Prévia do material em texto
LISTA DE EXERCÍCIOS + ESTUDO DIRIGIDO – NUTRIÇÃO NO ADULTO E IDOSO – 2022.2 1) Explique a fisiopatologia da insuficiência cardíaca. 2) Quais os principais parâmetros nutricionais que devem ser avaliados na insuficiência cardíaca? 3) Quais os principais fatores que contribuem para a menor ingestão entre pacientes portadores de insuficiência cardíaca? 4) Quais as principais repercussões nutricionais oriundas do tratamento medicamentoso da insuficiência cardíaca? 5) Cite as principais recomendações para IC (energia, ingestão de sódio, micronutrientes). 6) Quais as principais estratégias de alimentação no manejo da IC? 7) A Insuficiência Cardíaca (IC) é uma síndrome clínica ocasionada por anormalidade cardíaca em bombear o sangue (disfunção sistólica) e/ou de acomodar o retorno sanguíneo (função diastólica). Em relação à terapia nutricional na IC, analise as seguintes assertivas: I. Os portadores de IC apresentam, com frequência, perda ponderal progressiva, podendo chegar à caquexia cardíaca, com perda ponderal involuntária de 15% da massa muscular em 6 meses. II. As alterações do trato digestório, como compressão gástrica e congestão pancreática podem levar a menor ingestão alimentar. III. Pode ocorrer edema de alças intestinais levando à diminuição da capacidade absortiva em que se destaca a enteropatia perdedora de proteína. IV. Dispneia e fadiga são bastante comuns nesses pacientes, contribuindo para menor aceitação alimentar. Quais estão corretas? a) Apenas I e IV. b) Apenas II e III. c) Apenas III e IV. d) Apenas I, II e III. e) Apenas I, II e III. 8) O objetivo da dieta na insuficiência cardíaca é fornecer uma nutrição adequada, com menor trabalho e esforço muscular para o coração. A dieta indicada nesse caso tem as seguintes características: a) Normocalórica, normoproteica, hiperglicídica e volume aumentado. b) Hipocalórica, hipoproteica, normoglicídica e fracionamento aumentado. c) Hipercalórica, hiperproteica, normoglicídica e volume reduzido. d) Hipocalórica, normoproteica, redução do fracionamento e volume reduzido. e) Hipocalórica, normoproteica, redução do fracionamento e volume aumentado. 9) Quais os fatores de risco e quais os principais sinais e sintomas para a disfagia? 10) Como deve ser a dietoterapia para os diferentes graus de disfagia? 11) Quais são os fatores de risco associados ao refluxo gastroesofagiano? 12) Qual a terapia nutricional para o tratamento de refluxo gastroesofagiano e esofagite? 13) J.R.E., 63 anos, foi à consulta no ambulatório de nutrição, encaminhada pelo gastroenterologista, com diagnóstico de refluxo gastroesofágico. A orientação nutricional para este tipo de refluxo tem como objetivos: diminuir a exposição do esôfago ao conteúdo gástrico, diminuir a acidez das secreções gástricas e prevenir a dor e a irritação. Diante do quadro, o nutricionista que atende ao paciente J.R.E. deve recomendar que ele evite: a) café, pimenta e excesso de proteínas; b) refrigerantes, alimentos cítricos e excesso de proteínas; c) bebida alcoólica, café e excesso de gorduras; d) leite de vaca desnatado, chocolate e excesso de gorduras; e) bebida carbonatada, maçã e excesso de gorduras. 14) Assinale a opção que indica corretamente uma conduta nutricional a ser adotada em indivíduos com doença do refluxo gastroesofágico: a) Reduzir o fracionamento das refeições. b) Ingerir alimentos que estimulem a secreção gástrica. c) Excluir alimentos que estimulem a liberação de gastrina. d) Ingerir alimentos hipercalóricos, que promovem ganho de peso. e) Excluir alimentos que diminuem a pressão no esfíncter esofágico inferior. 15) Cite os fatores protetores e os fatores danificadores da mucosa gástrica. 16) Quais orientações nutricionais devem ser fornecidas para indigestão/dispepsia? 17) Cite e explique os principais mecanismos para o desenvolvimento de gastrite/úlcera péptica. 18) Quais as consequências das úlceras? 19) Qual a terapia nutricional indicada para gastrite/úlceras? 20) O que é a Síndrome de Dumping e quais as principais orientações nutricionais para o manejo dessa condição. 21) As doenças inflamatórias intestinais (DII), (termo) que compreendem, principalmente, doença de Crohn (DC) e retocolite ulcerativa inespecífica (RU), são um problema de saúde pública em muitos países. Aos pacientes com doenças inflamatórias intestinais em atividade da doença, recomenda-se: a) Minimizar carboidratos simples, fibras solúveis e alimentos flatulentos. Necessidade proteica de 1,2 a 1,5g/kg. b) Minimizar carboidratos complexos, aumentar fibras solúveis e alimentos flatulentos. Necessidade proteica de 1,5 a 2,0/Kg. c) Restringir carboidratos simples, fibras solúveis e alimentos flatulentos. Necessidade proteica de 1,0 a 1,2g/Kg. d) Maximizar carboidratos complexos, restringir fibras insolúveis e alimentos flatulentos. Necessidade proteica 0,8 a 1,2g/Kg. e) Restringir carboidratos simples, fibras insolúveis e alimentos flatulentos. Necessidade proteica de 1,2 a 1,5g/Kg. 22) Cite as principais orientações nutricionais para a prevenção de constipação e da diarreia. 