PIM IV gestão de TI UNIP

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UNIVERSIDADE PAULISTA
 
JOÃO VICTOR DE SOUZA OLIVEIRA
TAYLA CARVALHO DA SILVA
 
 
 
 
 
 
 
 
PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR IV
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Brasília
2022
JOÃO VICTOR DE SOUZA OLIVEIRA
TAYLA CARVALHO DA SILVA
 
 
 
 
 
 
 
 
PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR IV
 
 
Projeto integrado multidisciplinar IV do curso de
Gestão de Tecnologia da Informação. Parte do
programa pedagógico dos cursos superiores de
tecnologia a distância da UNIP EaD - Universidade
Paulista.
 
 
 
 
Orientador: ROSANA MARIA DA SILVA
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Brasília
2022
Free Hand
FreeText
SAMANTA OLIVEIRA MARTINS
RESUMO
Este projeto tem como objetivo apresentar a modelagem de um processo de
vendas de uma franquia de redes de perfumaria, espalhadas em shoppings centers
e nas ruas, composta por dezoito lojas e um canal de venda direta, além de explanar
a importância do uso da modelagem de processos, que é utilizada como uma
ferramenta para analisar, entender e documentar o trabalho feito para transformar e
automatizar os processos dos negócios, sendo representado em forma de
diagramas, modelos ou mapas. Neste projeto, será utilizado a notação para
representação do processo chamado de BPMN (Business Process Model and
Notation ou notação de modelagem de processos de negócios). Também será
apresentado o conceito e a prática de rede de computadores e telecomunicações,
onde será mostrado todos os recursos necessários para criação de uma rede de
área local (LAN) para a empresa em questão. Também será apresentado o conceito
de metodologia científica e uma pesquisa exploratória referente aos negócios do
ramo de perfumaria.
Palavras-chave: Modelam de processos; Rede de computadores e
telecomunicações; Metodologia científica.
ABSTRACT
This project aims to present the modeling of a sales process of a franchise of
perfumery chains, spread in shopping malls and on the streets, composed of
eighteen stores and a direct sales channel, in addition to explaining the importance of
using the modeling of processes, which is used as a tool to analyze, understand and
document the work done to transform and automate business processes, being
represented in the form of diagrams, models or maps. In this project, the notation to
represent the process called BPMN (Business Process Model and Notation) will be
used. The concept and practice of computer networks and telecommunications will
also be presented, where all the necessary resources to create a local area network
(LAN) for the company in question will be shown. It will also be presented the
concept of scientific methodology and an exploratory research related to the
perfumery business.
Keywords: Model of processes; Computer network and telecommunications;
Scientific methodology.
1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 
2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 
3 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 
3.1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 
3.1.1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 
3.1.2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 
4 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 
4.1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 
5 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 
5.1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 
5.2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 
6 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 
6.1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 
7 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 
 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 5
A EMPRESA 6
MODELAGEM DE PROCESSOS 7
EMBAÇAMENTO TEÓRICO 7
UML 7
BPMN 8
REDE DE COMPUTADORES E TELECOMUNICAÇÕES 9
CONCEITUAÇÃO 10
TEORIA APLICADA 15
MODELAGEM 15
LAN 16
PESQUISA EXPLORATÓRIA 20
Mercado de perfumaria no Brasil 20
CONCLUSÃO 22
REFERÊNCIAS 23
1 INTRODUÇÃO
 
Um processo de vendas é um modelo de regras, atividades e ações,
utilizados pelos envolvidos do negócio. Espera-se com ele, um ganho de
produtividade e eficiência, reduzindo assim a margem de erro nas operações. Com
essa descrição, temos um dos objetivos principais desse projeto, que visa
apresentar a importância e um modelo de processo de vendas para nossa empresa. 
O outro objetivo principal a ser cumprido, é referente a rede de computadores
e telecomunicações, que são encontradas em todos os lugares, desde sua casa até
grandes empresas, tudo isso devido a sua versatilidade, pois pode ser usada por
diversas aplicações que satisfaçam as necessidades do usuário, tendo como
principal objetivo conectar múltiplos usuários em distâncias indeterminadas,
compartilhando um, ou vários recursos. 
Outro objetivo principal a ser cumprido é referente a uma pesquisa
exploratória sobre a visão de negócios referente à perfumaria no Brasil, usando
como base a metodologia científica. 
Para dar sustentação e um melhor entendimento a nossa prática, cada
objetivo terá uma breve teoria para uma melhor ambientação do projeto proposto,
além de todos os dados referentes a empresa proposta pelo projeto.
5
2 A EMPRESA
 
