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NBR 16049_2012

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Válida a partir de
 edição
ABNT NBRNORMA 
BRASILEIRA
© ABNT 2012
ICS ISBN 978-85-07-
Número de referência 
17 páginas
16049
Primeira
04.04.2012
04.05.2012
Dutos terrestres — Qualifi cação e certifi cação de 
pessoas — Inspetores
Onshore Pipelines — Qualifi cation and certifi cation of people — Inspectors
03.100.30; 75.200 03318-9
ABNT NBR 16049:2012
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© ABNT 2012 - Todos os direitos reservadosii
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© ABNT 2012
Todos os direitos reservados. A menos que especifi cado de outro modo, nenhuma parte desta publicação pode ser 
reproduzida ou utilizada por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e microfi lme, sem permissão por 
escrito da ABNT.
ABNT
Av.Treze de Maio, 13 - 28º andar
20031-901 - Rio de Janeiro - RJ
Tel.: + 55 21 3974-2300
Fax: + 55 21 3974-2346
abnt@abnt.org.br
www.abnt.org.br
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Sumário Página
Prefácio ...............................................................................................................................................iv
1 Escopo ................................................................................................................................1
2 Referências normativas .....................................................................................................1
3 Termos e defi nições ...........................................................................................................1
4 Siglas ...................................................................................................................................2
5 Responsabilidades .............................................................................................................2
5.1 Organismo de certifi cação de pessoas ............................................................................2
5.2 Empregador ........................................................................................................................3
5.3 Inspetor de dutos terrestres certifi cado ..........................................................................3
6 Requisitos para qualifi cação .............................................................................................6
6.1 Escolaridade .......................................................................................................................6
6.2 Aptidão física ......................................................................................................................7
6.2.1 Acuidade visual ..................................................................................................................7
6.2.2 Avaliação auditiva ..............................................................................................................7
6.3 Treinamento ........................................................................................................................7
6.4 Experiência profi ssional ..................................................................................................11
6.5 Exames de qualifi cação ...................................................................................................13
6.5.1 Exame teórico ...................................................................................................................13
6.5.2 Exame prático ...................................................................................................................13
6.5.3 Aplicação dos exames .....................................................................................................14
6.6 Reexame ............................................................................................................................14
6.7 Certifi cação .......................................................................................................................14
6.7.1 Responsabilidade técnica ...............................................................................................15
6.7.2 Validade da certifi cação ...................................................................................................15
6.8 Manutenção da certifi cação ............................................................................................15
6.9 Recertifi cação ...................................................................................................................15
6.10 Exame simplifi cado ..........................................................................................................15
6.11 Suspensão da certifi cação ..............................................................................................15
6.12 Cancelamento da certifi cação .........................................................................................16
7 Apelação e reclamação ....................................................................................................16
Bibliografi a .........................................................................................................................................17
Tabelas
Tabela 1 – Atribuições e responsabilidades dos inspetores de dutos terrestres .........................3
Tabela 2 – Conteúdo programático recomendado ...........................................................................8
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Prefácio
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas 
Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos 
de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são 
elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, 
delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros).
Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2.
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) chama atenção para a possibilidade de que 
alguns dos elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente. A ABNT não deve ser 
considerada responsável pela identifi cação de quaisquer direitos de patentes. 
A ABNT NBR 16049 foi elaborada no Organismo de Normalização Setorial de Petróleo, (ABNT/ONS-34),
pela Comissão de Estudo de Sistemas de Transporte de Petróleo e Derivados (CE-34:000.05).
O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 12, de 20.12.2011 a 17.02.2012, com o 
número de Projeto 34:000.05-003.
O Escopo desta Norma Brasileira em inglês é o seguinte: 
Scope
This Standard establishes the system of qualifi cation and certifi cation of personnel responsible for 
carrying out quality control activities in the construction and installation of onshore pipelines and 
additional steel used in the transportation and distribution of:
 a) liquid hydrocarbons, including crude oil, liquid petroleum, liquefi ed petroleum gas (LPG) and 
alcohol – pipelines
 b) natural gas and fuel (natural gas processing) – pipeline.
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NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 16049:2012
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Dutos terrestres — Qualifi cação e certifi cação de pessoas — Inspetores
1 Escopo
Esta Norma estabelece a s istemática de qualifi cação e certifi cação de pessoas responsáveis pela 
execução das atividades de controle da qualidade na construção e montagem de dutos terrestres de 
aço e seus complementos, destinados ao transporte e distribuição de:
 a) hidrocarbonetos líquidos, incluindo petróleo, derivados líquidos de petróleo, gás liquefeito de 
petróleo (GLP) e álcool – oleodutos;
 b) gás natural e gás combustível (gás natural processado) – gasoduto.
2 Referências normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para referências 
datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições 
mais recentes do referido documento (incluindo emendas).
