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Direito das Relações do Trabalho

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Unidade 4
Contrato de Trabalho
Contratos por prazo determinado e indeterminado:
-Tempo determinado, independentemente da modalidade do curto período de tempo, é importante registrar formalmente.
-No contrato por prazo determinado, se for rompido anteriormente ao seu termo de data final, o empregador paga uma multa equivalente a 50% da remuneração que faltaria ate o termo do contrato.
-No contrato por prazo indeterminado, as verbas continuam as mesmas, teve alteração na modalidade de rescisão por mutuo acordo, empregado e empregador podem por mutua acordo rescindir o contrato por prazo indeterminado, o empregado receberia 50% do FGTS, 50% do aviso prévio e poderia movimentar ate 80% dos valores depositados no fundo de garantia. 
-O prazo de pagamento, comunicação aos órgãos competentes, liberação de guias e tudo mais, para ambos os contratos é de 10 dias.
Terceirização
-Lei 13.467/2017 denominada reforma trabalhista, sumula 331, TST que vedava a interposição de empresa entre o prestador de serviços e o tomador de serviços, salvo serviços de vigilância, conservação e limpeza, além de serviços especializados, mas sempre voltados exclusivamente a atividade meia do tomador e desde que não apresente a subordinação pois era defeso(proibido) em lei, a terceirização da atividade fim. Entretanto essa regra era utilizada para evitar a degradação do campo de trabalho por empresas terceirizadas que pagam salários mais baixos e em condições mais rudes e precárias de trabalho.
-O objetivo empresarial nesse sistema de terceirização é tão somente a aferição de lucro, ou seja, exploração de mão-de-obra mais barata, vale destacarmos, que em alguns setores a lei permitia a terceirização na atividade fim, como no caso de telecomunicações de acordo com a lei 9.472/97 que em seu artigo 94, inciso II já previa a contratação de terceiros, tanto na atividade inerente quanto na atividade acessória ou complementar. Porem, a sumula 331 obstava essa dicção legal por entendimento jurisprudencial consolidados nos tribunais superiores.
-Art. 4-A da lei 6.019/74 sobre o trabalho temporário, que possibilita transferir a terceira execução de sua atividade principal, oque significa autorizar a terceirização de todas as atividades da empresa em oposição ao entendimento jurisprudencial.
Sociedades Cooperativas e os seus Principais Aspectos
O conceito de sociedade cooperativa encontra-se no caput do art. 4° da Lei Federal 5.764/81 que define a politica nacional de cooperativismo e institui o regime jurídico das sociedades cooperativas.
-As cooperativas são sociedades de pessoas com forma e natureza jurídicas próprias de natureza civil não sujeitas a falência, constituídas para prestar serviços aos associados, distinguindo-se das demais sociedades pelas seguintes características:
A- Sociedade de pessoas da referida lei.
-Art. 3° 
-Sem objetivos de lucro.
B- Forma e natureza jurídica e Forma Jurídica próprias.
C- De natureza civil 
D- Não sujeitas a falência
E- Objetivo fundamental é a prestação de serviços e não a aferição de lucros
-Misto de associação com a sua estrutura societária simples e sociedade empresária, possibilitando o crescimento econômico e complexidade de operações. Mas, a principal característica é o papel do cooperado que se confunde entre o próprio proprietário da sociedade e o cooperado que difere de todos os cotistas e acionistas nas outras sociedades.
-Na cooperativa o sócio cooperado é ao mesmo tempo dono da sociedade, ou seja, possuidor de cotas partes, usuário e fornecedor.
-Se houver silencio nas leis cooperativas para o ramo do credito, aplica-se o Código Civil, por inteligência dos artigos 1093 e 1096.
-O ingresso nas cooperativas é livre a todos que desejam utilizar os serviços prestados pela mesma, desde que adquiram aos propósitos sociais e preencham as condições estabelecidas no estatuto da cooperativa que está previsto no art.29 da lei das cooperativas. Por sua vez, o capital social será fixado em estatuto e dividido em cotas partes que serão integralizadas pelos associados observando-se o seguinte: o valor das cotas partes não poderão ser superior ao salário mínimo e o valor do capital é variado que pode ser constituído em bens e serviços.
-As cotas partes não podem ser transferidas a terceiros e estranhos a sociedade, ainda que por herança.
-As cooperativas por se tratarem de sociedades civis e assim não é passível de falência e liquidação, sendo ausente ou instituto da recuperação judicial.
-A sociedade cooperativa é uma associação de pessoas com interesses comuns, economicamente organizada de forma democrática, isto é, contando com a participação livre e consciente de todos e respeitando direitos e deveres de cada um de seus associados cooperados aos quais presta serviços sem fins lucrativos.
-As sociedades cooperativas nas relações de trabalho se encontram de forma muito comum em funcionários, por exemplo, de hospitais que se cooperam para prestar serviços as grandes redes de hospitais particulares.