A empresa que será base do nosso projeto é uma franquia fictícia de redes de
perfumaria, na qual daremos o nome de Perfumaria Wangi, a empresa tem como
características: 
18 lojas espalhadas em shopping centers e nas ruas.
1 canal de venda direta.
2 terminais de venda por loja.
Gestão de venda controlada por meio de um sistema de informação,
interligado a um banco de dados.
Espaço físico destinado a administração das lojas e do canal de venda
direta, composto por 5 computadores, usados por funcionários do estoque,
recursos humanos e contabilidade, financeiro, contas a pagar e receber,
sendo todos interligados em uma rede.
Na sala de equipamentos contém um servidor que controla o acesso dos
dispositivos da rede, além de, roteadores, switches e distribuidor de
cabeamento estruturado da rede.
 
 
 
 
6
3 MODELAGEM DE PROCESSOS
 
Este capítulo tem como finalidade apresentar os principais conceitos sobre
modelagem de processos, suas aplicações e características. 
 
3.1 EMBAÇAMENTO TEÓRICO
A modelagem de processos é a gráfica representação dos processos de uma
empresa. A diagramação é de suma importância, pois permite uma melhor leitura do
funcionamento da mesma e o entendimento de como a empresa gera valor ao seus
clientes. Afim de facilitar a modelagem, existem conjuntos padronizados de regras e
símbolos, onde as notações mais importantes a serem citadas são a UML e a
BPMN. 
3.1.1 UML
A linguagem de modelos unificada ou simplesmente UML é uma linguagem
de notação para utilização em projetos de sistemas. 
No ano de 2000, foi aprovado pela OMG (Object Management Group),
organização que tem como objetivo aprovar padrões abertos para aplicações
orientadas a objetos. 
A UML tem como objetivo modelar e documentar as fases do
desenvolvimento de um sistema orientado a objetos. São usados diversos
elementos gráficos, como retângulos, linhas,balões etc, usados nos mais diferentes
diagramas que representam os componentes da aplicação, as mudanças de estado
e as interações, facilitando a equipe de desenvolvimento a ver os aspectos da
aplicação, ajudando a compreender o seu funcionamento. 
A UML é dividida em dois grupos de diagramas, os estruturais e os
comportamentais. 
Os diagramas estruturais são usados para construir, visualizar, documentar e
especificar os aspectos estáticos do sistema. Seus principais diagramas são os de
classe, objetos, pacotes, implantação e estrutura. 
Os diagramas comportamentais são usados para especificar os detalhes do
comportamento do sistema, sua parte dinâmica, dessa forma consegue-se
exemplificar como as funcionalidades devem funcionar, como o processo deve ser
tratado pelo sistema, como será a interação com o usuário etc. Seus principais
diagramas são os de caso de uso, atividade e sequência. 
7
Figura 1 — Exemplo de um diagrama de classes 
Fonte: Lab Prog II IME (2022).
3.1.2 BPMN
A notação para modelagem de processos de negócios ou BPMN,
diferentemente da UML, é voltada para abordar o processo de negócios, é uma
forma de representar visualmente o fluxo de tarefas de um processo. 
Foi desenvolvida nos anos 2000 com o nome de BPMI, afim da necessidade 
de padronizar a notação de processos, que antes do seu lançamento trazia diversos
problemas como a difícil migração devido as diferentes ferramentas de modelagens
utilizadas. A atual versão, BNMN 2.0 foi lançada em 2014. 
Figura 2 — Exemplo de um processo mapeado usando BPMN 
Fonte: Blog Iprocess (2012).
8
4 REDE DE COMPUTADORES E TELECOMUNICAÇÕES
O mundo atual não funciona sem as redes, estamos rodeados diariamente
por elas, seja se conectando na internet, utilizando uma impressora, recebendo uma
ligação ou enviando um e-mail, entre outros, a troca de informação faz parte de
nossa rotina. 
A poucas décadas atrás, apenas as grandes empresas possuíam
computadores ligados em rede, hoje em dia, além das empresas, a maioria das
residencias estão ligados em rede. O que aconteceu de lá para cá? Que fatores
levaram a essa mudança e a necessidade vital das empresas e residencias
utilizarem as redes? 
Antes do surgimento das redes de computadores, os principais meios de
comunicação a distância se davam através da transmissão por voz, códigos e sinais
de TV, onde podemos destacar o telégrafo e o telefone. A primeira rede de
computador surgiu no final do anos 60 nos Estados Unidos, com objetivos militares
durante a guerra fria, afim de conectar os centros de comando norte americanos
para envio e proteção de dados. 
No inicio das primeiras redes de computadores, os computadores eram
gigantescos e caríssimos, conhecidos como mainframes, ou seja, era impossível
disponibilizar um para cada funcionário. A solução encontrada foi o time-sharing
(compartilhamento de tempo), terminais sem poder de processamento ou
armazenamento (terminais burros) que eram interligados aos mainframes. Com a
popularização dos microcomputadores nos anos 80, o perfil das redes mudou, era
possível que cada departamento, filial, setor ou funcionário possuíssem um micro
próprio. Porém, muitos periféricos eram caros, como impressoras, disco rígidos e
CD-ROM. Nesta fase, era necessário as redes para o compartilhamento dos
periféricos e armazenamento do disco rígido. Embora um dos motivos para escolha
de uma rede seja o compartilhamento de periféricos, o principal objetivo das redes
atualmente é o compartilhamento de dados entre diversos dispositivos. As redes se
tornaram soluções para os diferentes perfis de consumidor, desde a empresa que
precisa vender seus produtos a distância, ao individuo que se comunica com outra
pessoa em outro estado ou país. 
Hoje em dia, não somente os computadores gozam da ligação a rede, e sim,
equipamentos dos mais diversos tipos, visando a interconectividade. 
 