ABNT NBR 12712, Projeto de sistemas de transmissão e distribuição de gás combustível
ABNT NBR 15280-1, Dutos terrestres – Parte 1: Projeto
ABNT NBR 15280-2, Dutos terrestres – Parte 2: Construção e montagem
ABNT NBR 15801, Certifi cação de pessoas – Terminologia
ABNT NBR ISO 9001, Sistemas de gestão da qualidade – Requisitos
ABNT NBR ISO 14001, Sistemas da gestão ambiental – Requisitos com orientações para uso
ABNT NBR ISO/IEC 17024, Avaliação de conformidade – Requisitos gerais para organismos que 
realizam certifi cação de pessoas
OHSAS 18001, Occupational Health and Safety
3 Termos e defi nições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os termos e defi nições das ABNT NBR ISO/IEC 17024 
e ABNT NBR 15801, e os seguintes. 
3.1 
exame simplifi cado
processo de avaliação pelo qual deve passar o inspetor de dutos terrestres, com o objetivo de comprovar 
a manutenção e atualização dos seus conhecimentos, visando a sua recertifi cação
3.2 
empregador
organização para a qual o candidato trabalha regularmente
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3.3 
exame teórico
exame constituído de questões de múltipla escolha
3.4 
exame prático
exame constituído de questões com afi rmativas falsas ou verdadeiras, referentes a fotografi as de 
obras de dutos terrestres e seus complementos
3.5 
estágio
ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, que visa à preparação 
para o trabalho produtivo de educandos que estejam frequentando o ensino regular em instituições 
de educação superior, de educação profi ssional, de ensino médio, da educação especial e dos anos 
fi nais do ensino fundamental, na modalidade profi ssional da educação de jovens e adultos
4 Siglas
As siglas utilizadas nesta Norma são as seguintes:
APR – Análise Preliminar de Risco;
CREA – Conselho Regional de Engenharia e Agronomia;
CONFEA – Conselho Federal de Engenharia e Agronomia;
CTPS – Carteira de Trabalho e Previdência Social;
END – Ensaios Não Destrutivos;
IDT – Inspetor de Dutos Terrestres;
PTE – Ponto de Ensaio Eletrolítico;
SMS – Segurança, Meio Ambiente e Saúde;
OPC – Organismo de Certifi cação de Pessoas.
5 Responsabilidades
O sistema de certifi cação, que é controlado e administrado por um OPC, inclui todos os procedimentos 
necessários para demonstrar a qualifi cação de uma pessoa na execução das atividades de controle 
da qualidade na construção e montagem de dutos terrestres e seus complementos, resultando na 
emissão do certifi cado de competência.
5.1 Organismo de certifi cação de pessoas
O OPC deve obedecer aos requisitos da ABNT NBR ISO/IEC 17024 e deve ser acreditado pelo 
INMETRO.
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5.2 Empregador
5.2.1 O empregador, quanto à certifi cação dos profi ssionais sob sua responsabilidade, deve:
 a) ser totalmente responsável por tudo que envolve a autorização de trabalho;
 b) ser responsável pela validade dos resultados e registros das atividades de controle da qualidade 
relativas à construção e montagem de dutos terrestres e seus complementos.
5.2.2 O profi ssional que não possuir vínculo empregatício deve assumir a responsabilidade descrita 
para o empregador em 5.2.1.
5.3 Inspetor de dutos terrestres certifi cado
Competem ao inspetor de dutos terrestres as atribuições e responsabilidades estabelecidas na Tabela 1.
