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1 OS BENEFÍCIOS DA ATIVIDADE FÍSICA PARA A SAÚDE FÍSICA E MENTAL BORGES, Israel, 1607280 1 CÁSSIA, Natani, 1281499 2 RUIZ, Marcos 3 RESUMO A presente pesquisa nomeada: “Os benefícios da atividade física para a saúde física e mental” se destina a ilustrar a importância de se ter uma visão holística sobre a saúde: não só pelo crivo da ausência de doença, mas também pelo crivo da prevenção e do cuidado, os quais são sinalizados e indicados pela OMS e pelas organizações que promovem saúde. Apresentaram-se como objetivos: analisar e ilustrar os benefícios da atividade física, tanto no campo corporal quanto mental; identificar quais atividades físicas são mais indicadas para as funções psicológicas; enfatizar a relação direta entre a prática de atividade física e o aumento da imunidade, bem como ilustrar as contribuições da atividade física para a saúde. Desta maneira, essa pesquisa foi elaborada tendo-se como pilar mostrar uma breve análise dos benefícios oriundos da atividade física tanto no contexto físico como mental. Por fim, propôs-se como resultado uma discussão sobre os paradigmas adotados antes e após a pandemia da Covid-19 sobre a prática da atividade física, ressaltando-se não mais um viés desportivo ou meramente estético, porém precipuamente no setor intersetorial da saúde, tendo-se como plus ou simbologia a saúde mental. Palavras-chave: Atividade Física. Benefícios. Saúde Física. Saúde Mental. Treino on- line. 1. INTRODUÇÃO Ainda há muita relativização e necessidade de ampliação da temática sobre os benefícios oriundos da atividade física para a saúde física e mental. Em tempos de pandemia, ou de um novo normal, algumas pessoas podem julgar descabida a ida a uma academia, para realizar atividade física. Entretanto, até esta atividade sofreu 1 Aluna do Centro Universitário Internacional UNINTER. Artigo apresentado como Trabalho de Conclusão de Curso. 1º- 2021. 2 Aluna do Centro Universitário Internacional UNINTER. Artigo apresentado como Trabalho de Conclusão de Curso. 1º- 2021. 3 Professor Orientador no Centro Universitário Internacional UNINTER. 2 alteração e recebeu um novo enfoque, já que ocorreu um aumento expressivo da oferta de treinos on-line. Inicialmente, o isolamento social trazido pela pandemia ocasionou a troca da ida para academias e parques, para se exercitar. Neste sentindo, a casa se tornou o escritório, o serviço home office se tornou o preferido, sendo o responsável pelo fato de muitas pessoas deixassem de ir às academias ou parques para se exercitar, pelo menos em um primeiro momento da pandemia. Com o passar do tempo, no entanto, muita gente encontrou formas alternativas de praticar esportes, ainda que em casa. Uma prova disso foi a explosão nas venda de itens como colchonetes, cordas e halteres durante o isolamento. Um segundo indício foi o crescimento considerável no acesso de aplicativos de treinos, além do lançamento de outras plataformas de exercícios on-line. O resultado disso pode ser o mercado de academias se reinventando e apresentado uma ampliação de matrículas, após a quarentena. Nesta acepção, utiliza-se como exemplo a rede Smart Fit, que lançou o site Treine em Casa, atingindo a expressiva marca de mais de 25 milhões de acessos na América Latina. Outro atrativo lançado pela rede citada foi a ampliação de funcionalidades do aplicativo com a inserção do campo Smart Fit Nutri, visando ofertar acompanhamento nutricional e Smart Fit Coach, realizando o papel de um “personal trainer virtual”. Através da disponibilização de treinos e atividades físicas na modalidade online, a companhia teve uma ampliação de 75% de usuários ativos, atingindo a marca de 55 mil clientes (Freitas, 2020). Nesta presente pesquisa, busca-se analisar os benefícios oriundos da atividade física, no campo físico e mental, indo ao encontro dos seguintes eixos temáticos: o Eixo 3 – Saúde e Treinamento Esportivo -, por esse estudo ter como norte o planejamento, aplicação e avaliação do treinamento físico e esportivo nas perspectivas da prevenção, promoção da saúde e lazer; e o Eixo 4: Movimento Humano e Educação Física, por privilegiar um estudo sobre o movimento humano com foco nas diferentes formas e modalidades de atividade física. O recorte desta proposta será cultural, utilizando a prática da atividade física e seus contributos, como objeto de estudo e ênfase. Assim, apresenta-se como problemática, a seguinte questão: Quais os reais benefícios da atividade física para o bem-estar? 