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A ROTULAGEM NUTRICIONAL DE ALIMENTOS PARA O PNAE 2022 RA Observatório CECANE UNIFESP ORGANIZAÇÃO Centro Colaborador em Alimentação Escolar e Nutrição do Escolar - UNIFESP COORDENAÇÃO EDITORIAL Veridiana Vera de Rosso AUTORIA DO TEXTO Gabriela Muniz, Isabela Rubial, Júlia Rito, Leonardo Tyr, Marcella C. Kazze, Naiara Almeida, Nathalia Bonifi, Vitória Araújo REVISÃO Leticia Spricido, Veridiana Vera de Rosso, Daniel Henrique Bandoni, Daniella Murador NORMALIZAÇÃO BIBLIOGRÁFICA Letícia Spricido ILUSTRAÇÕES Gabriela Muniz, Isabela Rubial, Júlia Rito, Leonardo Tyr, Marcella C. Kazze, Naiara Almeida, Nathalia Bonifi, Vitória Araújo PROJETO GRÁFICO Beatriz de Freitas Jardim DIAGRAMAÇÃO Beatriz de Freitas Jardim ARTE FINAL Beatriz de Freitas Jardim Bibliotecária Daianny Seoni de Oliveira - CRB 8/7469 2 OS ALIMENTOS E ACLASSIFICAÇÃO NOVA 1 ROTULAGEM AUXILIANDO NO PROCESSO DE COMPRA 21 ADITIVOS, VAMOSENTENDER MELHOR? 28 AÇÚCARES, COMOIDENTIFICÁ-LOS 9 SERÁ QUE É O QUEPARECE? 24 MITOS E VERDADES NACIÊNCIA DA NUTRIÇÃO 32 PLAN PNAE: A FICHA TÉCNICAE A SUA PREPARAÇÃO 38 REFERÊNCIAS CECANE UNIFESP 36 MATERIAIS DE APOIO S U M Á R I O SOBRE O E-BOOK 8 SOBRE O E-BOOK 1CECANE UNIFESP As Entidades Executoras tiveram até 1º de janeiro de 2021 para se adequar às alterações estabelecidas na Resolução CD/FNDE nº 06/2020, assim o Centro Colaborador em Alimentação e Nutrição Escolar (CECANE)-UNIFESP ao identificar dúvidas recorrentes a respeito da classificação dos alimentos, incluindo suas abordagens em relação aos cardápios e critérios de aquisição frente às regras do Programa Nacional de Alimentação Escolar - PNAE, idealizou o e-book com o objetivo de auxiliar os atores envolvidos com a alimentação escolar e, principalmente do nutricionista do PNAE, com a classificação dos alimentos utilizada na Resolução CD/FNDE e como utilizar a rotulagem de alimentos para as compras do PNAE. O livro traz exemplos de situações reais, apresentando respostas a questões que poderão contribuir com o trabalho desses atores, e com uma melhor execução da política pública. INFORMAÇÕES TÉCNICAS EQUIPE RESPONSÁVEL: CECANE UNIFESP Ed.1, Julho, 2022 Profº Dr. Daniel Henrique Bandoni | Coordenador de Gestão Profª Drª Veridiana Vera de Rosso | Subcoordenadora de extensão e educação permanente Drª Daniella Murador | Assessora Técnica Ms. Leticia Spricido | Agente PNAE Júnior (Santos) Beatriz Jardim | Graduanda do Curso de Nutrição UNIFESP Gabriela Muniz | Graduanda do Curso de Nutrição UNIFESP Isabela Rubial | Graduanda do Curso de Nutrição UNIFESP Julia Rito | Graduanda do Curso de Nutrição UNIFESP Leonardo Tyr da Silva | Graduando do Curso de Nutrição UNIFESP Marcella C Kazze | Graduanda do Curso de Nutrição UNIFESP Naiara Almeida| Graduanda do Curso de Nutrição UNIFESP Nathália Bonifi | Graduanda do Curso de Nutrição UNIFESP Vitória Araújo | Graduanda do Curso de Nutrição UNIFESP A partir da publicação da Resolução CD/FNDE nº 06/2020, a compreensão sobre a Classificação NOVA, abordada no Guia Alimentar para a População Brasileira (BRASIL, 2014), passou a ser essencial no dia a dia dos nutricionistas e atores do PNAE. No entanto, como ponto inicial, o objetivo desta seção é auxiliar no processo de classificação dos alimentos presentes na alimentação escolar. CECANE UNIFESP OS ALIMENTOS E A CLASSIFICAÇÃO NOVA 2 CLASSIFICAÇÃO NOVA Levando em conta o grau de processamento empregado na fabricação dos alimentos, foram definidas 4 categorias: ALIMENTOS IN NATURA E MINIMAMENTE PROCESSADOS INGREDIENTES CULINÁRIOS PROCESSADOS ULTRAPROCESSADOS Com mais de 40 milhões de estudantes atendidos pelo Programa, as mudanças na aquisição de gêneros e nos cardápios podem apresentar diferenças entre as unidades escolares. CECANE UNIFESP 3 A elaboração caseira ou na unidade escolar de preparações à base de alimentos in natura ou minimamente processados, com a adição de ingredientes culinários, dá origem às preparações culinárias. FIQUE ATENTO! INGREDIENTES CULINÁRIOS Alimentos in natura são obtidos diretamente de plantas ou de animais e chegam ao consumidor sem sofrer qualquer alteração após deixarem a natureza. Alguns exemplos de processos que transformam os alimentos in natura em minimamente processados são: ALIMENTOS IN NATURA E MINIMAMENTE PROCESSADOS limpeza, remoção de partes não comestíveis, secagem, embalagem, pasteurização, resfriamento, moagem, congelamento, e fermentação. *note que neste grupo não há adição de ingredientes aos alimentos água frutas, verduras e legumes cereais e leguminosas oleaginosas e frutas secas carnes e ovos leite e iogurtes naturais chás, cafés e temperos naturais secos macarrão (de água, farinha e ovo) Exemplos: Óleos vegetais Manteiga Açúcar Sal Mel Extraídos de alimentos in natura ou da natureza