Tabela 1 – Atribuições e responsabilidades dos inspetores de dutos terrestres
Item Atividade
01 Recebimento de materiais
Verifi car, por comparação entre marcações, a correspondência entre os materiais e os 
certifi cados de qualidade recebidos
Executar ensaio visual e controle dimensional nos materiais, de acordo com o procedimento 
de recebimento de materiais e os desenhos e de acordo com as normas e especifi cações 
técnicas
Executar ou testemunhar a detecção de falhas no revestimento (holiday test) de tubos, de 
acordo com o procedimento, normas e especifi cações técnicas
Verifi car se o armazenamento e preservação de materiais estão de acordo com o 
procedimento de armazenamento e preservação, construção e montagem, e de acordo 
com as normas e especifi cações técnicas
02 Armazenamento e preservação mecânica
Verifi car se o armazenamento e preservação de materiais está de acordo com o 
procedimento de armazenamento e preservação, construção e montagem, e de acordo 
com as normas e especifi cações técnicas
03 Topografi a, locação e marcação
Verifi car, por meio de análise do levantamento topográfi co, se a locação está de acordo 
com o projeto
Verifi car se foram identifi cadas linhas e interferências existentes
04 Abertura da pista
Verifi car se a pista está sendo aberta de acordo com o procedimento de abertura de pista 
e com o projeto
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Item Atividade
05 Abertura da vala
Verifi car se a vala está sendo aberta de acordo com o procedimento de abertura de vala 
e com o projeto
Verifi car estabilidade da vala [certifi cado de estabilidade emitido por profi ssional habilitado, 
conforme Norma Regulamentadora no 18 (NR-18)]
06 Distribuição de tubos
Verifi car se os tubos estão sendo distribuídos de acordo com o procedimento de distribuição 
de tubos e com o projeto
Verifi car se os tubos estão sendo adequadamente protegidos contra danos no 
armazenamento de acordo com o procedimento de manuseio e armazenamento de tubos
07 Curvamento de tubos a frio
Verifi car a comprovação de manutenção das curvadeiras
Verifi car se o curvamento está sendo conduzido de acordo com o procedimento de 
curvamento
Executar ensaio visual e controle dimensional nos tubos curvados, de acordo com o 
procedimento de curvamento
Executar ou testemunhar a detecção de falhas no revestimento (holiday test) dos tubos 
curvados, de acordo com o procedimento, normas e especifi cações técnicas
08 Concretagem
Verifi car se o armazenamento e preservação de materiais está de acordo com o 
procedimento de armazenamento e preservação, construção e montagem, e de acordo 
com as normas e especifi cações técnicas
09 Soldagem e END
Verificar se as atividades de inspeção de soldagem e END estão sendo executadas e 
acompanhadas por pessoal qualifi cado
10 Revestimento de juntas de campo e reparos no revestimento
Verifi car se a preparação da superfície da junta está sendo executada de acordo com o 
procedimento aprovado
Verifi car se o revestimento de juntas e os reparos de revestimento estão sendo conduzidos 
de acordo com os respectivos procedimentos aprovados
Verifi car se o revestimento de juntas e os reparos estão sendo executados por pessoal 
qualifi cado
Executar ensaio visual e dimensional no revestimento e nos reparos de revestimento, de 
acordo com o procedimento de revestimento de juntas e de reparos
Tabela 1 (continuação)
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Item Atividade
10 Revestimento de juntas de campo e reparos no revestimento
Executar ou testemunhar a detecção de falhas (holiday test) no revestimento e nos reparos 
de revestimento de tubos, de acordo com o procedimento, normas e especifi cações 
técnicas 
Executar ou testemunhar o teste de aderência no revestimento de juntas de campo, de 
acordo com o procedimento de ensaio
11 Abaixamento da coluna
Verifi car se o procedimento contempla o número mínimo de side-booms, distância entre 
apoios e demais cuidados no momento do abaixamento
Executar ou testemunhar a detecção de falhas (holiday test) de acordo com o procedimento 
de ensaio
Verifi car se o abaixamento está sendo executado de acordo com o procedimento de 
abaixamento e com o projeto
12 Cobertura
Verifi car se a cobertura da vala está sendo executada de acordo com o procedimento de 
cobertura e com o projeto
Verifi car se foi executada a drenagem provisória da faixa
13 Obras especiais (cruzamentos, travessias, furos direcionais, tie-ins etc.)
Verifi car se as obras especiais estão sendo executadas de acordo com o projeto executivo 
e com o procedimento aprovado
Verifi car se foram executados os ensaios complementares das obras especiais
14 Instalação de PTE e leitos de anodos
Verifi car se a instalação dos PTE e a preparação dos leitos de anodos estão sendo 
executadas de acordo com projeto e de acordo com o procedimento de execução
Verifi car se o sistema de proteção catódica provisório atende ao projeto e ao procedimento 
de execução
Verifi car ou testemunhar a medição da efi ciência do sistema de proteção catódica 
provisório, com base no procedimento aprovado
15 Limpeza, calibração, ensaio hidrostático e condicionamento
Verifi car se as atividades de limpeza, calibração, ensaio hidrostático e condicionamento 
estão sendo executadas de acordo com o plano de ensaio hidrostático e com o 
procedimento de ensaio hidrostático
16 Inspeção do revestimento externo anticorrosivo após a cobertura
Verifi car se as inspeções do revestimento externo após a cobertura estão de acordo com 
os procedimentos aprovados
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Item Atividade
17 Jateamento e pintura de válvulas, scrapers e pequenas estruturas
Verifi car se as atividades de inspeção de pintura estão sendo executadas e acompanhadas 
por pessoal qualifi cado
18 Montagem e instalação de complementos
Verifi car se as válvulas e scrapers estão sendo ensaiados hidrostaticamente antes de sua 
montagem
Verifi car se a montagem e a instalação de complementos estão de acordo com o projeto 
e com o procedimento aprovado
19 Restauração, proteção e sinalização
Verifi car se a execução da restauração, proteção e sinalização estão de acordo com o 
projeto e com o procedimento aprovado
20 Documentação técnica e registro de resultados
Verifi car e avaliar a organização e a atualização do arquivo de documentos técnicos e 
registros, no tocante à construção e montagem de dutos terrestres
Verifi car se os procedimentos, projetos executivos e documentos de SMS estão disponíveis, 
em suas revisões atualizadas, nas respectivas frentes de serviço
Registrar resultados e relatar não conformidades, de acordo com procedimentos 
estabelecidos
21 SMS
Observar o cumprimento dos requisitos regulamentares e normativos relativos à SMS
Participar da elaboração das APR e das fases que o inspetor deve acompanhar
Verifi car o cumprimento da APR na fase
6 Requisitos para qualifi cação
6.1 Escolaridade
O candidato a IDT deve possuir certifi cado de conclusão ou diploma, devidamente registrado, em um 
dos cursos abaixo:
 a) curso de graduação de nível superior em Engenharia, reconhecido pelo Ministério da Educação, 
Secretarias ou Conselhos Estaduais de Educação e Registro no CREA, nas seguintes modalidades:
 — Civil, Eletricista, Mecânica, Metalurgista, Materiais ou Agrimensura.
