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AULA 3 - ASSISTÊNCIA AO PARTO 
 
 
ESTÁTICA FETAL 
• É o estudo da bacia materna e do feto como passageiro dessa bacia 
 
BÁCIA FEMININA 
• É composta pelos ossos: Ilíaco(ilio, ísquio, púbis), sacro, cóccix 
 
DIVISÕES DA PELVE 
Pode ser dividida em: 
• Pelve maior, falsa ou anatômica: Acima do estreito superior 
• Pelve menor, verdadeira ou obstétrica: Abaixo do estreito inferior, ela é composta pelo estreito superior, 
médio e inferior 
 
 
ESTREITO SUPERIOR 
• É a parte inicial, vista de cima. O estreito superior tem vários limites como o promontório, bordo superior do 
púbis, asa do sacro, etc.. 
 
DIÂMETROS 
• Existem vários diâmetros no estreito superior, como o ântero-posteriores, transverso e oblíquos 
• O maior desses diâmetros é o transverso, por isso o bebe normalmente se insinua nesse diâmetro 
• Existem alguns diâmetros antero-superiores, dentre esses o principais dele é a conjugata diagonalis, na qual 
ao subtrair 1,5cm dele se obtém a conjugata obstétrica, essa teoria é de uma época quando se fazia 
pelvimetria, hoje se faz isso pela USG. 
• Ou seja: Conjugata obstétrica – Tem que subtrair 1,5cm da conjugata diagonalis. 
 
ESTREITO MÉDIO 
 
• Tem como limites o terço inferior do sacro(passando entre as vértebras S4 e S5), a espinha isquiática e o 
bordo inferior do púbis 
• O diâmetro transverso aqui é de 10,5cm e é mediado através de uma espinha isquiática até a outra. Essa 
diminuição é justamente para forçar a rotação do bebê. 
 
 
ESTREITO INFERIOR 
 
• Tem como limites a borda inferior do pube, ramo ísquio-púbico, extremidade do cóccix(FORMATO 
LOSANGULAR) 
 
DIÂMETROS DO ESTREITO INFERIOR 
 
• É nesse estreito que temos a conjugata exitus, se o cóccix ficasse imóvel o bebê não passaria, pois a 
conjugata exitus tem aproximadamente 9,5cm e o bebê normalmente possui um diâmetro da cabeça de 
10cm. A linha na imagem acima mostra a capacidade do cóccix de fazer uma retropropulsão e aumentar a 
conjugata exitus em até 2cm. 
 
FORMATOS DA BACIA 
 
• Ginecóide: Formato da mulher gestante 
• Andróide: Formato genérico da bácia masculina 
• Platipelóide: Mais achatado antero-posteriormente. 
• Antropóide: É dos macacos, diferente do ser humano na hora do parto 
 
ATITUDE FETAL 
 
• Atitude fetal é como o bebê se comporta em relaçã ao útero. 
• O útero tem aproximadamente 30cm de comprimento, o bebê próximo ao parto em torno de 50cm, logo, 
ele precisa se ajustar para acomodar nesse diâmetro mais estreito. Com isso, ele fica fletido para se 
acomodar. 
• Por isso, caso numa USG não se veja o bebê numa posição fletida já se chama a atenção para possíveis 
problemas graves no SNC do feto 
 
SITUAÇÃO FETAL 
 
Situação é a relação entre o maior eixo uterino e o maior eixo fetal 
Existem três tipos de situação fetal: 
• Longitudinal: É a situação mais comum, maior d 
• Transversa: Bebê está de forma transversa ao maior eixo uterino 
• Oblíqua: É uma situação temporária 
 
 
APRESENTAÇÃO FETAL 
É a região fetal que se insinua no eixo superior, pode ser de 3 tipos: 
• Córmica: Na situação transversa, na qual o bebê apresenta o ombro no estreito superior 
• Pélvica: É quando o bebê apresenta a pelve ou o sacro no estreito superior 
• Cefálica: É quando o bebê apresenta a cabeça, a cabeça pode estar fletida ou defletida 
 
 
ALTURA DA APRESENTAÇÃO 
 
• Define a progressão da cabeça na pelve, tendo como referência uma linha imaginária que passa entre as 
espinhas esquiáticas 
• O plano de DeLee tem seu marco 0 na linha das espinhas isquiáticas mencionada anteriormente, após isso se 
dá 5cm para cima(-1 a -5) e para baixo (+1 a +5). +5 significa que o bebê já está na vulva 
 
