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Hans Kelsen

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​Direito como Ciência 
 ​ ​Epistemologia Jurídica​ ​ ​.   
 
Ciência: ​refere-se ao “conhecimento”       
sistemático, com enunciado e método         
próprio. 
O conhecimento científico é, portanto,         
aquele que procura dar às suas           
constatações um caráter estritamente       
descritivo, genérico, comprovado e       
sistematizado. Que sempre está em busca            
da verdade comprovada.  
Ou seja, a ​ciência como direito é o               
conjunto sistematizado de conhecimentos       
relativos ao que é reto (directum), objeto             
ideal.  
A expressão ciência do direito é usada em               
sentido amplo, indicando qualquer estudo         
metódico, sistemático e fundamentado       
dirigido ao direito.  
 
O Direito como Ciência: MÉTODO 
O ​método indicará o ​caminho a ser             
percorrido pelo cientista para se chegar a             
um determinado fim (uma verdade). 
Ex: o método proposto por Descartes:           
chegar à verdade através da dúvida           
sistemática e da decomposição dos         
problemas em pequenas partes.  
Já a ​técnica será a ​forma utilizada para               
percorrer este caminho. 
Ex: procedimento invasivo.  
O método indica “o que fazer” e a técnica                 
indica “como fazer”. 
 
Técnica Jurídica: 
a técnica da ciência do direito é o conjunto                 
de procedimentos (como fazer) destinados         
a tornar mais perfeita e eficaz a ​criação e                 
aplicação ​do direito, bem como a tornar             
mais completo o seu conhecimento.  
Compete à técnica dar forma ao direito.  
 
A técnica jurídica divide-se em três partes:  
1. ​Técnica da Formulação Legislativa do           
Direito: ​a criação de normas;  
2. ​Técnica da Ciência do Direito: se             
destina a concentrar, sistematizar e         
unificar a matéria jurídica, simplificando e           
organizando o direito para sua melhor           
compreensão e aplicação; 
3. ​Técnica de Aplicação do Direito:           
engloba as técnicas de interpretação do           
direito (determina o sentido da norma) e             
de integração do direito (busca resolver o             
problema das lacunas do direito. 
 
Direito é a ciência da ​organização social             
que regra a conduta humana, formulando           
leis, fundado no ideal de ​justiça e             
segurança​.  
 
Juspositivismo: 
O direito decorre de atos de vontade, de               
formulação humana, por isso, é sempre           
positivo. Entende-se que o direito deve ser             
formulado pelo Estado. Exige neutralidade         
do cientista, o qual não emite juízo de               
valor. 
 
Teoria Pura do Direito  
(HANS KELSEN): 
-​Decorre do Juspositivismo 
-​Exige pureza metódica (estudo do direito           
a partir de métodos jurídicos, e não a               
partir de uma metodologia sociológica,         
filosófica, antropologia, teológica, etc.  
-​Ausência de Juízo de Valor 
-Estabelece apenas duas categorias       
originárias do conhecimento: ​o ser (fato) e             
o dever-se (norma). 
 
 
SER 
fato (fonte jurídica material) 
baseia-se na causalidade (toda causa tem           
um efeito) 
previsibilidade 
 
DEVER-SE 
norma (fonte jurídica formal) 
baseia-se na imputação (determinação       
externa) 
imprevisibilidade 
 
Norma Jurídica 
Ao trazer a noção de sanção como a que                 
define o conceito de norma jurídica,           
Kelsen relaciona o direito à força,           
conferindo importância acentuada às       
chamadas normas sancionadoras.  
Essa doutrina é criticada tomando como           
base a análise da estrutura lógica da             
norma jurídica.  
A norma jurídica, deste modo, adjetiva os             
fatos do mundo, atribuindo valor, o que os               
tornam diferentes dos demais fatos,         
passam a ser fato jurídico. 
 
Norma e Ordenamento Jurídico: 
Normas Explícitas:  
-​Incompletas: normas que necessitam de         
complementação por parte de outra         
norma, por não ter um suporte fático bem               
definido.  
-​Integrativas: são normas que apresentam         
conceitos para integrar outras normas, não           
apresentam um efeito próprio. 
-​Remissivas: são normas que fazem com           
que outras normas façam parte de seu             
conteúdo, de seu suporte fático.  
 
Normas Implícitas:  
São normas reveladas a partir da           
necessidade de responder às lacunas         
jurídicas, utilizando, para tanto, a         
aplicação da analogia, dos costumes, dos           
princípios e da equidade.  
  
A Norma Fundamental de Hans Kelsen: 
Kelsen é o principal representante da           
Escola Positivista do Direito.  
E uma norma hipotética, não posta mas             
pressuposta, que funciona como       
fundamento de validade de todo o sistema.  
Para Kelsen não interessa se uma norma é               
verdadeira ou falsa, boa ou má, mas tão               
somente, se ela é válida ou inválida.

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