 — outras formações na área Civil, Eletricista, Mecânica, Metalurgista, Materiais ou Agrimensura 
serão aceitas, desde que acompanhadas de certidão emitida pelo CREA atestando todas 
as atribuições profi ssionais do(a) Engenheiro(a) Civil, do(a) Engenheiro(a) Eletricista, do(a) 
Engenheiro(a) Mecânico(a), do(a) Engenheiro(a) Metalurgista, Materiais ou de Agrimensura;
Tabela 1 (continuação)
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 b) curso de graduação de nível superior de Tecnologia, reconhecido pelo Ministério da Educação, 
Secretarias ou Conselhos Estaduais de Educação e Registro no CREA, conforme Catálogo 
Nacional de Cursos Superiores de Tecnologia, nas seguintes modalidades:
 — eixo, controle e processos industriais: Eletrotécnica Industrial, Manutenção Industrial e 
Processos Metalúrgicos;
 — eixo infraestrutura: Agrimensura, Construção de Edifícios e Estradas;
 — eixo produção industrial: Fabricação Mecânica, Petróleo e Gás;
 c) curso técnico de nível médio reconhecido pelo Ministério da Educação, Secretarias ou Conselhos 
Estaduais de Educação, conforme Catálogo Nacional de Cursos Técnicos e Registro no CREA, 
nas seguintes modalidades:
 — eixo, controle e processos industriais: Eletrotécnica, Mecânica e Metalurgia;
 — eixo infraestrutura: Agrimensura, Edifi cações, Estradas, Geodésia e Cartografi a;
 — eixo produção industrial: Fabricação Mecânica, Petróleo e Gás;
 d) outros cursos também são admitidos, como Tecnólogos ou Engenheiros de modalidades não 
descritas acima, desde que possuam o certifi cado de conclusão de curso de especialização 
em nível de pós-graduação Lato Sensu em Engenharia de Dutos, oferecido por instituição de 
educação superior devidamente credenciada e que atenda às Resoluções do Conselho Nacional 
de Educação do MEC.
 e) para a comprovação da escolaridade, o candidato deve apresentar os documentos originais das 
Instituições de Ensino e do registro defi nitivo junto ao CREA.
6.2 Aptidão física
6.2.1 Acuidade visual
O candidato deve possuir visão de acordo com os seguintes requisitos:
 a) acuidade para visão próxima, natural ou corrigida, em pelo menos um olho, comprovada pela 
capacidade de ler as letras J-1 do padrão Jaeger para visão próxima, a uma distância não inferior a 
40 cm;
 b) acuidade visual para visão longínqua, natural ou corrigida, igual ou superior a 20/40 da escala 
Snellen.
6.2.2 Avaliação auditiva
O candidato deve possuir avaliação auditiva,natural ou corrigida, em pelo menos um ouvido, nos 
limiares auditivos iguais ou menores que 25 dB (A) em todas as frequências.
NOTA Para a comprovação da aptidão física, o candidato deve apresentar os atestados médicos originais. 
6.3 Treinamento
O candidato para certifi cação deve apresentar evidência documentada, na forma aceitável pelo OPC, 
de que o treinamento foi concluído satisfatoriamente em curso ministrado por pessoa jurídica, com 
carga horária mínima de 160 h e conteúdo programático recomendado, conforme estabelecido na 
Tabela 2.
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NOTA Para a comprovação do treinamento o candidato deve apresentar o certifi cado original. 
NOTA Os candidatos que apresentarem certifi cado de conclusão de curso de especialização em nível 
de pós-graduação Lato Sensu em Engenharia de Dutos, conforme 6.1.1 d), fi cam isentos da exigência de 
treinamento estabelecido nesta Norma.
