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APOL 1 Politica Externa Brasileira

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Questão 1/10 - Política Externa Brasileira
Leia o texto abaixo e depois responda à questão:
“Como o governo boliviano não conseguiu impor sua autoridade, em 1901 arrendou por 30
anos a região a um consórcio de capitalistas internacionais para explorar as riquezas
naturais da área por meio de uma chartered company. O Bolivian Syndicate contava com
ingleses, americanos e alemães e ganhou poderes comparáveis aos de Estado. Como ao
Brasil não interessava uma instituição assim em zonas limítrofes, o governo retirou do
Congresso o tratado de comércio e navegação firmado com a Bolívia em 1896, impedindo a
livre navegação do Amazonas até o Acre. Sem esse acesso, a concessão nada valia, dado
que o território arrendado só tinha acesso ao Atlântico pelos rios da Amazônia”.
Fonte: SILVA, A, L, R da; RIEDIGER, B, F. Política Externa Brasileira: uma introdução. Curitiba: InterSaberes, 2016.
Com base nos seus conhecimentos sobre “Política Externa Brasileira”, leia as opções
abaixo e assinale a alternativa que contém o nome do diplomata responsável por
definir as fronteiras do Brasil.
Nota: 10.0
A Barão do Rio Branco, conhecido como o patrono da diplomacia brasileira foi
o responsável por definir as fronteiras do território brasileiro.
Você acertou!
A alternativa correta é: (Barão do Rio Branco, conhecido como o patrono da diplomacia
brasileira foi o responsável por definir as fronteiras do território brasileiro). De acordo com o
livro base da disciplina, “O Barão do Rio Branco assumiu o Ministério das Relações
Exteriores do Brasil (MRE) em 1902 e ocupou o cargo por dez anos, no decorrer do
mandato de quatro presidentes. Conhecido como o patrono da diplomacia brasileira, os
grandes marcos de sua gestão foram a definição das fronteiras do Brasil e a aliança não
escrita com os EUA” (p. 52). As demais alternativas, são, portanto, incorretas.
Fonte: SILVA, A, L, R da; RIEDIGER, B, F. Política Externa Brasileira: uma introdução.
Curitiba: InterSaberes, 2016 (Capítulo 2 - A política externa da República Velha
(1889-1930).
Fonte contextualização: SILVA, A, L, R da; RIEDIGER, B, F. Política Externa Brasileira:
uma introdução. Curitiba: InterSaberes, 2016 (Capítulo 2 - A política externa da República
Velha (1889-1930).
B Entre as conquistas de Joaquim Nabuco, encontram-se a definição das fronteiras
brasileiras e a aliança não escrita com os EUA.
C Em 1990, o árbitro suíço Walter Hauser, deu ganho de causa para o Brasil, que
ampliou seu território em 260 mil km².
D Com a ascensão de Dom Pedro II, a definição das fronteiras brasileiras foram
regulamentadas e ratificadas pelo parlamento na figura do Ministro Celso Amorim.
E Antônio Patriota ocupou importantes cargos no Itamaraty e foi o responsável por
definir as fronteiras territoriais do Brasil.
Questão 2/10 - Política Externa Brasileira
Leia o texto abaixo e depois responda à questão:
“Quando Rio Branco assumiu o ministério, a Marinha estava reduzida e era opinião
generalizada que o país precisava se rearmar no oceano, em caráter defensivo e para
resguardar o litoral brasileiro. O chanceler estimulou, então, o projeto de rearmamento naval
e a conscrição militar. Para acalmar os ânimos dos vizinhos, destacava o fato de que o
Brasil nunca fizera guerra de conquista e sempre resolvia suas questões de limites de forma
amigável”.
Fonte: SILVA, A, L, R da; RIEDIGER, B, F. Política Externa Brasileira: uma introdução. Curitiba: InterSaberes, 2016.
Com base nos seus conhecimentos sobre “Política Externa Brasileira”, analise as
afirmativas abaixo acerca da gestão do Barão do Rio Branco (1902-1912) e marque
verdadeiro (V) ou falso (F). Após, assinale a alternativa que contém a sequência
correta:
( ) Um marco na gestão Rio Branco foi a consolidação dos fóruns de articulação política
denominados Brics e Mercosul.
( ) Barão procurou restaurar o prestígio internacional do país, defender a agro exportação e
construir uma supremacia compartilhada na área sul-americana.
( ) Durante os anos de Rio Branco, a participação brasileira em conferências internacionais
também aumentou em um esforço para tornar o Brasil mais conhecido no mundo.
( ) Rio Branco foi o responsável pelo estreitamento dos laços com os EUA, além de servir
aos propósitos políticos do chanceler no plano sub-regional, atendeu aos interesses da
oligarquia dominante no Brasil.
Nota: 0.0
A V, F, V, V
B V, V, F, F
C V, V, V, F
D F, V, V, V
A alternativa correta é a que contém a seguinte sequência: (F, V, V, V). As afirmativas II
(Barão procurou restaurar o prestígio internacional do país, defender a agro exportação e
construir uma supremacia compartilhada na área sul-americana), III (Durante os anos de
Rio Branco, a participação brasileira em conferências internacionais também aumentou em
um esforço para tornar o Brasil mais conhecido no mundo) e IV (Rio Branco foi o
responsável pelo estreitamento dos laços com os EUA, além de servir aos propósitos
políticos do chanceler no plano sub-regional, atendeu aos interesses da oligarquia
dominante no Brasil) estão corretas. Essas afirmativas podem ser confirmadas na seção
2.2 do livro base da disciplina, que trata da gestão Rio Branco. Segundo o livro base da
disciplina, “Os dez anos de Rio Branco à frente do MRE foram, assim, de extrema
importância para o Brasil. Neles, o chanceler construiu uma amizade especial com os EUA,
o que trouxe benefícios para o país. A finalização da delimitação das fronteiras brasileiras,
sempre de forma pacífica, é a obra de maior reconhecimento do Barão. Além disso, o
chanceler procurou restaurar o prestígio internacional do país, defender a agroexportação
e construir uma supremacia compartilhada na área sul-americana” (p. 63). A afirmativa I
(Um marco na gestão Rio Branco foi a consolidação dos fóruns de articulação política
denominados Brics e Mercosul) está incorreta porque os Brics e o Mercosul não foram
criados na gestão Rio Branco.
Fonte: SILVA, A, L, R da; RIEDIGER, B, F. Política Externa Brasileira: uma introdução.
Curitiba: InterSaberes, 2016 (Capítulo 2 - A política externa da República Velha
(1889-1930).
Fonte contextualização: SILVA, A, L, R da; RIEDIGER, B, F. Política Externa Brasileira:
uma introdução. Curitiba: InterSaberes, 2016 (Capítulo 2 - A política externa da República
Velha (1889-1930).
E V, F, V, F
Questão 3/10 - Política Externa Brasileira
Análise a figura abaixo:
Considerando o contexto indicado pela imagem acima, e os conteúdos da disciplina,
examine as assertivas abaixo sobre o posicionamento do Brasil em relação aos EUA e à
Alemanha. Depois assinale somente a alternativa correta.
Nota: 10.0
A O Brasil ficou alinhado à Alemanha durante o primeiro ano de conflito. Isso devido
à proximidade ideológica do Estado Novo de Vargas, com o regime nazista. Mas
passado esse período o Brasil buscou intervir na guerra de forma autônoma.
B O Brasil ficou alinhado automaticamente aos EUA. Essa decisão foi tomada no
contexto da Doutrina Monroe, que defendia o lema "A América para os Britânicos".
C O Brasil adotou uma estratégia de “equidistância pragmática” em relação
aos EUA e à Alemanha.
Você acertou!
