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Filosofia (Direito) - 1 semestre (1)

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FILOSOFIA
2023
Conceito de Filosofia
De origem grega, Filosofia significa "amor à sabedoria". Esta arte, nos faz refletir sobre as
questões humanas fundamentais, a procura das respostas de tais.
Consistindo nos estudos relacionados à lógica, verdade, valores morais e éticos existencial e
crítico.
Foi Aristóteles que criou o estudo da lógica, ele a chamava de analítica.
Para ele, qualquer conhecimento que pretenda ser um conhecimento verdadeiro e universal
deveria respeitar alguns princípios, os princípios lógicos.
A lógica (ou analítica) passou a ser compreendida como um instrumento do correto pensar e a
definição de elementos lógicos que fundamentam o conhecimento verdadeiro.
Lógica
Senso comum
Refere-se todo o conhecimento que não passou por estudo científico ou refletivo, conhecido
como 'achismo' em meio a sociedade.
Sendo aceito sem questionamento e buscas pela verdade.
"Opinião é meio entre o conhecimento e a ignorância" - Platão
Senso crítico
É todo aquele senso baseado em processos e métodos científicos.
Através de crítica e reflexão, estudos e pesquisas. Tudo aquilo que é fundamentado de forma
objetiva e racional.
Surgimento da Filosofia
Nasceu na Grécia antiga, no início do século VI a.C.
Acredita-se que o filósofo grego Pitágoras foi quem inventou o termo “filosofia”. O mesmo teria
afirmado que a sabedoria plena e completa pertence aos deuses, mas que os homens podem
desejá-la ou amá-la, tornado-se filósofos. Pitágoras aponta que o filósofo não é movido por
interesses comerciais ou financeiros, não é movido pela competição ou pelo retorno comercial
de sua discussão, o filósofo é movido pelo desejo de saber.
Nessa perspectiva a verdade não pertence a ninguém nem é um prêmio conquistado por
competição. Ela está diante de todos nós como algo a ser procurado e é encontrada por todos
aqueles que a desejarem, que tiverem olhos para vê-la e coragem para buscá-la.
A filosofia possui certas características, apresenta certas formas de pensar e de exprimir os
pensamentos, estabelece certas concepções sobre o que sejam a realidade, a razão, a
linguagem, a ação, as técnicas, completamente diferentes das de outros povos e outras
culturas.
 As viagens marítimas, que permitiam aos gregos descobrir que os locais que os mitos diziam
ser habitados por deuses, titãs e heróis eram, na verdade, habitados por outros seres
humanos; e que as regiões dos mares que os mitos diziam habitados por monstros e serem
fabulosos não possuíam nem monstros, nem seres fabulosos. As viagens produziram
desencantamento ou a desmistificação do mundo, fomentando a necessidade de procurar
outros motivos para além do mito para a explicação dos fatos;
 A invenção do calendário: que é uma forma de calcular o tempo segundo as estações do
ano, as horas do dia, os fatos importantes que se repetem, revelando com isso, uma
capacidade de abstração nova ou uma percepção do tempo como algo natural e não como
uma força divina e incompreensível;
 A invenção da moeda: que permitiu uma forma de troca que não se realiza com escambo ou
espécie e sim uma troca abstrata, revelando, portanto, uma nova capacidade de abstração
e de generalização;
Do legado filosófico grego, podemos destacar como principais contribuições as seguintes:
A ideia de que o conhecimento verdadeiro deve encontrar as leis e os princípios universais e
necessários de objeto conhecido e deve demonstrar sua verdade por meio de provas ou
argumentos racionais.
A ideia de que a natureza segue uma ordem necessária e não casual ou acidental. Ou seja,
a ideia de que ela opera obedecendo a leis e princípios necessários.
A ideia de que as leis necessárias e universais da natureza podem ser plenamente
conhecidas pelo nosso pensamento, isto é, não são conhecimentos misteriosos e secretos,
que precisariam ser revelados por divindades, mas são conhecimentos que o pensamento
humano, por sua própria força e capacidade, pode alcançar.
A ideia de que a razão ou nosso pensamento também opera obedecendo a princípios, leis,
regras e noras universais e necessários, com os quais podemos distinguir o verdadeiro e o
falso. Em outras palavras, a ideia de que, por sermos racionais, nosso pensamento é
coerente e capaz de conhecer a realidade porque segue leis lógicas de funcionamento.
A ideia de que práticas humanas, isto é, a ação moral, a política, as técnicas e as artes
dependem da vontade livre, da deliberação e da discussão, de uma escolha passional ou
racional, de nossas preferências e opiniões, realizando-se segundo certos valores e padrões
que foram estabelecidos seja pela natureza, seja pelos próprios humanos e não por
imposições misteriosas e incompreensíveis que lhes teriam sido feitas por forças secretas,
invisíveis, divinas e impossíveis de serem conhecidas. Em outras palavras, o agir humano
exprime a conduta de um ser racional dotado de vontade e de liberdade.
