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P3 - Introducao a Fil. do Direito - Cleyton dos Santos

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO 
CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS 
CURSO DE DIREITO 
INTRODUÇÃO A FILOSOFIA DO DIREITO 
 
3ª AVALIAÇÃO DE FILOSOFIA DO DIREITO 
 
Docente: Sidnei Francisco do Nascimento 
Discente: Cleyton dos Santos (Matrícula: 2022043741) 
 
 
01) Contextualize a condicionalidade histórico-cultural do mundo 
romano. O direito romano se revestiria de um caráter eminentemente prático e 
pragmático apesar da concepção de Lei Natural entre os romanos ser muito 
semelhante da Lei Natural entre os gregos. (REALE, M. “O PROBLEMA NA 
GRÉCIA E EM ROMA) 
Dividiremos essa questão em três momentos: 
- A respeito Da condicionalidade histórico-cultural do mundo romano; 
- A respeito Do caráter eminentemente prático e pragmático do Direito 
romano; 
- A concepção de Lei natural entre os romanos. 
Resposta: 
Os romanos eram afastados, pela natureza de sua formação jurídica, do 
senso filosófico, o que reafirma a condicionalidade histórico-cultural, ciência do direito 
autônomo, na qual se baseava em um caráter jurídico muito mais pragmático e prático 
na elaboração das normas. 
Além disso, os romanos seguiam os mesmos preceitos sobre lei natural, 
justiça divina x lei dos homens (seculares), porém apresentava deficiência quando não 
se apropriavam das leis divinas. Nesse contexto, surge o Jurisconsultos, figura que 
busca reparar as falhas existentes nas leis dos homens, através da reformulação de 
normas para tentar equiparar com as leis divinas, isso se possível, ou melhor tentar 
reparar as falhas. O Jurisconsultos, passa a ser preponderante na ideia de determinar 
a ordem no campo jurídico romano, haja vista que a moralidade e o direito deveriam 
estar ligados, porém a moralidade é corrompida, pois existe pessoas desonestas. 
Diante disso, tem-se a ideia de vontade como fundadora da lei secular, ou seja, ideia 
de vontade baseia-se da vida prática. Para os gregos, tudo que era licito era moral, 
ou seja, era indissociável direito e moral, porém para os romanos “ nem tudo que era 
licito era moral”, tinha-se esse entendimento na medida que se afastavam da 
obediência da lei natural, os romanos eram mais pragmáticos que contemplativos, 
tinham consciências, mas ainda não se revestiam de ciência da problemática, eles 
eram muito mais voltados para a vida prática. 
Portanto, depreende-se, que a inadequação da lei natural e a lei secular, com 
o surgimento da moralidade, configura-se como o problema em Roma. Desta maneira, 
fez-se necessário o surgimento do Jurisconsultos para colocar ordem nas condutas 
desviantes existentes. 
 
02) Em que constitui o “Racionalismo Político” na Grécia antiga. 
(VERNANT, J.P. "AS ORIGENS DO PENSAMENTO GREGO"). 
Resposta: 
O racionalismo político no Mundo Grego está intimamente relacionado as 
mudanças nas diversas áreas da sociedade como: política, economia, cultural, 
religiosa e jurídicas que aconteceram na Grécia Antiga. Dessa maneira, esse 
racionalismo traz um caráter mais objetivo nas normas. Nessas mudanças, a arte de 
se fazer política utiliza-se da retórica, exercício da linguagem. Com isso, a palavra 
deixa de ser apenas como uma maneira justa, e torna-se como fator preponderante 
nas discussões, nos debates de contraditório, nas argumentações. 
Portanto, depreende-se, que pode haver a o contraditório, devido ao 
racionalismo político apresentar a lei como de uma forma pública, debatido por todos 
através da argumentação, ou seja, através da retórica. Nesse sentido, o racionalismo 
político é utilizado pelos governantes para governar, apesar da religião também 
possuir um caráter público, essa já não mais direcionava a gestão dos governantes. 
Assim, entende-se que a maneira pública, o debate público das questões jurídicas, 
bem como a utilização da retórica, utilizada pelos sofistas fizeram com que essa gama 
de mudanças que ocorreram na Grécia, surgisse o racionalismo político, ou seja, o 
racionalismo político é o resultado dessas mudanças. 
 
 
03) No caso do homicídio, a atividade judiciária contribuirá para elaborar 
 a noção de verdade objetiva (lei escrita e contexto de cidade), que o processo 
antigo ignorava no quadro pré-jurídico? (VERNANT, J.P. "AS ORIGENS DO 
PENSAMENTO GREGO"). 
Resposta: 
Sim, na cidade, o corpo cívico representava o juiz, agindo de maneira 
imparcial sobre as partes, utilizando de sua consciência e baseado na lei, para 
resolver os problemas. Esta autoridade solicitava o relato dos fatos das testemunhas, 
e que esses relatos não poderiam ser tendenciosos para nenhuma das partes, como 
era presenciado no quadro pré-jurídico. Assim, o processo adota uma técnica de 
demonstração, de reconstrução do plausível e do provável, dedução dos indícios ou 
de sinais, desta maneira a atividade jurídica terá uma importante colaboração para um 
resultado mais objetivo para a resolução do fato, que anteriormente era ignorado – 
pré-juridico.

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