O Brasil, entretanto, não se alinhou automaticamente ao país e adotou, nas palavras de
Moura (1980), uma “equidistância pragmática”, mantendo distância dos dois polos do
conflito (EUA e Alemanha) utilizando-se da barganha nacionalista para angariar benefícios
à industrialização brasileira. Fonte: SILVA, A. L. R.; RIDEGER, B. F. Política Externa
Brasileira: uma introdução. Curitiba: Intersaberes, 2016, p. 81, CAPÍTULO 3, adaptado.
D O Brasil negou a liderança dos dois países, e procurou construir um polo
alternativo de poder com a URSS e a China. Essa foi é a origem do moderno
BRICS.
E O Brasil se alinhou automaticamente à União Soviética, devido à proximidade
ideológica entre o Estado Novo e o Regime Comunista.
Questão 4/10 - Política Externa Brasileira
Descontente com a atitude norte-americana, Domício da Gama, embaixador em
Washington, expressou a sua consternação com a interferência dosEUA nas políticas
econômicas do Brasil em um jantar da Sociedade Pan Americana em Nova York. Lauro
Mueller, contudo, censurou-o. Enquanto Domício da Gama entendia que a amizade e a
cooperação com os norte-americanos não deveriam estender-se além do ponto em que os
interesses nacionais eram claramente beneficiados, Muller, estava disposto a oferecer
amizade e cooperação irrestritas, convencido de que, no fim, os benefícios para o Brasil
seriam mais importantes do que quaisquer inconvenientes transitórios.
Fonte: SILVA, A. L. R.; RIDEGER, B. F. Política Externa Brasileira: uma introdução. Curitiba: Intersaberes, 2016, CAPÍTULO
2.
Tendo como base a contextualização acima, e os conteúdos da disciplina, assinale a
alternativa que indique corretamente um dos motivos causadores da chamada
'questão do truste do café":
Nota: 10.0
A A causa foi a proibição da entrada de café dos EUA no Brasil
B A causa foi a decisão do governo Brasileiro de parar de vender café para os EUA e
comercializar o produto exclusivamente com a China
C A causa foi a estatização de empresas americanas pelo governo brasileiro. Como
reação, os americanos proibiram a entrada do café brasileiro no mercado dos EUA
D A causa foi a entrada do Brasil na Segunda Guerra Mundial ao lado da Alemanha.
Os americanos, como forma de retaliação, pararam de comprar o café brasileiro.
E A causa foi o programa de valorização forçada do café brasileiro
Você acertou!
O caso ficou conhecido como a questão do truste do café e teve como causa o programa
de valorização forçada do café brasileiro. Os EUA passaram a adotar uma atitude
desfavorável em relação em relação a essa desvalorização e posicionavam-se
contrariamente à armazenagem do café brasileiro (para segurar os preços) no país. Fonte:
SILVA, A. L. R.; RIDEGER, B. F. Política Externa Brasileira: uma introdução. Curitiba:
Intersaberes, 2016, p. 64, CAPÍTULO 2.
Questão 5/10 - Política Externa Brasileira
“Apesar dos EUA buscarem atrelar o Brasil ao seu sistema de poder pela assistência
econômica, a colaboração ficou aquém da esperada. Além disso, os EUA não queriam
fornecer armas ao Brasil e este negava a presença de soldados norte-americanos no
nordeste brasileiro, região considerara estratégica para a guerra.”
Fonte: SILVA, A. L. R.; RIDEGER, B. F. Política Externa Brasileira: uma introdução. Curitiba: Intersaberes,
2016, CAPÍTULO 3.
Tendo como base a contextualização acima, e os conteúdos da disciplina, examine as
assertivas abaixo sobre as reivindicações feitas pelo Brasil para apoiar os EUA na Segunda
Guerra Mundial. Depois assinale a alternativa correta.
I – Financiamento para o Brasil construir uma nova capital.
II – Ajudar o Brasil a construir empresa estatal de petróleo. Essa empresa veio a ser a
Petrobrás.
III – Instalação de uma grande siderurgia, que era vista como essencial para o
desenvolvimento do país.
IV – Reequipamento econômico e militar do Brasil.
Nota: 10.0
A Apenas as assertivas I e III estão corretas
B Apenas as assertivas I, II e IV estão corretas
C Apenas as assertivas I e II estão corretas
D Apenas as assertivas III e IV estão corretas
Você acertou!
Apenas as assertivas III e IV estão corretas. “Desse modo, 1940, a solicitação
norte-americana de colaboração político-militar do Brasil encontrou em seu caminho duas
sólidas reivindicações: o auxílio para a instalação da grande siderurgia, que era vista
como essencial para o desenvolvimento do país, e o reequipamento econômico e militar
do Brasil”.
Fonte: SILVA, A. L. R.; RIDEGER, B. F. Política Externa Brasileira: uma introdução.
Curitiba: Intersaberes, 2016, p. 84, CAPÍTULO 3.
E Apenas as assertivas II, III e IV estão corretas
Questão 6/10 - Política Externa Brasileira
“A Guerra da Independência durou poucos anos e ficou concentrada em algumas províncias
dos atuais norte nordeste e brasileiro – Bahia, Maranhão, Piauí, Pará, Província Cisplatina.
Para Cervo (2008, ap. 32), a guerra consolidou a soberania brasileira, uniu as províncias e
formou um exército e uma marinha nacionais significativos.”
Fonte: SILVA, A. L. R.; RIDEGER, B. F. Política Externa Brasileira: uma introdução. Curitiba: Intersaberes, 2016, CAPÍTULO
1.
Tendo como base a contextualização acima, e os conteúdos da disciplina, assinale a
assertiva que indica corretamente a meta da política externa brasileira nos primeiros
anos após a independência:
Nota: 10.0
A Reconhecimento da independência
Você acertou!
Os primeiros anos da política externa brasileira, no entanto, foram totalmente influenciados
pela meta de reconhecimento da independência, que acabou por mobilizar as decisões
brasileiras até a década de 1840.
Fonte: SILVA, A. L. R.; RIDEGER, B. F. Política Externa Brasileira: uma introdução.
Curitiba: Intersaberes, 2016, p. 23-24, CAPÍTULO 1.
B Estabelecer a paz com o Paraguai
C Vencer a Guerra do Paraguai
D Revogar o Tratado de Tordesilhas, para expandir o território nacional
E Expulsar os espanhóis que construíram colônias na Região Oeste do Brasil
Questão 7/10 - Política Externa Brasileira
Leia o texto abaixo e depois responda à questão:
“Com a eclosão da guerra, contudo, e o bloqueio marítimo imposto pela Inglaterra, a
América Latina ficou fora do alcance comercial da Alemanha. A Inglaterra resolveu, assim, o
problema do comércio compensado para os EUA, retirou do Brasil um ponto de apoio de
sua política equidistante e causou a regionalização das relações comerciais do país. A
diminuição da presença comercial alemã não significou, todavia, a diminuição de sua
influência. O avanço alemão na guerra (até 1942) entusiasmava seus simpatizantes na
América e a cúpula do sistema político brasileiro dividia-se entre correntes pró-Eixo e
pró-aliados”.
Fonte: SILVA, A, L, R da; RIEDIGER, B, F. Política Externa Brasileira: uma introdução. Curitiba: InterSaberes, 2016.
Vimos que em 1940, houve solicitação norte-americana de colaboração político-militar do
Brasil. Com base nessa informação e no conteúdo de “Política Externa Brasileira”, leia as
opções abaixo e assinale a alternativa que descreve corretamente as reivindicações
brasileiras do primeiro governo Vargas (1930-1945) em troca desse apoio.
I. O Brasil reivindicava auxílio para a instalação de uma grande siderurgia.
II. O Brasil reivindicava reequipamento econômico-militar.
III. O Brasil reivindicava um assento permanente no Mercosul.
IV. O Brasil reivindicava a implantação do programa “Fome Zero” nos países
sul-americanos.