3 Ainda há muito desconhecimento sobre a prática de atividades físicas, visto que o número de pessoas com obesidade e sedentárias se torna expressivo, a cada ano, atingindo, inclusive, crianças e adolescentes. Por ser necessário um aprofundamento acadêmico, sentimo-nos motivadas na escolha deste tema. Almeja-se, então, com esta pesquisa esclarecer possíveis dúvidas, disponibilizar informações sobre esta temática, eliminar preconceitos e trazer para o cenário acadêmico a relativização da prática de atividade física, pautando-se pelo critério holístico: a faceta física e mental. Apresentam-se como objetivos: analisar e ilustrar os benefícios da atividade física, tanto no campo corporal quanto mental; identificar quais atividades físicas são mais indicadas para as funções psicológicas; enfatizar a relação direta entre a prática de atividade física e o aumento da imunidade, bem como ilustrar as contribuições da atividade física para a saúde. Desta maneira, essa pesquisa foi elaborada tendo-se como pilar mostrar uma breve análise dos benefícios oriundos da atividade física tanto no contexto físico como mental. Por fim, propõe-se uma discussão sobre os paradigmas adotados antes e após a pandemia da Covid-19, no tocante a pratica da atividade física. Além das ações mencionadas, busca-se explorar os contributos advindos da prática de atividade física, tendo-se como lume não mais um viés desportivo ou calcado, apenas, no corpo ou na estética, mas sobretudo no setor multifacetado da saúde, precipuamente a saúde mental. 2. O QUE É SAÚDE? Há diversos conceitos sobre esta temática, todavia todos possuem em comum a ausência de doença. No Oriente, entende-se que o processo saúde-doença está associado às forças vitais que existem no corpo. Quando há harmonia entre estas, há saúde, enquanto que quando o oposto se efetiva, há a manifestação da doença (Saúde Brasil, 2020). Já segundo o conceito da OMS, divulgado em 7 de abril de 1948 (dia dedicado e consagrado ao Dia Mundial da Saúde), é o estado do mais completo bem-estar físico, mental e social, e não apenas a ausência de enfermidade. Hodiernamente, ter saúde implica em adotar medidas de promoção e prevenção (OMS, 2019). 4 A percepção do conceito de qualidade de vida também tem muitos pontos em comum com a definição de saúde. Desse modo, percebe-se a necessidade de analisar o corpo, a mente e até mesmo o contexto social no qual o indivíduo está inserido para conceituar melhor o estado de saúde (SAÚDE BRASIL, 2020). A Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) 2019, divulgada em 2020, demostra que as pessoas que possuem 18 anos ou mais de idade concentram 40,3% da parcela de indivíduos tipificados como insuficientemente ativos. Este conceito engloba quem não pratica atividade física ou quem o faz a tempo inferior a 2h30min semanais, conforme gráfico ilustrativo abaixo (IBGE, 2020). Gráfico 1 - Sedentarismo Fonte: (IBGE, 2020). Os números mais recentes da Organização Mundial da Saúde sobre sedentarismo no Brasil são alarmantes: 47% da população não pratica o mínimo de atividade física recomendado pela instituição para manter-se saudável, tendo-se como parâmetro, 150 minutos por semana (DOMENICO, 2020). Se a estatística sobre sedentarismo assusta, os dados sobre o mercado fitness,principalmente neste período de pandemia, de lockdown demonstra um crescente e potencial mercado. No Brasil, 47,5% das mulheres foram classificadas como pessoas pouco ativas, em 2019. Já os homens foram representados pelo percentual de 32,1%. Neste cômputo, analisa-se que o grupos de 18 a 24 anos e 25 a 39 anos quase se equiparam. O primeiro concentrou 32,8% e o segundo 32,9%, ocorrendo quase um empate técnico. O grupo da terceira idade se fez representar por 34,3%, destacando- Dados Insuf. Ativos Ativos 5 se nestes números que mais da metade desta parcela populacional foi conceituada como insuficientemente ativa (AGÊNCIA BRASIL, 2020). Gráfico 2 – Sedentarismo por faixa etária Fonte: (AGÊNCIA BRASIL, 2020) Torna-se importante destacar que não há mensuração entre a faixa etária de 40 a 59 anos, apontando-se, destarte, a necessidade de se debruçar sobre esta temática. Nota-se, igualmente, que o grupo mais sedentário se verifica na terceira idade: 60 anos ou mais e que há quase empate entre as faixas etárias de 18 a 24 anos e 25 a 39 anos. Outros fatores que são levados em consideração sobre o sedentarismo engloba a alimentação, o consumo de álcool e cigarro. Na Pesquisa Nacional de Saúde, intitulado como PNS, realizada em 2019, tendo-se resultados em 2020, obteve-se os seguintes marcos: 34,2% do público masculino na faixa etária de 18 anos ou mais praticaram atividade física consoante