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RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS - EaD AULA 01 DATA: VERSÃO:01 RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS: MICROBIOLOGIA E IMUNOLOGIA – aula 1 DADOS DO(A) ALUNO(A): NOME: Andre da Silva Dantas MATRÍCULA: 01466060 CURSO: Farmácia POLO: Mossoró-RN PROFESSOR(A) ORIENTADOR(A): Karla Raiza Cardoso TEMA DE AULA: INTRODUÇÃO AO LABORATÓRIO DE MICROBIOLOGIA RELATÓRIO: 1. Identificar os riscos em um laboratório de microbiologia e exemplificá-los: Riscos representa um possível efeito adverso ou danos ao meio ambiente, a saúde ou a integridade física. Podem ser classificados como riscos químicos (vapor, gás, substancias químicas, etc.) físico (umidade, temperatura, radiação, ruídos, etc.) biológico (fungos, bactérias, vírus, etc.) As normas de Biossegurança devem ser seguidas e servem para assegurar e evitar os ricos em laboratórios onde acontecem manipulação de agentes biológicos, químicos, físicos e ainda os riscos ergométricos inerentes às práticas de laboratório. O risco fere-se a probabilidade de ocorrer um evento que cause danos, lesão ou enfermidade a saúde do indivíduo. Estes riscos estão ligados a acidentes que colocam em risco a integridade física como pisos escorregadios que podem levar a queda, fios expostos nas instalações elétricas que podem causar choque elétrico. Riscos ergonômicos que podem gerar problemas psicofisiológicos, posturais, sobrecargas e desconforto, como exemplo podemos citar assentos desconfortáveis, levantamento e manuseio de equipamentos pesados, excesso de carga horária das atividades, lesões por esforço repetitivo (LER), entre outro. Os riscos físicos estão ligados a utilização de formas de energia como ruídos excessivos, temperatura extrema, radiação... Os riscos químicos são aqueles onde existe a exposição e manipulação de agentes químicos como ácidos, exposição a substâncias como fumaças, poeira, vapores que podem entrar em contato direto com as vias aéreas respiratórias, pele e mucosas. Os riscos biológicos referem-se ao contato e manipulação de agentes biológicos, como vírus, bactérias, fungos, tecidos, fezes, urina, peças anatômicas além dos materiais utilizados como seringas, agulhas, entre outros. 2. Identificar os equipamentos de proteção individual (EPI’s) e as técnicas assépticas: Os equipamentos de proteção individual (EPI) são dispositivos utilizados individualmente a fim de garantir a proteção do trabalhador e minimizar os riscos no ambiente laboratorial. Os principais EPI’s são: óculos de proteção que protegem contra respingos, partículas, vapores nos olhos; protetor facial que protegem além dos olhos, a face, contra esses possíveis agentes; toucas para proteção e isolamento dos cabelos, evitando contato com agentes biológicos e químicos; jalecos de manga, aventais, macacões longa e luvas a fim de proteger braços e mãos contra produtos corrosivos, matérias perfurocortantes, agentes biológicos como secreções, solventes, entre outros; calçados de material impermeável, fechados e antiderrapantes, evitando contato de agentes químicos, físicos e biológicos com os pés e reduzindo o risco de quedas; máscaras cirúrgicas e equipamentos de proteção respiratória com filtros específicos, buscando evitar a inalação de produtos e agentes biológicos prejudiciais à saúde. As técnicas de assepsia e cuidados em laboratório de microbiologia e de acordo com o manual de Microbiologia Clínica do Ministério da Saúde (2000), podemos elencar: lavar as mãos frequentemente; manter os cabelos presos; colocar as vidrarias contaminadas em detergente químico antes de lavadas e reutilizadas; autoclavar placas e meios de cultura antes do descarte; desinfecção com hipoclorito 1% das bancadas e superfícies; utilizar materiais descartáveis (luvas, seringas); evitar respiração junto de vapores de ácidos e evitar contato com olhos e pele, entre outros. Equipamentos de segurança: são considerados como barreiras primárias de contenção e, juntamente com as boas práticas em laboratório, visam à proteção dos indivíduos e dos próprios laboratórios, sendo classificados como equipamentos de proteção individual (EPI) e coletiva (EPC). 