por processos como prensagem, moagem, trituração, pulverização e refino, são utilizados para preparar e temperar preparações culinárias. Exemplos: CECANE UNIFESP 4 São produtos derivados diretamente de alimentos in natura ou minimamente processados e são reconhecidos como versões dos alimentos originais. São fabricados pela indústria com a adição de sal ou açúcar ou outra substância de uso culinário a alimentos in natura para torná-los duráveis e mais agradáveis ao paladar. São produtos derivados diretamente de alimentos e são reconhecidos como versões dos alimentos originais. ALIMENTOS PROCESSADOS ALIMENTOS ULTRAPROCESSADOS alimentos preservados em salmoura ou em solução de sal e vinagre extrato ou concentrados de tomate Frutas em calda e cristalizadas Peixes enlatados Queijos Pães feitos de farinha de trigo, leveduras, água e sal Biscoitos e guloseimas em geral Cereais açucarados Bolos e misturas prontas Macarrões, sopas e temperos instantâneos Bebidas lácteas adoçadas Salgadinhos "de pacote" Produtos cuja fabricação envolve diversas etapas, técnicas de processamento e ingredientes, muitos deles de uso exclusivamente industrial. Possuem número elevado de ingredientes (geralmente 5 ou mais) e sobretudo, a presença de ingredientes com nome pouco familiares e não usados em preparações culinárias. Exemplos : Bebidas energéticas Produtos congelados e prontos para aquecimento Frango empanado induatrializado, salsichas e outros embutidos Refrescos e refrigerantes ALIMENTO ULTRAPROCESSADO ALIMENTO IN NATURA ALIMENTO PROCESSADO Tomate Extrato de tomate Molho de tomate DO TOMATE AO MOLHO O tomate é considerado um alimento in natura. O extrato de tomate, contendo apenas tomate, sal e açúcar, é considerado um alimento processado. Já o molho de tomate é ultraprocessado e possui aditivos e outros ingredientes de uso industrial como aromatizantes e realçadores de sabor. CECANE UNIFESP 5 Nas imagens abaixo, de uma maneira resumida e prática, temos dois exemplos de como o processamento industrial pode transformar um mesmo alimento. CLASSIFICAÇÃO NOVA NA PRÁTICA O milho é considerado um alimento in natura. O salgadinho preparado à base de farinha de milho é considerado ultraprocessado, pois além da adição de ingredientes culinários, possui realçadores de sabor. ALIMENTO ULTRAPROCESSADO ALIMENTO IN NATURA ALIMENTO PROCESSADO Milho Milho em conserva Salgadinho de milho DO MILHO AO SALGADINHO O milho em conserva, adicionado de apenas água e sal para aumentar sua durabilidade, é considerado processado. CONHECENDO MELHOR A ROTULAGEM DE ALIMENTOS TABELA DE INFORMAÇÃO NUTRICIONAL Declarando as quantidades de: Valor energético Carboidratos Açúcares totais Açúcares adicionados Proteínas Gorduras totais Gorduras saturadas Gorduras trans Fibra alimentar Sódio RICO em FIBRAS Os rótulos são elementos essenciais de comunicação entre os produtores e os consumidores e as informações trazidas na rotulagem orientam a escolha adequada de alimentos, garante a qualidade dos produtos e a saúde da população. O QUE UM RÓTULO DEVE CONTER? qualquer outro nutriente ou substânciabioativa que seja objeto de alegações nutricionais, de propriedades funcionais e de propriedade de saúde. qualquer outro nutriente essencial adicionado ao alimento, conforme Portaria SVS/MS nº 31, de 1998, cuja quantidade, por porção, seja igual ou maior do que 5% do respectivo VDR definido no Anexo II da Instrução Normativa - IN nº 75, de 2020 e qualquer substância bioativa adicionada ao alimento. ALEGAÇÕES NUTRICIONAIS O produtor pode (voluntariamente) adicionar ao rótulo, alegações nutricionais utilizadas para veiculação de atributos nutricionais ao alimento, como por exemplo "rico em fibras" ou "sem adição de açúcar", desde que: Sejam utilizados os termos autorizados estabelecidos no Anexo XIX da Instrução Normativa - IN nº75, de 2020; Sejam atendidos os critérios estabelecidos na Resolução nº 429 de 2020 e nos Anexos XX e XXI da Instrução Normativa - IN nº 75, de 2020; CECANE UNIFESP 6 LISTA DE INGREDIENTES Todos os ingredientes devem constar em ordem decrescente, da respectiva proporção. (Ministério da Saúde, 2002) A rotulagem nutricional frontal não pode estar disposta em locais encobertos, removíveis pela abertura do lacre ou de difícil visualização, como áreas de selagem e de torção. ADVERTÊNCIA DE ALERGÊNICOS Os principais alimentos que causam alergias alimentares devem, obrigatoriamente, declarar no rótulo a presença do alergênico. Alguns destes alimentos são: Trigo e outros cereais, crustáceos, ovos, peixes, amendoim, soja, leites de todas as espécies de mamíferos, oleaginosas e látex natural. ROTULAGEM NUTRICIONAL FRONTAL A Declaração da rotulagem nutricional frontal é obrigatória nos alimentos cujas quantidades de açúcares adicionados, gorduras saturadas ou sódio