os níveis recomendados pela OMS. Já no público feminino, este valor sofreu redução: foi de 26,4% apenas. A média brasileira se concentrou no seguinte resultado: 30,1% (IBGE, 2020). De acordo com (HALPERN, 2020) é preciso melhorar as políticas públicas de incentivo ao exercício, colocando à disposição da população mais parques e áreas verdes, por exemplo. Aliado a isso, há que se conscientizar a sociedade sobre a importância da atividade física para a saúde como um todo, uma vez que exercício é vida e há que se valorizar a importância da mesmo, ofertando qualidade de vida a todos. O especialista em questão também ilustra que o sedentarismo aumenta os 32,00% 32,50% 33,00% 33,50% 34,00% 34,50% 60 anos ou + 18 a 24 anos 25 a 39 anos Sedentarismo Dados 6 riscos de desenvolvimento de doenças cardiovasculares, diabetes do tipo 2 e também de alguns tipos de câncer (ABESO, 2020). Vale destacar que se considera alguém fisicamente ativo quando este pratica qualquer atividade física por mais de 2h30min ou 150 minutos. Com esta dedicação, este indivíduo é considerado na categoria moderada. Caso a dedicação seja de 75 minutos, este indivíduo é alçado à categoria de práticas ou atividades físicas vigorosas. Como atividades físicas moderadas destacam-se a hidroginástica; caminhada ou musculação. Corrida, futebol, basquete e ou ginástica aeróbica são sinalizadas como vigorosas (CAMPOS, 2020). No universo feminino ou doméstico, 15,8% dos adultos realizam atividade física por um período de 150min semanais ou mais. Dentre estas atividades, a faxina pesada se enquadra como expoente, representando 23% deste percentual. No universo masculino, só 9% destinam 150min de atividades físicas semanais, em se tratando de tarefas domésticas (AGÊNCIA BRASIL, 2020). Observa-se que ter saúde é tão importante que se comemora e destina um dia especial para isso, o Dia Nacional da Saúde, em 5 de agosto. Neste sentido, um conjunto de bons hábitos, quando combinados, contribuem para o menor risco de desenvolvimento de doenças, sejam elas físicas ou mentais. A seguir, abordar-se-ão algumas recomendações, tendo-se como pressupostos os estudos e indicações da OMS e do Ministério da Saúde (SAÚDE BRASIL, 2020): “Adote uma dieta saudável, incluindo em suas refeições pelos menos 05 porções de frutas e verduras por dia. Opte por alimentos naturais e reduza o consumo de refrigerantes, alimentos processados, carne vermelha e gordura saturada; Torne-se uma pessoa fisicamente ativa – Experimente fazer uma caminhada de 5 minutos a cada 30 minutos e implemente o hábito da prática de uma atividade física regular pelo período de 20 a 30 minutos por dia; Vacine-se; Não fume; Beba com moderação; Tenha uma boa saúde mental. Diminua o estresse. Escolha atividades que lhe proporcionem prazer. Tenha boas relações no trabalho e na família. Escolha um hobbie; Cuide de sua aparência e de sua higiene; Dirija com segurança e use, regularmente, cinto de segurança ou capacete; Pratique sexo seguro. Previna-se; Faça seu check-up regularmente; Seja um apoiador do aleitamento materno. O leite materno deve ser o único alimento oferecido ao bebê até o seis meses e de preferência até os 2 anos” (SAÚDE BRASIL, 2020). Sublinha-se, destarte, ainda que no item 6 de prioridades desta listagem, a singularidade da saúde mental. Não existe, porém, uma definição oficial para o conceito de saúde mental, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS, 7 2020). O termo está relacionado à forma como uma pessoa reage às exigências, desafios e mudanças da vida e ao modo como harmoniza suas ideias e emoções. O tema é tão importante que um grupo de psicólogos mineiros criou a campanha Janeiro Branco, que tem como objetivo aproveitar a simbologia do início do ano para chamar atenção do público em geral sobre os cuidados com a saúde mental, destacando-se 4 pilares: prática de atividade física; alimentação saudável; distância de relacionamentos tóxicos e registro de ações através de um diário (HOSPITAL SANTA MÔNICA, 2018). Vê-se que a prática de atividade física possibilita bem-estar para o corpo e, sobretudo, para a mente, contribuindo para a manutenção da saúde mental. Assim, o Ministério da Saúde elaborou dicas que podem ajudar a aumentar o bem-estar neste período de Pandemia: Pratique o hábito da rotina, ainda que seja dentro de sua própria residência; Caso esteja atuando via home office, realize pausas durante o trabalho. Indicam-se pausas de 5min a cada 60min de trabalho; Saiba identificar pensamentos repetitivos, nocivos ou que desencadeiem ansiedade; Diversifique o seu foco de atenção. Não fique