Prévia do material em texto
HAM PALESTRA (ISABELA) Sâmia Carneiro 4° Período SÍNDROMES ICTÉRICAS NA INFÂNCIA DEFINIÇÃO · Excesso de bilirrubina no sangue · Quando as hemácias hemolisam (nos adultos: 120, nas crianças menos dias, geralmente 90), levando a produção de bilirrubina · Surge em decorrência da incapacidade do fígado em conjugar toda bilirrubina produzida · Etiologias diversas e geralmente relacionada frequentemente ao período neonatal METABOLISMO DA BILIRRUBINA CLASSIFICAÇÃO E CAUSAS Icterícia fisiológica · Fatores de risco associados incluem · Filhos de mães diabéticas · RN prematuros · Policitemia · Uso de drogas · Eliminação tardia do mecônio · HF de irmão que teve icterícia fisiológica · Início após 24h de vida Colestase neonatal · Sempre patológica · Incomum mas potencialmente grave se não diagnosticada e tratada precocemente · Hiperbilirrubinemia direta e persistente de início do 1° ao 14° dia de vida e decorre da obstrução mecânica ou funcional do sistema de excreção biliar · Causas: obstrutivas, infecciosas ou metabólicas/genéticas *tem que saber as Zonas de Kramer (1, 2...) MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS · Icterícia fisiológica: pele, escleras e palato amarelado · Colestática: coloração amarela da pele e mucosas, hepatomegalia, acolia fecal e colúria. Se for prolongada há desenvolvimento de prurido, xantomas associados a hipercolesterolemia e deficiência de vitaminas lipossolúveis, especialmente a vitamina E · Geralmente as fezes dos bebês são mais claras, esverdeadas, amareladas: normal *xantomas: bilirrubina metabolizada com vitaminas lipossolúveis ANAMNESE E EXAME FÍSICO · História clínica completa · Exame físico minuncioso, principalmente em casos de suspeita de colestase · Achados variam de uma icterícia leve até sinais de insuficiência hepática grave que precisa de transplante hepático DIAGNÓSTICO · Bilirrubina sérica (após o 6° dia os valores de referência são os mesmos que os dos adultos) · 24h: 1,4-8,7 mg/dl · 48h: 3,4-11,5 mg/dl · Entre 3 a 5 dias: 1,5 a 12 mg/dl · Tipo sanguíneo e fator Rh da mãe e neonato · Teste de Coombs · Hemograma e contagem de reticulócitos (na criança possuem muito) · Ureia e creatinina, lactato, enzimas hepáticas · TSH e T4, pesquisa de galactosemia, pesquisa da glicose 6-fosfatodesidrogenase · USG de abdome total TRATAMENTO · Independente da etiologia a criança deve ser tratada · O nível da bilirrubina deve ser reduzido no intuito de prevenir a neurotoxicidade · Fototerapia · Aplicação de luz de alta intensidade e com espectro visível na cor azul · Cuidados · RN totalmente despido · Usar protetor ocular · Aumentar a ingesta, se possível oral · Temperatura deverá ser medida de 4/ 4 horas · Proteção da genitália é discutida · Exsanguíneotransfusão · Recomendada imediatamente se o RN mostra sinais e sintomas de encefalopatia bilirrubinica (hipertonia, febre alta, choro agudo e opistótono) HEPATITES VIRAIS · · Grave problema de saúde pública no Brasil e no mundo · Vírus hepatotrópicos: A, B, C, D e E · Ampla variedade de apresentações clínicas, desde estado de portador assintomático, hepatite aguda, fulminante ou crônica até cirrose hepática e carcinoma hepatocelular HEPATITE A · Virus: HAV (RNA) – patogenicidade alta · Período: curta duração · Não evolui para crônica, autolimitada, imunidade duradoura · Crianças · Transmissão fecal oral (populações mais carentes – aumentado · Quadro clínico: amplo espectro · Tratamento sintomático e repouso HEPATITE B · Vírus HBV (DNA) · Cronifica mais · Está relacionado com a cirrose e hepatocarcinoma · Transmissão: fluidos corpóreos e sangue · Várias formas de expressão clínica – desde pacientes assintomáticos até fulminante · Tratamento: na faixa etária pediátrica – interferon alfa (IFNa) e a lamivudina (antirretroviral muito utilizado no HIV – na criança não é muito utilizada pelos efeitos colaterais, apesar de ter resultados muito bons) HEPATITE C · HCV · 6 genótipos diferentes · Entre os indivíduos infectados somente pequena porção é constituída de crianças · A maioria das crianças infectadas é assintomática · Transmissão: via parenteral ou vertical · Quadro clínico: semelhantes as outras formas de hepatites virais · Amamentação: só é contraindicado se houver fissuras nas mamas ou carga viral muito alta · Todas as crianças com a infecção crônica e RNA-HCV detectável são indicadas ao tratamento VACINAS HEPATITE B · 1°: ao nascer · 2°: 2 meses (pentavalente 1° dose = tetravalente + hep.B) · 3°: 4 meses (pentavalente 2° dose = tetravalente + hep.B) HEPATITE A · 15 meses