sejam iguais ou superiores aos limites definidos no Anexo XV da Instrução Normativa - IN nº 75, de 2020. Estará vigente à partir de outubro de 2022 O QUE UM RÓTULO DEVE CONTER? CECANE UNIFESP 7 INTRODUÇÃO Nesta sessão será abordada a rotulagem nos processos licitatórios. Conhecer rotulagem é um passo importante para aquisição de gêneros. Isso permite que possamos fazer escolhas mais assertivas e saudáveis no momento da compra; EVITAR a aquisição de alimentos que possuam lista de ingredientes muito extensa e com adição dos seguintes ingredientes: Gordura vegetal hidrogenada Óleos interesterificados Xarope de frutose Isolados proteicos Agentes de massa Espessantes Emulsificantes Corantes Aromatizantes Realçadores de sabor atenção também aos açúcares escondidos na rotulagem de alimentos! CECANE UNIFESP ROTULAGEM AUXILIANDO NO PROCESSO DE COMPRA 8 ENTENDENDO O RÓTULO PROCESSO LICITATÓRIO E ROTULAGEM Compreendendo a rotulagem, você conhece melhor os produtos disponíveis no mercado; Adquirindo produtos de qualidade, você reduz problemas/devoluções e estará sempre em adequação aos critérios de aquisição do PNAE. O 1º INGREDIENTE que aparece na lista, é o que está em maior quantidade no alimento O ÚLTIMO INGREDIENTE que aparece na lista, é o que está em menor quantidade no alimento. (Ministério da Saúde, 2002) Nesta sessão serão abordadas as diferenças entre alguns alimentos encontrados no mercado. Apesar de semelhantes nas embalagens, são completamente diferentes. Além disso, a aquisição e/ou oferta de alguns gêneros é limitada ou até mesmo proibida. CECANE UNIFESP SERÁ QUE É ISSO MESMO QUE PARECE? 9 INTRODUÇÃO SUCO X NECTAR Bebida não fermentada, não concentrada (exceto alguns casos) e não diluída, obtida da fruta madura e própria para consumo; Obtido através de processamento e tratamento tecnológicos adequados, assegurando sua apresentação e conservação até o consumo; É proibida a adição de aromas e corantes artificiais; A quantidade de fruta é superior aos outros tipos de bebida à base de fruta. Você sabe as diferenças entre suco e néctar? SUCO Você também pode encontrar o suco nas seguintes formas, segundo a legislação: SUCO ADOÇADO No máximo 10g de açúcar/100g de suco. SUCO CONCENTRADO No processamento é retirado parte da água, para ingestão deve ser reconstituído. *Deve ser semelhante ao integral quando reconstituído. (DECRETO Nº 6.871 DE 04 DE JUNHO DE 2009) + + SUCO INTEGRAL Sem adição de açúcares e em sua concentração natural. SUCO MISTO Obtido pela mistura de frutas, ou combinação de fruta e vegetal, ou combinação das partes comestíveis de vegetais. *Os sucos em pó não são considerados concentrados. Apenas os líquidos, sem adição de açúcares NÉCTAR Bebida não fermentada, obtida da diluição em água potável da parte comestível do vegetal ou seu extrato, destinada ao consumo direto; O néctar misto é obtido pela diluição em água potável de partes comestíveis de mais de um vegetal, de seus extratos ou combinação de ambos; Todo néctar foi adicionado de açúcar em sua composição; As quantidades mínimas de polpa ou suco de fruta são estabelecidas na Instrução Normativa 19/2013 CECANE UNIFESP SERÁ QUE É O QUE PARECE? 10 SUCO X NECTAR (DECRETO Nº 6.871 DE 04 DE JUNHO DE 2009) SUCO X NECTAR Suco de laranja Néctar de laranja os néctares, em sua maioria, possuem como primeiro ingrediente a água, seguido por açúcar Podem conter aditivos alimentares, como os aromas e acidulantes por exemplo Em alguns casos, a quantidade de açúcar pode ser maior que a quantidade de polpa de fruta. O suco possui apenas a fruta/polpa de fruta. CECANE UNIFESP 11 ANALISANDO OS RÓTULOS Para aquisição desses gêneros é necessário compreender as diferenças entres os produtos, realizar a análise criteriosa da composição dos alimentos, fazer a descrição correta nos processos licitatórios, e conferir os gêneros no momento da entrega. ALTERNATIVA: aquisição de frutas in natura, sucos integrais, polpa de frutas. CECANE UNIFESP 12 RECOMENDAÇÕES DO FNDE A mesma nota técnica explica que as alterações constantes nos capítulos específicos de Alimentação e Nutrição da Resolução do PNAE foram baseadas nas recomendações do Guia Alimentar para a População Brasileira, do Plano de Ação para Prevenção da Obesidade em Crianças e Adolescentes, do Modelo de Perfil Nutricional e do Guia Alimentar para Crianças Brasileiras Menores de 2 anos. O Guia para crianças disponibiliza doze passos para uma alimentação saudável, sendo o passo 3: A Resolução CD/FNDE nº 06 de 2020 estabelece a proibição da oferta de alimentos ultraprocessados e a adição de açúcar, mel e adoçante nas preparações culinárias e bebidas para as crianças até três anos de idade, conforme orientações do FNDE. A nota técnica Nº 1894784/2020/COSAN/CGPAE/DIRAE sobre recomendações para o planejamento de cardápios