• Para se ver a altura se faz um toque bigidital, na qual o indicador toca a cabeça do bebe e o dedo médio 
tentando tocar a espinha isquiática para ver o plano 0 de DeLee, após isso se fala a altura em referência as 
espinhas isquiáticas. 
POSIÇÃO FETAL 
 
• É a orientação do dorso fetal, na qual o dorso pode estar à direita ou esquerda na situação longitudinal 
• É importante encontrar o dorso pois é nesse local que deve ser realizada a ausculta dos BCF 
 
VARIEDADE DE POSIÇÃO 
 
É como a cabeça se apresenta em relação a bacia 
Ou seja, é a realão entre um ponto de referência do fetal e um materno 
O ponto de referência fetal normalmente é a fontanela posterior(lambda), que é presente em 90% dos casos de 
apresentação cefálica 
Já os pontos de referência maternos são as eminências íleopectínas, promontório, etc.. 
Existem outros pontos de referência fetais, como a bregma(fontanela anterior), sutura sagilta, glabela(raiz do nariz). 
Normalmente se toca a sutura sagital e vai se guiando para chegar até a fontanela posterior 
 
 
DIÂMETROS FETAIS 
 
 
Diâmetro Subocciptobregmático: É o mais importante, pois o bebê na cabeça fletida apresenta esse diâmetro. 
Caso ele não esteja com a cabeça fletida ele apresenat o diâmetro verticomental, que é o maior que tem e ele não 
consegue nascer. 
O feto se adapta a passagem para nascer, dessa maneira, pode ter as ocorrências abaixo: 
 
Imagem do meio: Rapidamente volta a normalidade 
Direita: Houve um trauma maior, acumulando sangue. Demora mais para resolver. 
 
 
 
 
 
MECANISMO DO PARTO 
 
INSINUAÇÃO 
 
• A insinuação é o primeiro tempo mecanismo do parto, que é a passagem do bebê pela área do estreito 
superior da bacia. 
• Se o diâmetro biparietal do bebê está acima da linha que passa pela borda superior da bácia ele ainda não 
está insinuado(imagem abaixo) 
 
Pelos planos de DeLee, a partir do 0 ele está insinuado 
 
 
Após insinuar ele começa a rodar e descer, buscando reduzir os diâmetros para passar pelo estreito superior 
A insinuação tem seu início variável com base na mulher ser primípara ou multípara: 
• Primípara: Pode precer o parto em dias ou semanas 
• Multíparas: Pode ocorrer a insinuação apenas ao final da dilatação 
 
Na insinuação é necessário ver como a cabeça se encontra em relação ao púbis e ao sacro, podendo ser classificada 
diante disso nas formas abaixo: 
• Sinclitismo: Normal, muito difícil ficar assim pois ele vai se moldando para passar pelo canal de parto 
• Assinclitismo: É quando a sutura sagital não está equdistante do púbis e sacro 
o Posterior: Sutura sagital mais próxima do púbis 
o Anterior: Sutura sagital mais próxima do sacro 
O assinclitismo é algo fisiológico, no qual o bebê vai se torcendo para passar pelo trajeto do parto. Entretanto, caso 
o assinclitismo persista durante todo o trabalho de parto que ele se torna patológico 
 
DESCIDA 
 
• Ocorre após a insinuação, para ocorrer a descida o bebê tem que fazer rotação interna da cabeça 
• A rotação interna tenta orientar a cabeça no sentido ântero-posterior do canal, pois a insinuação da cabeça 
ocorre na posição transversa. Logo, precisa ter uma rotação de 90º da cabeça para ela sair. 
 
ROTAÇÃO INTERNA DA CABEÇA: 
• A rotação interna é facilitada pela disposição espacial dos músculos do assoalho pélvico, nos quais eles 
formam algo chamado de “Livro Aberto em Lápis”, pois quando jogamos um lápis num livro aberto ele tende 
a ficar no centro das páginas, na qual é uma analogia em que o bebê é o lápis e o livro o assoalho pélvico 
DESPREENDIMENTO 
• É a saída da cabeça feto do canal de parto, após isso sai os ombros. Após sair os ombros praticamente não 
existe mais dificuldade da saída do bebê do canal do parto 
• A retropopulsão do cóccix é fundamental para aumentar o diâmetro ântero-posterior e permitir a saída do 
bebê 
• Além disso, tem que ter uma rotação das escápulas concomitante a rotação interna da cabeça para 
facilitar o despreendimento dos ombros também e ele sair do canal de parto 
 