Nota: 0.0
A Estão corretas apenas as afirmativas I e II
A alternativa correta é: (Estão corretas apenas as afirmativas I, II). As afirmativas I (O
Brasil reivindicava auxílio para a instalação de uma grande siderurgia) e II (O Brasil
reivindicava reequipamento econômico-militar) estão corretas. De acordo com o livro base
da disciplina, “Vargas buscava barganhar com os EUA e destacava a possibilidade de os
alemães fornecerem armas ao Brasil e de suas indústrias montarem uma usina siderúrgica
no país. Além disso, o regime alemão, naquele momento, ainda era um modelo político
para o país. Desse modo, em 1940, a solicitação norte-americana de colaboração
político-militar do Brasil encontrou em seu caminho duas sólidas reivindicações: o auxílio
para a instalação da grande siderurgia, que era vista como essencial para o
desenvolvimento do país, e o reequipamento econômico-militar do Brasil” (p. 83 e 84).
As afirmativas III (O Brasil reivindicava um assento permanente no Mercosul) e IV (O Brasil
reivindicava a implantação do programa “Fome Zero” nos países sul-americanos) estão,
portanto, incorretas.
Fonte: SILVA, A, L, R da; RIEDIGER, B, F. Política Externa Brasileira: uma introdução.
Curitiba: InterSaberes, 2016 (Capítulo 3 – Da era Vargas à política externa independente).
Fonte contextualização: SILVA, A, L, R da; RIEDIGER, B, F. Política Externa Brasileira:
uma introdução. Curitiba: InterSaberes, 2016 (Capítulo 3 – Da era Vargas à política externa
independente).
B Estão corretas apenas as afirmativas I e IV
C Estão corretas apensas as afirmativasI, III e IV
D Estão corretas apenas as afirmativas I, II e IV
E Estão corretas apenas as afirmativas I, II e III
Questão 8/10 - Política Externa Brasileira
Leia o texto abaixo e depois responda à questão:
“O Brasil insistia no argumento de que o combate à miséria evitaria a revolução comunista
e, em conjunto com demais países, buscava condenar qualquer intervenção externa nos
problemas internos das nações do continente”. Fonte: SILVA, A, L, R da; RIEDIGER, B, F.
Política Externa Brasileira: uma introdução. Curitiba: InterSaberes, 2016.
Tendo como base os conteúdos de “Política Externa Brasileira”, analise os enunciados
abaixo e selecione a alternativa que descreve corretamente a Operação Pan-Americana do
governo Juscelino Kubitschek (1956-1960).
Nota: 10.0
A A OPA teve início com o envio de uma carta de Kubitschek a Eisenhower.
Entre os estudos propostos na OPA estavam a aplicação de capitais privados
em áreas atrasadas do continente e o aumento do volume de crédito das
entidades internacionais.
Você acertou!
A alternativa correta é: (A OPA teve início com o envio de uma carta de Kubitschek a
Eisenhower. Entre os estudos propostos na OPA estavam a aplicação de capitais privados
em áreas atrasadas do continente e o aumento do volume de crédito das entidades
internacionais). De acordo com o livro base da disciplina, “A OPA teve início com o envio
de uma carta de Kubitschek a Eisenhower logo após a visita de Nixon à América Latina. De
olho na cooperação hemisférica, o Brasil argumentava que o desenvolvimento e o fim da
miséria seriam as formas mais eficazes de se evitar a penetração de ideologias exóticas e
antidemocráticas na região. Para JK, a cooperação econômica daria a verdadeira força ao
pan-americanismo e o combate à miséria criaria um escudo contra ideologias estranhas.
Entre os estudos propostos na OPA estavam a aplicação de capitais privados em áreas
atrasadas do continente e o aumento do volume de crédito das entidades internacionais”
(p. 101 e 102). As demais alternativas estão, portanto, incorretas.
Fonte: SILVA, A, L, R da; RIEDIGER, B, F. Política Externa Brasileira: uma introdução.
Curitiba: InterSaberes, 2016 (Capítulo 3 – Da era Vargas à política externa independente).
Fonte contextualização: SILVA, A, L, R da; RIEDIGER, B, F. Política Externa Brasileira:
uma introdução. Curitiba: InterSaberes, 2016 (Capítulo 3 – Da era Vargas à política externa
independente).
B A Operação Pan-Americana teve início durante a Segunda Guerra Mundial e
objetivava contribuir com os países aliados. Assim, o Brasil enviou 13 oficiais
aviadores, uma missão de 100 médicos cirurgiões à França e um corpo de
estudantes e soldados do Exército paradar guarda ao hospital do Brasil.
C A Operação Pan-Americana teve início com a formação de um conselho
internacional formado pelos representantes dos países sul-americanos. O objetivo
era se solidarizar com a Argentina e defendê-la no conflito das Ilhas Malvinas.
D A Operação Pan-Americana teve início com a questão do truste do café e teve
como causa o programa de valorização forçada do café brasileiro.
E A Operação Pan-Americana teve o objetivo de demarcar os limites do Brasil,
adicionando aproximadamente 885.000 km² ao território brasileiro.
Questão 9/10 - Política Externa Brasileira
Leia o trecho a seguir:
"De 1942 a 1945, quando o Brasil esteve em guerra formal contra Alemanha e Itália e em
aliança com os Estados Unidos, os auxílios técnico e material fornecidos pelos
norte-americanos e a proximidade entre as respectivas forças militares alimentaram a idéia
de que os Estados Unidos continuariam subscrevendo uma “aliança especial” com o Brasil,
fornecendo os meios para que o país tivesse a supremacia militar no continente. Essa idéia
acompanhou os militares brasileiros durante grande parte do pós-guerra, especialmente nos
cinco ou seis primeiros anos".
Fonte: ALVES, Vágner Camillo. Ilusão desfeita: a “aliança especial” BrasilEstados Unidos e o poder naval brasileiro durante e
após a Segunda Guerra Mundial. Rev. Bras. Polít. Int. 48 (1): 151-177 [2005]. citação da página 2. Disponível em:
<http://www.scielo.br/pdf/rbpi/v48n1/v48n1a06.pdf>.
Tendo como base a contextualização acima, e os conteúdos da disciplina, examine as
assertivas abaixo sobre a Comissão Mista de Defesa Brasil – Estados Unidos. Depois
assinale a alternativa correta.
I – Essa comissão visava reatar as relações entre o Brasil e os EUA depois da Segunda
Guerra Mundial. Isso teve que ser feito devido ao apoio brasileiro à Alemanha Nazista.
II – Essa comissão seria responsável por organizar e coordenar a cooperação militar entre
os dois países.
III – Era de responsabilidade da comissão definir de qual modo o Brasil se integraria no
esforço de guerra.
IV – Caberia a essa comissão definir qual material bélico seria concedido ao Brasil.
Nota: 10.0
A Apenas as assertivas I e III estão corretas
B Apenas as assertivas I, II e IV estão corretas
C Apenas as assertivas I e II estão corretas
D Apenas as assertivas III e IV estão corretas
E Apenas as assertivas II, III e IV estão corretas
Você acertou!
Apenas as assertivas II, III e IV estão corretas. Decorrente do acordo de maio de 1942,
formou-se uma Comissão Mista de Defesa Brasil-Estados Unidos, responsável por
organizar e coordenar a cooperação militar, definir de qual modo o Brasil integrar-se-ia no
esforço de guerra e qual matéria bélico lhe seria concedido.
Fonte: SILVA, A. L. R.; RIDEGER, B. F. Política Externa Brasileira: uma introdução.
Curitiba: Intersaberes, 2016, p. 86, CAPÍTULO 3.