A ideia de que os acontecimentos naturais e humanos são necessários, porque obedecem a
leis, não exclui a compreensão de que esses acontecimentos, em certas circunstâncias e sob
certas condições, também podem ser acidentais, seja porque um concurso de circunstâncias
os faz ocorrer por acaso na natureza, seja porque as ações humanas dependem das
escolhas e deliberações dos homens, e condições determinadas.
A ideia de que os seres humanos naturalmente aspiram ao conhecimento verdadeiro, pois
são seres racionais, à justiça, pois são seres dotados de vontade livre, e à felicidade, pois
são seres dotados de emoções e desejos.
É possível elencar algumas razões e contextos para se entender o motivo pelo qual as raízes da
filosofia se perpetuaram na Grécia Antiga:
Platão
Fundador da Academia de Atenas, Platão, aluno de Sócrates e professor de Aristóteles, é um
dos filósofos gregos mais conhecidos e estudados até os dias atuais.
O mesmo é responsável por termos acesso ao pensamento de diversos filósofos da Grécia
antiga, como Sócrates, Heráclito, Parmenides e Pitágoras. Platão foi ainda o introdutor do
método de diálogo em filosofia e com sua obra "A República" fundou a filosofia política
ocidental.
Aplicando sua filosofia, Platão imaginou na "República", uma sociedade ideal dividida em três
classes, levando em conta a capacidade intelectual de cada indivíduo.
A primeira camada, mais presa às necessidades do corpo, seria encarregada da produção e
distribuição de gêneros para toda a comunidade: lavradores, artífices e comerciantes.
A segunda classe, mais empreendedora se dedicava à defesa: os soldados. 
A classe superior, capacitada para servir-se da razão, seria a dos intelectuais, com poder
político, assim os reis teriam de ser escolhidos entre os filósofos.
Razão
Platão diz sobre a razão é que ela é o elemento que fundamenta o mundo; ela é logos, isto é,
totalmente lógica. É a razão que torna possível conhecermos a realidade inteligível.
Para Platão a coragem anda com a razão, a virtude igualada ao conhecimento, onde a razão
torna-se responsável por governar a alma. Permitindo-nos analisar atos conscientemente.
Teoria das ideias
Mundo Inteligível (Mundo das ideias): é aquele no qual a razão é que determina o
entendimento das coisas.
Mundo Sensível (Mundo material): é aquele no qual os sentidos é que determinam a
experimentação das coisas e o entendimento dos fatos.
Platão defendia que o ser humano era composto por alma (mundo inteligível) e corpo (mundo
sensível).
O dualismo platônico é dividido em duas esferas:
Mito da Caverna
Platão escreveu em forma de diálogo, no livro VII da "República", a história "mito da caverna",
onde relata a vida de alguns homens que desde a infância se encontram aprisionados em uma
caverna, com uma pequena abertura por onde penetra a luz.
Os homens passam o tempo olhando para uma parede de fundo. Lá fora, nas costas dos cativos,
brilha um fogo aceso sobre uma colina e entre ela e os presos, passam homens carregando
pequenas estátuas. As sombras desses passantes são projetadas no fundo da caverna.
As vozes ouvidas são atribuídas às próprias sombras, para eles a únicarealidade. Quando um
dos cativos consegue evadir-se, percebe que tinha vivido num mundo irreal.
Platão usa todas essa imagens para dizer que o mundo que percebemos com nossos sentidos, é
um mundo ilusório e confuso, é o mundo das sombras.
Mas esta realidade sensível não é todo o universo. Há um reino mais elevado, espiritual, eterno,
onde está o que existe de verdade, é o mundo das ideias, que só a razão pode conhecer, e que
apenas os filósofos podem perceber.
https://www.todamateria.com.br/mito-da-caverna/
Aristóteles e Platão
Aristóteles (384 a.C.-322 a.C.) foi um dos mais importantes filósofos gregos e o principal
representante da terceira fase da história da filosofia grega “a fase sistemática”.
Escreveu uma série de obras que falavam sobre política, ética, moral e outro campos de
conhecimento e foi professor de Alexandre, o Grande (356 a.C-323 a.C.).
Aristóteles, muitas vezes, fez objeções ao idealismo de seu mestre Platão.
Para Platão existem duas categorias de seres: o mundo sensível (aparência) x mundo inteligível
(essência). Assim, nenhum objeto concreto conseguiria representar a si mesmo na sua
totalidade. Somente a ideia garantiria o conhecimento seguro acessado pelo intelecto, pela
razão.
Por sua vez, Aristóteles afirmava que só havia um mundo. A grande diferença era como
conhecemos este mundo, pois captaremos através dos sentidos e do intelecto.
Ele cria o conceito de substância ao afirmar que não existe a ideia de um objeto e o dito objeto.
Por exemplo:
Pense numa cadeira. Se fizermos esta pergunta para dez pessoas, certamente cada pessoa
imaginará uma cadeira diferente.
Platão diria que não seria possível entender a "cadeira" através de um objeto concreto, pois há
várias diferenças entre elas. Somente a ideia de "cadeira" é que nos garantiria a existência
desse objeto.