das creches atendidas pelo PNAE explica que: “Oferecer água própria para o consumo à criança em vez de sucos, refrigerantes e outras bebidas açucaradas”. (Resolução CD/FNDE nº 06/2020) "A exposição do paladar ao sabor doce quanto mais precoce e roneira pode levar à preferência por alimentos altamente açucarados [...] assim, maiores serão as chances de desinteresse pelos cereais, verduras e legumes, alimentos que são fontes de nutrientes importantes." Segundo a LEI nº 13.648, de 11 de abril de 2018 Desde que atendam o disposto na Lei nº 11.326, de 24 de julho de 2006, o estabelecimento familiar rural pode produzir polpa e suco de frutas. A matéria prima deve ser produzida no estabelecimento e em quantidades estabelecidas segundo norma regulamentadora, devendo atender aos requisitos tecnológicos, sanitários e de identidade e qualidade estabelecidos nas Leis nº 8.918, de 14 de julho de 1994 , e nº 7.678, de 8 de novembro de 1988. CASEIRO Podem ser classificados como: ARTESANAL COLONIAL Nome do produto; Nome do agricultor; Endereço da produção; Número da DAP Outras informações conforme norma reguladora AQUISIÇÃO DE SUCO PELA AGRICULTURA FAMILIAR CECANE UNIFESP 13 Não deve ser realizada adição de açúcar ou outros aditivos AQUISIÇÃO DE SUCO PELA AGRICULTURA FAMILIAR O empreendimento familiar rural - forma associativa ou individual da agricultura familiar instituídapor pessoa jurídica, com capacidade produtiva e infraestrutura física para produzir e beneficiar sucos, polpas de frutas, iogurtes, embutidos e demais gêneros alimentícios minimante processados, precisam seguir as regras da Lei nº 13.648, de 11/04/2018, aos quais precisam se enquadrarem nas exigências sanitárias do MAPA e ANVISA; e o Decreto nº 10.026, de 25/09/2019 que regulamenta a Lei nº 13.648, de 11 de abril de 2018, que dispõe sobre a produção de polpa e suco de frutas artesanais em estabelecimento familiar rural.” Se o agricultor familiar tem capacidade produtiva porém não possui infraestrutura para beneficiar/embalar essa produção própria, poderá contratar este serviço. A orientação do MAPA é que para a comercialização de gêneros alimentícios diretamente de grupos formais e grupos informais para o PNAE, quando da necessidade de realizar “contrato de prestação de serviço” para beneficiamento de gêneros alimentícios (matéria prima) produzidos diretamente pela agricultura familiar e empreendedor familiar rural ou suas organizações, com a empresa beneficiadora, deve-se: A empresa beneficiadora deve atender todos os registros sanitários conforme legislação vigente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) e/ou Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), exigidos de acordo com o produto beneficiado/processado, e outras exigências legais, se houver. No rótulo deve estaridentificado que o produtobeneficiado é da agriculturafamiliar, nome do agricultor (a)familiar (se fornecedorindividual) ou da cooperativa ouassociação de agricultores (as)familiares (se grupo formal). 14 COMPOSTO LÁCTEO Você sabe a diferença entre leite em pó e composto lácteo? LEITE EM PÓ COMPOSTO LÁCTEO Produto obtido por desidratação do leite de vaca integral, desnatado ou parcialmente desnatado e apto para a alimentação humana, mediante processos tecnologicamente adequados. Produto elaborado a partir de substâncias lácteas e, diferente do leite, permite a adição de outros ingredientes, como óleos vegetais e açúcar (Nota técnica nº 02/2014) CECANE UNIFESP 15 COMPOSTO LÁCTEO X LEITE EM PÓ AQUISIÇÃO Segundo a classificação de alimentos, o composto lácteo é considerado um alimento ultraprocessado. Assim sua aquisição pelo PNAE é proibida conforme o Art. 22 da Resolução CD/FNDE nº 06 de 2020. A NOTA TÉCNICA Nº 1879810/2020/COSAN/CGP AE/DIRAE “ampliou-se o rol dos alimentos de aquisição proibida com recursos federais, com o objetivo de limitar a presença de alimentos ultraprocessados e de baixo valor nutricional, visando à prevenção da obesidade, à promoção da saúde e à construção de hábitos alimentares mais saudáveis no ambiente escolar. Assim como, a Resolução nº CD/FNDE 06/2020, que passou a proibir a utilização de recursos federais para a aquisição dos seguintes alimentos e bebidas ultraprocessados: [...] e alimentos em pó ou para reconstituição.” LEITE EM PÓ FIQUE ATENTO, LEIA OS RÓTULOS, DESCREVA DETALHADAMENTE NO PROCESSO LICITATÓRIO E FISCALIZE O RECEBIMENTO. AS EMBALAGENS COSTUMAM SER BASTANTE SEMELHANTES, O QUE PODE GERAR A AQUISIÇÃO INCORRETA DESSES PRODUTOS. Para a aquisição do leite em pó, é necessário: Que o leite em pó, atendendo a normativa vigente, não possua aditivos químicos como corantes, estabilizantes ou outras substâncias artificiais; Que o leite em pó possua características nutricionais semelhantes ao leite UHT, com composição similar em