Questão 10/10 - Política Externa Brasileira
Leia o texto abaixo e depois responda à questão:
“Foram os vizinhos americanos os primeiros a reconhecerem o novo regime. O Uruguai o
fez em 20 de novembro de 1889; a Argentina, em 29 do mesmo mês; e o Chile, em 13 de
dezembro de 1889. O regime foi muito bem recebido em Buenos Aires e, nesse ínterim de
solidariedade americana, Quintino Bocaiúva, o novo ministro das Relações Exteriores do
Brasil, viajou ao Prata para resolver, por acordo direto, a antiga questão lindeira com a
Argentina, referente à região de Palmas”.
Fonte: SILVA, A, L, R da; RIEDIGER, B, F. Política Externa Brasileira: uma introdução. Curitiba: InterSaberes, 2016.
Tendo como referência os conteúdos sobre a Primeira República, analise os
enunciados abaixo e selecione a alternativa correta acerca da política externa desse
período.
I. A aproximação com os EUA era considerada uma política em oposição à do Império, que
sempre esteve próximo à Inglaterra.
II. O europeísmo foi a grande marca da república nascente em oposição ao capitalismo dos
EUA.
III. O americanismo foi a grande marca da república nascente em oposição ao europeísmo
da monarquia.
IV. No decorrer de toda a república, o incentivo às exportações foi um dos papéis
primordiais da política externa brasileira.
Nota: 0.0
A Estão corretas apenas as afirmativas II e III
B Estão corretas apenas as afirmativas I e IV
C Estão corretas apensas as afirmativas I, III e IV
A alternativa correta é: (Estão corretas apenas as afirmativas I, III e IV). As afirmativas I (A
aproximação com os EUA era considerada uma política em oposição à do Império, que
sempre esteve próximo à Inglaterra), III (O americanismo foi a grande marca da república
nascente em oposição ao europeísmo da monarquia) e IV (No decorrer de toda a
república, o incentivo às exportações foi um dos papéis primordiais da política externa
brasileira) estão corretas. Conforme se verifica no livro base da disciplina, “A aproximação
com os EUA era considerada uma política em oposição à do Império, que sempre esteve
próximo à Inglaterra. O americanismo foi, assim, a grande marca da república nascente,
em oposição ao europeísmo da monarquia. Para os parlamentares da época, privilegiar o
contexto americano equivalia a republicanizar as relações internacionais do Brasil” (p. 50).
Ainda de acordo com o livro base da disciplina, “O chanceler do período, Otávio
Mangabeira, buscou reformar o Ministério e criou osServiços Econômicos e Comerciais.
Além disso, procurou reforçar o papel do ministério no concernente a comércio exterior,
crédito externo e imigração. De fato, no decorrer de toda a república, o incentivo às
exportações foi um dos papéis primordiais da política externa brasileira. Com a chegada de
Vargas ao governo do país, o interesse econômico nacional passou a incluir outros setores,
não somente o agrícola” (p. 72). A afirmativa II (O europeísmo foi a grande marca da
república nascente em oposição ao capitalismo dos EUA) está, portanto, incorreta.
Fonte: SILVA, A, L, R da; RIEDIGER, B, F. Política Externa Brasileira: uma introdução.
Curitiba: InterSaberes, 2016 (Capítulo 2 - A política externa da República Velha
(1889-1930).
Fonte contextualização: SILVA, A, L, R da; RIEDIGER, B, F. Política Externa Brasileira:
uma introdução. Curitiba: InterSaberes, 2016 (Capítulo 2 - A política externa da República
Velha (1889-1930).
D Estão corretas apenas as afirmativas I, II e IV
E Estão corretas apenas as afirmativas II, III e IV
Questão 1/10 - Política Externa Brasileira
Leia o texto abaixo e depois responda à questão:
“Os países americanos repudiaram o intervencionismo como forma de resolver as disputas
entre si e consagraram o princípio da solidariedade hemisférica. Apesar de no discurso essa
solidariedade estar baseada em princípios como fé nas instituições republicanas e lealdade
à democracia, na prática, o sistema interamericano dependia da adesão a um centro
hegemônico (Moura, 1980, p. 138). Para os EUA, a presença brasileira nesse sistema era
de suma importância. O Brasil, entretanto, não se alinhou automaticamente ao país e
adotou, nas palavras de Moura (1980), uma “equidistância pragmática”, mantendo distância
dos dois polos do conflito e utilizando-se da barganha nacionalista para angariar benefícios
à industrialização brasileira”.
Fonte: SILVA, A, L, R da; RIEDIGER, B, F. Política Externa Brasileira: uma introdução. Curitiba: InterSaberes, 2016.
Com base nos conteúdos de “Política Externa Brasileira”, leia as opções abaixo e
assinale a alternativa correta acerca da política externa do primeiro governo Vargas
(1930-1945).
I. Durante o governo Vargas, o pragmatismo foi reforçado e a política externa foi direcionada
para as relações comerciais.
II. No governo Vargas a política externa brasileira foi influenciada pela meta de
reconhecimento da independência.
III. O governo Vargas adicionou à política externa novas formas de cooperação e barganha
voltadas para um interesse nacional mais abrangente.
IV. O governo Vargas foi o responsável por implementar a “diplomacia de resultados”, ou
seja, para além de simbolismos e retórica, o presidente buscava resultados concretos.
Nota: 10.0
A Estão corretas apenas as afirmativas II e III
B Estão corretas apenas as afirmativas I e III
Você acertou!
A alternativa correta é: (Estão corretas apenas as afirmativas I e III). As afirmativas I
(Durante o governo Vargas, o pragmatismo foi reforçado e a política externa foi direcionada
para as relações comerciais) e III (O governo Vargas adicionou à política externa novas
formas de cooperação e barganha voltadas para um interesse nacional mais abrangente)
estão corretas. De acordo com o livro base da disciplina, “As mudanças sociais e
econômicas que ocorreram no decurso dos anos 1930 levaram a uma nova percepção do
interesse nacional. O governo adicionou à política externa novas formas de cooperação e
barganha voltadas para um interesse nacional mais abrangente, que contemplasse outros
segmentos da sociedade além das exportações tradicionais. Para Vargas, o
desenvolvimento seria alcançado com uma indústria siderúrgica e com o aumento das
exportações. Durante o seu governo, o pragmatismo foi reforçado e a política externa foi
direcionada para as relações comerciais. Notadamente no pós-1937, foi reforçada a
política de substituição de importações e os esforços para estabelecimento de uma
indústria de base” (p. 79). A afirmativa II (No governo Vargas a política externa brasileira foi
influenciada pela meta de reconhecimento da independência) está incorreta, pois se refere
à política externa do período imperial. A afirmativa IV (O governo Vargas foi o responsável
por implementar a “diplomacia de resultados”, ou seja, para além de simbolismos e
retórica, o presidente buscava resultados concretos) também está incorreta porque a
“diplomacia de resultados” não é característica do governo Vargas.
Fonte: SILVA, A, L, R da; RIEDIGER, B, F. Política Externa Brasileira: uma introdução.
Curitiba: InterSaberes, 2016 (Capítulo 3 – Da era Vargas à política externa independente).
Fonte contextualização: SILVA, A, L, R da; RIEDIGER, B, F. Política Externa Brasileira:
uma introdução. Curitiba: InterSaberes, 2016 (Capítulo 3 – Da era Vargas à política externa
independente).