Formas de Extinção da Relação Empregatícia
A extinção do contrato de trabalho poderá ocorrer de varias formas, tanto por vontade do empregador, como empregado ou ainda independente da vontade das partes, como no caso do falecimento de uma das partes.
Dessa maneira as formas de extinção de contrato de trabalho se dividem em três categorias por assim dizer:
1- As decorrentes da iniciativa do empregador
2- As oriundas da iniciativa do empregado
3- As que independem da vontade das partes
-As causas mais frequentes de extinção do contrato são as decorrentes da vontade do empregador e dai pode ser tanto uma despedida sem justa causa como uma despedida por justa causa.
-A despedida sem justa causa da qual o empregador pode livremente encerrar o contrato de trabalho desde que indenize o empregado, como por exemplo, pague o aviso prévio e a multa do fundo de garantia por tempo de serviço. Porem, salvo se o empregado estiver estabilidade, como a gestante, o cipeiro e até mesmo o funcionário afastado por auxilio acidente.
-A despedida por justa causa ocorre quando o empregado comete uma das hipóteses legais previstas no rol taxativo no artigo 482 da CLT, que se trata de um rol extremamente taxativo e numerativo. 
-Constitui justa causa para dispensa de empregado, a pratica devidamente comprovada em inquérito administrativo de atos atentatórios a segurança nacional.
-Pedido de demissão de iniciativa do empregado que nada mais é do que uma comunicação de extinção do contrato de afastamento que poderá ser em decorrente de vários motivos, como uma oferta melhor de outro emprego, o empregado não querer mais trabalhar naquela empresa por algum motivo pessoal ou a realização de um negócio próprio. 
-Rescisão indireta no contrato, art. 483, a relação contratual entre as partes torna-se insustentável, tendo tido abuso cometido pelo empregador, como por exemplo, uma pratica de assédio moral, exigência de serviços superiores as ações do empregado.
-Pela força maior previsto no art 501, CLT, forças da natureza, como terremotos, desastres naturais, ou seja, forças da natureza que causam destruição na empresa podendo suspender as atividades ou extinguir toda a atividade empresarial, causando consequentemente a extinção do contrato de trabalho dos empregados que ali trabalhavam. São destruições que não tinham como serem evitadas ou previstas, que são as demissões em massa ou coletivas que não precisam de autorização previa e acordo coletivo para sua realização.
-O fato do príncipe que é uma terminologia utilizada em direito administrativo para a intervenção da administração pública, por exemplo, nesse caso a administração publica resolve desapropriar um local onde a empresa funcionava, onde tinha seu estabelecimento, dessa forma não tem como continuar o trabalho, então, dar-se por justa a extinção do contrato de trabalho.
Da Prescrição
A prescrição representa a perda da exigibilidade ou da pretensão do direito na forma da lei. Segundo Clovis Bevilaqua, a prescrição é a perda de um direito de toda sua capacidade defensiva em consequênciado não uso dela durante um espaço de tempo.
-Na esfera trabalhista a prescrição ocorre preliminarmente pelo comando constitucional do art. 7, inciso XXIX da CF. Ao observar, veremos que são direitos dos trabalhadores urbanos e rurais além de outros que visem a melhoria de sua com o social, ação quanto aos créditos resultantes da sua relação de trabalho com prazo prescricional de 5 anos para os trabalhadores urbanos e rurais ate o limite de 2 anos após a extinção do contrato de trabalho.
- A prescrição bienal refere-se ao caso que o empregado pode ingressar com a reclamação trabalhista após a rescisão do contrato de trabalho, assim o empregado terá 2 anos para ingressar a contar da cessação do contrato de trabalho. Já a prescrição quinquenal refere-se ao prazo em que o empregado pode reclamar as verbas trabalhistas que fizerem jus, parte do seu contrato de trabalho a contar do ajuizamento da ação retroagindo 5 anos, assim, o empregado poderá reclamar os últimos 5 anos trabalhados contados da propositura da demanda ou mesmo se estiver trabalhado, entrar na justiça pode retornar 5 anos.
-A CLT possui um instituto jurídico da prescrição e com a reforma trabalhista trouxe uma modalidade inexistente de prescrição do direito civil que é a prescrição intercorrente prevista no art. 11 da CLT, alínea A.
-A influencia da prescrição intercorrente, inexequente deixa de cumprir determinação judicial no curso da execução.
-A declaração da prescrição intercorrente pode ser requerida ou declarada de oficio em qualquer grau de jurisdição.
A prescrição é matéria de ordem publica e pode ser alegada a qualquer tempo no processo e como diz a lei em qualquer grau de jurisdição, ela pode ser suspensa ou interrompida.
-A causa interruptiva mais relevante do direito do trabalho é a decorrente da propositura distribuição de ação judicial trabalhista e a data dessa propositura fixa o termo exato da interrupção por ser automática a citação do reclamado no processo do trabalho, com base o artigo 841 da CLT.

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