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Isolamento Absoluto e Relativo

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Instrumentais e Isolamento do Campo Operatório: Absoluto e Relativo 
 
Materiais: Arco de Young, Fio dental, Lubrificante (gel 
hidrossolúvel), trio, tesoura íris, pinça palmer, perfurador 
de Ainsworth, grampos de isolamento, lençol de 
borracha, régua. 
CONCEITO. Conjunto de procedimentos realizados na 
cavidade bucal com a finalidade de eliminar a umidade, 
propiciar condições assépticas para o tratamento e 
restaurações dos dentes, conforme as indicações dos 
materiais a serem empregados. 
Pode ser um isolamento absoluto ou relativo. 
HISTÓRICO. Introdução do dique de borracha Sanford 
Criste Barnum, em 1864: permite a manutenção das 
condições de assepsia e facilita os procedimentos de anti-
sepsia. 
OBJETIVOS. 
o Reduzir o tempo de trabalho. 
o Impedir a interferência da umidade nos materiais 
restauradores e cimentares (ex: resina que não pode 
entrar em contato com a saliva). 
o Acesso e retração dos tecidos moles. 
o Proteção do paciente e dentista. 
o Controle de infecção. 
INDICAÇÕES GERAIS. 
Microabrasão. Pasta a base de ácido que vai fazer uma 
raspagem para remoção de manchas como fluorose. Só 
pode entrar em contato com a superfície do dente, como 
é ácido não pode entrar em contato com tecidos moles. 
Cimentação de fibrina de vidros. 
Clareamento. Isolamento Relativo – afastador labial e de 
língua e barreira gengival. 
Isolamento relativo. Fio retrator afasta os tecidos, deixa 
com aspecto isquêmico, para afastar e poder restaurar 
como exemplo, as lesões cervicais cariosas. 
No isolamento absoluto iremos isolar apenas 1 dente para 
trás do que iremos trabalhar e 3 para frente. Colocar 
amarrias, para afastar a gengiva e o lençol ficar melhor 
adaptado. Se o grampo soltar, o paciente pode engolir, 
então é colocado amarrias, que é só puxar o fio para fora. 
Necessário fazer divisão de quadrantes. 
VANTAGENS. 
o Manter o campo operatório limpo e seco. 
o Melhor acesso e visibilidade 
o Proteção do paciente e operador (redução de 
contaminação) 
o Não interferir nas propriedades dos materiais 
o Procedimentos adesivos (técnica sensível) e 
restaurações com CIV (sinérese e embebição) 
Tudo isso irá aumentar a produtividade. 
CONTRA-INDICAÇÕES 
o Desconforto por parte do paciente. Ex: pacientes 
com dificuldade respiratória nasal, precisa de 
alternativas, como fazer o isolamento relativo. 
Idosos que tem dificuldade até para deitar na 
cadeira, bem como crianças. 
o Dentes mal posicionados/coroas curtas ou 
expulsivas. Se o grampo não parar devemos utilizar 
outras alternativas como optragram (arco de 
silicone) optragrade (mini isolamento absoluto - 
lençol pequeno que se adapta – isolamento absoluto 
relativo unitário). 
o Pacientes alérgicos à borracha e respiradores bucais. 
Pacientes com alergia pode-se utilizar lençol com 
outro material, ou usar luvas nitrílicas (adaptar). 
MATERIAIS UTILIZADOS 
o Lençol de borracha. Dividir em quadrantes, um 
representando a linha média e outro a oclusal. É o 
elemento principal do isolamento absoluto e é 
encontrado em várias cores, espessuras e 
aromatizados. Dar preferência a cores escuras e 
espessura média. É necessário se atender ao prazo 
de validade pois ele rompe com facilidade quando 
vencido. 
o Porta-dique de borracha. Na dentística usamos o 
arco de Young, um arco em U com pinos. Deve-se 
prender e manter a borracha em posição e sempre 
deixar ele por cima do lençol, nunca em contato 
direto com o paciente. 
Na endodontia é usado o arco de Ostby e é feito de 
plástico (não é necessário remover em tomadas 
radiográficas). 
o Perfurador de dique de borracha. O que utilizamos 
é o perfurador de Ainsworth. Parte ativa: plataforma 
giratória com diâmetros crescentes e embolo cônico. 
A parte ativa é a “lamina”. 
 
 
Instrumentais e Isolamento do Campo Operatório: Absoluto e Relativo 
 
o Grampos. Eles mantem o lençol em posição. Partes 
constituintes: arco, grampo sem asa e grampo com 
asa (com asa tem aletas nas laterais). Se tem asa é 
usado apenas na técnica de Parula, e não usada na 
de Stibs, nesse caso usamos o sem asa. 
 Ainda tem garras (parte interna-abertura) 
 O dente em que o grampo será colocado deverá 
estar anestesiado. 
 
