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2 EXERCÍCIO AVALIATIVO 01 - Rota 01 - 1,67pts

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Pincel Atômico - 08/12/2022 11:58:16 1/5
Exercício Caminho do Conhecimento - Etapa 2 (19064)
Atividade finalizada em 08/12/2022 08:55:13 (604984 / 1)
LEGENDA
Resposta correta na questão
# Resposta correta - Questão Anulada
X Resposta selecionada pelo Aluno
Disciplina:
HISTORIOGRAFIA. [772935] - Avaliação com 8 questões, com o peso total de 1,67 pontos [capítulos - 1]
Turma:
Segunda Graduação: Segunda Graduação 6 meses - Licenciatura em História - Grupo: FPD-FEV2022 - SGegu0A011222 [79183]
Aluno(a):
91381962 - ESTEVAM RAFAEL DE LIMA ANDRÉA - Respondeu 8 questões corretas, obtendo um total de 1,67 pontos como nota
[358652_1221
51]
Questão
001
(Pref. Ribe5. (Pref. Ribeirão Preto/SP 2013 – VUNESP) O documento foi definido
tradicionalmente como um texto escrito à disposição do historiador. Fustel de
Coulanges afirmava que “a habilidade do historiador consiste em retirar dos
documentos o que contém e nada acrescentar... A leitura dos documentos de nada
serviria se fosse feita com ideias preconcebidas”. A partir deste pressuposto, dois
procedimentos básicos deveriam ser adotados, denominados, convencionalmente, de
crítica externa e crítica interna.
FUNARI, Pedro Paulo. A Antiguidade Clássica, p. 15. Adaptado
Acerca dos dois procedimentos básicos a que se refere o autor, é correto afirmar que a
crítica externa analisa
 
o sítio arqueológico ou o arquivo em que foi encontrado o documento, enquanto a
crítica interna procura situar o documento no tempo e no espaço.
X
a autoria do documento e, se possível, a biografia do autor, enquanto a crítica interna
procura observar a coerência e a coesão do texto do documento.
a materialidade do documento, a sua composição física, enquanto a crítica interna
procura observar se as informações do documento são verossímeis.
o contexto socioeconômico de produção do documento, enquanto a crítica interna
procura observar quais são os conflitos sociais que o documento apresenta.
o contexto histórico a que o documento se refere e o seu significado para o período,
enquanto a crítica interna procura identificar os sujeitos sociais envolvidos.
[358652_1221
43]
Questão
002
(CUITÉ 2019) No final do século XIX, Leopold Von Ranke afirmava: a História deve ser
narrada como de fato aconteceu. Sobre esta busca da verdade na história, é
CORRETO afirmar:
Para narrar a história como de fato aconteceu, é preciso adotar toda a parcialidade e
subjetividade possível.
X
A neutralidade deve ser sempre uma meta a ser atingida pelos historiadores no
desenvolvimento de seu ofício.
A história, ao ser narrada como de fato aconteceu, deve ofertar múltiplas
interpretações sobre os acontecimentos históricos.
A busca pela verdade na história, ou seja, da narrativa do passado como de fato
aconteceu, esteve distante do debate de profissionalização da história.
A imparcialidade se assemelha à proposta de uma Escola sem Partido quando,
definitivamente, foi possível determinar a única verdade para a história.
Pincel Atômico - 08/12/2022 11:58:16 2/5
[358652_1147
65]
Questão
003
(MONTE HOREBE 2019) Para a Escola Positivista, metódica, do final do século XIX,
representada por autores como Leopold Von Ranke e Fustel de Coulanges, a história
deveria se tornar uma ciência a partir de uma metodologia baseada nos seguintes
princípios:
I- O conhecimento histórico deveria copiar o método objetivista das ciências naturais.
II- Os historiadores deveriam buscar sempre a neutralidade, com o objetivo de
encontrar uma única verdade para se narrar os eventos históricos.
III- O melhor dos historiadores é aquele que menos se afasta dos textos.
É CORRETO o que se afirma em
II e III.
I e II.
X I, II e III.
I e III.
I apenas.
[358652_1147
60]
Questão
004
Sobre a História, pode-se dizer que é uma espécie de estudo e conhecimento sobre o
passado a partir da interação do ser humano com o meio onde vive. Esses estudos
sobre o passado, porém, têm uma trajetória, que ao serem analisadas, permitem
perceber suas modificações com o tempo pelas suas diferenças. Assinale a alternativa
correspondente.