macro e micronutrientes; Controle de qualidade para o recebimento e para a reconstituição do produto. CECANE UNIFESP 16 AQUISIÇÃO Segundo a Nota Técnica Nº 1879810/2020/COSAN/CGPAE/DIRAE: “leite em pó, as fórmulas infantis e as dietas para nutrição enteral serão consideradas exceções para essa regra da proibição da aquisição de alimentos com recursos federais.”Portanto, sua aquisção épermitida peloPNAE! O leite em pó pode ser ofertado para crianças maiores de 9 meses de vida, antes disso, apenas como parte de uma preparação culinária, como um purê de batatas, por exemplo. O aleitamento materno deve ser incentivado e apoiado até os dois anos ou mais, sendo de forma exclusiva até os seis meses de vida, conforme orientação da Organização Mundial da Saúde e Ministério da Saúde. Iogurte Contém exclusivamente ingredientes lácteos na sua formulação e sua fermentação se realiza com cultivos protosimbióticos de Streptococcus salivarius subsp. thermophilus e Lactobacillus delbrueckii subsp. alimento minimamente processado! Bebida láctea Produto lácteo resultante da mistura do leite e soro de leite adicionado ou não de produtos ou substâncias alimentícias, gordura vegetal, leites fermentados, fermentos lácteos selecionados e outros produtos lácteos, onde a base láctea representa pelo menos 51% do total de ingredientes. alimento ultraprocessado! Você sabe a diferença entre iogurte e bebida láctea? (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, 2007) (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, 2005) COMPOSTO LÁCTEO X LEITE EM PÓ OFERTA 17CECANE UNIFESP BEBIDA LÁCTEA X IOGURTE CECANE UNIFESP 18 BEBIDA LÁCTEA X IOGURTE A nota técnica Nº 2139545/2020/COSAN/CGPAE/ DIRAE define a substituição do termo “bebida láctea” por “líquidos lácteos” " com o objetivo de englobar os demais produtos lácteos líquidos com aditivos ou adoçados (bebida láctea, composto lácteo, iogurte com sabor, achocolatado líquido e similares). A mesma nota técnica limita a oferta a no máximo uma vez por mês em unidades escolares que ofertam a alimentação em período parcial e no máximo duas vezes por mês em unidades escolares que ofertam a alimentação em período integral. *No momento da licitação, atente-se para que não haja compra de bebidas lácteas como se fosse iogurte. ALTERNATIVA: ofertar iogurte com fruta/leite com frutas ATENÇÃO: – líquidos lácteos com aditivos ou adoçados a, no máximo, uma vez por mês em unidades escolares que ofertam alimentação escolar em período parcial e, no máximo, duas vezes por mês em unidades escolares que ofertam alimentação escolar em período integral; (Redação dada pela Resolução CD/FNDE nº 20/2020, de 02 de dezembro de 2020) Minimamente Processados Ultraprocessado Produtos Frescos, resfriados, congelados produtos muitas vezes enlatados, embalados ou armazenado até sem refrigeração Pratos prontos ou semiprontos(como a milanesa) Pode ser ofertado 4x na semana Carnes Produtos Cárneos* Pode ser ofertado (no máximo) 2x no mes carne mecanicamente separada CECANE UNIFESP 19 PRODUTOS CÁRNEOS X CARNES *Produtos cárneos: Carnes, miúdos e gordura procedentes de animais de abate ou outras espécies, carne mecanicamente separada e, eventualmente, ingredientes de origem vegetal ou animal, como também condimentos, especiarias e aditivos autorizados. exemplos: salsicha, mortadela, patê, presunto, apresuntado, conservas em lata, carnes secas, hamburguer... *Por serem ultraprocessados, produtos cárneos não devem ser ofertados à menores de 3 anos. Você sabe a diferença entre os queijos? É importante se atentar aos rótulos dos queijos, há queijos que são considerados processados e queijos ultraprocessados. Queijos processados: leite pasteurizado, cloreto de sódio/sal, coalho e fermento/cloreto de cálcio. Queijos ultraprocessados: além dos ingredientes dos queijos processados, há adição de conservantes, aditivos... por exemplo: Importante se atentar no momento da aquisição, para priorizar os queijos processados e evitar os ultraprocessados. ALTERNATIVA: Produção do requeijão caseiro, havendo várias receitas que não acrescentam conservantes, podendo realizar até variações de sabores com os insumos da cozinha. Requeijão é o produto obtido pela fusão da massa coalhada, cozida ou não, dessorada e lavada, obtida por coagulação ácida/enzimática do leite opcionalmente adicionada de creme de leite e/ou manteiga e/ou gordura aindra de leite ou butter oil. O produto poderá estar adicionado de condimentos, especiarias e/ou outras substâncias alimentícias.O requeijão normalmente é um alimento ultraprocessado - logo, sempre verifique a origem, ingredientes e lembre-se que a frequencia ofertada de ultraprocessados é reduzida. CECANE UNIFESP 20 QUEIJOS REQUEIJÕES (Ministério da Agricultura e do Abastecimento, 1997) ADITIVOS, VAMOS ENTENDER