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Radioterapia intraoperatoria

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Bianca Fernandes Luiz – T8
Radioterapia intraoperatória - RIO
● Radioterapia intraoperatória é utilizada em
casos operatório, como o caso de retirar um
tumor
● É encontrado muito pouco no Brasil (muito
restrito, e só existe no particular)
● Fora do brasil, esse método é muito mais
avançado, sendo mais difundido e aplicado
● É aplicado mais no câncer de mama pois
oferece uma grande vantagem, que é não
precisar retirar a mama
Introdução
● Como ocorre? O paciente possui um tumor
operável (deve respeitar um volume X) e esse
tumor foi retirado. Há a probabilidade de ficar
resquícios de tecido tumoral no local de onde
foi retirado, para eliminar esses resquícios sem
que o paciente demande um tempo maior com
tratamento radioterápico, é necessário a
aplicação de radiação naquele momento. Para
isso é colocado um tubo na região onde foi
retirado o tumor, afastando o tecido saudável,
e órgãos, se for o caso (de forma manual) –
Existe um equipamento que emite radiação,
esse equipamento é acoplado no tubo (o tubo
funciona como um colimador - radiação
incidida logo após a retirada do tumor – a
garantia é que eu consigo eliminar qualquer
resquício de tecido doente protegendo os
tecidos saudáveis) – a probabilidade que essas
células ruins volte, é zero (quando você faz
essa aplicação, você não tem mais repopulação
de célula doente, diferente da radioterapia
convencional)
● Aplicação de alta dose de radiação
● Exposição mínima do tecido normal (quando
você coloca o tubo, manualmente você afasta
os tecidos saudáveis – o tubo está impregnado
com chumbo ou qualquer outro material que
segure a radiação nesse local)
Fundamentos
● Possui uma abordagem multidisciplinar –
combinação cirúrgica com radiação – dose
única
● Diminui a probabilidade de tumor residual no
leito cirúrgico e carga tumoral (diminui
chegando a zero)
● Maximiza os efeitos radiobiológicos de uma
dose única elevada de radioterapia (em uma
única dose eu consigo juntar os 5 R´s, fazendo
com que haja a eliminação de qualquer tecido
doente)
● Otimiza o tempo de combinação de cirurgia e
radioterapia ao se irradiar precocemente (em
outras técnicas demorariam um tempo
absurdo, pois faz um intervalo entre uma taxa
e outra, nessa etapa é apenas uma cirurgia +
taxa de dose)
● A radiação pode causar algum efeito, mas não
é nada grave quando comparados a
radioterapia convencional (externa)
● Precisa de um médico nuclear muito bem
formado, além de uma boa equipe
● Para poder verificar o volume alvo, plano de
radiação e como isso vai ser efetivo, é
considerado que todas as células que vão
receber radiação, tenham a mesma
radiossensibilidade. É possível modular a
quantidade de dose que será aplicada, de modo
que torne extremamente efetiva para as células
doentes, mas que não cause lesão apreciável ao
tecido saudável que também receberá radiação.
Portanto, a dose absorvida diminui ao
aumentar o número total de células tumorais
ativas. Quanto maior o tumor, maior a
quantidade de dose, e vice – versa
● A RIO oferece vantagem em comparação a
radioterapia externa (RTE) fracionada
convencional → influência na repopulação
acelerada na área de tratamento. Ou seja,
quando usada a RIO não tem processo de
repopulação de células doentes
● Na RIO, a vantagem da dose única e alta
radiação é ausência de repopulação,
otimização de tempo (não tem mais intervalo –
tudo ocorre no mesmo momento), não tem
fração de radioterapia que aconteciam
anteriormente. No entanto, nem sempre será
assim, é necessário tomar cuidado, pois
quando tem um volume alvo muito grande,
normalmente não é possível ser operado, então
é preciso primeiro diminuir o tamanho do
tumor para depois operar (nesse caso, é
necessário radioterapia ou quimioradioterapia
– tendo a combinação de 2 processos – entre
radioterapia externa e RIO)
Combinação entre RTE e RIO
● Diminuição do volume de irradiação na área,
por visualização direta do tumor e definição do
tempo real da região de interesse terapêutico;
● Exclui a totalidade ou parte dos órgãos de
risco;
● Aumenta a dose total efetiva. A RIO beneficia
– se da possibilidade da combinação com a
RTE fracionada e a quimiorradioterapia → se
a dose total efetiva exceder o limite máximo,
há o aparecimento de lesões
● É necessário que a dose de RIO seja menor
que a RTE (pois é necessário lembrar que na
RTE já foi usada uma alta dose) – mesmo
aplicando somente a RIO, a dose continua
sendo menor que a RTE, pois é em uma única
dose
● Em pacientes com metástases não compensa
fazer RIO, nem radioterapia, é necessário
entrar com tratamento paliativo, podendo usar
pouca radioterapia
● Probabilidade: recessão radial → indução
alterações da células tumorais → efeito
clínico: redução do intervalo de tratamento
entre RTE e RIO→ aceleração radioterápica
Definição de volume alvo
● Escalonamento de dose (RTE/RIO)
● Equivalência de dose ( as doses de RIO
precisam ser inferiores às doses de RTE)
● Diminuição da dose biológica (RIO
exclusivamente)
● Tumor mais margem de segurança (tecido
saudável é a margem de segurança) →
extensão dos tecidos adjacentes →
irressecabilidade (não vou retirar
cirurgicamente) → tolerância dos tecidos
normais → mobilidade dos tecidos adjacentes
sensíveis à dose (separo o tecido radio sensível
manualmente)
Seleção da dose em RIO
● É uma combinação com a RTE e tem sido
consistentes em cada caso na prática clínica
● A dose / RIO oscila entre 10 a 20 Gy para
pacientes que receberam 45 a 54 Gy pré
operatório
● A eficácia biológica de uma dose única de RIO
é considerada equivalente a 1,5 a 2,5 vezes o
valor numérico da mesma dose total de RTE
fracionada

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