A História é um campo do conhecimento que pouco se modifica, trazendo conclusões
definitivas sobre o passado. A análise de sua trajetória apenas confirma sua condição.
Historiografia pode ser entendida como a escrita da História. Assim, a prática
historiográfica, ou seja, o ato de escrever a história, não permite maiores reflexões
metodológicas e nem promove mudanças na compreensão do passado.
Os debates teóricos e metodológicos referentes a História em relação a sua trajetória
não contribuem para a interpretação do passado, visto que os dados e as análises são
fiéis e cumulativos.
Essa prática da História é conhecida como Historiografia, que se resume simplesmente
a analisar a trajetória histórica do campo do conhecimento histórico.
X
Além do estudo teórico e metodológico, ao refletir sobre a escrita da História, a
Historiografia permite um debate sobre a forma, a intenção e as funções do
conhecimento produzido.
Pincel Atômico - 08/12/2022 11:58:16 3/5
[358652_1221
49]
Questão
005
(IFRN 2012) A análise criteriosa do discurso historiográfico é uma das habilidades
exigidas do professor de História. Considerando essa habilidade, analise os dois
documentos a seguir:
I. “Em seus escritos, os pensadores iluministas insistiam: somente a partir do uso da
razão os homens atingiriam o progresso, em todos os sentidos. A razão permitiria
instaurar no mundo uma nova ordem, caracterizada pela felicidade ao alcance de
todos”.
MOTA, Myriam Becho; BRAICK, Patrícia Ramos. História: das cavernas ao terceiro
milênio. São Paulo: Moderna, 2002, p. 250.
II. “O verdadeiro fundador da sociedade civil foi o primeiro que, tendo cercado um
terreno, se lembrou de dizer: Isto é meu; e encontrou pessoas, suficientemente
simples, que acreditaram nele. Quantos crimes, guerras, homicídios, misérias e
horrores não pouparia ao gênero humano aquele que, arrancando as estacas ou
enchendo o fosso, tivesse gritado aos seus semelhantes: não deveis escutar este
impostor; estareis perdidos se esquecerdes que os frutos pertencem a todos e que a
terra não é de ninguém”.
ROUSSEAU, Jean-Jacques. Discurso sobre a origem e os fundamentos da
desigualdade entre os homens. Rio de Janeiro: Editora Rio, 1977, p. 86. (Grifo do
autor)
A partir desses documentos e do conhecimento sobre o pensamento iluminista, pode-
se afirmar corretamente que as reflexões de Rousseau se diferenciam das ideias de
outros autores iluministas na medida em que
Defende a construção de uma nova ordem gerida por um Contrato Social, segundo a
qual o progresso humano viria com a superação do estado natural.
Aproxima razão e posse de terras. A ideia de razão e de propriedade são
dependentes.
Questiona a bondade natural dos homens com base na idéia de que a razão
individualista dificulta a construção de projetos sociais coletivos.
Aponta a Monarquia Esclarecida como única alternativa para conter a propriedade
privada, considerada por ele o principal entrave para a felicidade humana.
X
Relativiza a importância da razão como elemento decisivo para o progresso e sugere
outros aspectos que precisam ser considerados para a conquista da felicidade dos
homens.
[358654_1147
59]
Questão
006
(ENADE 2017) Quando a história se torna, para quem a pratica, o objeto de sua
reflexão, pode-se inverter o processo de compreensão que conduz um produto a um
lugar? O historiador seria então um fugitivo, cederia a um álibi ideológico se, para
estabelecer o estatuto de seu trabalho, recorresse a um além filosófico, a uma verdade
formada e recebida fora dos seus caminhos, pelos quais, em história, todo sistema de
pensamento encontra-se referido a “lugares” sociais, econômicos, culturais, etc.
CERTEAU, M. A operação histórica. In,: LE GOFF, J.; NORA, P. História: novos
problemas. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1995 (adaptado).
Tendo em vista o texto apresentado e as reflexões de Michel de Certeau sobre o fazer
historiográfico, assinale a opção correta.