imerso, apenas, às notícia da pandemia; Tenha cuidado com as mensagens recebidas. Não produza nem repasse fake news; Não rotule nem menospreze alguém que esteja doente; Não culpabilize países ou etnias pela pandemia; Cuide dos infantes, porém não produza nem dissemine o pânico; - Proteja seus idosos, informando-os sobre os cuidados necessários diante da pandemia; Produza comportamentos preventivos ou calcados no cuidado; Mantenha em dia as suas medicações regulares; Evite o uso de álcool, drogas e similares; Invista em atividades relaxantes, instrutivas ou profissionalizantes; Organize armários e destine o excedente para doação; Amplie os laços de amizade e afetividade; Ajude a sua comunidade; Cuide, primeiro de você, para que possa cuidar de sua família; Aceite o momento presente e lembre-se: isso vai passar; Reconheça a atuação dos profissionais de saúde, segurança e limpeza; Se estiver em sofrimento intenso, busque ajuda profissional de psicólogos e psiquiatras, mesmo que esta ajuda seja à distância (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2020). Ao arquitetar estas recomendações, o Ministério da Saúde, objetiva, outrossim, unificar e contemplar as duas esferas física e mental. Sobre isso, (GAERTNER, 2019), esclarece que “vários estudos indicam os efeitos da atividade física e do esporte sobre o campo emocional. Uma atividade física moderada, de cinco a seis vezes por semana, como a caminhada, tem um efeito melhor sobre depressão leve do que antidepressivos convencionais”. O psicólogo em questão citou a campanha Setembro Amarelo, de prevenção do suicídio, fenômeno que pode ter entre suas causas a depressão: “Não estou 8 falando que a atividade física e o esporte resolvem todos os males, mas é um trabalho preventivo de larga escala para minimizar os riscos”. O especialista amplia estadimensão e cuidado, tendo-se como público-alvo os estudantes ou jovens, destacando que os efeitos do esporte no aumento da capacidade cognitiva de estudantes podem oportunizar a potencialização do rendimento escolar, caso haja prática de atividade regular. Sobre isso, Gaertner realizar uma ácida crítica ao MES – Ministério da Educação, frisando que a tentativa de corte da disciplina de educação física nos ensinos fundamental e médio é uma heresia completa, porque não somente beneficia a saúde física, mas também a mental (GAERTNER, 2020). (MARTINS, 2018), similarmente escolhe os jovens, porém a sua escolha se pauta em jovens universitários, já que para o autor, para a melhoria das condições de saúde mental e de qualidade de vida do estudante universitário, é importante levar em conta as crises e estresses, tão comuns neste público-alvo. Neste sentido, medidas preventivas devem abranger os níveis de prevenção primária (promoção de saúde e proteção específica), prevenção secundária (diagnóstico e tratamento precoces e limitação da incapacidade) e prevenção terciária (reabilitação e readequação ocupacional). Sobre isso, a medicina preventiva ilustra quais atividades físicas são mais indicadas para as funções psicológicas, destacando que a atividade física regular diminui os riscos de depressão e da perda cognitiva em pacientes com mal de Alzheimer. Práticas como caminhar, correr ou pedalar são fundamentais para manter uma capacidade neurológica saudável, mesmo com o avanço da idade (BERTOLUCCI, 2018). Para o especialista, a prática de atividade física promove a ampliação da função cardiorrespiratória, melhorando a captação de oxigênio pelas células, obtendo-se uma visível elevação na qualidade de vida. Isso sem contar na melhora da autoestima e do bem-estar causado pela liberação de endorfina e serotonina pelo exercício. Ou seja: a prática de atividades físicas traz inúmeros benefícios, singularizando-se nessas benesses a saúde mental. (BERTOLUCCI, 2018) Além de melhorar o condicionamento físico, a prática regular de atividade física amplia a capacidade cognitiva, reduzindo, via de regra, os níveis de ansiedade e estresse. A prática regular de exercícios contribui para elevar a autoestima, o autoconceito, a imagem corporal, as funções cognitivas e de socialização de pacientes 9 que apresentam algum risco de saúde mental. Nessa perspectiva, atividade física significa qualquer movimento corporal produzido pela musculatura esquelética, traduzindo-se em gasto energético para o praticante (GASPAR, BALANCHO, 2015). Para os estudiosos, estas atividades trazem como elementos agregadores componentes biopsicossociais, culturais e comportamentais, tendo-se como exponentes jogos, lutas, danças, esportes, exercícios físicos, atividades laborais