 
 
 
ASSISTÊNCIA AO TRABALHO DE PARTO 
Para ajudar o parto propriamente dito devem ser feitas as medidas abaixo: 
Diagnóstico do início do trabalho de parto: 
• Busca-se quantificar as contrações uterinas,dilatação e saber se está ocorrendo perda de líquidos pela 
vagina. 
• Deve-se diferenciar fase ativa e latente 
• Abrir o partograma na fase ativa do parto 
 
CONTRAÇÃO UTERINA 
 
• Tono: É o estado basal da contração uterina 
• Frequência: Número de contrações que ocorrem em 10 minutos 
• Intensidade: Trata-se da elevação da pressão aminiótica acima do tono 
 
PALPAÇÃO UTERINA 
 
Contração pode ser classifica conforme o tempo de duração: 
• Intensa: mais de 40s 
• Moderada: 20-39s 
• Menos de 20s: Não é uma contração clinicamente efetiva. 
No gráfico azul acima se vê por que não adianta pedir para a paciente avisar quando sentir dor durante as 
contrações uterinas, pois se tentarmos contar a partir do momento que a mãe referir o início da dor, iremos 
subestimar a duração da contração uterina, visto que a dor só começa vários segundos após o início da contração 
propriamente dita. Com isso, nós mesmo que devemos colocar a mão sobre a musculatura uterina e 
documentarmos, ainda mais pois a dor só se sente em contrações mais intensas. 
CONTRATILIDADE NA GESTAÇÃO 
 
• A gestante começa a sentir contrações mais intensas a partir de 30 semanas de gestação 
• Antes disso as contrações são chamadas contrações de treinamento ou de Braxton-Hicks, que comumente 
não são dolorosas 
 
CONTRAÇÕES NO TRABALHO DE PARTO 
• São contrações dolorsas e rítmicas 
• Vão ficando cada vez mais intensas até o final da dilatação 
• No período expulsivo tem 4-5 contrações de mais de um minuto de duração, tem algo que chama padrão 
subentrante, na qual vem uma contração seguida da outra 
 
EXAME PÉLVICO 
 
• É realizado através do toque bidigital 
• A bolsa das águas vai se formando conforme a cabeça fetal desce, ocorre aprisionamento de líquido entre as 
membranas, ao toque se percebe algo macio. Quando a bolsa se rompe não se vê mais nenhum obstáculo 
entre o dedo do examinador e a cabeça do feto, que é algo bom e significa que o parto ira ocorrer 
rapidamente, visto que nessa bolsa existem mediadores inflamatórios que serão liberados com a rotura da 
bolsa e irão aumentar as contrações uterinas. 
• Dilatação completa é o conceito de quando o colo permite a passagem completa da passagem do bebê, que 
é quando a abertura do colo supera o diâmetro biparietal do bebê. Normalmente o valor é de 10cm, mas 
pode variar de mulher para mulher. 
BACIA E APRESENTAÇÃO 
• Ele insinua no diâmetro transverso(ODT), vai insinuando e fazendo rotação interna -> Após isso ele nasce no 
diâmetro occipto-posterior ou occipto-sacro(mais danoso para o bebê e mãe, pode ter rotura perineal grave 
na mãe com isso – posição OS). 
 
 
 
 
 
Totalmente deitada dificulta a saída do bebê, ao angulizar e sentar um pouco facilita a saída e melhora a posição 
para a mãe fazer forças durante as contrações uterinas. 
 
AVALIAÇÃO FETAL 
• Ausculta cardíaca fetal 
• Cardiotocografia 
• Ultrassonografia 
 
ACOMPANHANDO O PARTO 
• O básico é o partograma 
 
PARTOGRAMA 
• Registra-se num papel os parÂmetros de assistência ao parto para aquela mulher e bebê em específcio 
• O partograma é fundamental para permitir a manutenção da qualidade da assistência 
 
No parto existe uma fase latente, na qual a dilatação cervical é mais lenta e uma ativa, que a dilatação cervical se dá 
mais rápida 
 
ABRINDO O PARTOGRAMA 
O partograma só deve ser aberto na fase ativa do parto, que é definida quando temos os fatores abaixo: 
Dilatação do Oríficio cervical interno de pelo menos 3cm 
Dinâmica uterina de pelo menos 2 contrações de pelo menos 20s num intervalo de 10 minutos 
Se inseguro pode reavaliar após 1hr, caso esse padrão não seja positivo provavelmente era um falso trabalho de 
parto. 
 
