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HEMORRAGIA DIGESTIVA AVALIAÇÃO INICIAL (1) Estabilização clínica: ABC do trauma ● Cristaloide/concentrado de hemácias (classe III e IV de choque) → HIPOTENSÃO PERMISSIVA ● Plasma: se RNI > 1,5 ● Concentrado de Plaquetas: se plaquetas < 50000 Nas primeiras 48h→ não confiar no hematócrito! diverAvaliar diurese (0,5ml/kg/h) Desejável→ PA > 100 / FC < 100 (2) Descobrir fonte e tratar Sangramento alto (80% dos casos): EDA Se estável: realização precoce, nas primeiras 24 horas Se instável: endoscopia de emergência 1-2% a hemorragia é tão grave que impede a visualização do foco do sangramento na EDA → CONDUTA CIRÚRGICA Sangramento baixo (20% dos casos): (3) Prevenir novos sangramentos: Drogas / endoscopia / cirurgia DESCOBRIR FONTE Quem faz a divisão entre o duodeno e o jejuno é o LIGAMENTO DE TREITZ. Hemorragias acima desse ligamento serão denominadas de altas, e as hemorragias abaixo desse ligamento, serão chamadas de baixas. CLASSIFICAÇÃO DE CHOQUE I II III IV FC < 100 100-120 120-140 >140 PA NORMOVOLÊMICO NORMOVOLÊMICO HIPOVOLÊMICO HIPOVOLÊMICO FR 14-20 20-30 30-40 > 35 Reposi ção Cristalóide Cristalóide Cristalóide + C. hemácia Cristalóide + C. hemácia DIFERENÇA DE HEMORRAGIA DIGESTIVA ALTA E BAIXA ALTA Mais comum (80%) e mais grave Clínica: hematêmese / melena SNG: sangue / borra de café Exame confirmatório e terapêutico: EDA nas primeiras 24 horas (a EDA resolve até 98% dos casos de sangramento digestivo alto) BAIXA Clínica: hematoquesia / enterorragia Sonda nasogástrica: bile sem sangue Exame confirmatório e terapêutico: colonoscopia + outros (a colonoscopia não tem a mesma sensibilidade da EDA) O sangue para ser digerido no tubo digestivo demora cerca de 14h, assim, diante de grandes hemorragias altas, o sangue não terá tempo para ser digerido e assim, o doente pode apresentar sangue vivo nas fezes – 10-20% das hematoquézias tem origem alta! HEMORRAGIA DIGESTIVA ALTA CLÍNICA Hematêmese ou Melena CAUSAS - MACETE ÚVULA ÚLCERA (+ comum) VARIZES ESOFAGO-GÁSTRICAS LACERAÇÕES → MALLORY-WEIS (vômitos de repetição) ÚLCERA PÉPTICA ● As principais complicações de uma UP são: sangramento, perfuração e obstrução ● A complicação mais comum e que mais mata é o sangramento! ● A úlcera que mais sangra é a úlcera duodenal, pela artéria gastroduodenal. A parede que mais sangra é a parede posterior do duodeno, que é irrigada pela artéria gástrica duodenal, e a que mais perfura é a parede anterior do duodeno que é irrigada pela artéria pancreáticaduodenal Classificação de Forrest Estima o risco de ressangramento de úlcera péptica I Sangramento ativo Ia – sangramento arterial - pulsátil RISCO ALTO 90% Ib – sangramento lento (babando) - não pulsátil II Hemorragia recente IIa – vaso visível não-sangrante RISCO ALTO 50% IIb – coágulo aderido RISCO MÉDIO 30% IIc – hematina RISCO BAIXO 10% III Sem sangramento III - base clara, presença de fibrina RISCO BAIXO < 5% CONDUTA Estabilização clínica 1) Terapia clínica e endoscópica ● IBP: bolus inicial de 80mg e depois 8mg/h ● Suspender medidas causadoras: AINES ● Tratar H.pylori (CAO) ● Abordagem endoscópica se indicação I A E IB IIA / IIB* Inibidor