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24/08/2022 Isabela Leal -Esmalte: tecido duro, inerte, acelular produzido por células epiteliais e suportado pela dentina. -Dentina: tecido conjuntivo duro, vital, menos mineralizado e mais elástico, o qual é produzido e sustentado pela polpa dental. -Polpa: tecido conjunto mole. -Raiz: tecidos conjuntivos de suporte: cemento, ligamento periodontal e osso alveolar. Proporcionam uma inserção com flexibilidade suficiente para resistir às forças mastigatórias. 1: esmalte 2: dentina coronária Seta: junção amelodentinária -96% de matéria inorgânica (cristais de apatita) e traços de matéria orgânica. -Ameloblastos: cobrem toda a superfície à medida que o esmalte se forma, e se perdem conforme o dente emerge na cavidade bucal. -Matriz não vital e sem sensibilidade. Quando destruída (desgaste ou cárie), não pode ser substituída ou regenerada. -Resiste a grandes forças mastigatórias e a contínuas agressões por ácidos bacterianos e provenientes da alimentação. 1: esmalte 2: dentina 3: junção amelodentinária 4:túbulos dentinários Componente mineral: apatita; Componente orgânico: fibras colágenas. -Infiltração por túbulos dentinários e contem extensões citoplasmáticas dos odontoblastos. -Odontoblastos: os corpos celulares se encontram alinhados ao longo da superfície interna da dentina (limites periféricos da polpa dentária). -Tecido sensível e capaz de sofrer reparos 24/08/2022 Isabela Leal -Formação: produz a dentina que a circunda. -Nutrição: nutre a dentina avascular. -Proteção: dão a dentina sensibilidade pela presença dos nervos. -Reparação: capaz de produzir nova dentina quando necessário. -Embriologia, histologia e fisiologia. -A polpa e a dentina formam um único complexo, pois estão intimamente relacionadas morfologicamente e fisiologicamente. -Danos mecânicos, lesões térmicas, irritações químicas, efeitos bacterianos =.> inflamação pulpar (pulpite). *Pulpite por danos mecânicos *Pulpite por efeitos bacterianos -Mecanismo de defesa pode levar ao tratamento antes do desenvolvimento de complicações graves. -Danos, alterações vasculares inflamátorias, edema, paredes dentinárias, dor. -Pode ser reversível e irreversível: *Reversível: o tecido pulpar é capaz de voltar normalmente para um estado de saúde se os estímulos nocivos forem removidos. *Irreversível: nível de inflamação elevado, em que a polpa foi danificada além do ponto de recuperação. -Uso de manobras semiotécnicas para detecção. -Não exibe sinais ou sintomas de pulpite. -Respondem ao frio com dor branda que se resolve em 01 a 02 segundos. -O calor não está associado ao desconforto pulpar. -A dor na percussão não será evidente. -Exame radiológico do osso perirradicular estará dentro dos limites normais. 24/08/2022 Isabela Leal -Dor quando estimulado (frio ou alimentos doces) – resolve após a eliminação do estímulo. -A mobilidade e a sensibilidade a percussão não ocorrem. -Evolução da pulpite: duração da dor mediante estímulo maior e a polpa afetada de modo irreversível. -Sensibilidade dentinária: dentina exposta e ausência de cáries, fraturas dentárias e restaurações defeituosas ou recém- colocadas. -Características histológicas: hiperemia, edema, células inflamatórias e dentina terciária. Os sinais da inflamação: perda de função, dor, edema, rubor, calor. -Dor aguda mediante o estímulo térmico. -Dor contínua por um período maior após a remoção do estímulo (frio, calor ou os alimentos doces e ácidos). -Dor pode ser espontânea ou continua. -Pode ser exacerbada quando o paciente deita. -Estágio iniciais: dor localizada. -Evolução: incapaz de identificar o dente danificado dentro de um quadrante (não atravessa a linha média). -Estágios finais: dor de alta intensidade e pressão pulsante durante a noite (calor + dor) -Mobilidade e a sensibilidade à percussão: ausentes. -Drenagem pulpar: os sintomas podem se resolver. 24/08/2022 Isabela Leal -Não responde ao teste de sensibilidade térmica. -Necrose pulpar parcial -Sintomas variados: ausência de dor até dor aguda. -Sensação de dente crescido. -Pólipo pulpar. -Crianças e adultos jovens. -Molares decíduos e permanentes. -Inflamação crônica persistente. -Dente assintomático (função mastigatória). -Não exibe sinais ou sintomas de pulpite. -Respondem ao frio com dor branda que se resolve em 01 a 02 segundos. -O calor não está associado ao desconforto pulpar. -A dor na percussão não será evidente. -Exame radiológico do osso perirradicular estará dentro dos limites normais. -Irritantes pulpares crônicos: atrito, abrasão, erosão, cáries, periodontite, procedimentos de restauração dental, movimento dentário ortodôntico e lesão dentária. -Envelhecimento, suplementação com flúor, Hipervitaminose D e distúrbios genéticos. -Displasia dentinária do tipo Id, displasia do tipo II, displasia pulpar, calcinose tumoral, calcinose universal, síndrome de Ehlers- Danios e doenças renal em estágio final. -Idiopáticos 24/08/2022 Isabela Leal -Tipos: dentículos, cálculos pulpares e calcificações lineares