C Estão corretas apensas as afirmativas I, III e IV
D Estão corretas apenas as afirmativas I, II e IV
E Estão corretas apenas as afirmativas I, II e III
Questão 2/10 - Política Externa Brasileira
Leia o trecho a seguir:
"De 1902 a 1912 a política externa brasileira esteve sob o comando de José Maria da Silva
Paranhos Júnior, o Barão do Rio Branco. Ele possuía sólidos conhecimentos sobre os
países platinos, em virtude de seus estudos e por ter presenciado a ação platina de seu pai,
o Visconde do Rio Branco, expoente conservador do Brasil Império e que estivera no Prata,
em missões diplomáticas. O Barão do Rio Branco assumiu o cargo de Chanceler quando o
Brasil encontrava-se isolado na América do Sul. Por essa época, eram mornas as relações
com o Chile devido à visita de Campos Sales à Argentina em 1900; com a Bolívia, o Brasil
encontrava-se quase em estado de beligerância, devido à questão do Acre; a Venezuela
não concluía o trabalho de demarcação da fronteira comum e, ainda, a Colômbia buscara,
sem resultados, apoio brasileiro frente à possibilidade de retalhamento de seu território,
devido à construção do canal do Panamá.1 Rio Branco, porém, via o Brasil em posição de
destaque na América do Sul, não de modo impositivo, mas, sim, decorrente de sua própria
dimensão territorial, condição econômica e situação demográfica".
Fonte: DORATIOOTO, Fernando Francisco Monteolivo. A política platina do Barão do Rio Branco. Rev. Bras. Polít. Int. 43 (2):
130-149. 2000. Página da citação: 130. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rbpi/v43n2/v43n2a06.pdf>.
Tendo como base a contextualização acima, e os conteúdos da disciplina, examine as
assertivas abaixo acerca dos dois grandes marcos da gestão do Barão do Rio Branco à
frente do Ministério das Relações Exteriores (MRE). Após, assinale somente a alternativa
correta:
Nota: 10.0
A Conseguiu o perdão de parte da dívida externa junto aos credores internacionais e
um assento permanente no Conselho de Segurança da ONU
B Barão do Rio Branco é reconhecido pela definição das fronteiras do Brasil e
pela promoção da aliança não escrita com os EUA.
Você acertou!
O Barão do Rio Branco assumiu o Ministério das Relações Exteriores do Brasil (MRE) em
1902 e ocupou o cargo por dez anos, no decorrer do mandado de quatro presidentes.
Conhecido como o patrono da diplomacia brasileira, os grandes marcos de sua gestão
foram a definição das fronteiras do Brasil e a aliança não escrita com os EUA. Fonte:
SILVA, A. L. R.; RIDEGER, B. F. Política Externa Brasileira: uma introdução. Curitiba:
Intersaberes, 2016, p. 52, CAPÍTULO 2.
C Conseguiu o financiamento para construir a Siderúrgica de Volta Redonda junto
aos EUA e liderou as negociações para refinanciar a dívida brasileira com o FMI
D Convenceu o Presidente Vargas a entrar na Segunda Guerra Mundial ao lado dos
Aliados e formulou o tratado de paz que pôs fim a Guerra do Paraguai
E Formulou uma política externa de não alinhamento em relação aos EUA e à URSS
e articulou a criação do MERCOSUL
Questão 4/10 - Política Externa Brasileira
Leia o texto abaixo e depois responda à questão:
“Internamente, o momento era delicado, os problemas sociais estavam exacerbadose a
disputa ideológica entre americanistas e nacionalistas crescia. As novas demandas sociais
e de desenvolvimento tornavam imperativa a continuidade da industrialização brasileira. No
entanto, para que ela avançasse, o capital estrangeiro era necessário. Outrossim, ampliar o
mercado externo era um imperativo decorrente tanto da queda das exportações quanto da
necessidade de aumentar a capacidade de importar”.
Fonte: SILVA, A, L, R da; RIEDIGER, B, F. Política Externa Brasileira: uma introdução. Curitiba: InterSaberes, 2016.
Tendo como base os conteúdos de “Política Externa Brasileira”, analise os enunciados
abaixo e selecione a alternativa que descreve corretamente o projeto desenvolvimentista de
Juscelino Kubitschek (1956-1960).
I. O projeto desenvolvimentista de JK previa ampla colaboração do capital estrangeiro e,
assim, o governo buscou tornar o ambiente nacional atrativo a esses capitais.
II. O projeto desenvolvimentista de JK estava baseado em dois grandes eixos: a repressão
ao comunismo e o alinhamento com a Itália.
III. JK reivindicava auxílio para a instalação de uma grande metalúrgica.
IV. JK conseguiu conciliar crescimento industrial com alinhamento automático aos EUA,
caracterizando o chamado desenvolvimentismo-associado.
Nota: 0.0
A Estão corretas apenas as afirmativas I e II
B Estão corretas apenas as afirmativas II e III
C Estão corretas apenas as afirmativas I e IV
A alternativa correta é: (Estão corretas apenas as afirmativas I e IV). As afirmativas I (O
projeto desenvolvimentista de JK previa ampla colaboração do capital estrangeiro e, assim,
o governo buscou tornar o ambiente nacional atrativo a esses capitais) e IV (JK conseguiu
conciliar crescimento industrial com alinhamento automático aos EUA, caracterizando o
chamado desenvolvimentismo-associado) estão corretas. De acordo com o livro base da
disciplina, “O projeto desenvolvimentista de JK previa ampla colaboração do capital
estrangeiro e, assim, o governo buscou tornar o ambiente nacional atrativo a esses
capitais. Como a conjuntura internacional era favorável, teve inicialmente grande êxito e,
em seus primeiros anos, JK conseguiu conciliar crescimento industrial com alinhamento
automático aos EUA, caracterizando o chamado desenvolvimentismo-associado. Essa
experiência se revelaria, contudo, fruto de condições muito específicas, que se tornaram
inoperantes em meados de 1958. Mais ainda, o desenvolvimento dependente-associado
se deu com crise no balanço de pagamentos, forte inflação e endividamento externo.
Assim, após 1958, JK adotou um discurso diplomático cada vez mais nacionalista” (p. 100).
As afirmativas II (O projeto desenvolvimentista de JK estava baseado em dois grandes
eixos: a repressão ao comunismo e o alinhamento com a Itália) e III (JK reivindicava auxílio
para a instalação de uma grande metalúrgica) estão incorretas porque apresentam
informações equivocadas a respeito do projeto desenvolvimentista de Juscelino
Kubitschek.
Fonte: SILVA, A, L, R da; RIEDIGER, B, F. Política Externa Brasileira: uma introdução.
Curitiba: InterSaberes, 2016 (Capítulo 3 – Da era Vargas à política externa independente).
Fonte contextualização: SILVA, A, L, R da; RIEDIGER, B, F. Política Externa Brasileira:
uma introdução. Curitiba: InterSaberes, 2016 (Capítulo 3 – Da era Vargas à política externa
independente).
D Estão corretas apensas as afirmativas I, II e III
E Estão corretas apenas as afirmativas I, II e IV
Questão 5/10 - Política Externa Brasileira
Leia o trecho a seguir:
"O problema mesmo da origem da guerra e da natureza dos expansionismos regionais
também deve ser posto desde logo. Por outro lado, em que pese o caráter de genocídio
bárbaro, de hecatombe demográfica, que a guerra assumiu contra o Paraguai, impõe-se
sejam reestudados os componentes e a história da nação paraguaia em sua devida
dimensão. Tal abordagem nos conduz desde logo para a análise da inserção das nações
envolvidas - Argentina, Brasil, Uruguai e Paraguai - no quadro dos imperialismos europeus
da segunda metade do século passado".
Fonte: MOTA, Carlos Guilherme. História de um silêncio: a guerra contra o Paraguai (1864-1870) 130 anos depois. Estudos
Avançados. 1995. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/ea/v9n24/v9n24a12.pdf>.
Tendo como base a contextualização acima, e os conteúdos da disciplina, assinale a
alternativa que indica corretamente como se denomina a teoria construída por Solano
Lopez em conformidade com os chamados blancos uruguaios:
Nota: 10.0
A Teoria da bacia do Prata
B Teoria do "Equilíbrio de Estados"
Você acertou!