de bomba de próton IV + Endoscopia → geralmente, uso adrenalina + eletrocoagulação Adrenalina Eletrocoagulação hemoclip IIB - ainda é contraditório se deve ser feito ou não, pois se você retirar o coágulo aderido pode ser que volte a sangrar 2) Terapia cirúrgica ● Indicações: o Falha endoscópica: 2 tentativas o Choque: refratário (> 6U hemácias) ou hemorragia recorrente o Hemorragia contínua: transfusão > 3U/dia o 1-2% a hemorragia é tão grave que impede a visualização do foco do sangramento na EDA → CONDUTA CIRÚRGICA Outras causas de HDA VARIZES Pressão portal > 12mmHg Volume: reposição cautelosa Droga: terlipressina, octreotide EV EDA: ligadura ou escleroterapia Profilaxia 1a: βbloq ou ligadura Profilaxia 2a: βbloq + ligadura LACERAÇÃO MALLORY-WEISS LIBAÇÃO ALCOÓLICA/GESTANTE + HIPEREMESE (VÔMITOS VIGOROSOS DE REPETIÇÃO) + HDA EDA: laceração de mucosa e submucosa na junção esofagogástrica Tratamento: suporte 90% dos casos são autolimitados; Endoscopia DD: boerhaave BOERHAAVE Ruptura espontânea do esôfago, por lesão iatrogênica endoscópica, corpo estranho (espinho), trauma→ enfisema subcutâneo A espontânea ocorre em casos de vômitos vigorosos, podendo ser entre outras causas por libação alcoólica ou bulimia Pode levar a mediastinite: dor torácica Tríade de Macler: vômitos, dor torácica, enfisema subcutâneo DD: laceração mallory-weiss HEMOBILIA Sangue na via biliar → História de trauma hepático, lesão iatrogênica em manipulação de via biliar, câncer hepático Tríade de Sandblom: hemorragia digestiva + dor em hipocôndrio direito + icterícia Diagnóstico e tratamento: EDA ou arteriografia/angio TC → trata na embolização na arteriografia ECTASIA VASCULAR (ESTÔMAGO EM MELANCIA) - GAVE Associado a mulher, doença renal em fase terminal, cirrose, esclerodermia Clínica: anemia ferropriva a esclarecer Comum ocorrer em associação à esclerodermia (correspondente das telangiectasias na mucosa esofágica) EDA: vênulas indo para o antro - estômago em melancia Tratamento: ferro, transfusão LESÃO DE DIEULAFOY Malformação congênita Artéria submucosa dilatada e tortuosa, que sangra, geralmente, em pequena curvatura gástrica → ponto sangrante circundado por mucosa da região envolta normal Pequena curvatura gástrica / sangramento maciço Clínica: homens de meia idade (>50 anos), sangramento maciço indolor e recorrente Tratamento: EDA FÍSTULA AORTO-ENTÉRICA Aneurisma de aorta + prótese Sangramento de vulto / óbito (?) Tratamento: retirar prótese + fechamento da fístula + derivação axilobifemoral HEMOSUCCUS PANCREATICUS Complicação do pseudocisto → faz fístula com uma artéria e drena para dentro do pâncreas HHA + DOR ABDOMINAL + HISTÓRIA DE PANCREATITE Escore Prognóstico de ROCKALL (R3*) Age (idade > 60 anos) Blood pressure (PA e FC) Comorbidades (IRA, hepatopatia…) Diagnóstico (neoplasia*) EDA (Forrest) HEMORRAGIA DIGESTIVA BAIXA CLÍNICA Hematoquezia (sangue vivo com fezes) ou enterorragia (sangue vermelho vivo sem fezes) → cuidado que isso também pode ocorrer em uma hemorragia digestiva alta grave CAUSAS DOENÇA DIVERTICULAR Causa + comum // Jovens → Divertículo de Meckel ANGIODISPLASIA Principal causa de sangramento obscuro (delgado) CÂNCER (Principal tipo → adenocarcinoma) Obs: na criança a principal causa é divertículo de Meckel e intussuscepção ABORDAGEM ESPECÍFICA EXCLUIR DOENÇA ANORRETAL TOQUE / ANUSCOPIA AVALIAR HEMORRAGIA BAIXA COLONOSCOPIA: é feita em sangramentos mínimos e moderados CINTILOGRAFIA > 0,1 ml/min (muito sensível) ANGIO-TC > 0,3-0,5 ml/min ARTERIOGRAFIA > 0,5-1 ml/min Diagnóstico e terapêutico PACIENTE ESTÁVEL: pensar em HDB Se for baixa pouco volumosa: colonoscopia Se for baixa com elevado volume: arteriografia PACIENTE INSTÁVEL/SANG intenso: pensar em HDA ENDOSCOPIA Se a arteriografia (diagnóstica e terapêutica) não resolver → colectomia! DOENÇA DIVERTICULAR ● Dilatação sacular do cólon → divertículo falso (mucosa e submucosa) ● Local mais comum: cólon esquerdo ● Fator de risco: tudo que eleva a pressão intraluminal o Dieta pobre em fibras → bolo fecal fino e duro o Constipação o AAS e AINES o Idade avançada ● Clínica: ASSINTOMÁTICO o O sintomático é quando ocorrem as complicações ● Complicações: o Diverticulite (mais comum) ou sangramento arterial (ou um ou outro) o Diverticulite é mais comum no cólon esquerdo, porém o sangramento é mais comum no cólon direito ● Diagnóstico: o Colonoscopia o Enema ● Tratamento: o Colonoscopia em sangramento leve a moderado o Arteriografia com embolização em sangramento grave o Cirurgia se sangramento causando instabilidade DIVERTÍCULO DE MECKEL ● ANORMALIDADE CONGêNITA MAIS COMUM DO TGI → 2% da população ● Divertículo VERDADEIRO ● Íleo a 45-60 cm da válvula ileocecal, má formação do ducto onfalomesentérico – une intestino primitivo ao saco vitelínico - tecido ectópico gástrico ou pancreático,sofre erosão e sangra ● Fator de risco: ○ Jovens < 30 anos = divertículo de Meckel ● Complicações: ○ Sangramento das áreas adjacentes ○ Volvo ○ Intussuscepção ○ Perfuração ○ Obstrução ○ Malignização ● Diagnóstico: cintilografia com tecnécio → na tentativa de achar uma mucosa gástrica ectópica ● Tratamento: ○ Na criança: ressecção, independente da sintomatologia ○ Adulto: ressecção se sintomático ○ Geralmente só ressecção do divertículo, porém se houver sangramento tem que retirar a mucosa adjacente que sofre com a ação do ácido clorídrico ANGIODISPLASIA ● Malformação vascular intestinal → ectasias (dilatação < 50%) de pequenas VEIAS submucosas → sangramento venoso ● Associação: o Estenose aórtica o Doença renal terminal o Idosos o Doença de Von Willebrand ● Local mais comum: ceco (principal causa de HDB do delgado) → sigmóide → reto → cólon direito→ cólon transverso → cólon esquerdo ● Clínica: o Hematoquezia indolor o Anemia ferropriva ● Principal causa de sangramento obscuro – diagnóstico por cápsula endoscópica ● Diagnóstico: colonoscopia ● Tratamento: o Se não tem achado de sangramento: NÃO faz nada o Se há sangramento: Colono ou embolização pela arteriografia PROCTOLOGIA ANATOMIA ● Tecidos: ○ Acima da linha pectínea / denteada: mucosa ○ Abaixo da linha pectínea: pele, com inervação sensorial e queratina ● Drenagem venosa ○ Acima da linha pectínea: plexo venoso hemorroidário interno → hemorroida interna ○ Abaixo da linha pectínea: plexo hemorroidário externo→ hemorróida externa ● Existem glândulas, chamada