MELHOR? Normamente terão nomes de produtos quimicos e não de comida e ingredientes culinarios CECANE UNIFESP 21 O QUE SÃO ADITIVOS ALIMENTARES: Aditivo alimentar “é qualquer ingrediente adicionado intencionalmente aos alimentos, sem propósito de nutrir, com o objetivo de modificar as características físicas, químicas, biológicas ou sensoriais, durante a fabricação, processamento, preparação, tratamento, embalagem, acondicionamento, armazenagem, transporte ou manipulação de um alimento.” POR EXEMPLO: Antioxidantes Conservantes Aditivos alimentares podem ser: Espesssantes Regulador de acidez Acidulantes e outros. Os aditivos químicos realçam o sabor, aumentam o tempo de prateleira dos produtos e estão associados a alguns tipos de câncer. É possível ter acesso a essa informação através da rotulagem de alimentos, que deve obedecer ao disposto na Resolução RDC nº 259, de 20 de setembro de 2002, onde os aditivos devem ser declarados na lista de ingredientes. Os aditivos alimentares devem ser declarados depois dos ingredientes, como mostra o exemplo a seguir: CECANE UNIFESP 22 COMO SABER QUAIS ADITIVOS ESTÃO PRESENTES EM DETERMINADOS ALIMENTOS? C O M P O S T O Q U Í M I C O O Q U E É U T I L I Z A Ç Ã O Ácido Cítrico acidulante e antioxidante normalmente usado na fabricação de sobremesas, conservas de frutas, geleias, doces e vinhos. Ácido orgânico encontrado em frutas como o limão Corantes Fermento Químico E Bicarbonato De Sódio acidulante e antioxidante normalmente usado na fabricação de sobremesas, conservas de frutas, geleias, doces e vinhos. Ácido orgânico encontrado em frutas como o limão Aromas Artificiais São utilizados para caracterização, melhoramento, padronização, reconstituição e mascaramento indesejável do aroma/sabor. Compostos químicos sintetizados em laboratório sem serem encontrados em alimentos in natura Tem a função de padronização de lotes, conferir cores para aceitabilidade, restituir cor perdida nos processos entre outros São aditivos com capacidade de atribuir coloração podendo ser naturais, sintéticos ou misturas Edulcorantes São usados para adoçar sem acrescentar açúcar( ou variantes de açúcar como mel,xarope, melaços etc); também usados na produção de alimentos diet e light por não conter açúcar e muitos também não tem calorias São os adoçantes usados para substituir o açúcar podendo ser ou não reduzido em carboidratos ou calorias ADITIVOS ALIMENTARES E A RESOLUÇÃO CD/FNDE Nº 06/2020 ATENÇÃO: Os cardápios devem, obrigatoriamente, limitar a oferta de: Líquidos lácteos com aditivos ou adoçados a, no máximo, uma vez por mês em unidades escolares que ofertam alimentação escolar em período parcial e, no máximo, duas vezes por mês em unidades escolares que ofertam alimentação escolar em período integral. CECANE UNIFESP 23 Quando se trata de alimentos e nutrição, muitos mitos ainda cercam os conhecimentos dessa área e chegam até as cozinhas das escolas. Vamos esclarecer o que é mito e o que é verdade na ciência da nutrição? CECANE UNIFESP MITOS E VERDADES NA CIÊNCIA DA NUTRIÇÃO 24 As principais dicas para o cozimento do macarrão e evitar que a massa grude são: cozinhar a massa em grande quantidade de água fervente, a adição de sal na agua (que não vai interferir no sabor da massa) e mexer a massa algumas vezes durante o cozimento. A adição do óleo além de não ser necessária, pode interferir na aderência do molho, caso seja utilizado. COLOCAR ÓLEO NA ÁGUA AJUDA A NÃO GRUDAR O MACARRÃO? MITO AÇÚCAR REDUZ A ACIDEZ DO MOLHO DE TOMATE? O açúcar não é capaz de reduzir a acidez do molho de tomate, já que não altera o pH do molho. O uso do açúcar apenas adoça o molho e disfarça o sabor ácido. Para que haja a diminuição da acidez de uma preparação, é necessário um alimento com pH básico que neutralize o pH ácido do molho, como por exemplo o bicarbonato de sódio. MITO CECANE UNIFESP 25 Os ovos quando armazenados nas prateleiras no interior da geladeira ficam mais protegidos ao que diz respeito as oscilações de temperaturas ocasionadas pelo abrir e fechar da porta, além do impacto mecânico que pode causar aos ovos, favorecendo condições ideais para prolongar a vida útil deste alimento. MELHOR NÃO GUARDAR OS OVOS NA PORTA DA GELADEIRA? VERDADE AQUECER O AZEITE FAZ MAL? DEPENDE Os óleos e gorduras que são utilizados para processos que sejam submetidos a um aumento considerável da temperatura propicia a alteração das propriedades nutricionais, transformações do ingrediente como cor e odor e perda de antioxidantes. Assim, é importante avaliar o tipo de óleo usado e a forma de preparo para melhor aproveitar as propriedades dos produtos. Quanto maior o ponto de fumaça (a temperatura na qual o óleo começa a queimar) mais ele resiste a altas temperaturas. O azeite de oliva apresenta ponto de fumaça entre 175 a 