Este capítulo tem como objetivo apresentar os componentes e os aspectos
principais relacionados à estrutura de rede de computadores. 
 
9
4.1 CONCEITUAÇÃO
 
Rede de computadores são um conjunto de software e hardware que
permitem que computadores estabeleçam comunicação entre si. Além de permitir a
troca de informação, permite também o compartilhamento de recursos. 
As redes podem ser classificadas em relação entre as distâncias dos hosts
(pontos da rede), forma de gerenciamento (hierarquia) e a forma de ligação
(topologia). 
 
Em relação a distância, temos: 
LAN (Local Area Network/Rede de Área Local) - São as redes onde a área
de abrangência se limita a um prédio, onde podemos citar como exemplo
redes em residências e escritórios.
MAN (Metropolitan Area Network/Rede de Área Metropolitana) - São redes
onde a área de abrangência se limita ao perímetro de uma cidade, permitindo,
por exemplo, que empresas em bairros diferentes se conectem entrem si.
WAN (Wide Area Network/Rede de Área Global) - São redes que
abrangem estados, países e até continentes, o seu maior exemplo é a
internet.
 
Em relação a forma de gerenciamento (hierarquia) temos: 
Ponto a ponto a ponto - Também chamadas de redes não hierarquizadas,
onde cada nó de rede se torna cliente e servidor.
Cliente x servidor - Também chamada de redes hierarquizadas, onde um
ou mais computadores assumem o papel de servidores de rede, são mantidos
em locais seguros e restritos, e não são destinados ao uso.
 
E em relação a ligação (topologia) 
Barramento - Cada dispositivo de rede é conectado a um cabo principal,
possui um instalação simples, porém diversas limitações no seu desempenho,
pois um problema em qualquer ponto, toda a rede fica inoperante.
Estrela - Cada dispositivo é conectado em um ponto central, esse ponto
central normalmente é um Switch ou Hub, que se encarrega de fazer a
distribuição de sinais entre os dispositivos. A manutenção é muito mais rápida
que o barramento, pois havendo problema em um segmento, somente ele
deixará de funcionar.
10
Figura 3 — Alguns tipos de topologia 
Fonte: Fabio Bmed (2012).
 