e deslocamentos. Tais atividades se tornam uma ferramenta singular e condição sine qua non para a promoção da saúde mental, com custos incomparavelmente menores se contrastados com abordagens tradicionais, como as terapêuticas e medicamentosas (RIBEIRO, 2009). Em um estudo realizado com 23 mulheres saudáveis com idades entre 60 e 70 anos, as quais faziam um hora de caminhada três vezes por semana, juntamente com exercícios de alongamento e de flexibilidade. Constatou-se, após seis meses de acompanhamento, melhoras nos níveis de atenção, memória, agilidade e no padrão de humor em comparação ao grupo de controle com 17 mulheres sedentárias. Concluindo-se que a participação em um programa de atividade física resulta em uma alternativa eficaz e não medicamentosa, sem contar na melhora cognitiva em pacientes idosas (ANTUNES, 2015). Para (GASPAR; MATOS; RIBEIRO; LEAL, 2015) a comprovação de que o exercício físico pode interferir no desempenho cognitivo se efetua em três aspectos: com o aumento nos níveis dos neurotransmissores e por mudanças em estruturas cerebrais na comparação entre indivíduos fisicamente ativos e sedentários; melhora cognitiva observada em indivíduos com prejuízo mental em comparação com indivíduos saudáveis; melhora limitada obtida por indivíduos idosos, em função de uma menor flexibilidade mental/atencional quando comparados com um grupo jovem. Demonstra-se, então, que a prática de exercícios melhora a circulação sanguínea cerebral, podendo alterar a síntese e a degradação de neurotransmissores. Tal ação é considerada um benefício direto, visto que proporciona a majoração da velocidade do processamento cognitivo. Além dessa contribuição, há ainda mecanismos indiretos que podem contribuir para a saúde mental e o bem-estar, como a diminuição da pressão arterial, dos níveis de triglicérides no sangue e a inibição da agregação plaquetária (GASPAR, 2016). 10 Acredita-se que o exercício físico poderia aumentar o fluxo sanguíneo cerebral e, consequentemente, de oxigênio e outros substratos energéticos, proporcionando assim a melhora da função cognitiva. Ademais, não se descarta a sensação de bem- estar advinda da prática do exercício físico com o aumento nas concentrações de serotonina e ß-endorfinas (TEIXEIRA, 2018). O exercício físico é reconhecido como um importante aliado no combate à depressão tanto nos casos leves como moderados. A atividade física proporciona a distração dos estímulos estressores, possibilitando ao paciente um maior controle sobre seu corpo e sua vida, sem contar a oportunidade de interação social com o convívio com outras pessoas (VERAS, 2016). Há também fatores biológicos relacionados ao efeito da endorfina, uma substância gerada pelo exercício e que pode reduzir a sensação de dor ou produzir um estado de bem-estar. O exercício físico associado ao tratamento também pode promover melhoras na produção de monoaminas cerebrais, como serotonina e noradrenalina (SOUZA, FERREIRA; OLIVEIRA; CESTARI, 2017). Contudo, um problema comum em indivíduos com depressão é a falta de engajamento para a prática de atividade física. Por isso, o profissional de educação física envolvido deve agir em conjunto com o médico e adequar o treinamento ao plano terapêutico ou psiquiátrico. É fundamental que haja encorajamento e suporte, além de tomar cuidado para que a intensidade não seja maior do que o indivíduo pode realizar. O objetivo não é gerar frustrações, e sim estabelecer metas possíveis de serem alcançadas (SOUZA, FERREIRA; OLIVEIRA; CESTARI, 2017). Os exercícios mais indicados para prevenir a depressão são a caminhada e a corrida. Por serem exercícios aeróbios, facilitam a produção de monoaminas cerebrais e promove efeitos psicossociais que reduzem os sintomas da depressão. É importante lembrar que o exercício será ainda mais eficiente se for agradável de praticar, não competitivo, previsível e rítmico. Sua intensidade deve estar entre 70% e 85% da capacidade aeróbia máxima do indivíduo, e deve ser praticado com frequência de três a cinco vezes por semana, com duração de 20 a 60 minutos (PEREIRA; COTTA; FRANCESCHINI; RIBEIRO; SAMPAIO; PRIORE ET AL, 2016). Em contrapartida, estudos mostram que exercícios anaeróbios podem ser aceitos mais facilmente por pessoas que sofrem desordens depressivas, pois as atividades aeróbias podem ser muito vigorosas (PETRINI, 2015). 