Tabela 2 – Conteúdo programático recomendado
item Assunto
Carga 
Horária
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01 Cálculo
2 — Perímetros; áreas; volumes; operações com ângulo; relações no triângulo-
retângulo; relações trigonométricas
02 Unidades de medidas lineares, angulares e arredondamentos
2 — Sistema Internacional de Unidades (SI); sistema inglês; sistema angular; 
potência de 10; algarismos signifi cativos, conversão de unidades
03 Noções de física 
2
 — propriedades térmicas dos materiais; graus Celsius e Fahrenheit; hidros-
tática
04 Desenho técnico
2
 — execução e interpretação de desenho mecânico; interpretação de plantas 
e desenhos de perfi s de dutos; interpretação de desenhos isométricos; 
interpretação de levantamento topográfi co; execução e interpretação de 
desenhos na construção civil
05 Equipamentos típicos de construção e montagem
4 — motosserra; trator de lâmina; valetadeira; escavadeira; dolly; curvadeira; 
side-boom; pay welder; acopladeira; boring machine; perfuratriz
06 Instrumentos básicos
2 — trena; régua; nível de bolha; prumo; paquímetro; goniômetro; micrômetro; 
d-meter; aparelho de medição de películas; clinômetro
07 Aparelhos/ensaios
2 — higrômetro; holiday detector; balança de peso morto; sistema de controle 
de ensaio hidrostático (TH) digital; GPR, GPS, estação total, teodolito 
(noções); termômetro; manômetros
08 Práticas de medição e leitura
8 — paquímetro; micrômetro; higrômetro; holiday detector; rugosímetro; 
aparelho de medição de película; d-meter; goniômetro; trena; régua; nível 
de bolha; clinômetro; prumo
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item Assunto
Carga 
horária
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09 Acessórios de tubulação (meios de ligação e conexões)
4
 — classifi cação dos acessórios de tubulação; acessórios para solda de encaixe; 
acessórios rosqueados; acessórios fl angeados; identifi cação/marcação 
normalizada; inspeção visual e controle dimensional; armazenamento, 
manuseio e preservação; tipos de ligações e aplicações
10 Tubos
4 — classifi cação e especifi cação; identifi cação/marcação normalizada para 
tubos; inspeção visual e controle dimensional; armazenamento, manuseio 
e preservação
11 Válvulas
4
 — classifi cação das válvulas; tipos de válvulas e suas aplicações; gaveta; 
esfera; globo; retenção; segurança; operação de válvulas; principais 
normas sobre válvulas; identifi cação/marcação normalizada; inspeção 
visual e controle dimensional; armazenamento, manuseio e preservação
12 Pintura
4 — noções e fi nalidade: preparação da superfície; manuseio; aplicação; teste 
de aderência; medição de película de tinta; teste de determinação de 
continuidade
13 Revestimento externo e interno
 — noções e fi nalidades; análise dos certifi cados; identifi cação/marcação 
normalizada; inspeção visual e controle dimensional; descontinuidades 
mais frequentes; armazenamento e preservação; preparação da 
superfície; manuseio; aplicação; teste de aderência; medição de película 
de revestimento; teste de determinação de continuidade
6
14 Concreto – Tubos/bases
6
 — materiais constituintes do concreto: agregados; cimento; água; aditivos; 
armazenamento, manuseio e preservação; aços e emendas; propriedades 
do concreto; controle de produção do concreto; verifi cação dos 
equipamentos; controle de mistura; controle do concreto fresco; verifi cação 
das formas e armação; controle de transporte e lançamento; controle de 
adensamento; controle de cura; desforma
15 Topografi a, locação e marcação
5 — análise de levantamentos topográfi cos; identifi cação de linhas e interferên-
cias existentes
16 Abertura da pista
4
 — principais cuidados durante a fase de abertura da pista
Tabela 2 (continuação)
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Item Assunto
Carga 
horária
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17 Abertura da vala
4 — principais cuidados durante a fase de abertura da vala; verifi cação da 
estabilidade
18 Distribuição de tubos
2 — principais cuidados durante a fase de distribuição de tubos; cuidados no 
manuseio e armazenamento
19 Curvamento de tubos
4 — aplicação do procedimento de curvamento; equipamentos utilizados, 
ajustes e cuidados; inspeção visual e controle dimensional dos tubos 
curvados; descontinuidades mais frequentes no tubo e no revestimento
20 Soldagem 
8
 — introdução: fi nalidades da inspeção de soldagem; limitações da inspeção 
de soldagem; campo de aplicação; terminologia e defi nições de soldagem; 
consumíveis; processos de soldagem; processos de corte; documentos 
técnicos
21 Ensaios não destrutivos
8
 — familiarização com os principais ensaios: radiográfi co; ultrassom; líquido 
penetrante; partícula magnética; visual
22 Abaixamento da coluna
5 — cuidados especiais na inspeção do revestimento antes do abaixamento; 
preparação do fundo da vala; requisitos normativos; posicionamento, 
