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atividade contextualizada farmacologia básica

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Atividade Contextualizada de Farmacologia Básica Parte superior do formulário
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Eridan Mendes de Castro
Matrícula: 1456384
Curso de Farmácia 
Polo Dorotéia 
Fortaleza/Ce
Junho de 2022
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O documentário “Prescrição Fatal” retrata a epidemia de opioides nos EUA e a luta de um farmacêutico para trazer uma série de más práticas e crimes envolvendo o uso, tanto terapêutico como recreativo, de opioides. 
Nesse sentido, avalie a situação do paciente hipotético, J.S.A., 18 anos. Ele sofreu um deslocamento no ombro e quebrou uma perna jogando futebol americano, e o médico que o atendeu prescreveu Oxicodona 10 mg para a dor. J.S.A começou a tomar o medicamento como prescrito e sempre que o fazia, além da diminuição da dor, sentia um bem-estar muito grande. 
Com o tempo, J.S.A. começou a apresentar um pouco de constipação e perceber que a dose que estava tomando já não apresentava o mesmo efeito. Então, decidiu tomar dois comprimidos em vez de apenas um e, com isso, conseguiu voltar a sentir os mesmos efeitos analgésicos e o mesmo bem-estar.
A partir daí, J.S.A passou a sentir uma compulsão cada vez maior para usar o medicamento, e começou a partir o comprimido de liberação controlada para conseguir doses cada vez maiores. A sua família percebeu a sua mudança de comportamento, descobriu o problema de J.S.A com o medicamento e o internou em uma clínica de reabilitação. Uma vez internado, J.S.A experimentou uma série de sintomas como agitação, hiperalgesia e diarreia. 
Opioides são substâncias produzidas a partir da papoula, planta da família Papaveraceae e de variações semissintéticas e sintéticas. Derivam do ópio um tipo de mistura de alcaloides que tem efeito analgésico e psicoativo .
Exemplos de opioides são codeína, oxicodona, meperidina, Morfina, pentazocina, hidromorfona e heroína.
Os opioides se dividem em:
Agonistas: diamorfina, fentanil e petidina, eles aumentam a atividade a nível celular.
Agonistas parciais : pentazocina, buprenorfina, ligam-se aos receptores opioides com menos efeito.
Antagonistas: eles têm afinidade com receptores opioides mais não apresentam atividade intrínseca, nahrexone e o naloxone.
Efeitos colaterais dos opioides periféricos são constipação, retenção urinária, broncoespasmo e os efeitos colaterais a nível central são sedação, depressão respiratório, hipotensão, náuseas, supressão da tosse e deliríum .
Uso contínuo resulta em alterações adaptativas relacionando-se com a dessensibilização dos receptores opioides. Teremos duas situações consequente, uma é a tolerância (estado de adaptação em que a dose usual torna-se ineficaz) e a dependência (situação que se manifesta por um quadro de abstinência no momento da interrupção aguda de uma substância ou fármaco).
Quando o paciente J.S.A. decidiu mudar a dose prescrita por conta própria pelo fato de não sentir o mesmo efeito analgésico da dose ofertada pelo médico já é um indicativo de tolerância da substância. E no momento em que a família relata mudança de comportamento do paciente, este momento, sugere um episódio de dependência do fármaco que é caracterizado por manifestações físicas e psicológicas de abstinência, como agitação, irritabilidade, salivação excessiva, lacrimejamento, sudorese, cãibras, vômitos e diarreia.
O acetaminofeno por sua vez é um analgésico não opioide age reduzindo a neurotransmissão da dor através da fibra nervosa Tipo C tem seu efeito sobre hipotálamo e tem um “efeito teto” onde o aumento continuo da dose não fornece aumento do alívio da dor. A associação do opioide com o acetaminofeno provoca a potencialização da ação analgésica com o menor risco de provocar a dependência ou a tolerância, visto que não serão necessários mudanças de doses para o efeito exigido.
Referências:
GOZZANI, J.L., Opioides e antagonistas, 1994, Revista Brasileira de Anestesiologia.
ZOLHAVARIEH, S.M., MOUSAVI-BANAR,S.H., MOHSENI,M., EMAM,A.H., POORLAJAL,J., MAJZOUBI, F., Efeito do acetaminofeno versus fentanil intravenosos na dor pós litotripsia transuretral, 2019, Revista Brasileira de Anestesiologia.
OLIVEIRA, J.S., et al. , Dependência e síndrome de abstinência dos opioides: uma revisão narrativa para identificar os riscos relacionados ao uso indevido e/ou prolongado dessa classe. Revista ibero-americana de humanidade ciências e educação, 2021
ANDRADE, E.G., SILVA,J.T.O., VASCONCELOS,T.C.L., Utilização terapêutica de tramado combinado com AINES no tratamento da dor moderada e aguda. Anais da VII Mostra de Pesquisa em Ciência e Tecnologia Devry Brasil.
DAVI, A.M., TEIXEIRA, L., PAUROSI, N.B., RODRIGUES, T.C., Opioides no tratamento da dor crônica: mecanismo de dependência e o papel do glutamato no desenvolvimento da tolerância, 2012, disponível no site: https://www.cienciasecognicao.org
Analgésicos opioides e antagonista. Formulário terapêutico nacional 2010, Brasília, DF, 2010. Disponível em https://www.medicinanet.com.br
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