 
O lugar de produção do conhecimentohistórico privilegia determinado tipo de
produção, mas não interdita outras possibilidades, e por isso a investigação histórica
tem se caracterizado por um alargamento limitado dos temas de pesquisa.
As pesquisas realizadas nas universidades dependem de possíveis aportes
financeiros, de modo que os lugares econômicos são determinados pelas agências de
fomento, que são externas às instituições acadêmicas.
Pincel Atômico - 08/12/2022 11:58:16 4/5
O debate sobre o lugar de produção do conhecimento histórico assinala a autonomia
dos historiadores com relação as instituições em que atuam, enfatizando que sua
topografia de interesses é determinada pela experiência e trajetória pessoais.
Os textos historiográficos são produzidos em um determinado lugar social – as
instituições de ensino e pesquisa -, mas seus verdadeiros leitores são o público, que
expressa o valor de uma obra por meio de seu sucesso comercial.
X
A operação historiográfica não pode abstrair-se do tempo em que ocorre, já que os
temas, problemas e perspectivas de análise são condicionados a partir da articulação
entre o lugar social dos profissionais da área, seus procedimentos de análise e a
escrita que produzem.
[358652_1147
69]
Questão
007
(IFPI-2014) Desde o nascimento do cinema, a História tem servido de referência para
a realização de filmes. Nesse sentido, ao longo do tempo, as produções
cinematográficas passaram a despertar o interesse de professores e alunos em sala
de aula e tornaram-se fonte de conhecimento. Frequentemente, nas aulas de História
e nos livros didáticos, é possível encontrar indicação de filmes que tratam de assuntos
do conteúdo programático daquele ano escolar. A partir dessas sugestões, o grande
desafio está na leitura de uma obra cinematográfica, relacionando-a com uma
abordagem histórica que permita o encontro entre cinema e História. Para usar a
expressão cunhada por Marc Ferro, na conversa entre Cinema e História podemos
afirmar que
a utilização do filme na sala de aula faz com que sua projeção preencha o espaço de
atuação do professor, reconduzindo metodologicamente a participação deste para a
condição de espectador do processo de aprendizagem.
o método de compreensão de um filme no contexto da sala de aula exige que o
professor filtre todo conhecimento prévio sobre a época e os temas tratados que não
esteja sujeito a sua orientação.
o principal objetivo do trabalho com filmes na sala de aula é recuperar o fascínio e o
encantamento pela História de modo a motivar estudantes e professores para o estudo
científico do passado pelo passado.
X
o foco dos esforços de interpretação não deve se confinar à realidade ficcional do filme
projetado, mas deve abranger também a sociedade que o produziu e dele se utilizou
para discutir determinados temas e épocas que lhe interessaram.
o estudo da imagem tem como objetivo as intenções do cineasta ou do diretor de
fotografia de modo a promover a compreensão do filme a partir de sua condição de
obra de arte desvinculada da realidade social.
[358654_1147
66]
Questão
008
A relação entre objetividade e subjetividade do conhecimento produzido é um dilema
para a Historiografia. Sobre esse debate, assinale a alternativa correta.
A objetividade e a subjetividade coexistem em um trabalho de História. A objetividade,
porém, tem um valor maior perante a subjetividade, pois é função do historiador
descrever o passado e trazer resoluções para a sociedade.
A objetividade é sempre danosa ao trabalho historiográfico. Através dela, anulam-se
outras visões sobre o passado, trazendo uma única versão para o fato.
X
Tanto a objetividade quanto a objetividade fazem parte do trabalho do historiador. A
subjetividade permite diferentes pontos de vista sobre um fato histórico, mas não pode
ser determinante a ponto de negar realidades ocorridas. Nesse ponto, a objetividade é
importante, pois é capaz de definir para a sociedade quais interpretações do passado
excedem a realidade dos ocorridos.
Pincel Atômico - 08/12/2022 11:58:16 5/5
A objetividade deve ser premissa essencial para aqueles que pretendem estudar e
compreender o passado. Dessa maneira, deve-se buscar a verdade e a perfeita
descrição dos fatos, não deixando dúvidas ou debates pendentes na produção do
conhecimento histórico.
O debate tem pouco ou nenhum valor para a Historiografia, visto que o conhecimento
produzido é sempre uma interpretação subjetiva do passado, realizada por um
indivíduo, o historiador.

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