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REVISÃO DIA 2 - SOI III

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REVISÃO 
SOI III
Júlia Morbeck - 2022.2
Assuntos abordados:
1 - Doença de Chagas
2 - Cardiomiopatia dilatada
3 - DAC
4 - Pericardite 
5 - DAOP
6 - Asma e DPOC
7 - Câncer de pulmão 
8 - Pneumonia
9 - Erisipela, impetigo e celulite
10 - Dermatite atópica
11 - Hanseníase 
12 - Leishmaniose 
13 - Câncer de pele
Doença
Arterial
Obstrutiva
Periférica -
DAOP
Artéria femoral e
poplítea - mais
afetadas
Mais comum com o
avançar da idade
ATEROSCLEROSE é a
principal etiologia
FATORES DE RISCO:
idade, HAS, DM,
tabagismo
Redução sustentada do fluxo sanguíneo do membro.
 
Doença Arterial Obstrutiva Periférica
MECANISMOS COMPENSATÓRIOS:
 
-Vasodilatação;
-Metabolismo anaeróbico;
- Circulação colateral.
Doença Arterial Obstrutiva Periférica
FISIOPATOLOGIA
 
SUPRIMENTO CIRCULATÓRIO DE NUTRIENTES PARA O MÚSCULO ESQUELÉTICO 
X 
DEMANDA DE OXIGÊNIO E NUTRIENTES
 
Quando a demanda metabólica muscular
durante o exercício supera o aporte
sanguíneo, metabólitos locais (NO)
acumulam-se.
CLAUDICAÇÃO
INTERMITENTE
SENSIBILIDADE OU
DORMÊNCIA
PÉS FRIOS, REDUÇÃO DE
PULSOS DISTAIS
DOR ISQUÊMICA EM
REPOUSO
Doença Arterial Obstrutiva Periférica
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
 
Extensa redução do fluxo sanguíneo. Ulceração e
gangrena.
 
LOCALIZAÇÃO: dedos do pé, calcanhar; APARÊNCIA: margem bem
definida.
 
ÍNDICE TORNOZELO-BRAQUIAL
TESTE ERGOMÉTRICO
ANGIOGRAFIA POR
SUBTRAÇÃO DIGITAL -
PADRÃO OURO.
ANGIORRESONÂNCIA E
ANGIOTOMOGRAFIA - 90% DE
SENSIBILIDADE E
ESPECIFICIDADE
DIAGNÓSTICO
< 0,9 - sugestivo de DAOP;
0,9 - 1,4 - normal;
> 1,4 - artérias calcificadas dos MMII
Doença Arterial Obstrutiva Periférica
DAOP CRÔNICA
DAOP AGUDA
DAOP CRÔNICA X DAOP AGUDA
Evento gradual;
Aterosclerose;
Pode ser assintomática.
Doença Arterial Obstrutiva Periférica
Evento súbito;
Êmbolo ou trombo;
Dor aguda;
 
Asma e DPOC
Metade de todos os casos de
asma começam a surgir com
sintomas antes dos 5 anos de
idade.
Condição imunomediada e multifatorial - marcada por BRONCOCOSTRICÇÃO
Asma
Comprometimento nos aspectos
físicos, psicológicos e social, além
de restrições na sua vida.
ETIOLOGIA E FATORES DE
RISCO
 
-Predisposição genética;
-Antecedentes familiares de
ATOPIA;
-Fatores ambientais.
CLASSIFICAÇÃO
 