23) Quais as principais causas e quais as consequências da esteatorreia? 24) Diferencie doença de Crown e retocolite ulcerativa. 25) Quais os principais problemas nutricionais encontrados nas doenças inflamatórias intestinais? 26) Cite as recomendações de calorias, proteínas e micronutrientes nas doenças inflamatórias intestinais. 27) Qual o tratamento nutricional para síndrome do intestino irritável? 28) A Síndrome de Dumping é uma resposta fisiológica complexa ao esvaziamento rápido do conteúdo hipertônico do estômago no duodeno e jejuno. Sobre o cuidado nutricional no controle dessa síndrome é absolutamente inadequado orientar: a) O uso de triglicerídeos de cadeia média, caso apresente sintomas de esteatorreia. b) O consumo de dieta rica em proteína, próximo de 2 gramas/Kg de peso e gordura moderada. c) A ingestão de líquido durante as refeições e dar preferência ao consumo de grande volume de alimentos nas refeições. d) Que se evitem alimentos com quantidade de açúcar concentrada, como bolos e sorvetes, e as bebidas à base de “cola”. e) Fracionar as refeições e respeitar a variedade alimentar entre carboidratos, proteína e lipídios. 29) A dieta constipante tem como objetivos suprir as necessidades nutricionais dos pacientes, melhorar o trânsito intestinal, auxiliar no alívio dos sintomas da diarreia, prevenir desidratação e perda de peso. Dos alimentos não recomendados podemos citar: I – alimentos pobres em fibras. II – alimentos que contêm lactose (leite e derivados, manteiga, adoçante com lactose). III – alimentos ricos em gordura (frituras, maionese, abacate). Está correto o que se afirma em: a) I, apenas. b) II, apenas. c) I e II, apenas. d) II e III, apenas. e) I, II e III. 30) Cite as principais funções do fígado. 31) Quais são os sinais clínicos das hepatopatias? 32) Cite as formas de transmissão das hepatites virais e quais podem se tornar hepatites crônicas? 33) Quais as consequências metabólicas e do consumo excessivo do álcool? 34) Quais as teorias que estão relacionadas com fisiopatologia da encefalopatia hepática? 35) Quais os fatores etiológicos para a desnutrição proteico-calórica na cirrose? 36) Quais as recomendações nutricionais para a cirrose hepática? 37) Quais as recomendações nutricionais para a ascite? 38) Cirrose é uma doença degenerativa crônica, na qual o tecido hepático torna-se fibrosado e não consegue desempenhar suas funções normais, finalmente acarretando insuficiência hepática. Em relação às medidas gerais da intervenção nutricional, assinale a alternativa correta. a) Dieta hipocalórica e hiperglicídica (evita hipoglicemia, masos CHO devem ser controlados se houver diabetes melito) é recomendada. b) Maiores refeições e mais frequentes são recomendadas. c) O conteúdo proteico deve ser ofertado entre 0,8 a 1,0 g/kg/dia. d) Se houver esteatorreia, pode ser útil usar triglicerídeos de cadeia média (TCM) e ácidos graxos ômega-3. e) O consumo do sal deve ser limitado a 1 g/dia se houver edema ou ascite. 39) A doença hepática gordurosa não alcoólica (DHGNA) é caracterizada pelo acúmulo de gordura no fígado não relacionada ao consumo de álcool. Considerando sua fisiopatologia e terapia nutricional, é INCORRETO afirmar que: a) o acúmulo excessivo de triglicérides no fígado pode ocorrer em decorrência da resistência à insulina. Assim, uma forma de manejo da doença é melhorar a sensibilidade periférica à insulina. b) o aumento na ingestão de gordura monoinsaturada deve ser considerado, por melhorar o perfil lipídico e o controle glicêmico. c) a qualidade do lipídeo da dieta não interfere na progressão da doença, uma vez que somente a sua quantidade de gordura poderia influenciar no acúmulo hepático de lipídeos. d) o consumo de açúcares simples, especialmente na forma de doces e bebidas açucaradas, deve ser descontinuado, pois em excesso estimula a lipogênese de novo. 40) Cite os principais fatores de risco para a nefrolitíase. 41) Quais as recomendações de proteína, sódio e lipídios na síndrome nefrótica? 42) Quais as recomendações nutricionais para cálculos de ácido úrico? E para cálculos de oxalato de cálcio? 43) Quais as recomendações nutricionais na IRA? 44) Quais as recomendações de proteína e sódio na DRC? Quais alimentos devem ser evitados em relação ao consumo de potássio e fósforo? 45) As manifestações da nefropatia são consequências diretas das porções do sistema urinário mais afetadas. A síndrome nefrótica compreende um grupo heterogêneo de doenças cujas manifestações comuns derivam da perda de barreira glomerular para proteína. Um dos objetivos da terapia nutricional para a Síndrome Nefrótica é: a) controlar os sintomas associados com a síndrome, como edema, hipoalbuminemia e hiperlipidemia. b) restringir a ingestão proteica e de potássio para manter um bom estado nutricional. c) restringir a ingestão proteica e repor o sódio para controlar a uremia. d) repor a proteína e o sódio e, assim, controlar o edema. 46) Para pacientes com doença renal crônica em diálise é recomendado: a) 15 a 20kcal/kg/dia. b) 20 a 25kcal/kg/dia. c) 30 a 35kcal/kg/dia. d) 40 a 45kcal/kg/dia.