3. Identificar as principais funções dos itens listados abaixo laboratório de microbiologia: Vidrarias Função Placa de Petri Recipientes redondos de vidro ou plástico, com tampa rasa e servem para conter meio de cultura sólido e isolamentos de várias espécies microbianas. Balão volumétrico Recipiente de vidro para preparação de líquidos irá para autoclave e armazenagem de meio de cultura. Bastão de vidro Utilizados para misturar substâncias, evitando respingos para fora do recipiente. Tubo de Durham Tubos de vidro utilizado para detecção de produção de gás por microrganismos. Becker Frasco de vidro utilizado para armazenar e misturar e dissolver líquidos. Pipeta São tubos de vidro ou polipropileno, utilizados para diluir preparações e inocular culturas líquidas. Lâmina de microscopia Placa retangular de vidro, utilizada para depositar a amostra que se necessita analisar no microscópio. Tubo de ensaio Tubos de vidro com tampa de borracha saqueável, utilizados para cultivar microrganismos em pequeno volume de meio de cultura. (PEREIRA,2020) Equipamentos Função Microscópio Utilizado para visualização ampliada de microrganismos através de lentes de aumento. Estufa de secagem Utilizado para secar matérias e vidrarias do laboratório, após esterilização. Estufa de esterilização Utilizado para esterilizar, a seco, as vidrarias pHmetro Dispositivo utilizado para medir acidez e alcalinidade de um líquido. Balança analítica Utilizada para medir a massa absoluta ou relativa de uma amostra. Autoclave Equipamento utilizado em altas temperaturas, para destruir agentes patogênicos de materiais contaminados. Lamparina Reservatório utilizado para aquecer, com pouco calor, diversos materiais do laboratório, contendo amostras a fim de descontaminar o recipiente para o meio de cultura. Estufa de incubação Utilizado para auxiliar o crescimento e reprodução de microrganismos com temperatura adequada a cada espécie microbiana. Alça de Drigalski Dispositivo utilizado para espalhar suspensões na Placa de Petri em meio de cultura sólida. (PEREIRA, 2020) Meios de cultura e reagentes Função / utilização Agar Utilizado como solidificador para identificação, crescimento e desenvolvimento de microrganismos em meio de cultura. Peptona Solução aquosa, utilizada em meios de cultura facilitando o crescimento de bactérias. Dextrose Utilizado para o cultivo e enumeração de fungos em meios de cultura. Azul de metileno Utilizado para isolar bactérias gram-negativas, inibindo o crescimento de bactérias gram-positivas. Cloreto de sódio Utilizado para purificar culturas. Etanol Utilizado como bactericida, pois desnatura as proteínas desses microrganismos. (PEREIRA, 2020) Materiais Função Papel filtro Utilizado para ajudar na vedação de recipientes de vidro junto com o algodão. Algodão Utilizado para vedar recipientes de vidro que vão para autoclave com líquidos dentro. Pinça Utensílio utilizado para pegar objetos, geralmente pequenos e quentes. Bisturi Utilizado para cortes de tecidos para preparação histológica. Swab Utilizado para realizar coleta de amostras e dispor em um meio de cultura para análise. (PEREIRA, 2020) TEMA DE AULA: PREPARAÇÃO DE MEIOS DE CULTURA RELATÓRIO: 1. Definir meios de cultura: Meios de cultura são composições de substâncias que fornecem nutrientes necessários para o desenvolvimento de microrganismos. Sendo favorecido o crescimento, é possível a identificação desses organismos através das suas atividades bioquímica e metabólica. 2. Classificar os meios de cultura quanto: o estado físico, composição e a finalidade: De acordo com Pereira (2020), os meios de cultura podem ser classificados em: sólido onde utiliza-se agentes solidificastes como o ágar entre 1,5 e 2,5%; semi sólido, quando a consistência de ágar é intermediaria, commenos quantidade, cerca de 1%; líquido, quando não possui solidificastes, desprovidos de ágar. Segundo Cordeiro (2020) quanto a finalidade pode ser basal (com nutrientes básicos para o crescimento microbiano); enriquecido (é um meio líquido e possui nutrientes específicos para o crescimento do microrganismo desejado); seletivo (meio sólido e permite o isolamento de microrganismos específicos); diferencial (permite diferenciar uma espécie de outra na microscopia); transportador (consegue manter temporariamente determinado material garantindo a viabilidade dos microrganismos presentes). REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: https://www.researchgate.net/publication/259571789_Principios_de_biosseguranca_aplicados_aos_laboratorios_de_ensino_universitario_de_microbiologia_e_parasitologia_Principles_of_biosafety_applied_to_microbiology_and_parasitology_laboratories_in_univers PEREIRA, F. S. G. Laboratório de Microbiologia. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Pernambuco, Recife, 2020. Disponível em: Google Acadêmico BARBOSA, F. H. F; BARBOSA, L. P. J. L. Alternativas metodológicas em microbiologia – viabilizando atividades práticas. Revista de Biologia e Ciências da Terra, 2010, v. 10, n. 2, pp. 134-143, Paraíba. Disponível em: Google Acadêmico. CORDEIRO, E. M. Microbiologia e imunologia. Recife, Telesapiens, 2020. Disponível em: Ambiente Virtual do Aluno, Ser Educacional. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Manual de procedimentos básicos em microbiologia clínica para controle de infecção hospitalar. Modulo I/ Programa Nacional de Controle de Infecção Hospitalar, Brasília, 2000. https://www.prolab.com.br/blog/curiosidades/como-e-feito-o-preparo-e-esterilizacao-de-meios-de-cultura/ .
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