-ATÓPICA;
-NÃO ATÓPICA;
-ASMA INDUZIDA POR
FÁRMACOS;
-ASMA OCUPACIONAL.
FISIOPATOLOGIA
Asma
Mastócito
sensibilizado
Libera grânulos
Libera grânulos
IMEDIATA:
broncoconstrição,
edema, tosse,
secreções.
TARDIA: céls.
inflamatórias, alt.
epiteliais e
estruturais.
Resposta TH2 secreta citocinas:
IL-4 - produção de IgE.
IL-5 - ativa eosinófilos.
IL-13 - secreção de muco.
SIBILÂNCIA
DISPNEIA
TOSSE
OPRESSÃO NO PEITO
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
Asma
OBS.: Piora durante a noite.
-níveis de cortisol baixo;
-atividade dos eosinófilos é
maior.
Pode cauxar hipoxemia e
hipercapnia.
ESPIROMETRIA
DIAGNÓSTICO
Asma
Exame não invasivo;
VOLUME ESPIRATÓRIO
FORÇADO (VEF1): vol. de ar
exalado no 1º segundo durante a
manobra forçada.
IMPORTANTE: Resposta positiva da
espirometria pós o uso de
broncodilatador.
VEF1/CVF <70%
VEF1 <80%
TRATAMENTO - 1ª LINHA É O CONTROLE DA INFLAMAÇÃO
Asma
MECANISMO DE AÇÃO: inibem a
fosfolipase A2 - bloqueia a liberação de
ác. araquidônico que é um precursor de
prostaglandinas e leucotrienos.
CORTICOSTEROIDES INALADOS
ETIOLOGIA E FATORES DE
RISCO
 
INDIVIDUAIS: genética
(deficiência de alfa-1-
antitripsina --> antiprotease);
asma; infecções recorrentes.
 
AMBIENTAIS: tabagismo;
exposição a combustível de
biomassa; exposições
ocupacionais.
Obstrução crônica e recorrente do fluxo de ar nas vias respiratórias pulmonares.
DPOC
ENFISEMA - FISIOPATOLOGIA
DPOC
ENFISEMA - TIPOS
DPOC
PANACINAR:
DAAT, envolve
alvéolos
periféricos.
CENTROACINAR:
tabagismo,
envolve os
bronquíolos
respiratórios.
AUMENTA
MEDIADORES
INFLAMATÓRIOS
EXPOSIÇÃO A
SUBSTÂNCIAS
NOCIVAS OU
IRRITATIVAS
INALADAS
HIPERSECREÇÃO
DE MUCO,
HIPERTROFIA DAS
GLÂNDULAS
SUBMUCOSAS NA
TRAQUEIA E NOS
BRÔNQUIOS.
INFLAMAÇÃO DE LONGA
DURAÇÃO CAUSA FIBROSE
BRONQUITE CRÔNICA
DPOC
Definida como tosse persistente produtiva por no mínimo, 3 meses em pelo
menos 2 anos consecutivos.
FADIGA
TOSSE
PRODUÇÃO DE ESCARRO
DIFICULDADE RESPIRATÓRIA
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
DPOC
SOPRADOR ROSADO
Uso de músculos acessórios 
 e à respiração com os lábios
semicerrados.
PLETÓRICO AZULADO
Cianose e retenção de líquido
associado à ICD.
TÓRAX EM
BARRIL -
Aprisionamento
aéreo.
ESPIROMETRIA
DIAGNÓSTICO
DPOC
Exame não invasivo;
VOLUME ESPIRATÓRIO
FORÇADO (VEF1): vol. de ar
exalado no 1º segundo durante a
manobra forçada.
VEF1/CVF <70%
 
RAIO-X
DIAGNÓSTICO
DPOC
TRATAMENTO 
DPOC
MECANISMO DE AÇÃO: Relaxam a
musculatura lisa dos brônquios em um
intervalo de 30 minutos.
BRONCODILATADORES
MECANISMO DE AÇÃO: Bloqueia os
receptores muscarínicos no pulmão,
inibindo a broncoconstricção e a produção
de muco.
AGONISTAS B2 - adrenérgicos de ação
rápida
ANTICOLINÉRGICOS
Câncer de 
Pulmão
CLASSIFICAÇÃO DAS
NEOPLASIAS
BENIGNAS MALIGNAS
PROLIFERAÇÃO RÁPIDA
PERDA DE DIFERENCIAÇÃO
TEMPO DE VIDA
INDEPENDÊNCIA DO FATOR
DE CRESCIMENTO
Distúrbio do crescimento celular que é desencadeado por uma série de
mutações adquiridas.
CÂNCER
Células bem
diferenciadas agrupadas
em conjunto.
X
Menos diferenciadas e
têm a capacidade de se
desprender.
CARACTERÍSTICAS DAS
CÉLS. NEOPLÁSICAS
ONCOGÊNESE OU CARCINOGÊNESE
CÂNCER
IMPORTANTE: O promotor não se liga ao DNA, nem provoca
mutações. ESTIMULA A PROLIFERAÇÃO CELULAR.
 FATORES DE RISCO
 
-Tabagismo;
-Riscos ocupacionais;
-Predisposição familiar.
Câncer de Pulmão
No Brasil, é o 2º tipo de CA de maior incidência em homens e o 4º tipo em
mulheres.
ADENOCARCINOMA
 
-40% dos CA de pulmão;
-Mais frequente em não
fumantes e mulheres;
-Cresce em vários padrões:
lepídico - reveste a parede
alveolar; acinar; papilar.
 