quantidade e características das cintas; sistema de lastro
23 Cobertura
4
 — material de cobertura; cuidados quanto à presença de pedras e outros 
materiais danosos ao revestimento de tubos; sequência de aplicação e 
compactação; uso de proteções adicionais para os tubos e seu revestimento; 
execução de drenagens provisórias na pista
24 Cruzamentos, travessias, obras especiais, tie-ins e furo direcional
6 — métodos construtivos; sistema de lançamento; montagem em encostas 
íngremes; furo dimensional
 — características principais do projeto; cuidados especiais na preparação dos 
leitos de anodos; cuidados especiais na execução da solda exotérmica; 
instalação dos PTE
6
Tabela 2 (continuação)
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Item Assunto
Carga 
horária
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26 Limpeza, calibração do duto, ensaio hidrostático e condicionamento
8
 — métodos de limpeza; cuidados com água de limpeza; tipos de pig e sua 
utilização: pig de limpeza, pig magnético, pig geométrico, pig de secagem; 
dispositivos e instrumentos para ensaio hidrostático; água de ensaio; 
cuidados na drenagem,secagem e condicionamento do duto; inertização
27 Inspeção no revestimento externo anticorrosivo após a cobertura
2
 — métodos de inspeção
28 Construção e montagem de complementos
4 — principais cuidados durante a fase de fabricação e montagem de 
complementos
29 Documentação técnica e registro de resultados
2
 — uso da documentação técnica da qualidade e de construção e montagem; 
preparação de relatórios; padronização desejada, conteúdo mínimo, emis-
são e aprovação; relatórios de não conformidade; organização do arquivo 
de documentos técnicos
30 Normas técnicas
16
 — conhecimento: ABNT NBR 15280-1, NBR 15280-2 e ABNT NBR 12712
31 Sistema da qualidade
4 — conhecimentos básicos de sistemas da qualidade de obras de construção 
e montagem de dutos terrestres e seus complementos; noções da
ABNT NBR ISO 9001
32 SMS
16
 — noções das Normas Regulamentadoras: NR e ABNT NBR ISO 14001 
e OHSAS 18001; armazenamento e manuseio de tubos; abertura da 
vala; escoramento; detonação; sinalização; proteção da tubulação; 
movimentação de carga; equipamentos de proteção individual e coletiva: 
tipo; uso; obrigatoriedade; vacinação obrigatória por região; plano de 
contingência; Análise Preliminar de Riscos (APR); Análise de Riscos 
Ambientais; Plano ambiental de construção
6.4 Experiência profi ssional
6.4.1 A experiência profi ssional mínima requerida é de seis meses, contínuos ou não, em pelo me-
nos três atividades distintas de construção e montagem de dutos terrestres e seus complementos, 
conforme atividades previstas na ABNT NBR 15280-2 e listadas a seguir:
 a) locação e marcação da faixa de domínio e da pista em área rural ou urbana;
Tabela 2 (continuação)
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 b) abertura da pista em área rural;
 c) abertura e preparação da vala;
 d) transporte, distribuição e manuseio (incluindo carga e descarga) de tubos e outros materiais;
 e) curvamento de tubos;
 f) revestimento externo com concreto em tubos;
 g) revestimento externo anticorrosivo e isolamento térmico – juntas de campo e reparo;
 h) abaixamento da vala e cobertura da vala;
 i) cruzamentos e travessias;
 j) sinalização dos dutos e da faixa de domínio;
 k) proteção, restauração e limpeza;
 l) limpeza, enchimento e calibração;
 m) ensaio hidrostático;
 n) condicionamento.
6.4.2 É aceito como experiência profi ssional o descrito em 6.4.2.1 a 6.4.2.3.
6.4.2.1 Registro na CTPS no cargo de Inspetor de Dutos Terrestres ou o descrito em 6.4.2.2.
6.4.2.2 Registro na CTPS em cargo diverso do citado em 6.4.2.1, acompanhado de Declaração 
Complementar de Experiência Profi ssional, emitida pelo empregador (gerente da qualidade ou gerente 
de engenharia do empreendimento), detalhando a experiência profi ssional nas atividades listadas
em 6.4.1, no mínimo em três atividades distintas ou o descrito em 6.4.2.3.
6.4.2.3 No caso de experiência profi ssional como estagiário, devem ser apresentados para a com-
provação da realização do estágio:
 a) o registro do estágio na CTPS; 
 b) o termo de compromisso fi rmado entre o educando, a parte concedente do estágio e a instituição 
de ensino; e
 c) declaração complementar de atividades emitida pela parte concedente do estágio, detalhando as 
atividades executadas no estágio, nas atividades listadas em 6.4.1, no mínimo em três atividades 
distintas ou o descrito em 6.4.2.4.
6.4.2.4 No caso de profi ssionais autônomos, devem ser apresentados os contratos de prestação 
de serviço juntamente com o primeiro e o último comprovantes de pagamento, além de evidências 
documentadas de experiência profi ssional satisfatória confi rmada pelas empresas (ver 6.4.2.2) con-
tratantes de seus serviços nas atividades listadas em 6.4.1, no mínimo em três atividades distintas.
