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APG 8 - CORAÇÃO DE UM ATLETA

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@_darlamendes
A.p.g
Tema 8: O CORAÇÃO DO ATLETA
1- Compreender como ocorre a hipertrofia excêntrica e a hipertrofia concêntrica.
Hipertrofia excêntrica 
Acontece por uma sobrecarga de volume sanguíneo, ou seja, aumento da pré-carga, o que eleva a tensão diastólica, levando ao crescimento dos miócitos. Nesse tipo de hipertrofia temos o aumento do número de sarcômeros, que colaboram tanto no comprimento das células, gerando assim uma dilatação no diâmetro da câmara ventricular, quanto na espessura dos miócitos, causando espessamento de massa.
A hipertrofia excêntrica surge nos indivíduos com sobrecarga predominantemente do tipo volumétrica como nas insuficiências valvares, obesidade e em parte dos indivíduos com hipertensão arterial, particularmente os obesos.
O aumento do diâmetro da cavidade acarreta elevação da tensão diastólica parietal (pré-carga) e adição de sarcômeros em série, aumentando consequentemente o diâmetro interno da cavidade. 
Nessa situação, há, também, elevação da tensão parietal sistólica, o que resulta em discreto aumento da espessura da parede ventricular.
O remodelamento (adaptação) e a hipertrofia do ventrículo esquerdo têm por finalidade normalizar a tensão parietal, segundo a equação de Laplace, que relaciona o raio da câmara e a pressão arterial com a espessura da parede.
Hipertrofia concêntrica 
Tem-se somente o aumento no diâmetro das células musculares, interferindo assim, apenas na densidade do ventrículo. Tal fato é gerado pela sobrecarga pressórica, ou seja, pelo aumento da pós-carga, o que caracteriza um pico de tensão sistólica..
Ocorre nos ventrículos submetidos predominantemente à sobrecarga de pressão e aumento da resistência, que é a forma mais comum nos indivíduos com hipertensão arterial sistêmica.
A elevação da pressão promove aumento da tensão sistólica parietal, adição de sarcômeros em paralelo, aumento da espessura da parede e mantém normal, ou mesmo diminuído, o diâmetro da cavidade.
2- Compreender o que são debito cardíaco, frequência cardíaca e ciclo cardíaco.
· Débito cardíaco é a quantidade de sangue bombeado para a aorta a cada minuto pelo coração. Por sua vez, é também a quantidade de sangue que flui pela circulação. 
· O debito cardíaco varia de forma acentuada com o nível de atividade do corpo;
· Fatores como nível basal do metabolismo corporal, se a pessoa está se exercitando, a idade da pessoa, e as dimensões do corpo influenciam diretamente no débito cardíaco. 
· Retorno venoso: é a quantidade de sangue que flui das veias para o átrio direito a cada minuto. O retorno venoso e o debito cardíaco devem ser iguais um ao outro, menos quando o sangue é temporariamente armazenado ou removido do coração e dos pulmões.
· Frequência cardíaca é o número de vezes que o coração bate por minuto. É expressa em bpm: batimentos por minuto
· Quando a frequência cardíaca aumenta, a duração de cada ciclo cardíaco diminui, incluindo as fases de contração e relaxamento
· O coração em frequência muito rápida, ele não permanece relaxado tempo suficiente para permitir o enchimento completo das câmaras cardíacas antes da próxima contração. 
· A duração total do ciclo cardíaco, incluindo a sístole e a diástole, é a reciproca da frequência cardíaca..
· Ciclo cardíaco consiste no período de relaxamento (diástole) durante o qual coração se enche de sangue, seguido pelo período de contração (sístole). 
Cada ciclo é iniciado pela geração espontânea de potencial de ação no nodo sinusal. Esse nodo está situado na parede lateral superior do átrio direito, próximo da abertura da veia cava superior, e o potencial de ação se difunde desse ponto rapidamente por ambos os átrios e, depois, por meio do feixe A-V para os ventrículos. Em virtude dessa disposição especial do sistema de condução, há retardo de mais de 0,1 segundo na passagem do impulso cardíaco dos átrios para os ventrículos. Esse retardo permite que os átrios se contraiam antes dos ventrículos, bombeando, assim, sangue para o interior dos ventrículos antes do começo da forte contração ventricular. Dessa forma, os átrios agem como bomba de escova para os ventrículos; e os ventrículos, por sua vez, fornecem a fonte principal de força para propelir o sangue pelo sistema vascular do corpo.
Resumindo o ciclo cardíaco:
Um ciclo começa espontaneamente no nódulo sinusal. O potencial de ação percorre os átrios, feixe AV e ventrículos. Devido ao retardo na passagem do impulso cardíaco, os átrios contraem antes dos ventrículos e, por conseguinte bombeiam sangue para ventrículos antes da contração ventricular.
3 - Listar as diferenças (como as demandas) do coração de um atleta e de um não atleta.
· Coração de um atleta 
1. Frequência cardíaca menor que a média em repouso;
2. Volume sistólico maior em repouso e no exercício;
3. Débito cardíaco mais elevado que o habitual;
4. Volume cardíaco acima do normal;. 
5. Maior consumo máximo de oxigênio; 
6. Pressão diastólica final de ventrículo direito ligeiramente mais elevado durante o exercício;
7. Dilatação e hipertrofia cardíaca, com valores acima dos normais, porém abaixo dos valores de portados de doenças cardiovasculares. 
O “coração de atleta” é uma adaptação fisiológica do coração ao treinamento físico. Ou seja, o músculo cardíaco sofre alterações estruturais e funcionais benignas à medida que ele é mais solicitado em uma atividade intensa. 
 Exercícios aeróbicos e cíclicos, praticados quase diariamente por cerca de 1h, estimulam o coração a crescer, embora não aconteça de um dia para o outro. Uma das alterações mais comuns é o aumento da espessura da parede do coração, conhecido como hipertrofia do musculo cardíaco. 
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