Uma rede tipica é formada por: computadores, placas de rede, cabos,
concentradores, softwares e conectores. 
Seria impossível falar sobre redes e não citar protocolos, modelo OSI e
TCP/IP. 
 
Protocolos - São responsáveis pela comunicação entre diferentes
máquinas. O objetivo do protocolo é tornar possível a comunicação entre
redes e computadores diferentes, um conjunto de regras que permite a
conexão, transferência, roteamento e outros serviços de rede. Por exemplo,
computadores utilizando sistemas operacionais diferentes conseguem se
comunicar justamente por causa dos protocolos.
 Uma das funções do protocolo é a divisão dos arquivos que serão
transmitidos em pedaços menores, denominado pacotes. Dividir os arquivos em
pacotes foi a solução encontrada para otimizar o uso da rede, pois sem isso, toda a
rede ficaria comprometida caso um arquivo maior fosse transmitido, pois só poderia
enviar outros dados após o término desse. Cada pacote possui, além de um pedaço
da informação, os endereços do emissor e receptor, controle de erro e comprimento. 
Os principais protocolos são: IPX/SPX, NetBEUI/NetBIOS, TCP/IP, Telnet,
FTP, SNMP, SMTP, UDP, NFS. 
 
Modelo OSI : Na década de 70 foi criado um comitê pela ISO para criar
uma arquitetura mundial para comunicação de dados que permitisse que
11
computadores de diferentes fabricantes comunicassem entre si. Foi aprovado
em 1983 pela ISO e pela IEEE.
 É atualmente usado como base para praticamente todos os protocolos de
dados, é um modelo que possui sete camadas, cada um com uma regra específica,
bastando cada fabricante utiliza-las em seus produtos, garantindo assim a
compatibilidade entre sistemas independente de seu fabricante. As camadas são
divididas em: 
1. Camada física - Se trata do hardware e os dispositivos de rede, além do
cabos, hubs, conectores etc.
2. Camada de ligação ou enlace de dados - É responsável pelo recebimento
dos dados da camada física e a entrega para a camada de rede, sendo
devidamente identificados e tambémpassam por uma básica correção de
erros.
3. Camada de rede - Tem como objetivo a distribuição, controle e colocação
das informações na rede. O protocolo IP esta inserido nessa camada.
4. Camada de transporte - É considerada a fronteira entre os dois grupos de
camadas. É responsável por controlar o fluxo entre a origem e o destino do
pacote, é responsável também pela identificação de cada computador como
único na rede, além da divisão em partes das mensagens, que são enviadas
em sequencia e remontadas no seu destino. O TCP está incluso nessa
camada.
5. Camada de sessão - Tem como objetivo o estabelecimento das sessões
entre os computadores da rede. A sessão obrigatoriamente tem que existir
antes dos dados serem transmitidos. Ela também identifica alguns problemas,
como por exemplo, a falta de papel na impressora.
6. Camada de apresentação - Tem como objetivo a conversão de um tipo de
representação de dados em outro, como por exemplo a criptografia e a
compressão de dados.
7. Camada de aplicação - Essa camada representa a interface com o usuário,
não são os programas em si, e sim o sistema operacional e aplicações como
correio eletrônico ,login remoto, transferência de arquivos, etc. 
 
TCP/IP - Foi desenvolvido na década de 70 com o objetivo de conectar
diferentes tipos de redes e computadores. É considerado o idioma da internet,
e é um conjunto de protocolos que dá suporte a três essenciais aplicativos:
transferência de arquivo (FTP), Acesso remoto (telnet) e e-mail (SMTP).
As informações trafegam pela rede através de pacotes, esses pacotes são
enviados não importando a ordem, e quando chegam no destino são remontados e
12
caso algum pacote se encontre corrompido ou não recebido, será solicitado
novamente. O TCP (Transmission Control Protocol/Protocolo de Controle de
Transmissão) é responsável pela coleta de dados e o seu particionamento em
pacote. Os pacotes recebem caracteres de controle de erro denominados checksun,
já o IP (Internet Protocol/Protocolo Internet) tem a responsabilidade de endereçar os
pacotes, lembrando que os pacotes com a mesma informação irão seguir para o
mesmo endereço de destino. 
É necessário o endereço do destinatário para o pacote chegar até o mesmo.
Os computadores utilizam endereços numéricos, denominados endereços IP, que
consiste em um conjunto de quatro números separado por pontos, esses endereços
são administrados pela InterNIC, órgão responsável pelo fornecimento dos
endereços. Em uma rede privada, como uma residencial ou empresarial, é possível
usar qualquer endereço IP válido, já quando o usuário acessa a internet através de
um provedor, ele empresta um endereço de IP durante a conexão. 
 