190ºC, caso seja aquecido, o ideal é não ultrapassar a temperatura limite. No entanto, considera-se a melhor forma de utilizar o azeite como tempero para saladas e consumo a frio. Ainda que a compra de gêneros seja priorizada para a agricultura familiar, não são todos os alimentos que ela produz que devam ser utilizados nos cardápios das escolas. Independentemente da origem, um alimento considerado como proibido para a aquisição com recursos do PNAE, não poderá ser adquirido TODOS OS ALIMENTOS DA AGRICULTURA FAMILIAR PODEM SER USADOS NA ESCOLA? MITO CECANE UNIFESP 26 O alumínio proveniente da migração do metal da panela para o alimento não representa risco para a saúde humana, assim, o uso de utensílios de cozinha como as panelas de alumínio podem ser seguras para consumo. MITO PANELAS DE ALUMÍNIO SOLTAM METAL NA COMIDA? CECANE UNIFESP 27 NÃO DEVEMOS GUARDAR COMIDA QUENTE NA GELADEIRA? Esperar a comida quente esfriar por horas fora da geladeira pode ser um risco à saúde, uma vez que o alimento pode ficar na faixa de temperatura ideal para proliferação de microrganismos. O mais seguro é levá-lo à geladeira para que o alimento refrigere. Enquanto que para o equipamento, guardar alimentos quentes na geladeira prejudica o funcionamento da mesma, podendo gerar danos, além de aumentar o consumo de energia e, consequentemente, a conta de luz. MITO Caso sua geladeira seja de um modelo antigo você pode acelerar a refrigeração no banho maria invertido com gelo para evitar o trabalho a mais para o refrigerador Durante a fabricação de alimentos processados e ultraprocessados, são adicionados ingredientes como sal, óleos, gorduras e açúcar em suas mais variadas formas com o intuito de baratear os processos, agregando texturas e sabores cada vez mais palatáveis. Procure na lista de ingredientes açúcares adicionados e "escondidos" com outros nomes, que não são muito familiares. Açúcar branco, açúcar demerara, açúcar cristal, açúcar mascavo, açúcar de coco, sacarose, frutose, glucose, maltodextrina, lactose, dextrose, xarope de milho, extrato ou xarope de malte, açúcar invertido, maltose, xarope de glicose, galactose, dextrina, mel, melado, ou rapadura. CECANE UNIFESP 28 AÇÚCARES, COMO IDENTIFICÁ-LOS Exemplo de rótulo com adição de açúcar mascarado: AÇÚCARES, COMO IDENTIFICÁ-LOS CECANE UNIFESP 29 Exemplo de rótulo nas novas normas com a adição obrigatória de açúcares adicionados Além disso também devemos nos atentar aos selos de alto teor de açúcar adicionado que serão obrigatórios de acordo com a Instrução Normativa - IN nº 75, de 2020 a partir de outubro de 2022 CECANE UNIFESP 30 AÇÚCARES, COMO IDENTIFICÁ-LOS A adição e uso de alimentos adicionados com açúcares e suas variações devem ser evitados ao máximo, e no caso das crianças menores de três anos aoferta é proibida. Consumo excessivo está associado a doenças crônicas não transmissíveis e problemas do coração, fígado, obesidade, placas bacterianas e cáries nos dentes e outras doenças comorbidades. O mel é semelhante ao açúcar. Além de apresentar risco de contaminação por bactérias associadas ao botulismo, que representa um risco ainda maior para crianças, devido à menor resistência adquirida. Dificuldade de uma formação de hábitos alimentares mais saudáveis e a oferta desses alimentos adoçados pode dificultar a aceitabilidade de legumes. A alta demanda por açúcar na produção de alimentos ultraprocessados estimula monoculturas associadas ao uso de agrotóxicos, fertilizantes químicos e excessivo volume de água em todas as etapas de produção, sendo a consequência dessa ampla cadeia a degradação, poluição e redução da biodiversidade. CECANE UNIFESP POR QUE NÃO OFERTAR AÇÚCAR E SUAS VARIAÇÕES? 31 CECANE UNIFESP PLAN PNAE: A FICHA TÉCNICA E A SUA PREPARAÇÃO 32 Nesta seção, vamos partir para a cozinha e entender um pouco mais de como a ficha técnica pode auxiliar na elaboração de cardápios e na execução de outras ações de alimentação e nutrição do PNAE. VOCÊ CONHECE A FERRAMENTA PLAN PNAE? O objetivo principal da ferramenta: auxiliar os nutricionistas no planejamento de cardápios, levando em consideração as normas e orientações vigentes. É de fácil utilização, elaborada no programa Excel; Apresenta: uma aba contendo uma tabela de composição de alimentos; abas para comparar com os valores de referência de VET e macronutrientes e elaboração do custo do cardápio Permite a elaboração de fichas técnicas, com os respectivos cálculos nutricionais de energia, macronutrientes e micronutrientes prioritários para o PNAE. ALÉM DE UMA EXIGÊNCIA NORMATIVA, O CÁLCULO DO CARDÁPIO DA ALIMENTAÇÃO ESCOLAR É DE SUMA IMPORTÂNCIA PARA A GARANTIA DO DIREITO À ALIMENTAÇÃO ESCOLAR ADEQUADA E DA SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL DOS ESTUDANTES. PARA ACESSAR: Pesquise "PLAN PNAE" e acesse