 g/mL. Portanto, não foi vista nenhuma irregularidade no exame químico, como é demostrado na Imagem 2.
Imagem 2: Exame químico realizado com a leitura da fita reativa através da urina disponibilizada.
Fonte: Elaboração própria. 
Na análise microscópica, foi observado a presença de cristais de cistina, ácido úrico e oxalato de cálcio, também foram identificadas a presença de células epiteliais.
Os cristais de oxalato de cálcio e ácido úrico estão presentes em urina ácida, os cristais de oxalato de cálcio normalmente são encontrados na urina e podem ser derivados da alimentação e metabolismo. Os cristais de ácido úrico têm pouca relevância clínica, uma vez que podem ser derivados do próprio organismo, porém, também podem ser observados em algumas patologias como a gota. Já os cristais de cistina têm relevância clínica, pois podem indicar cistinose congênita ou cistinúria congênita e estão relacionados com a formação de cálculos renais (UFSJ, 2020). 
Segundo MUNDT e SHANAHAN (2012), as células epiteliais estão comumente presentes na urina e podem ser derivadas de qualquer sítio do trato geniturinário, sendo assim, geralmente não estão relacionadas a distúrbios fisiológicos ou patológicos. 
Imagem 3: Microscopia da Urina
 
Fonte: Elaboração própria.
 
CONCLUSÃO
A prática realizada foi essencial para executar todo conhecimento teórico no laboratório, fazendo com que tenhamos uma maior familiaridade com as técnicas laboratoriais. A uroanálise é um exame acessível, imediato e de diagnostico fácil para existência de modificações, entretanto devemos realizar com muito cuidado e atenção. Pois, a análise da lâmina com exatidão em conjunto com os resultados da análise físico/química, será capaz de dar informações significativas para que o profissional de saúde possa analisar e definir o diagnóstico correto e o melhor tratamento para o paciente.
Entretanto, existe diversos fatores que podem interferir nos resultados destes exames, uma amostra mal colhida, ou seja, não respeitando as orientações do laboratório/hospital, contaminação da amostra por fungos e bactérias (algo que é bem fácil de ocorrer), fita reativa vencida (como foi utilizada na pratica) ou armazenada de forma incorreta, dentre outros. Portanto, além de executar os testes com muita serenidade, devemos sempre verificar fatores que podem interferir e causar falsos-positivos/falsos-negativos nos resultados. 
REFERÊNCIAS
DALMOLIN, Magnus L. A Urinálise no Diagnóstico de Doenças Renais. Universidade Federal do Rio Grande do Sul. 2011.
DANTAS, M.; SENS, Y. A. S.; LOPES, P. C. O Exame de Urina. In: MOURA, L. R. R. et al. Tratado de Nefrologia: Volume 1. Ed., p. 215- 231. Rio de Janeiro: Atheneu, 2018.
DE ANDRADE, Olberes Vitor Braga; DA CRUZ, Natalia Andréa; DE OLIVEIRA IHARA, Flávio. O Exame de Urina e a Importância de sua Interpretação. Departamento Científico de Nefrologia da Sociedade de Pediatria de São Paulo (SPSP). São Paulo, 2020. 
HEGGENDORNN, L. H.; SILVA, N. A.; CUNHA, G. A. Urinálise: a Importância da Sedimentoscopia em Exames Físico-Químicos Normais. Revista Eletronica Brasileira, v. 7, n. 4, p.431-443. 2014.
MUNDT, Lillian A.; SHANAHAN, Kristy. Exame de urina e de fluidos corporais de Graff. Porto Alegre, 2 ed., Artmed, 2012. 
SILVA, R. C.; ASSIS, A. C. S.; MELO, R. S.; SANTOS, V. R.; VENTURA, C. A. Infecção do Trato Urinário: Achados Laboratoriais de Exames de Urina em Homens Idosos no Primeiro Trimestre do Ano de 2016 na Cidade de Parnaíba-PI. Acta Biomedica Brasiliensia, v. 8, n. 2, p. 23-31. 2017.
SILVA, V. M. L.; SILVA, Y. L.; JÚNIOR, P. R. H.; ROSA, J. S.; SILVEIRA,J. A.; LOPES, P. A. C.; JUNIOR, R. M. B.; CÔRTES, P. P. R. A Urinálise como um dos Exames Laboratoriais mais Relevantes na Nefrologia e na Clínica Médica. Volume 5, Revista Científica Integrada. Ribeirão Preto, 2021.
 UFSJ - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL-REI, Liga acadêmica de análises clínicas e toxicologia, Atlas de Urianálise, 1ed., Divinópolis, 2020.
3