11 Além de aliviar o estresse e melhorar os sintomas de depressão, a prática regular de exercícios também auxilia na prevenção secundária em pacientes com transtorno do déficit de atenção com hiperatividade (TDAH) e transtorno de estresse pós-traumático (TEPT). Em se tratando de TDAH, exercitar-se regularmente é uma das maneiras mais eficazes de reduzir os sintomas e melhorar os níveis de concentração, motivação, memória e humor (PEREIRA; COTTA; FRANCESCHINI; RIBEIRO; SAMPAIO; PRIORE ET AL, 2006). Verifica-se que o aumento imediato dos níveis de dopamina, norepinefrina e serotonina causado pela atividade física auxilia o foco e a atenção, atuando similarmenteaos fármacos receitados. A saber: Ritalina e Adderall. Para pacientes com TEPT, o exercício pode ajudar o sistema nervoso a emitir respostas ao estímulo de imobilização que caracteriza esse transtorno. Enquanto o corpo se movimento, há uma promoção no estado mental e global do paciente (PEREIRA; COTTA; FRANCESCHINI; RIBEIRO; SAMPAIO; PRIORE ET AL, 2016). Neste sentido, os exercícios mais indicados são aqueles que envolvem movimentos cruzados dos membros, como caminhar (especialmente na areia), correr, nadar, musculação ou dançar. Caminhadas e esportes ao ar livre também são eficazes na redução dos sintomas (PEREIRA; BARRETO; PASSOS, 2018). Resumindo, a prática de atividade física promove a ampliação do bem-estar físico, emocional e psíquico; redução das respostas emocionais frente ao estresse, estado de ansiedade e abuso de substâncias; diminuição de níveis leves e moderados de depressão e ansiedade; redução de alguns comportamentos neuróticos e aumento da capacidade cognitiva, com benefícios para a criatividade, a memória e a concentração. Ao se investir em atitudes preventivas, no cuidado, tendo-se como limiar a reserva cognitiva, pode-se implementar uma política pública de prevenção de futuras doenças degenerativas do cérebro, como Alzheimer e Mal de Parkinson. Atualmente, no Brasil, há quase 50% de sedentários, um número grande. Sedentarismo hoje é considerado doença. Isso mostra o quando nós ainda temos de espaço para crescer e ocupar nessa área do esporte e da atividade física (GAERTNER, 2020). Como a atividade física é a ponte para a saúde física e mental, mostrar-se-à que, hodiernamente, a indústria de atividades físicas movimenta 2,1 bilhões de dólares no Brasil — a receita é a maior da América Latina e a terceira das Américas. 12 De acordo com o levantamento de 2018 da IHRSA, associação internacional de fomento ao universo de saúde e exercícios, há mais de 34 500 academias no Brasil, o que nos torna o segundo país do mundo com maior concentração de estabelecimentos do tipo, atrás apenas dos Estados Unidos. Juntos, esses espaços somam 9,6 milhões de clientes — apenas Estados Unidos, Alemanha e Reino Unido têm números maiores no mundo (VOCÊ SA, 2019). Para a revista em questão, uma das mudanças mais significativas que o mercado enfrentou para se adequar à recessão foi o surgimento das academias de baixo custo. Franquias como Smart Fit e Bluefit, as duas maiores do segmento, consolidaram-se como modelo de negócio e já representam 13% das instituições de ginástica no país. Com mensalidades que custam em média 100 reais e estrutura enxuta, elas seguem crescendo. A Smart Fit, que acaba de bater a marca de 2 milhões de clientes em mais de 550 unidades na América Latina, vem aumentando a oferta de aulas em suas unidades, com destaque para a dança. Já a Bluefit fechou o ano com faturamento de 100 milhões de reais e planeja chegar a uma centena de endereços em 2019, além de expandir para a Argentina e a Colômbia (REVISTA ABRIL, 2020) Figura 1 – Raio X das academias Fonte: Revista Abril, 2020. Mas a academia não é a escolha principal de quem faz atividade física — essa é a preferência de 28% dos praticantes, de acordo com números da IHRSA. A maior parte (41%) malha ao ar livre. Caminhada e corrida são as modalidades mais populares (IHRSA, 2020). 13 Com o envelhecimento da população e longevidade, métodos e rotinas de treinamento focados em força, mobilidade e equilíbrio, visando a saúde, a autonomia e a prevenção de acidentes entre o público mais velho, são as principais tendências apontadas pelo American College of Sports Medicine (ACSM, 2019). Nota-se que há e ainda está ocorrendo toda uma relativização na forma de se comunicar, precipuamente com o corpo e que esta ação teve como locus de ocorrência, múltiplos locais, parques, locais ao ar livre e a moradia. Aponta-se como paradigma, não mais a academia, ou não mais este lugar como status quo de atividade física, mas principalmente, a casa, o quarto, a área como lugar privilegiado dos treinos on-line, durante esta extensa pandemia conforme a I. Figura 2 – Treinos on-line Fonte: (FreePic/Vetores, 2021) A Pesquisa Global criou, neste ano, um ranking com os exercícios e tecnologias fitness. Treinos online se traduzem na principal tendência fitness em 2021. Na pesquisa realizada no ano passado, essa modalidade ocupou apenas a 26 posição. Com o isolamento social, o mercado fitness rapidamente se adaptou, trazendo o modelo remoto como simbologia deste interatividade e distanciamento advindos da pandemia da Covid-19 (REVISTA VEJA, 2021). 