o link do portal do FNDE. OU Acesse pelo link na seção "materiais de apoio" desta cartilha. CECANE UNIFESP 33 DICA Após baixar a ferramenta, abra o Excel e conheça todas as abas da mesma. Na mesma página do Portal do FNDE, você encontra o manual da ferramenta, a leitura do mesmo é essencial. Para iniciar, abra na aba "Ficha Técnica", coloque os dados da sua unidade, a modalidade de ensino e a faixa etária. ELABORANDO UMA PREPARAÇÃO Vamos elaborar a ficha técnica de um receita de Bolo de Banana e avaliar os resultados? Em seguida, inclua os alimentos, o modo de preparo, os pesos, as medidas caseiras, os custos e o rendimento total. CECANE UNIFESP 34 A ferramenta também calcula automaticamente a informação nutricional referente a uma porção de 100g. INFORMAÇÃO NUTRICIONAL PARA CADA PORÇÃO SERVIDA Note que os fatores de correção e o fator de cocção são calculados automaticamente. O mesmo acontece para a Energia, a Proteína, os Lipídeos, os Carboidratos, o Cálcio, o Ferro, o Retinol, a Vit. C e o Sódio. Na aba "Tabela dos Alimentos", alguns itens estão marcados em cores diferentes que significam: Oferta limitada para > 3 anos e proibida para < 3 anos de idade PARA OBSERVAR Aquisição proibida Oferta limitada para todas as idades CLIQUE PARA ACESSAR MATERIAIS DE APOIO CLIQUE PARA ACESSAR CLIQUE PARA ACESSAR CANAL DO FNDE NO YOUTUBE FERRAMENTA IQ COSAN MANUAIS E CARTILHAS PORTAL FNDE MANUAL AQUISIÇÃO DE PRODUTOS DA AGRICULTURA FAMILIAR CLIQUE PARA ACESSAR CLIQUE PARA ACESSAR FERRAMANTA PLAN PNAE MANUAL PARA APLICAÇÃO DOS TESTES DE ACEITABILIDADE NO PNAE CLIQUE PARA ACESSAR CLIQUE PARA ACESSAR GUIA ALIMENTAR PARA A POPULAÇÃO BRASILEIRA CLIQUE PARA ACESSAR GUIA ALIMENTAR PARA CRIANÇAS BRASILEIRAS MENORES DE 2 ANOS CECANE UNIFESP 35 Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Perguntas e respostas - Aditivos alimentares e Coadjuvantes de tecnologia. Gerência Geral de Alimentos, 3º ed. Brasília, Julho/2021. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Guia alimentar para a população brasileira. Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. – 2. ed. – Brasília, Ministério da Saúde, 2014. BRASIL. Resolução CD/FNDE nº 06, de 08 de maio de 2020. Dispõe sobre o atendimento da alimentação escolar aos alunos da educação básica no âmbito do Programa Nacional de Alimentação Escolar – PNAE. Diário Oficial da União, Brasília, 12 de maio de 2020. Brasil. Ministério da Saúde. Desmistificando dúvidas sobre alimentação e nutrição: material de apoio para profissionais de saúde / Ministério da Saúde, Universidade Federal de Minas Gerais. – Brasília: Ministério da Saúde, 2016. 164. BRASIL. PORTARIA Nº 540, DE 27 DE OUTUBRO DE 1997. Ministério da Saúde - Secretaria de Vigilância Sanitária, 1997. CASTRO, M. H., MARCELINO, M. S. Fermentos químicos, biológicos e naturais. Serviço Brasileiro de Respostas Técnicas - Instituto de Tecnologia do Paraná, 2012. CECANE - UNIRIO. Alimentação Escolar: Compartilhando preparações Culinárias para a Execução do PNAE - Um E-book Vivo. 2021. Dantas, Sílvia Tondella et al. Determinação da dissolução de alumínio durante cozimento de alimentos em panelas de alumínio. Food Science and Technology [online]. 2007, v. 27, n. 2 https://doi.org/10.1590/S0101- 20612007000200014 CECANE UNIFESP REFERÊNCIAS 36 Food Ingredients Brasil. Aplicações do ácido cítrico na indústria de alimentos. Revista FiB, nº 30, 2014. MAGALHÃES, N. et al. Produção de ácido cítrico por Aspergillus niger AN 400 a partir de resíduo agroindustrial. Eng Sanit Ambient. v.24 n.1, 2019. MARIN, R. C. Interação edulcorantes e microbiota: uma revisão sistemática. UFMG, 2019. Modelo de Perfil Nutricional da Organização Pan-Americana da Saúde. Washington, DC: OPAS, 2016. https://iris.paho.org/bitstream/handle/10665.2/18623/9789275718735_por.p df?sequence=9&isAllowed=y MOTA, I. G. C. Corantes artificiais: riscos à saúde e necessidade de revisão da regulamentação brasileira. UFRN, 2016. MUELLER, F. P; MACHADO, P. R; PINHEIRO T. L. F. Conservação de ovos de galinha: avaliação da qualidade sob diferentes condições de estocagem. Nutrição Brasil 2017;16(3):144-53 Nota Técnica Nº1879810/2020/COSAN/CGPAE/DIRAE. 2020. PENZ, Lisângela Rita. "Estudo das alterações físico-químicas do azeite de oliva após tratamento térmico". 2010. Dissertação (Mestrado) – Curso de Ambiente e Desenvolvimento, Universidade do Vale do Taquari - Univates, Lajeado, 26 fev. 2010. http://hdl.handle.net/10737/102. PINHEIRO et al. Tabela para Avaliação de Consumo Alimentar em Medidas Caseiras.4ª edição. POLÔNIO, M. L. T., PERES, F. Consumo de aditivos alimentares e efeitos à saúde: desafios para a saúde pública brasileira. Cad. Saúde Pública., v.25 n.8, 2009. CECANE UNIFESP REFERÊNCIAS 37 20222022 RA Observatório
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