Por sua parte, Aristóteles afirmaria que era possível superar a ideia abstrata e conhecer a
cadeira através de características como o material, a forma, a origem e a finalidade de um
objeto.
O Aristóteles manifestou a opinião de que todos os objetos da Natureza estavam em constante
movimento. Classificou, pela primeira vez, os tipos de movimento, reduzindo-os a três
fundamentais: nascimento, destruição e transformação.
A filosofia de Aristóteles abrange a natureza de Deus (Metafísica), do homem (Ética) e do
Estado (Política).
Principais ideias de Aristóteles
A metafísica foi um termo utilizado por um dos discípulos de Aristóteles, Andrônico de
Rodes, para classificar os textos aristotélicos destinados a estudar a relação dos seres e
suas essências, para além das relações físicas (meta significa "para além").
Aristóteles afirmava que a filosofia primeira (metafísica) se ocupava da investigação "do ser
enquanto ser".
Para Aristóteles, Deus não é o Criador, mas o motor do universo. Deus não pode ser
resultado de alguma ação, não pode ser escravo de amo algum.
Ele é a fonte de toda a ação, o amo de todos os amos, o instigador de todo o pensamento,
primeiro e último Motor do Mundo.
A filosofia de Aristóteles abrange a natureza de Deus (Metafísica), do homem (Ética) e do Estado
(Política).
https://www.todamateria.com.br/platao/
Sócrates (470 a.C.-399 a.C.) foi um filósofo grego, mesmo não sendo o primeiro filósofo da
história, é reconhecido como o "pai da filosofia" por representar o grande marco da filosofia
ocidental.
Para Sócrates, existiam verdades universais, válidas para toda a humanidade em qualquer
espaço e tempo. Para encontrá-las, era necessário refletir sobre elas. Essa percepção da
verdade como alcançável é um fator de diferenciação entre Sócrates e os sofistas.
O princípio da filosofia de Sócrates estava na frase "Conhece-te a ti mesmo", um oráculo
universal dado pelo deus Apolo na mitologia grega. Antes de lançar-se em busca de qualquer
verdade, o homem precisa se auto analisar e reconhecer sua própria ignorância.
Sócrates percebeu que ele era sábio porque, dentre os sábios, era o único que julgava não
saber e buscava o verdadeiro conhecimento. Da afirmação de sua própria ignorância faz surgir
a célebre frase: ''Só sei que nada sei''.
A partir desta ideia, é desenvolvido o Método Socrático. O filósofo inicia uma discussão e conduz
seu interlocutor ao reconhecimento de sua própria ignorância através do diálogo: é a primeira
fase de seu método, chamada de ironia ou refutação.
Os sofistas correspondem aos filósofos que pertenceram à “Escola Sofística” (IV e V a.C).
Composta por um grupo de sábios e eruditos itinerantes, eles dominavam técnicas de retórica e
discurso, e estavam interessados em divulgar seus conhecimentos em troca do pagamento de
taxa pelos estudantes ou aprendizes.
Os sofistas rompem com a tradição pré-socrática, ao criticar os costumes e tradições da
sociedade ateniense da época.
Em contraposição ao conceito de “Dialética” e da “Maiêutica” determinado pelo filósofo grego
Sócrates (470 a.C-399 a.C), os sofistas negam a existência da verdade, de modo que ela surge
por meio do consenso entre os homens.
Assim, para Sócrates, a “Maiêtica” que significa literalmente a “dar à luz”, é um método de
argumentação, indicado para desvendar o conhecimento humano, como se ele estivesse
latente.
Sócrates e Sofistas
Identidade - Uma proposição é sempre ela mesma;
Não contradição - Uma proposição somente pode ser falsa ou verdadeira e não ambas;
Terceiro excluído - Não existe terceira hipótese para uma proposição: apenas falsa e
verdadeira.
Causa material - indica do que é feita a coisa;
Causa formal - indica qual a forma da coisa;
Causa eficiente - indica o que dá origem à coisa;
Causa final - indica qual a função da coisa.
Aristóteles trata dos seguintes princípios:
Além disso, sugere as quatro causas para a existência das coisas:
https://www.todamateria.com.br/sofistas/
https://www.todamateria.com.br/conhece-te-a-ti-mesmo/
https://www.todamateria.com.br/mitologia-grega/
Dessa forma, o filósofo se opôs a “Escola Sofística” e, sobretudo, aos mestres da oratória, uma
vez que cobravam preços muito altos para disseminação do conhecimento.
Em outras palavras, se o sofista acredita nas coisas de forma particular, de modo que cada
indivíduo tem sua visão, eles refutam, para ganhar o debate verbal, enquanto Sócrates, que
parte do pressuposto da existência do conceito absoluto de cada coisa, refuta, para assim,
purificar a alma de sua ignorância.
A despeito de terem sido combatidos por Sócrates, os sofistas foram criticados também pelos
filósofos gregos: Aristóteles (384 a.C.-322 a.C.) e Platão (428 a.C.-347 a.C.). De acordo com
Platão, os sofistas não eram considerados filósofos e sim mercenários.

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