Solano López construiu, em conformidade com o pensamento blanco uruguaio, a teoria do
“equilíbrio de Estados”, que, basicamente, buscava preservar os pequenos, Uruguai e
Paraguai, das intervenções imperialistas dos grandes, Argentina e Brasil. Fonte: SILVA, A.
L. R.; RIDEGER, B. F. Política Externa Brasileira: uma introdução. Curitiba: Intersaberes,
2016, p. 38, CAPÍTULO 1, adaptado.
C Teoria do Destino Manifesto
D Teoria do Espaço Vital
E Teoria do subimperialismo
Questão 7/10 - Política Externa Brasileira
Leia o texto abaixo e depois responda à questão:
“O contexto internacional do Segundo Governo Vargas não era muito diferente daquele do
Governo Dutra. O sistema internacional encontrava-se fortemente polarizado pela Guerra
Fria, e a atuação dos EUA era conduzida por uma forte rigidez político-ideológica. Essas
características e a marginalidade política da América Latina no período impediam a
aplicação da antiga estratégia varguista de negociar o alinhamento brasileiro”.
Fonte: SILVA, A, L, R da; RIEDIGER, B, F. Política Externa Brasileira: uma introdução. Curitiba: InterSaberes, 2016.
Tendo como base os conteúdos de “Política Externa Brasileira”, analise os
enunciados abaixo e selecione a alternativa correta acerca da política externa do
segundo governo Vargas (1951-1954).
I. O Brasil ensaiou, no período, os primeiros passos em direção a uma agenda
internacional mais diversificada.
II. Buscou posições convergentes com outros países subdesenvolvidos e passou a ser
simpático à emancipação das colônias.
III. Em relação aos temas políticos da América Latina, assumiu uma posição de total
alinhamento aos EUA.
IV. A política externa brasileira do segundo governo Vargas foi influenciada pela meta de
reconhecimento da independência.
Nota: 0.0
A Estão corretas apenas as afirmativas I e II
B Estão corretas apenas as afirmativas II e III
C Estão corretas apenas as afirmativas I e III
D Estão corretas apensas as afirmativas I, II e III
A alternativa correta é: (Estão corretas apenas as afirmativas I, II e III). As afirmativas I (O
Brasil ensaiou, no período, os primeiros passos em direção a uma agenda internacional
mais diversificada), II (Buscou posições convergentes com outros países subdesenvolvidos
e passou a ser simpático à emancipação das colônias) e III (Em relação aos temas
políticos da América Latina, assumiu uma posição de total alinhamento aos EUA) estão
corretas. De acordo com o livro base da disciplina, “O Brasil ensaiou, no período, os
primeiros passos em direção a uma agenda internacional mais diversificada. Buscou
posições convergentes com outros países subdesenvolvidos e passou a ser simpático à
emancipação das colônias, objetivando novos horizontes econômicos e maior projeção
internacional. Em relação aos temas políticos da América Latina, assumiu uma posição de
total alinhamento aos EUA, como no caso da revolução boliviana de 1952 e da intervenção
norte-americana na Guatemala, em 1954. Quanto aos temas econômicos, assumiu uma
posição crítica, de denúncia do caráter assimétrico das relações econômicas (Hirst, 2006,
p. 307-309)” (p. 96). A afirmativa IV (A política externa brasileira do segundo governo
Vargas foi influenciada pela meta de reconhecimento da independência) está incorreta
porque não se refere a política externa do segundo governo Vargas.
Fonte: SILVA, A, L, R da; RIEDIGER, B, F. Política Externa Brasileira: uma introdução.
Curitiba: InterSaberes, 2016 (Capítulo3 – Da era Vargas à política externa independente).
Fonte contextualização: SILVA, A, L, R da; RIEDIGER, B, F. Política Externa Brasileira:
uma introdução. Curitiba: InterSaberes, 2016 (Capítulo 3 – Da era Vargas à política externa
independente).
E Estão corretas apenas as afirmativas I, II e IV
Questão 2/10 - Política Externa Brasileira
Leia o trecho a seguir:
"O mundo que emergiu da Segunda Guerra Mundial produzia uma grande dissonância entre
as percepções da diplomacia americana e brasileira acerca da política internacional e, em
função dessa dissonância, grande parte das dificuldades externas do Brasil iriam surgir,
uma vez que, desde Rio-Branco, a política externa brasileira tinha por padrão a centralidade
das relações com os Estados Unidos. Estrategicamente, não havia dificuldades no
“alinhamento”, uma vez que os dois países compunham a mesma aliança tradicional em
termos regionais e também a grande aliança que começava a ser chamada de “ocidental”
em termos de segurança internacional, como havia ficado manifesto na participação efetiva
na Segunda Guerra Mundial. A dissonância surgia no campo da diplomacia econômica,
onde a “relação especial” do Brasil com os Estados Unidos revelou-se, de fato, um mito".
Fonte: SATO, Eiiti. 40 anos de política externa brasileira, 1958-1998: três inflexões. Rev. Bras. Polít. Int. 41 (n. esp. 40 anos):
8-28 [1998]. página da citação: 9. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rbpi/v41nspe/a02v41nspe.pdf>.
Tendo como base a contextualização acima, e os conteúdos da disciplina, examine as
assertivas abaixo sobre o Governo Dutra. Depois assinale a alternativa correta:
I – O Governo Dutra optou por uma política de não aproximação com relação a URSS e
também de não alinhamento ao capitalismo norte-americano.
II – O governo Dutra adotou uma política de repressão ao comunismo.
III – No comércio exterior, o governo Dutra adotou uma política liberal de câmbio.
IV – O Brasil alinhou-se automaticamente aos EUA, pois a América Latina era (e sempre foi)
prioridade na política externa norte-americana. Esse alinhamento trouxe inúmeras
recompensas ao Brasil, principalmente na forma de apoio a industrialização Brasileira.
Nota: 10.0
A Apenas as assertivas I e III estão corretas
B Apenas as assertivas I, II e IV estão corretas
C Apenas as assertivas II e III estão corretas
Você acertou!
Apenas as assertivas II e III estão corretas. O governo Dutra adotou uma política de
repressão ao comunismo. Já no comércio exterior adotou uma política liberal de câmbio.
Fonte: SILVA, A. L. R.; RIDEGER, B. F. Política Externa Brasileira: uma introdução.
Curitiba: Intersaberes, 2016, p. 90, CAPÍTULO 3, adaptado.
D Apenas as assertivas I e IV estão corretas
E Apenas as assertivas II, III e IV estão corretas
Questão 3/10 - Política Externa Brasileira
Leia o texto abaixo e depois responda à questão:
“O período que engloba os governos de Jânio Quadros e João Goulart contou com cinco
titulares no MRE. A política externa do período, no entanto, é reconhecida pela sua
continuidade e denominada de Política Externa Independente (PEI). Afonso Arinos,
chanceler de Jânio Quadros, começou a delineá-la; San Tiago Dantas, posteriormente,
sintetizou seus princípios, aprofundou seu conteúdo e nomeou-a”.
Fonte: SILVA, A, L, R da; RIEDIGER, B, F. Política Externa Brasileira: uma introdução. Curitiba: InterSaberes, 2016.
Tendo como base os conteúdos de “Política Externa Brasileira”, analise as
afirmativas abaixo acerca da Política Externa Independente (1961-1964), assinalando
V para Verdadeiro e F para falso. Após, assinale a alternativa que apresenta a
sequência correta:
( ) A política externa saiu do âmbito hemisférico, adotou uma diplomacia de perspectivas
mundiais e voltou-se para o mundo comunista e para a África.