 192. 168 . 1 . 3
 Exemplo de número IP ou endereço IP. 
 
 
O endereço IP é um número de 32 bits, sendo formado por 4 grupos de 8 bits,
que podem variar entre 0-255. Existem 5 classes que vão de A-E, sendo a D e E de
uso específico. Uma parte do endereço identifica a rede e outra parte o host. 
Figura 4 — Faixas de endereçamento IP distribuídas em suas classes 
Fonte: RedesComp11G (2022).
Com a expansão da internet, o esgotamento dos endereços IPs é inevitável, a
solução encontrada foi o desenvolvimento de um novo sistema de numeração IP,
denominado IPv6 com números de 128 bits. 
Para escolhermos uma numeração adequada do IP para a rede interna,
podemos na teoria escolher qualquer numeração válida, porém usamos um grupo
destinado às redes internas, pois obtemos a vantagem dos roteadores os
reconhecerem como uma rede interna, evitando assim conflitos com outros
13
endereços. Lembrando que as conexões com a internet é atribuído uma numeração
automática de acordo com o provedor de acesso. 
Outro termo importante é a máscara de sub-rede , que se trata de um número
de 32 bits que mascara o numero IP e o divide em endereço de host e de rede, e
tem como objetivo separar uma grande rede em múltiplas redes menores, afim de
maior segurança e organização. 
Temos também o DNS (Domain Name System/Sistema de Nomes de 
Domínio) que é responsável por traduzir e localizar os endereços IPs dos
sites que acessamos no navegador. Seria inviável memorizar diversos endereços
IPs para acessar um site, é muito mais fácil digitar "www.google.com" do que
acessar o site digitando o endereço IP por exemplo. 
14
5 TEORIA APLICADA
Nesse capitulo, usaremos todo o conhecimento descrito nos capítulos
anteriores para apresentar uma das propostas principais do projeto, que é
apresentar a modelagem no processo de vendas e uma rede local de área (LAN)
para nossa empresa fictícia de perfumaria, já descrita nos capítulos anteriores. 
 
5.1 MODELAGEM
Iremos usar o modelo BPMN para modelar o processo de venda da empresa,
tanto para as vendas na loja física quanto para a vendas diretas (catálogo), onde o
cliente, por meio de um catálogo mostrado pelo vendedor, realiza seu pedido sem
precisar se locomover até uma loja física, sendo entregue diretamente pelo
vendedor, que após a venda recebe uma comissão da empresa. Os atores
envolvidos nos dois processo de modelagem são: Cliente e vendedor. 
 