NOTA Para a comprovação de experiência profi ssional, o candidato deve apresentar os documentos originais. 
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6.5 Exames de qualifi cação
O candidato deve se submeter às provas de conhecimentos teórico e prático, com base no programa 
de treinamento citado nesta Norma.
6.5.1 Exame teórico
6.5.1.1 O exame teórico avalia o conhecimento das atividades de construção e montagem de dutos 
terrestres e seus complementos. O exame é composto de 50 questões para julgamento do tipo múlti-
pla escolha, distribuídas pelas 20 atividades listadas em 6.5.2.2, agrupadas por comandos que devem 
ser respeitados.
6.5.1.2 O candidato é considerado aprovado se obtiver aproveitamento maior ou igual a 70 % e não 
apresentar rendimento nulo em mais de três atividades das 20 listadas em 6.5.2.2.
6.5.2 Exame prático
6.5.2.1 Para realizar exame prático de IDT, o candidato deve ser aprovado no exame teórico.
6.5.2.2 As provas devem ser constituídas de 40 questões para julgamento, distribuídas pelas
20 atividades listadas a seguir: 
 a) recebimento de materiais;
 b) armazenamento de materiais;
 c) locação e marcação da pista;
 d) abertura da pista;
 e) abertura da vala; 
 f) transporte e distribuição de tubos; 
 g) curvamento; 
 h) concretagem; 
 i) soldagem;
 j) ensaio não destrutivo;
 k) revestimento; 
 l) pintura; 
 m) abaixamento e cobertura; 
 n) cruzamento, travessia e tie-in;
 o) limpeza, calibração e enchimento; 
 p) ensaio hidrostático; 
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 q) proteção catódica; 
 r) condicionamento; 
 s) sinalização; 
 t) proteção e restauração.
6.5.2.3 O exame prático deve avaliar, através de fotos, o desempenho do candidato na análise de 
situações reais ocorridas em obras de construção e montagem de dutos terrestres e seus comple-
mentos.
6.5.2.4 O julgamento de cada questão deve ser “Verdadeiro” ou “Falso”, de acordo com o(s) 
comando(s) a que se refere à questão.
6.5.2.5 A correção das provas objetivas deve ser feita com base nas marcações das respostas, 
para a totalização do número de questões: mais um ponto, caso a resposta do candidato esteja em 
concordância com o gabarito ofi cial da prova; menos um ponto, caso a resposta do candidato esteja 
em discordância com o gabarito ofi cial da prova; zero ponto, caso o candidato opte por não responder 
a questão. 
6.5.2.6 O candidato é considerado aprovado se obtiver aproveitamento maior ou igual a 70 %.
6.5.3 Aplicação dos exames
6.5.3.1 Todos os exames devem ser realizados pelo OPC ou pelos centros de avaliação reconheci-
dos pelo OPC.
6.5.3.2 O OPC ou o centro de avaliação, através dos seus examinadores, é responsável pela condu-
ção e atribuição de graus nos exames efetuados pelos candidatos.
6.6 Reexame
6.6.1 O candidato reprovado na prova prática do exame de qualifi cação pode requerer por duas 
vezes o reexame (primeiro reexame e segundo reexame), respeitando os prazos estabelecidos em 
6.6.2, desde que o faça em um prazo máximo de 12 meses, contados a partir da data de aprovação 
no exame teórico. O candidato reprovado em uma terceira tentativa (segundo reexame) pode requerer 
um novo exame, iniciando novamente o processo. Este novo exame deve ser feito em sua totalidade 
(exame teórico e exame prático).
6.6.2 O candidato que não obtiver o aproveitamentomínimo no exame de qualifi cação prático deve 
aguardar no mínimo:
 a) 45 dias para o primeiro reexame, contados a partir da data de execução do exame;
 b) 60 dias para o segundo reexame, contados a partir da data de execução do primeiro reexame.
6.6.3 Ocorrendo a apresentação pelo candidato de evidências comprobatórias de erros ou condução 
imprópria nos exames de qualifi cação, cabe ao OPC acolher a apelação.
6.7 Certifi cação
Com base nos resultado dos exames de qualifi cação aplicados pelo centro de avaliação, o OPC emite 
um certifi cado para o qual o profi ssional está qualifi cado.
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6.7.1 Responsabilidade técnica
6.7.1.1 A certifi cação através do OPC atesta que o profi ssional atendeu satisfatoriamente a todos 
os requisitos desta Norma. Todavia nem o centro de avaliação nem o OPC conferem autoridade ou 
licença para que o profi ssional possa executar controle da qualidade em atividades de construção e 
montagem de dutos terrestres.
6.7.1.2 O empregador deve verifi car a validade da certifi cação e a adequação da certifi cação às 
condições específi cas do trabalho e autorizar o profi ssional para executar as atividades de controle da 
qualidade em atividades de construção e montagem de dutos terrestres que julgar pertinentes.