( ) A política externa precisava ser pragmática, independente e universal, buscando os
interesses do país sem preconceitos ideológicos.
( ) O discurso da PEI enfatizava o direito dos povos à autodeterminação e defendia o
aprofundamento do processo de descolonização.
( ) A PEI conciliava crescimento industrial com alinhamento automático aos EUA. E
reforçava a exportação de produtos primários.
Nota: 0.0
A V, F, V, V
B V, V, V, F
A alternativa correta é a que contém a seguinte sequência: (V, V, V, F). As afirmativas I (A
política externa saiu do âmbito hemisférico, adotou uma diplomacia de perspectivas
mundiais e voltou-se para o mundo comunista e para a África), II (A política externa
precisava ser pragmática, independente e universal, buscando os interesses do país sem
preconceitos ideológicos) e III (O discurso da PEI enfatizava o direito dos povos à
autodeterminação e defendia o aprofundamento do processo de descolonização) são
verdadeiras. De acordo com o livro base da disciplina, “A PEI inovou a barganha
nacionalista ao adicionar a ela novos elementos. Impulsionada pela necessidade brasileira
de atrair novos mercados, saiu do âmbito hemisférico, adotou uma diplomacia de
perspectivas mundiais e voltou-se para o mundo comunista e para a África – onde
defendeu a descolonização”. “A política externa era vista, então, como um instrumento
capaz de reverter a situação desfavorável e, para isso, precisava ser pragmática,
independente e universal”. “O Brasil se dizia independente dos conflitos em curso, pois
queria estar livre de qualquer compromisso ideológico para poder deslocar-se entre as
nações no aspecto comercial”. “A PEI elevou a política externa brasileira a um nível nunca
antes atingiu e representou o ponto culminante da barganha nacionalista dos anos 1950”
(p, 104 e 105). A afirmativa IV (A PEI conciliava crescimento industrial com alinhamento
automático aos EUA. E reforçava a exportação de produtos primários) é, portanto, falsa.
Fonte: SILVA, A, L, R da; RIEDIGER, B, F. Política Externa Brasileira: uma introdução.
Curitiba: InterSaberes, 2016 (Capítulo 3 – Da era Vargas à política externa independente).
Fonte contextualização: SILVA, A, L, R da; RIEDIGER, B, F. Política Externa Brasileira:
uma introdução. Curitiba: InterSaberes, 2016 (Capítulo 3 – Da era Vargas à política externa
independente).
C V, V, F, V
D F, V, F, V
E V, F, V, F
Questão 8/10 - Política Externa Brasileira
Leia o texto abaixo e depois responda à questão:
“O Parlamento buscou instituir certo controle sobre a política externa. Foram criadas as leis
de 15 de novembro de 1830, que previa a prestação de contas do Ministério, e de 14 de
junho de 1831, que instituía a competência dos regentes. Pela lei de 1830, originou-se o
Relatório de Repartição dos Negócios Estrangeiros, apresentado anualmente desde 1831,
que estabeleceu certo controle do Parlamento sobre a política externa. A segunda lei
determinava que tratados de qualquer natureza deveriam ser submetidos a Assembleia
antes de serem ratificados. Essa atribuição caiu com a maioridade, passando, então, ao
Conselho de Estado, mas deu poder no tempo necessário para que a Assembleia
destruísse o sistema de tratados desiguais”.
Fonte: SILVA, A, L, R da; RIEDIGER, B, F. Política Externa Brasileira: uma introdução. Curitiba: InterSaberes, 2016.
Tendo como base os conteúdos de “Política Externa Brasileira”, analise os enunciados
abaixo e selecione a alternativa que faz uma análise correta da política externa do período
imperial.
I . A política externa brasileira teve início com a conquista da soberania pelo Brasil, ou
seja, com a independência em 1822.
II. Os primeiros anos da política externa brasileira foram influenciadas pela meta de
reconhecimento da independência.
III. A aproximação com os ingleses era considerada uma política em oposição à do Império,
que sempre esteve próximo à China.
IV. A política externa do período imperial almejava o apoio norte-americano para o
desenvolvimento bélico do Brasil.
Nota: 0.0
A Apenas as afirmativas I e II estão corretas
A alternativa correta é: (Apenas as afirmativas I e II estão corretas). As afirmativas I (A
política externa brasileira teve início com a conquista da soberania peloBrasil, ou seja,
com a independência em 1822) e II (Os primeiros anos da política externa brasileira foram
influenciadas pela meta de reconhecimento da independência) estão corretas. Segundo o
livro base da disciplina, “A política externa brasileira teve início com a conquista da
soberania pelo Brasil, ou seja, com a independência em 1822 e seu posterior
reconhecimento pelos demais países” (p. 19). E ainda, “Os primeiros anos da política
externa brasileira, no entanto, foram totalmente influenciados pela meta de reconhecimento
da independência, que acabou por mobilizar as decisões brasileiras até a década de 1840
e originou o que Cervo (2008a, p. 26) chamou de “leilão da independência”, em razão da
assinatura de diversos tratados de comércio” (p. 23 e 24). As afirmativas III (A aproximação
com os ingleses era considerada uma política em oposição à do Império, que sempre
esteve próximo à China) e IV (A política externa do período imperial almejava o apoio
norte-americano para o desenvolvimento bélico do Brasil) estão incorretas porque
apresentam informações equivocadas a respeito da política externa do período imperial.
Fonte: SILVA, A, L, R da; RIEDIGER, B, F. Política Externa Brasileira: uma introdução.
Curitiba: InterSaberes, 2016 (Capítulo 1 - A política externa do período imperial e seus
antecedentes).
B Apenas as afirmativas II e IV estão corretas
C Apenas as afirmativas I, II e IV estão corretas
D Apenas as afirmativas I, II e III estão corretas
E As afirmativas I, II, III e IV estão corretas
Questão 2/10 - Política Externa Brasileira
Leia o texto abaixo e depois responda à questão:
“Em 1906, a Terceira Conferência Internacional dos Estados Americanos ocorreu no Brasil
e, nessa ocasião, Elihu Root, o secretário de Estado norte-americano, visitou o país, sendo
a primeira viagem ao exterior de um secretário de Estado dos EUA. A aproximação entre os
dois países, no entanto, despertava nos vizinhos o receio de um imperialismo
norte-americano auxiliado pelo Brasil”.
Fonte: SILVA, A, L, R da; RIEDIGER, B, F. Política Externa Brasileira: uma introdução. Curitiba: InterSaberes, 2016.
Tendo como base os conteúdos de “Política Externa Brasileira”, leia as opções
abaixo e assinale a alternativa que contém os nomes dos diplomatas responsáveis
por formular a política externa brasileira durante o Império e a Primeira República.
Nota: 10.0
A Barão do Rio Branco e Joaquim Nabuco.
Você acertou!
A alternativa correta é: (Barão do Rio Branco e Joaquim Nabuco). De acordo com a vídeo
aula 3, “os responsáveis pela formulação da política externa brasileira foram: Joaquim
Nabuco, que foi o primeiro embaixador do Brasil em Washington e José Maria da Silva
Paranhos Jr, ou Barão do Rio Branco, que assumiu o Ministério das Relações Exteriores
do Brasil em 1902 e ocupou o cargo por dez anos, no decorrer do mandato de quatro
presidentes” (17’58”) (Adaptado).
Fonte: Vídeo Aula 3 (17’58”).
Fonte contextualização: SILVA, A, L, R da; RIEDIGER, B, F. Política Externa Brasileira:
uma introdução. Curitiba: InterSaberes, 2016 (Capítulo 2 - A política externa da República
Velha (1889-1930).
B Café Filho e Juscelino kubitschek.
C Celso Amorim e Fernando Henrique Cardoso.
D Antônio Patriota e José Serra.