Processo de vendas loja física:
Figura 5 — Processo de venda em loja física 
C
om
pr
a 
do
 p
er
fu
m
e 
em
 lo
ja
 fí
si
ca
Ve
nd
ed
or
C
lie
nt
e
Escolher 
perfume na 
prateleira
Possui dinheiro 
para efetuar o 
pagamento ?
Realizar 
pagamento
Dar 
baixa/informar 
venda no 
sistema
Entregar 
perfume
Verificar 
disponibilidade 
no estoque
Verificar 
dinheiro 
disponível
Sim
Não
Perfume 
disponível ?
Não
Sim
Fonte: Elaborado pelo autor.
Processo de venda direta (catálogo):
15
Figura 6 — Processo de venda direta 
Ve
nd
a 
di
re
ta
C
lie
nt
e
Ve
nd
ed
or
Escolher um 
produto do 
catálogo
Verificar 
disponibilidade
Realizar 
pagamento
Fazer 
pedido/registrar
venda no 
Website da 
perfumaria
Entregar 
perfume
Sim
Disponível ?
Não
Fonte: Elaborado pelo autor.
5.2 LAN
Em cada loja temos um total de 2 (dois) computadores que funcionam como
terminais de venda, totalizando um total de 36 computadores espalhados por todas
as lojas. Já na matriz temos um total de 5 computadores destinados a administração
das lojas e VD (Venda direta), sendo destinadas aos funcionários do estoque,
contabilidade, financeiro, contas a pagar e receber e recursos humanos, além de 1
servidor que controla o acesso de todos os computadores na rede, localizado na
sala de equipamentos, totalizando 42 computadores ao todo. Na sala de
equipamento encontram-se também os switchs , roteadores e o distribuidor do
cabeamento estruturado de rede. 
Já os vendedores que trabalham com venda direta, podem acessar
remotamente o sistema utilizando VPN ou usar a rede sem fio da loja para atender
os clientes de forma online. 
Todas as lojas e a matriz possuem uma rede local com acesso a internet.
Para interligar essas redes, que se localizam em espaços geograficamente
distantes, usaremos o conceito de VPN, onde poderemos compartilhar arquivos,
impressoras, além das lojas poderem se comunicar com o banco de dados
localizado na matriz. Com isso, não precisamos contratar circuitos dedicados ou
alguma ligação adicional, diminuindo assim o custo. 
Para fazer a ligação Por VPN, utilizaremos o programa open-source
OpenVPN, onde nosso servidor rodará o programa utilizando o sistema operacional
16
(continua)
Ubuntu para fazer toda a configuração e os clientes utilizarão o sistema operacional
windows 10. Após todas as configurações serem feitas, todas as redes conseguirão
se comunicar entre si. 
 
Figura 7 — Esquema da infraestrutura de rede mostrando a matriz e algumas lojas 
Fonte: Elaborado pelo autor.
 
A divisão de IP da empresa será baseado na sua divisão física, utilizando
máscara de sub-rede que permita o uso de até 127 dispositivos, que além de
comportar o cenário atual da empresa, ainda permite sua escalabilidade. O primeiro
IP será destinado ao roteador, que terá entre suas funções, interligar as redes
através deVPN, permitindo que todas as redes se comuniquem entre si e com a
matriz. 
Tabela 1 — Divisão dos IPs 
 Classe IP Gateway Máscara de sub-rede CIDR
Matriz 192.168.0.0 192.168.0.1 255.255.255.128 /25
Loja 1 192.168.1.0 192.168.1.1 255.255.255.128 /25
Loja 2 192.168.2.0 192.168.2.1 255.255.255.128 /25
Loja 3 192.168.3.0 192.168.3.1 255.255.255.128 /25
Loja 4 192.168.4.0 192.168.4.1 255.255.255.128 /25
Loja 5 192.168.5.0 192.168.5.1 255.255.255.128 /25
17
(conclusão)Tabela 1 — Divisão dos IPs 
 Classe IP Gateway Máscara de sub-rede CIDR
Loja 6 192.168.6.0 192.168.6.1 255.255.255.128 /25
Loja 7 192.168.7.0 192.168.7.1 255.255.255.128 /25
Loja 8 192.168.8.0 192.168.8.1 255.255.255.128 /25
Loja 9 192.168.9.0 192.168.9.1 255.255.255.128 /25
Loja 10 192.168.10.0 192.168.10.1 255.255.255.128 /25
Loja 11 192.168.11.0 192.168.11.1 255.255.255.128 /25
Loja 12 192.168.12.0 192.168.12.1 255.255.255.128 /25
Loja 13 192.168.13.0 192.168.13.1 255.255.255.128 /25
Loja 14 192.168.14.0 192.168.14.1 255.255.255.128 /25
Loja 15 192.168.15.0 192.168.15.1 255.255.255.128 /25
Loja 16 192.168.16.0 192.168.16.1 255.255.255.128 /25
Loja 17 192.168.17.0 192.168.17.1 255.255.255.128 /25
Loja 18 192.168.18.0 192.168.18.1 255.255.255.128 /25
Fonte: Elaborado pelo autor.
 