14 Em segundo lugar, há as tecnologias vestíveis, representados pelos relógios e aparelhos que auxiliam no monitoramento/performance física. Em terceiro lugar, o treino com o peso do próprio corpo. Em quarto lugar, atividades ao ar livre (13o lugar em 2020); em quinto HIIT, ou exercício intervalado de alta intensidade (2o lugar em 2020). Em sexto treinos virtuais (pela primeira vez separado do on-line na pesquisa). Em sétimo lugar, exercícios como remédio (6o lugar em 2020). Em oitavo, treinamento de força com peso do corpo (também uma categoria inédita na pesquisa). Em nono, programas para pessoas mais velhas (8o lugar em 2020) e por último Personal Training (5o lugar em 2020) (GROHMANN, 2021). Outro contributo de Gaertner advém da confecção de 4 cartilhas junto à Comissão de Psicologia do Esporte do CRP-PR, lançado em julho de 2020, com o fito de falar sobre os impactos da pandemia da Covid-19 e em como colaborar com reflexões e orientações que sejam relevantes na atuação profissional neste momento (CRP-PR, 2021). A primeira cartilha destinada aos Psicólogas(os) do Esporte já está no ar, trazendo algumas orientações importantes nesta nova forma de adaptação do trabalho, considerando a qualidade dos serviços prestados e o exercício da profissão nos preceitos da Ética. A segunda cartilha é destinada às e aos treinadoras(es), trazendo dicas e orientações para manter um trabalho de qualidade e planejar o retorno às atividades presenciais, além do cuidado com a saúde mental (CRP-PR, 2021). A terceira cartilha é destinada às(aos) Atletas, com dicas e orientações para manter um desempenho de qualidade no período de pandemia — sem esquecer do cuidado com a saúde mental! A quarta cartilha é destinada às(aos) praticantes de atividades físicas, com dicas e orientações para manter a saúde sem descuidar da prevenção do contágio pelo Coronavírus (CRP-PR, 2021). Assim, nota-se que só com a junção do olhar destinado a saúde física e mental, atividade física faz sentido e, genuinamente, propicia resultados notórios e preconizados pelas organizações e institutos que promovem a saúde e mais: o bem- estar. Desta forma, as considerações aqui arquitetadas e elencadas se constituem em uma pesquisa voltada para a reflexão e desenvolvimento da saúde como ausência de doença e como espaço para prevenção, cuidado e atividades de lazer e prazer, 15 tendo-se como destaque ou objeto de apreço: atividade física. Neste lume, há a possibilidade de ampliação e renovação desta temática, deixando-se como contributo a atualização desta temática e o diálogo entre corpo e mente, retificando-se a máxima latina: men sana in corpore sano. 2.1 METODOLOGIA A metodologia usada foi de cunho qualitativa, tendo-se como meta um processo de reflexão e análise da realidade, bem como uma tentativa de analisar os resultados obtidos. (TURATO, 2003) explica bem qual caminho deve-se trilhar, a fim de atingir os objetivos preestabelecidos: “o método científico é o modo pelo qual os estudiosos constroem os seus conhecimentos no campo da ciência, sendo-se compreensível que, na realidade, o método seja basicamente (filosoficamente) único para todos os saberes”. Neste sentido, ao eleger-se os objetivos e a formade condução, consegue-se estruturar o método e abordagem efetivados. Optou-se pelo cunho qualitativo pela possibilidade de descrever e analisar os problemas, oferecendo-se compreensões dos processos sociais e oferecendo contribuições para um processo de mudança, tal qual sugere (OLIVEIRA, 2008): a opção por uma abordagem qualitativa deve ter como principal fundamento “a crença de que existe uma relação dinâmica entre o mundo real, objetivo, concreto e o sujeito; portanto, uma conexão entre a realidade cósmica e o homem, entre a objetividade e a subjetividade”. Ou, mais precisamente, na abordagem qualitativa, “o pesquisador deve ser alguém que tenta interpretar a realidade dentro de uma visão holística, complexa e sistêmica”. Segundo (GODOY, 1996), a pesquisa qualitativa apresenta quatro principais características: ambiente natural como fonte direta de dados, e o pesquisador como instrumento fundamental; caráter descritivo; significado que as pessoas dão às coisas e à sua vida, que deve ser