6.7.1.3 O empregador é o único responsável pela autorização formal do profi ssional na execução 
de atividades de controle da qualidade em atividades de construção e montagem de dutos terrestres.
6.7.2 Validade da certifi cação
A certifi cação dos profi ssionais tem um prazo de validade de 60 meses, a contar da data de emissão 
do certifi cado, exceto nas ocorrências descritas em 6.11.1 e 6.12.1.
6.8 Manutenção da certifi cação
Antes de completado o prazo de 30 meses, contados a partir da data de certifi cação, o profi ssional 
deve encaminhar ao OPC:
 a) o documento de comprovação de serviços profi ssionais como inspetor de dutos terrestres, por 
período de 12 meses consecutivos ou não;
 b) atestados de acuidade visual e avaliação auditiva.
6.9 Recertifi cação
Atendido o descrito em 6.8 e antes de concluído o período de 60 meses de validade da certifi cação, 
esta pode ser renovada, através do OPC, por igual período. Para tanto o profi ssional deve completar 
com sucesso um exame simplifi cado que permita a verifi cação da manutenção e atualização dos seus 
conhecimentos.
6.10 Exame simplifi cado
6.10.1 As provas devem ser constituídas de 40 questões para julgamento, distribuídas pelas 20 ativi-
dades listadas em 6.5.2.2.
6.10.2 O exame prático deve avaliar, através de fotos, o desempenho do candidato na análise de situ-
ações reais ocorridas em obras de construção e montagem de dutos terrestres e seus complementos.
6.10.3 O julgamento de cada questão deve ser “Verdadeiro” ou “Falso”, de acordo com o(s) comando(s) 
a que se refere a questão. 
6.10.4 O candidato é considerado aprovado se obtiver aproveitamento maior ou igual a 70 %.
6.11 Suspensão da certifi cação
6.11.1 O OPC deve suspender a certifi cação nos seguintes casos:
 a) não apresentação, a cada 30 meses, de atestado médico comprovando aptidão física (acuidade 
visual e avaliação auditiva), conforme defi nido em 6.2;
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 b) não estar em dia com suas obrigações junto ao OPC;
 c) não comprovação, após o prazo de 30 meses, da efetiva prestação de serviços profi ssionais como 
inspetor de dutos, por um período de 12 meses;
 d) quando houver evidências objetivas e comprovadas, apresentadas ao OPC e por este analisadas 
e aceitas, que indiquem estar o profi ssional inapto a exercer as atividades de inspetor de dutos 
para as quais foi certifi cado;
 e) avaliação não satisfatória, quando da avaliação de desempenho realizada pelo OPC;
 f) não solicitação e/ou não conclusão do processo de recertifi cação até o término da validade da 
certifi cação.
NOTA O inspetor de dutos suspenso não pode atuar como inspetor certifi cado em qualquer uma das 
atividades descritas na Tabela 1.
6.11.2 A suspensão da certifi cação é interrompida após o inspetor sanar as pendências. Caso contrá-
rio, decorridos seis meses de suspensão, a certifi cação é cancelada.
6.12 Cancelamento da certifi cação
6.12.1 O OPC deve cancelar a certifi cação nos seguintes casos:
 a) evidências objetivas e comprovadas, que indiquem não estar o profi ssional qualifi cado para 
exercer as atividades para as quais foi certifi cado;
 b) falhas cometidas e comprovadas que demonstrem negligência profi ssional;
 c) fraude comprovada na documentação apresentada para a obtenção da certifi cação;
 d) não atendimento ao disposto em 6.11.2.
6.12.2 Cabe ao OPC a análise das evidências e apuração dos fatos.
6.12.3 Os IDT com suas certifi cações canceladas em função da ocorrência descrita em 6.12.1 c) 
somente podem requerer novo exame de qualifi cação quando decorridos no mínimo 60 meses, 
contados a partir da data do cancelamento da certifi cação. Os inspetores com suas certifi cações 
canceladas em função das ocorrências descritas em 6.12.1 a), b) e d) podem requerer, a qualquer 
tempo, uma nova certifi cação, devendo entretanto realizar um novo exame de qualifi cação.
7 Apelação e reclamação
Caso ocorram apelações ou reclamações sobre a suspensão ou o cancelamento da certifi cação, 
estas devem ser encaminhadas ao OPC.
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Bibliografi a
[1] Resolução no 473/02 do CONFEA – Institui Tabela de Títulos Profi ssionais do Sistema CONFEA/
CREA e dá outras Providências
[2] Resolução CNE/CES nº 1 de 08 de junho de 2007 da Câmara de Educação Superior do Conselho 
Nacional de Educação do MEC – Estabelece normas para o funcionamento de cursos de pós-
graduação lato sensu, em nível de especialização
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