difusas. -Todas as calcificações pulpares começam como corpúsculos livres dentro do tecido pulpar, mas muitas podem se prender ou incorporar às paredes dentinárias da polpa. -Características clínicas e radiográficas: *Dentículos e cálculos pulpares: detectados nas radiografias intraorais – ampliações radiopacas dentro da câmara ou canal pulpar. *Calcificações difusas: não são detectáveis radiograficamente. *Pouca importância clínica: dificuldades durante os procedimentos endodônticos. -Características histológicas: *Dentículos: dentina tubular circundando um nincho central de epitélio. Com o tempo, o epitélio central degenera e os túbulos sofrem esclerose, dificultando a sua detecção. A maioria dos dentículos está presa ou incorporada. Os que permanecem livres na polpa desenvolvem, às vezes, camadas externas de calcificação fibrilar irregular ou camadas lameladas de calcificação similares as encontradas nos cálculos pulpares. *Cálculos pulpares: massa central amorfa de calcificação irregular, circundada por anéis lamelares concêntricos de material calcificado regular. Algumas vezes, uma camada periférica de dentina tubular pode ser aplicada pelos odontoblastos, que surge do tecido pulpar circundante em resposta à presença do cálculo pulpar. Além disso, o material calcificado irregular fibrilar também pode ser evidente na periferia dos cálculos pulpares. *Calcinações lineares difusas: calcificações finas, fibrilares e irregulares que se desenvolvem nas câmaras e canais pulpares. Muitas vezes esse material é depositado de modo linear ao longo do curso de um vaso sanguíneo ou nervo. 24/08/2022 Isabela Leal -Tratamento: não é necessário qualquer tratamento; não está associada a quaisquer alterações clínicas importantes. -Periodontite Apical Crônica -Massa de tecido de granulação com inflamação crônica ou subaguda no ápice de um dente não vital. -Estágios iniciais: neutrófilos e sem alterações radiológicas – periodontite periapical aguda. -Neutrófilos liberam prostaglandinas, que ativam osteoclastos para reabsorver o osso circundante, levando a uma radiolucidez periapical detectável. -Progressão: células inflamatórias crônicas, assintomáticas e poucas alterações radiográficas. -Não são lesões estáticas. -Características clínicas e radiográficas: *Periodontite apical aguda: dor aguda e constante *Teste de vitalidade: negativo ou positivo atrasado. *Sensibilidade a percussão: positivo *Evolução para inflamação crônica – sintomas associados diminuem. *Exame radiográfico de rotina: perda da lâmina dura apical. *Pode ser circunscrita, com borda radiopaca circundante e apresentar reabsorção radicular. Tecido de granulação inflamado, circundado por uma parede de tecido conjuntivo fibroso. Linfócitos,neutrófilos, plasmócitos, histiócitos, mastócitos e eosinófilos. -Tratamento e Prognóstico: *Tratamento endodôntico *Exodontia e curetagem periapical *Reavaliação periódica (01, 03, 06 meses). *Cirurgia parendodôntica – lesões maiores que 2 cm. -Cisto: cavidade patológica revestida por epitélio, com conteúdo líquido ou semi- sólido em seu interior. -Cisto periapical: é um cisto odontogênico (restos epiteliais de Malassez ou outro), de 24/08/2022 Isabela Leal origem inflamatória (associado ao ápice de um dente não vital). -Acúmulo de células inflamatórias agudas no ápice de um dente não-vital. -Patologia periapical inicial ou exacerbação de uma lesão crônica. -Acúmulo de material purulento dentro do alvéolo. -Abcesso agudo e crônico – inflamação aguda. -Sintomático e assintomático. -Características clínicas e radiográficas: *Dente sensível ao toque. Sensibilidade a percussão, extrusão e inchaço tecidual. *Teste de vitalidade pulpar negativo. *Cefaleia, mal-estar, febre e calafrios. *Radiografia: espessamento do ligamento periodontal apical, radiolucidez mal definida. *Abcesso se espalha ao longo da trajetória de menor resistência. *Espaço medular do tecido ósseo – osteomielite. *Perfurar o cortéx e se espalhar pelo tecido mole sobrejacente (fáscias musculares) – celulite. *Fístulas – osso na superfície bucal é mais fino. *Presença de fístula: assintomático, não acúmulo de material purulento. *Local de drenagem bloqueado: retorno dos sinais e sintomas. *Disseminação da infecção pela corrente sanguínea. *Febre, linfadenopatia e mal-estar. Leucócitos, polimorfonucleares, exsudato inflamatório, resíduo celular, material necrótico, colônias bacterianas e histiócitos. -Tratamento e Prognóstico: *Drenagem e eliminação do foco de infecção. *Medicação com anti-inflamatórios. *Antibióticos – celulite, pacientes comprometidos e febre, linfadenopatia e mal-estar. *Tratamento endodôntico. *Exodontia e curetagem periapical. -Acúmulo de material purulento através dos planos fasciais do tecido mole. -Angina de Ludwig: envolve bilateralmente os espaços sublingual, submandibular e submentoniano – comprometer vias áereas. -Trombose do seio cavernoso: aumento edemaciado periorbitário, com envolvimento das pálpebras e conjuntiva.
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