uma preocupação do investigador e enfoque indutivo. A análise descritiva é fundamental neste processo, visto que possibilita a definição do objeto de estudo, revisão de literatura e sugestões de análises/mudanças. A pesquisa descrita foi de cunho bibliográfico, uma vez que tal modalidade permite a análise de documentos de domínios científicos. Assim, tem-se 16 acesso direto à fonte, sem precisar se valer de fatos ou fenômenos da realidade empírica (SANTOS, 2001). A principal finalidade da pesquisa bibliográfica é levar o pesquisador a entrar em contato direto com as obras, artigos ou documentos que tratem do tema em estudo. O mais importante para quem faz opção por uma pesquisa bibliográfica é ter a certeza de que as fontes a serem pesquisadas já são reconhecidamente de domínio científico (BONIN, 2006). 3. CONSIDERAÇÕES FINAIS A prática da atividade física é algo que se traduzia em dois extremos: há uma parcela da população que se dedica a esta ação ou função, buscando saúde, prevenção de doenças, desanuvios e aprimoramento corporal, tendo-se a estética como primazia, e há pessoas que ignoram todas as recomendações preconizadas pela OMS e organizações ou institutos que promovam saúde, fazendo parte do grupo de sedentários, ou que não praticam nenhum tipo de atividade física. Constata-se que hoje, há pessoas que praticam atividade física, mas de forma moderada e há um aumento de pessoas que estão se dedicando à prática de atividade, principalmente neste período de confinamento/pandemia, engrossando o time de pessoas que praticam atividades vigorosas. Neste sentindo, notou-se que os contributos da atividade física – traduzidos em bem-estar - não são mais focados na saúde física, porém, igualmente na saúde mental, que neste trabalho recebe status de equidade. A problematização dessa pesquisa foi respondida, já que foram elencados e comprovados os benefícios da atividade física para o bem-estar. Os objetivos eleitos foram atendidos, já que foram analisados e ilustrados os benefícios da atividade física, tanto no campo corporal quanto mental; identificadas quais atividades físicas são mais indicadas para as funções psicológicas; enfatizando- se a relação direta entre a prática de atividade física e o aumento da imunidade, bem como foram realizadas ilustrações das contribuições da atividade física para a saúde. Os resultados da pesquisa bibliográfica foram atendidos, uma vez que ocorreu a relativização e atualização da temática, expondo-se as pesquisas/estudos mais 17 recentes realizados sobre os contributos da atividade física para a saúde física e mental, entendendo este quadro ou resultado como bem-estar. Deixa-se como legado esta pesquisa com a promessa de estudos a posteriori, através de especialização e, possivelmente, mestrado. Os pontos significativos da pesquisa se traduzem na corroboração de que a prática da atividade física promove bem-estar e qualidade de vida, no campo físico e mental. Traz-se, então, como contributo um olhar mais expandido sobre os benefícios da atividade física, tendo-se como pilares a saúde física e mental, além da discussão sobre uma temática que ainda carece de ampliações no universo acadêmico e, principalmente por alunos deste curso e/ou graduação. Neste cenário, opta-se por uma reformulação na forma de dimensionar a saúde – cobrindo-a pelo viés da prevenção, do cuidado e enxergando a atividade física como espaço de lazer, amparo e prazer, não apenas como sofrimento. Todavia, este assunto merece mais destaque na sociedade e comunidade acadêmica, principalmente, em níveis mais elevados de estudos, como a pós- graduação stricto e lato senso. Propõe-se, enfim, que este pequeno estudo seja apenas um breve recomeço, uma construção inicial da tomada de consciência de um processo de revitalização da prática de atividade física, traduzindo-se como um pequeno contributo para este repensar. REFERÊNCIAS ABESO. Disponível em: <https://abeso.org.br>. Acesso em dez. 2020. Agência Brasil. Disponível em: <https://agenciabrasil.ebc.com.br/>. Acesso em dez. 2021. ANTUNES, H. K.M. (2015). Exercício físico e função cognitiva: uma revisão. Universidade Federal de São Paulo – Unifesp, Departamento de Psicobiologia, Centro de Estudos em Psicobiologia e Exercício – Unifesp. BRASIL. Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas e Estratégicas, Coordenação de Saúde Mental, Álcool e Drogas. Saúde Mental em dados 7, v.5, n. 7, p. 7. Brasília: Ministério da Saúde, 2010. 18 Bertolucci, R. D. (2018). Qualidade de vida na terceira idade: um conceito subjetivo. 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