Câncer de Pulmão
CLASSIFICAÇÃO
Cânceres pulmonares de pequenas células;
Cânceres pulmonares de não pequenas células: adenocarcinoma,
carcinoma de células escamosas e carcinoma de células grandes.
CARCINOMA DE CÉLS.
ESCAMOSAS
 
-Relacionado com o
tabagismo;
-Localização Central;
-Cavitação;
-Aumento de cálcio.
 
Câncer de Pulmão
CLASSIFICAÇÃO
CARCINOMA DE GRANDES
CÉLULAS
 
-Mais raro;
-Indiferenciado - anaplásicas;
-Periferia dos pulmões;
-Prognóstico desfavorável -
tende a produzir focos de
metástase.
Câncer de Pulmão
CLASSIFICAÇÃO
CARCINOMA DE PEQUENAS
CÉLULAS
 
-Predomina em homens;
-Tabagismo;
-Associado a várias síndromes 
(Síndrome de Cushing);
-Inoperáveis, altamente
malignos;
-Disseminam em estágios
precoces.
TOSSE
PERDA DE PESO
DOR TORÁCICA
DISPNEIA
HEMOPTISE
Câncer de Pulmão
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS E DIAGNÓSTICO
DIAGNÓSTICO
 
-Raio-x: não é um
método eficaz para
rastreamento.
-Biópsia pulmonar:
eficaz para
rastreamento.
-Imunoistoquímica:
propósito de
reconhecer antígenos.
Câncer de 
Pele
Câncer de Pele
NEOPLASIA MAIS COMUM
NÃO MELANOMA : 70% Carcinoma Basocelular;
 25% Carcinoma Espinocelular;
MELANOMA 4%
6 FOTOTIPOS DE FITZPATRICK
ETIOLOGIA E FATORES DE
RISCO
 
-Exposição solar: radição
ultravioleta;
-Fatores genéticos: 5%;
-Tipo de pele.
Câncer de Pele
LESÕES MALIGNAS
CARCINOMA
BASOCELULAR
 
-Mais comum e menos
agressivo;
-Lesão perolácea com
telangectasias;
-Agregados organizados
em lóbulos, ilhas, ninhos
ou cordões celulares.
Câncer de Pele
LESÕES MALIGNAS
Câncer de Pele
CARCINOMA BASOCELULAR
CARCINOMA
ESPINOCELULAR
 
-Feridas crônicas podem
malignizar - Úlcera de
Marjolin;
-Lesões pré-malignas;
-Comum a formação de
queratina condensada no
centro: pérolas córneas.
 
Câncer de Pele
LESÕES MALIGNAS
MELANOMA
 
-Raro, mas é o tumor
maligno mais agressivo da
pele;
-Alto poder metastático;
-Localização em negros:
região plantar e palmar.
Câncer de Pele
LESÕES MALIGNAS
Lesão única, irregular e pigmentada. 
Costuma apresentar mudança ao longo de
um curto período de tempo.
Câncerde Pele
ABCDE
Câncer de Pele
DIAGNÓSTICO E ESTADIAMENTO
Biópsia excisional (remove todo o tumor) ou incisional (fragmento).
CLASSIFICAÇÃO
DE CLARCK: nível
de invasão. A
espessura da
derme varia - falta
de uniformidade.
ÍNDICE DE
BRESLOW:
espessura do
tumor. FATOR
PROGNÓSTICO
MAIS FIDEDIGNO
Utiliza um
micrômetro
ocular -
independe da
interpretação do
observador.
HORA DE
REVISAR 
COM
QUESTÕES
Gratidão

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