Modelos dos roteadores e switch utilizados são : 
Figura 8 — Roteador VPN tp-link Gigabit Multi-WAN SafeStream 
Fonte: tp-link.
18
Figura 9 — Switch: Switch Gigabit Ls1008G 
Fonte: tp-link.
19
6 PESQUISA EXPLORATÓRIA
O objetivo desse capítulo é fazer um pesquisa exploratória sobre o
negocio/mercado de perfumaria no Brasil. 
6.1 Mercado de perfumaria no Brasil
Dados divulgados em 2021 pela Technavio indicam que o Brasil é o terceiro
no ranking mundial de consumo de perfume no mundo, atrás somente de Estados
Unidos e China. 
Nessa pesquisa foram levantadas as considerações mais importantes nos
hábitos de cuidados pessoais e higiene que crescem a cada dia, muito se dá devido
a muitas marcas que surgem dia após dia e que englobam todos os gostos e classes
sociais. 
Os cosméticos veganos e naturais são os que mais têm crescido na
atualidade, e a estimativa é quem até 2024 o mercado de cosmético vegano cresça
em 18 bilhões, com uma taxa de 4% a.a. Ou seja, os consumidores estão se
preocupando com temas que abrangem a conservação das especies e a natureza
em si. 
Nas classes mais baixas da sociedade, teve um aumento considerável no
consumo, mostrando que o mercado de perfumaria se tornou acessível para todos,
onde as principais marcas se mostraram preocupados em comercializar produtos
para todas classes. Marcas como Avon e Natura por exemplo, trabalham com
catálogos, onde além de possuir produtos acessíveis, ajudam a complementar a
renda dos que revendem os produtos. 
O mercado de perfumaria no Brasil é muito forte, e mesmo nos momentos de
crise se manteve praticamente intacto, prova disso foi durante a pandemia da Covid-
19, onde o mercado de perfumaria saiu praticamente ileso. 
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Figura 10 — Pesquisa feita pela Umbigo do mundo, onde mostra a marca de preferencia dos 
brasileiros 
Fonte: Umbigo do mundo (2020).
A maioria esmagadora dos perfumes consumidos são de origem nacional, e
os dados indicam também que os consumidores preferem comprar os produtos em
lojas físicas, com a maior justificativa de evitarem falsificações. 
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7 CONCLUSÃO
 
Fica claro a necessidade de se impor frente aos concorrentes, e a adoção de
um mapeamento de processos e uma infraestrutura de rede funcional é de vital
importância para este objetivo. 
Com a modelagem de processos, podemos compreender e otimizar os
processos da organização, trazendo melhoras contínuas, já na parte de rede local
de área, vimos que mesmo se as redes da empresa estiverem em espaços físicos
distantes entre as filiais, conseguimos fazer com que trabalhem como se estivessem
no mesmo ambiente, sem muitas dificuldades e custo baixíssimo, ou seja, muito de
longe de ser despesa, esses dois itens são considerados investimentos essenciais
para o sucesso de um negócio. 
Podemos constatar que o mercado de cosméticos no Brasil, a cada ano que
passa se mostra consolidado a ponto de ser um dos maiores do mundo, não se
abalando durante crises e sendo cada vez mais consumido, evidenciando assim, a
preocupação que os brasileiros tem com o corpo e a higiene pessoal. 
Aliado a isso, e com boas práticas de gerenciamento da empresa, vemos que
as empresas de cosméticos, principalmente em território nacional, têm uma longa
jornada de sucesso pela frente. 
 
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REFERÊNCIAS
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em: https://aws.amazon.com/pt/what-is/computer-networking/. Acesso em: 12 nov.
2022.
MARTINS, Renata. Perfumaria brasileira cresce e mercado ganha novos
players. brazil beauty news. 2021. Disponível em:
https://www.brazilbeautynews.com/perfumaria-brasileira-cresce-e-mercado-
ganha,4023. Acesso em: 17 nov. 2022.
NET DEPP. Configurando conexões VPN SSL (Rede a Rede). Net Depp. 2019.
Disponível em: https://www.netdeep.com.br/blog/conexoes-vpn-ssl-rede-a-rede/.
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TOTVS. Modelagem de dados: o que é, como funciona e tipos. Totvs. 2021.
Disponível em: https://www.totvs.com/blog/negocios/modelagem-de-dados/. Acesso
em: 5 nov. 2022.
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