 Os grampos são divididos em nºs. 
200 a 205: molares. Tem abertura maior, projeção 
lateral e tem asa. 
206 a 209: pré-molares. Tem abertura um pouco menor 
e possuem asa. Todos têm asa. 
210 a 212: dentes anteriores. Possuem aletas nas 
laterais. Abertura bem menor. O 212 é um retrator 
gengival. 
Numeração especial. Para grande nº de dentes. São 
eles: 
W8A e 14A para coras clinicas muito curtas, isolar siso. 
Técnica de Stibs: grampos 26 e W8A. 
26 e 28: molares com pouca retenção. Ambos não 
possuem asa. 
212: Retração gengival (classe V). Podem ser divididos 
em 212R e 212L. 
 
o Pinça porta-grampo. Para colocação e remoção do 
grampo aos dentes. Possui variações quanto as 
angulações próximas a extremidade, mas a 
finalidade é sempre a mesma. Existe uma mola entre 
a alça e o cabo dela, para manter grampo distendido 
durante a colocação. 
 
o Sugador de saliva. Na dentística sempre usamos de 
plástico. Será usado para sugar a água proveniente 
do AR e BR. 
o Fio dental. Verificação de regiões interproximais e 
também é colocado como amarria para que ocorra a 
inversão da borracha na área gengival dos dentes. 
MATERIAL AUXILIAR: 
o Espelho; Diferença primeiro plano e comum: o 
comum tem interferência, zona de interposição, 
pois tem uma camada de vidro. O de primeiro é 
imagem com imagem, imagem única de nitidez. 
o Pinça 
o Sonda exploradora; 
o Tesoura; 
o Gel hidrossolúvel. 
OPERAÇÕES PRÉVIAS. 
Preparo da boca 
o Limpeza e polimento coronário 
o Contatos interproximais (fio dental e/ou tiras de 
lixa de aço) 
o Lubrificação do lábio do paciente; 
o Teste do grampo 
o Anestesia. 
Preparo do lençol de borracha. 
Demarcação dos orifícios na borracha: 
 Dimensões dos dentes determinam o tamanho 
dos furos. 
 Espaço entre orifícios igual à distância entre eixos 
longitudinais dos dentes. 
 Marcar orifícios na incisal/oclusal dos dentes 
 Dividir em quadrantes, fazer a marcação na boca e 
perfurar a marcação. 
 Tamanho dos dentes: quanto maiores, mais 
espaçados os orifícios 
 Altura da papila gengival 
 Espaço entre dentes ou ausência 
Instrumentais e Isolamento do Campo Operatório: Absoluto e Relativo 
 
 Má posição dos dentes no arco 
 Cavidades de classe V. 
Perfuração da borracha: 
 Divisão em quadrantes 
 Marcação na boca 
 Perfuração na marcação 
TÉCNICAS. 
Técnica de Stibbs: Usa grampo especial sem asa. Leva-se 
primeiro o grampo na boca do paciente, depois o lençol e 
o arco. 
Técnica de Parrula. Leva-se o conjunto todo na boca do 
paciente. 
CUIDADOS. 
o Esterilização do grampo 
o Lubrificar a borracha 
o Correta posição da borracha no sulco gengival 
o Sem penetração de saliva 
o Colocação de grampo no lado oposto. 
REMOÇÃO DO ISOLAMENTO 
o Retira-se o grampo; 
o As amarrias (com cuidado) 
o Verificar se alguma porção de borracha permaneceu 
nos dentes. 
o Massagear a gengiva para a circulação sanguínea. 
Isolamento Relativo 
INDICAÇÕES 
✓ Impedimento da execução do isolamento absoluto; 
✓Restrita a alguns procedimentos clínicos: 
✓ Intervenções de curta duração (ex: exame clínico); 
✓ Aplicação tópica de flúor e selantes; 
✓Alguns tipos de moldagens; 
✓Restaurações e cimentações provisórias; 
✓Colagem de braquetes 
✓ Coroas curtas e expulsivas; 
✓ Mal posicionamento dental; 
✓ Pacientes alérgicos a borracha e derivados; 
✓ Pacientes com dificuldade respiratória. 
 
MATERIAIS UTILIZADOS 
✓ Rolos de algodão ou gaze 
✓ Pinça 
✓ Sonda 
✓ Espelho bucal 
✓ Sugador de saliva (descartável ou metálico) – ficar em 
boca o tempo inteiro 
✓ Afastador – optagrade, labial ou com interposição 
lingual. Se for clareamento sempre usar a interposição 
lingual. 
✓ Dispositivos auxiliares 
 
TÉCNICAS 
Será feito analise da cavidade bucal do paciente. Para o 
exame clínico será necessário:✓ afastador labial. Colocar gel hidrossolúvel, remover 
batom das pacientes para não lambuzar. 
✓ rolos de algodão (serão estrategicamente colocados 
em locais de saída de glândulas salivares – não se 
estabiliza em região de freio, então coloca-se um cado 
lado). 
– Dentes anteriores (cada lado do freio labial) 
- Dentes posteriores (saída glândula parótida) 
- Arco inferior (assoalho bucal, um de cada lado do freio 
lingual e por vestibular um de cada lado do freio labial 
(dentes anteriores) 
✓ Não precisa anestesiar, não será utilizado grampo. 
 
CUIDADOS 
✓ Ao retirar os rolos de algodão, umedecê-los com jato 
de água da tríplice para não remover o epitélio dos lábios, 
bochechas ou assoalho de boca. 
✓ Se muito encharcado secar com sugador. 
✓ Os tecidos moles devem ser lubrificados para impedir 
irritação; 
✓ O sugador deve ser removido periodicamente. 
 
DISPOSITIVOS AUXILIARES 
Fios Retratores. 
✓ Controle da umidade e visualização do campo 
operatório (afastamento gengival); 
✓ Restaurações próximas ao terço cervical; 
✓ Espessura compatível com o sulco gengival; 
✓ Substâncias químicas (danos ao periodonto)* - 
hemostáticos (diminuem sangramento); 
✓ Utilizar instrumentos adequados. 
✓ Existem fios de nºs diferentes 
Barreiras Gengivais. 
✓ Controle da umidade e proteção gengival; 
✓ Vedamento dos colos dentários; 
✓ Utilizado em clareamento dental e condicionamento 
ácido ou combinação com isolamento absoluto.

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