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PENSAO POR MORTE E AUXILIO-RECLUSAO

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INSTITUTO ENSINAR BRASIL 
FACULDADE DOCTUM 
TURMAS CONECTADAS 
JUIZ DE FORA | SERRA | VITÓRIA 
 
 
DIREITO PREVIDENCIÁRIO 
 
PROF. BRUNO VALENTE RIBEIRO 
 
ALUNAS: 
1) Francine Stephan Pereira da Silva 
2) Lara de Gouvêa Marcelos 
3) Thainara Aparecida Landim Faria 
 TURMA: 9º 
DATA DA DEVOLUÇÃO: 25/11/2022 VALOR: 20 PONTOS 
 
TEMA: PENSÃO POR MORTE 
 
Dispositivos legais: Art. 74 a 79 da Lei 8.213/91 
 
Analise o seguinte caso: 
 
João, segurado obrigatório do RGPS na condição de contribuinte individual, recolheu suas 
contribuições pelo período de 01/01/2018 a 30/11/2021. Parou de contribuir em razão do 
encerramento da atividade e do seu registro de MEI. Em 05/12/2021, João desapareceu sem deixar 
notícias, sendo que a família dele até hoje não tem qualquer informação que possa levar ao seu 
paradeiro. João havia saído para comprar uma peça para seu carro e não foi mais localizado, sendo 
que o carro também continua desaparecido. 
 
A partir destas informações responda as seguintes questões: 
 
1ª) João poderá ser um instituidor de pensão por morte? Quais requisitos devem ser comprovados 
para se garantir o direito ao benefício? 
 
Sim. Para que este seja, deverá ser comprovada a morte presumida do mesmo, mediante decisão 
judicial, no transcurso mínimo de 6 (seis) meses do desaparecimento. Deverá possuir qualidade de 
segurado perante o INSS e; o(s) dependente(s) que for solicitar o benefício, deverá comprovar sua 
qualidade como dependente do segurado. 
 
2ª) João era divorciado e estava pagando uma pensão alimentícia para sua ex-mulher que segundo 
decisão judicial deveria durar por 5 anos a contar de 2018. A ex-mulher do João poderá se habilitar 
à pensão por morte? Qual será o período de gozo do benefício? 
 
Sim, concorrerá em igualdade de condições com os dependentes do segurado. A mesma terá o 
período de gozo remanescente a data da presunção do óbito. 
 
 
 
TEMA: AUXÍLIO-RECLUSÃO 
 
Dispositivos legais: Art. 80 da Lei 8.213/91 e art. 116 a 119 do Decreto nº 3.048/99 
 
Analise o seguinte caso: 
 
O INSS recebeu um requerimento administrativo em que Maria pleiteia o benefício de auxílio-
reclusão em razão da prisão de seu marido em 01/02/2022. Conforme constou do processo 
administrativo, o marido de Maria trabalhava como empregado em uma loja e foi preso por 
tentativa de homicídio (flagrante) em regime fechado. A remuneração mensal do recluso, que 
trabalhava no seu emprego a 3 anos, era de R$ 1.433,00 na data da reclusão. 
 
A partir destas informações responda as seguintes questões: 
 
1ª) Quais são os requisitos exigidos por lei para a concessão do benefício de auxílio-reclusão? 
 
Deve ser comprovada a qualidade de segurado, o mesmo deve ter cumprido carência mínima de 24 
meses. O segurado deve ser de baixa renda, estar recolhido em regime fechado e, o mesmo deve 
ser comprovado. Não estar recebendo remuneração de empresa, não estar em gozo de auxílio por: 
incapacidade temporária; pensão por morte; salário-maternidade; aposentadoria e abono de 
permanência em serviço. (atividade remunerada iniciada após reclusão, no comprimento de pena 
fechada, não gera a perda do direito ao recebimento do auxílio-reclusão). 
 
2ª) Maria poderá ter concedido em seu favor a proteção do auxílio-reclusão? Por quê? 
 
Sim, como cônjuge, sua dependência econômica concernente ao segurado é presumida, não precisa 
se comprovada perante o INSS. 
 
3ª) Considerando que Maria estava casada a 5 anos antes da reclusão e que tinha 22 anos na data 
da prisão, qual será o possível período de gozo do benefício? 
 
A duração do benefício dependerá da idade do dependente na hora da prisão. Nesta, Maria estava 
com 22 anos, portanto, poderá, possivelmente, receber o auxílio-reclusão por 6 anos a partir da 
DIP (Data de Início do Pagamento). O benefício será pago somente enquanto o segurado estiver 
preso em regime fechado, a partir do momento em que trocar o regime, ou for solto, o benefício é 
cessado (se o segurado fugir da prisão, o auxílio é suspenso. Caso seja capturado, o benefício volta 
a ser pago a partir da data de retorno a prisão).

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