E Luiz Felipe Lampreia e João Neves da Fontoura
Questão 5/10 - Política Externa Brasileira
Leia o texto abaixo e depois responda à questão:
“A aproximação com os países socialistas retrocedeu no plano político, mas avançou no
econômico. A política de barganha com o bloco soviético praticamente desapareceu e o
perfil econômico-comercial dominou o discurso. Com relação à África, também houve recuo
em comparação com as formulações iniciais da PEI. Com o neutralismo inviabilizado como
estratégia externa e a busca de melhora no relacionamento com os EUA e Portugal, a
defesa do anticolonialismo não passou de retórica”. Fonte: SILVA, A, L, R da; RIEDIGER, B,
F. Política Externa Brasileira: uma introdução. Curitiba: InterSaberes, 2016.
Vimos que na Assembleia Geral da ONU de 1963, Araújo Castro pronunciou o famoso
“Discurso dos Três Ds”. Com base nessa informação e no conteúdo de “Política Externa
Brasileira”, leia as opções abaixo e selecione a alternativa que faz uma análise correta do
significado do “Discurso dos Três Ds”.
I. Desenvolvimento.
II. Desmatamento.
III. Desarmamento.
IV. Descolonização.
Nota: 10.0
A Apenas as afirmativas I e III estão corretas
B Apenas as afirmativas II e IV estão corretas
C Apenas as afirmativas III e IV estão corretas
D Apenas as afirmativas I, II e III estão corretas
E Apenas as afirmativas I, III e IV estão corretas
Você acertou!
A alternativa correta é a que considera a seguinte resposta: (Apenas as afirmativas I, III e
IV estão corretas). As afirmativas I (Desenvolvimento), III (Desarmamento) e IV
(Descolonização) estão corretas. De acordo com o livro base da disciplina, “ Na
Assembleia Geral da ONU de 1963, Araújo Castro pronunciou o famoso “Discurso dos Três
Ds”, no qual defendeu o desenvolvimento, o desarmamento e a descolonização. O
discurso brasileiro colocava a corrida armamentista como uma das principais responsáveis
pela carência de recursos para o desenvolvimento dos mais pobres” (p. 110 e 111). A
afirmativa II (Desmatamento) está incorreta porque é uma expressão utilizada após os
anos de 1980 em uma agenda diferente daquela que prevaleceu durante os anos 1960.
Fonte: SILVA, A, L, R da; RIEDIGER, B, F. Política Externa Brasileira: uma introdução.
Curitiba: InterSaberes, 2016 (Capítulo 3 – Da era Vargas à política externa independente
(1930-1964)).
Fonte contextualização: SILVA, A, L, R da; RIEDIGER, B, F. Política Externa Brasileira:
uma introdução. Curitiba: InterSaberes, 2016 (Capítulo 3 – Da era Vargas à política externa
independente (1930-1964)).
Questão 9/10 - Política Externa Brasileira
Leia o texto abaixo e depois responda à questão:
“A política externa brasileira teve início com a conquista da soberania pelo Brasil, ou seja,
com a independência em 1822 e seu posterior reconhecimento pelos demais países. A
herança colonial, porém, deixou resquícios no novo país, no que diz respeito tanto a
unidade territorial quanto as instituições políticas e sociais”. Fonte: SILVA, A, L, R da;
RIEDIGER, B, F. Política Externa Brasileira: uma introdução. Curitiba: InterSaberes, 2016.
Tendo como referência os ensinamentos da professora Caroline Cordeiro, leia as opções
abaixo e assinale a alternativa que descreve corretamente o que podemos compreender por
política externa.
Nota: 0.0
A Política externa é entendida como uma política pública.
A alternativa correta é: (Política externa é entendida como uma política pública). De acordo
com o livro base da disciplina, “A caracterização da política externa, no entanto, não é
tarefa fácil e diferentes autores trazem diferentes definições. Resumidamente, de acordo
com Pinheiro (2004, p. 7), trata-se do conjunto de ações e decisões de determinado ator —
geralmente o Estado — em relação a outros Estados ou atores externos, formulado com
base em oportunidades e demandas de natureza doméstica e/ou internacional. De forma
geral, representa a conjugação dos interesses e das ideias dos representantes de um
Estado sobre sua inserção no sistema internacional” (Apresentação do livro). Política
externa também pode ser entendida como uma política pública.
Fonte: SILVA, A, L, R da; RIEDIGER, B, F. Política Externa Brasileira: uma introdução.
Curitiba: InterSaberes, 2016 (Apresentação do Livro).
Fonte contextualização: SILVA, A, L, R da; RIEDIGER, B, F. Política Externa Brasileira:
uma introdução. Curitiba: InterSaberes, 2016 (Capítulo 1 – A política externa do período
imperial e seus antecedentes).
B Política externa é entendida apenas como uma política de segurança internacional.
C Política externa é entendida somente como uma política de segurança nacional.
D Política externa é entendida apenas como uma política de proteção dos produtos
nacionais.
E Política externa é entendida somente de acordo o modelo burocráticopolítico de
determinado país.
Questão 10/10 - Política Externa Brasileira
Leia o texto abaixo e depois responda à questão:
“Era uma “amizade necessária”, que ajudava a garantir a execução exitosa de objetivos
fundamentais da política externa Brasileira”. Foi uma política secundária, da qual dependia
o sucesso dos objetivos primários, como a fixação das fronteiras, o aumento do prestígio e
a posição de liderança do Brasil na América do Sul”. Fonte: SILVA, A, L, R da; RIEDIGER,
B, F. Política Externa Brasileira: uma introdução. Curitiba: InterSaberes, 2016.
Tendo como referência seus conhecimentos de “Política Externa Brasileira”, analise os
enunciados abaixo e selecione a alternativa que descreve corretamente o conceito de
“americanização”.
Nota: 10.0
A A “americanização” é utilizada para representar a aproximação do Brasil não
só com os Estados Unidos, mas com o continente como um todo.
Você acertou!
A alternativa correta é: (A “americanização” é utilizada para representar a aproximação do
Brasil não só com os Estados Unidos, mas com o continente como um todo). De acordo
com o livro base da disciplina, a “americanização” significava aproximar-se não só dos
Estados Unidos, mas do continente como um todo. Enquanto a Europa era fortemente
ligada à monarquia, a América mantinha o foco na República. “A aproximação com os EUA
era considerada uma política em oposição à do Império, que sempre esteve próximo à
Inglaterra. O “americanismo” foi, assim, a grande marca da república nascente em
oposição ao europeísmo da monarquia. Esse “americanismo”, entretanto, nem sempre se
confundia com “norte-americanismo”, visto que o país procurou voltar sua atenção também
para o continente sul-americano. Para os parlamentares da época, privilegiar o contexto
americano equivalia a republicanizar as relações internacionais do Brasil” (p. 50). Além do
modelo político, os EUA eram o principal propulsor da economia agroexportadora do Brasil
como comprador de café.
Fonte: SILVA, A, L, R da; RIEDIGER, B, F. Política Externa Brasileira: uma introdução.
Curitiba: InterSaberes, 2016 (Capítulo 2 - A política externa da República Velha
(1889-1930).
Fonte contextualização: SILVA, A, L, R da; RIEDIGER, B, F. Política Externa Brasileira:
uma introdução. Curitiba: InterSaberes, 2016 (Capítulo 2 - A política externa da República
Velha (1889-1930).
B A “americanização” é utilizada para representar a relação apenas e tão somente
entre dois países, Brasil e Estados Unidos.
C A “americanização” é utilizada para definir o relacionamento da Europa com os
países sul-americanos.
D A “americanização” é utilizada para definir o relacionamento internacional do Brasil
com a Argentina.
E A “americanização” é utilizada para definir o relacionamento internacional do Brasil
com a Rússia.

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