de glândulas de Chiari, que se localizam na altura da linha pectínea e ficam entre as criptas anais (fendas). Essas glândulas produzem muco, facilitando a evacuação. Essas glândulas ficam entre o esfíncter anal interno e externo (Espaço interesfincteriano) e desembocam logo acima da linha pectínea, despejando seu produto lubrificante DOENÇA HEMORROIDÁRIA ● Hemorróida interna: formada acima da linha pectínea→ plexo hemorroidário superior ○ Formada por epitélio colunar e transicional → SANGRA, PROLAPSA, MAS NAO DOI ○ Principais fatores de risco: ■ Constipação, associada a um maior tempo em vaso sanitário (comprime o plexo hemorroidário) e faz força, exercendo pressão ■ Hipertensão porta: ○ Clínica e diagnóstico: ■ Sangramento vermelho vivo e indolor ■ Desconforto e prolapso intermitente, prurido ○ Classificação: ■ Primeiro grau: ausência de prolapso ■ Segundo grau: prolapso com redução espontânea ■ Terceiro grau: prolapso com redução digital ■ Quarto grau: prolapso irredutível ○ Tratamento: ■ Medidas conservadoras: para TODOS ● Medidas dietéticas: aumentar ingesta de fibras e líquidos ■ Alívio sintomáticos: para TODOS ● Analgésicos, venoativos e banho de assento morno ■ Procedimentos ambulatoriais: sintomáticos graus I, II e III ● Escolha: Ligadura elástica ○ Contraindicações: hemorroida externa associada, presença de cirrose e hipertensão porta (risco de recorrência) ○ Complicações: sangramento e dor, retenção urinária, sepse perianal ● Escleroterapia (mais recorrência): quando não for possível realizar ligadura elástica ■ Tratamento cirúrgico: graus III e IV; associada a hemorroida externa ● Hemorroidectomia aberta: de Milligan Morgan OU ● Hemorroidectomia fechada: de Ferguson → complicação: retenção urinária ● Hemorroida externa: se forma abaixo da linha pectínea→ plexo hemorroidário inferior ○ Formada por epitélio escamoso → DÓI, MAS NÃO SANGRA ○ Clínica e diagnóstico: ■ Inespecífica: irritação local, prurido, dor discreta ■ NÃO SANGRA ○ Tratamento: ■ Medidas dietéticas ■ Higiene local com ducha (NÃO usar papel higiênico) ○ Complicação: ■ Trombose: congestão e DOR INTENSA ● Se < 72 h de evolução: excisão do trombo ● > 72h de evolução: conservador - banho de assento (trombo muito friável) ● Importante: ○ Frente a um quadro de hemorragia digestiva baixa, muitas vezes não é suficiente a presença de doença hemorroidária como causa. Por isso, em alguns casos é preciso investigar com colonoscopia, para excluir câncer colorretal: ■ Rastreio tradicional (>45 - 50 anos) ■ Sangramento mesmo com tratamento de doença hemorroidária ■ Teste imunoquímico fecal positivo ■ Anemia ferropriva, alteração no padrão intestinal ■ História familiar de doença inflamatória intestinal FISSURA ANAL ● Classificação: ○ Aguda: até 6 sem ○ Crônica: >6 semanas. Tríade da fissura anal crônica: úlcera esbranquiçada, papilite, plicoma ● Localização: ○ Linha média posterior do canal anal: mais comum - 90% ○ Linha média anterior: mais comum em mulheres que em homens ○ Lateral ou múltiplas: ATIPIAS SECUNDÁRIAS → investigar ■ Crohn, HIV, sífilis, tuberculose ● Clínica: ○ Dor ao evacuar ○ Sangramento vivo ○ Aguda: formação linear, plana e avermelhada ○ Crônicas: bordas elevadas, plicoma, esbranquiçadas ● Tratamento: ○ Não cirúrgico: ■ Medidas dietéticas: aumento consumo de fibras e líquido, emolientes fecais ■ Banho de assento morno, anestésico tópico ■ Relaxantes tópicos: nitrato ou bloqueadores de canal de cálcio ○ Cirúrgico: refratário ao tratamento conservador ■ Esfincterotomia interna lateral: mais realizado ● Pode levar a uma incontinência fecal ■ Dilatação pneumática ABSCESSOS PERIANAL ● Obstrução das glândulas de Chiari → Infecção criptoglandular ● Clínica: ○ Dor e abaulamento ○ Descarga purulenta ○ Febre e mal estar ○ Diagnóstico é clínico. Na dúvida ou lesão profunda: TC ou RM ● Tratamento: ○ DRENAGEM DE URGÊNCIA EM BLOCO CIRÚRGICO → mesmo se não houver flutuação ○ Antibiótico: imunossupressão, DM, celulite extensa e febre alta ● Complicação: fístula perianal FÍSTULA PERIANAL ● Cronificação/complicação dos abscessos anorretais, que achou um trajeto para drenar sozinho ● Clínica: dor + secreção purulenta ● Classificação: o Complexidade: ▪ SIMPLES: fístula Interesfincteriana (mais comum) e Transesfincteriana → trajeto curto ▪ COMPLEXAS: Supra Esfincteriana e Extraesfincteriana → trajeto longo o Trajeto: ▪ SIMPLES: ● Tipo 1: Interesfincteriana → atravessa somente o esfincter anal interno e percorre o espaço interesfincteriano ● Tipo 2: Transesfincteriana → atravessa o esfíncter anal interno e externo e depois exterioriza na pele ▪ COMPLEXA ● Tipo 3: Supra Esfincteriana → formada a partir de orifício interno na linha pectínea ● Tipo 4: Extra Esfincteriana → não há relação com a musculatura anal, é lateral à ela ● Diagnóstico: clínico (regra de GoodSall-Salmon) + RM: o ANTERIOR → drenagem em trajeto Retilíneo e radial o POSTERIOR → drenagem em trajeto Curvilíneo o Obs: essa regra prediz o caminho da fístula através do orifício externo ● Tratamento: o SIMPLES: fistulotomia ou fistulectomia o COMPLEXA: dreno de Setton ou Plug ● OBS: apresentação em ferradura = pior prognóstico CISTO PILONIDAL ● Localização: ○ Mais comum em região sacrococcígea → fenda interglútea ○ Outras regiões: cicatriz umbilical, couro cabeludo, espaços interdigitais e entre as mamas ● Etiologia: ○ Origem adquirida: pelo de outras regiões vai entrando um microfissuras ● Clínica: ○ Infecção aguda: abscesso, dor, celulite ○ Crônico: alguns pontos de fistulização ● Tratamento: ○ Abscesso → drenagem (fora da linha média) ■ Antibiótico: imunossupressão, DM, celulite extensa e febre alta ○ Doença crônica ou recorrente: ■ Não operar enquanto infectado ■ Excisão dos poros, orifícios e trajetos ■ Pode ser bem profundo ■ Fechamento primário, secundário (marsupialização) ou com retalhos CÂNCER DO CANAL ANAL ● Subtipo: Epidermoide ● Principal fator de risco: HPV, TABAGISMO, ETILISMO, IMUNODEFICIÊNCIA ● É diferente do câncer de reto baixo, que é um adenocarcinoma ● Tratamento: ○ Esquema Rigro: Radioquimioterapia exclusiva → geralmente, responde muito bem a radioquimio ○ Refratário ou reicidiva: Cirurgia de Miles → amputação abdomino perineal, ou seja, retira todo o canal anal + 5 - 6 cm do reto, deixa o reto fechado com uma colostomia definitiva acima
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