CONSTRUÇÃO DO PARTOGRAMA 
• Dilatação 3cm: É o primeiro triângulo que deve ser desenhado no partograma 
• Ao lado do triângulo se traça uma linha em 45º passando pelos vértices, essa linha representa o percentil 
90 das primíparas, apenas 10% das mulheres em trabalho de parto vão ter uma velocidade de dilatação 
cervical menor que 1cm/hr. 
• Quem está a direita da linha de alerta não está em um parto eutócico 
• A linha de ação é traçada paralela a linha de alerta(45º) logo quando o partograma abre, entretanto, ela 
fica localizada 4 horas depois(imagem abaixo), essa linha significa que, caso ultrapassada, a equipe médica 
deve tomar uma medida para encerrar o parto pois ele já apresenta riscos materno-fetais devido a algum 
problema. 
 
• Além disso, no partograma completo existem o registro das contrações uterinas com intensidade, uso de 
ocitocina, como está a posição da cabeça, etc... 
 
AULA 04 - Tocurgia, asma e cardiopatia na gravidez 
DISTÓCIAS E TOCURGIA 
Definição: 
• Distócia: Parto anormal ou difícil 
• Eutócia: Parto harmonioso 
 
CLASSIFICAÇÃO 
 
As distócias podem ser classificadas quanto a origem materna ou feto-anexiais: 
Distócias Maternas: 
• Distócia óssea: Bacia como obstáculo 
• Distócia funcional: Problemas na contração uterina 
• Distócia de partes moles: Presença de alguma obstrução no canal de parto 
Distócias fetais: 
• Distócia anexial: Anexos que atrapalham o parto, por exemplo cordão umbilical curto, no qual na medida 
que ele desce ele tenta retirar a placenta – pode levar a hipóxia 
• Distócia fetal: Ele está numa posição que não permite sua passagem ideal pelo canal de parto. 
 
DESPROPORÇÃO CEFALO PÉLVICA 
 
É quando não existe uma proporção entre a cabeça do feto e a bacia da mãe 
Se subdivide em absoluta e relativa: 
• Absoluta: Aquela em que nenhuma configuração espacial seria possível o nascimento do bebê 
• Relativa: Poderia nascer dependendo da posição espacial 
A desproproção céfalo-pélvica é feita através de um diagnóstico retrospectivo 
Prova de trabalho de parto: Deixa o parto posseguir, caso tenha um distócia absoluta ele não consegue nascer, caso 
seja relativa ele pode se conformar numa posição que ele consiga nascer. 
Suspeitar de DCP quando: 
• Se toca o colo da mãe e consegue tocar o promontório, caso consiga exsite um certo achatamento 
anteroposterior dessa bacia. Num toque latero-lateral, caso as espinhas isquiáticas estejam muito 
proeminentes elas podem funcionar como um obstáculo a saída do bebê 
• Arco púbico estreito: Se o arco púbico(distância entre os arcos púbicos), for inferior a mão, o bebê não vai 
passar. O melhor instrumento pra medir a adequação do feto frente a bacia da sua mãe é o próprio 
feto(pelvímetro ideal). 
 
DISTÓCIA DE OMBRO 
• Acontece quando passa a cabeça e fica o ombro 
• É uma distócia bem grave pois o pescoço fica comprimido pela pelve da mãe e isso pode levar a dificuldade 
de respiração 
• Sinal da tartaruga: Cabeça fica arroxeada e cianótica. A cabeça passa durante a contração e volta após o 
rexalamento. A cabeça não fez uma adequação ao tamanho da pevle 
 
 
CONDUTA INICIAL 
 
 
Deve-se fazer a exoneração vesical para esvaziar a bexiga, uma bexiga muito cheia pode ser lesada durante o parto. 
Considerar epsiotomia caso necessário 
MANORA DE MCROBERTS 
• Consiste em fletir as coxas da paciente sobre seu corpo, ao fazer isso aumenta a angulação da pelve, pois 
ocorre uma retropropulsão do cóccix que pode melhorar a saída por meio do aumentao do espaço para ele 
passar. 
• Normalmente essa manobar é feita com a pressão suprapúbica que será falado abaixo 
 
 
PRESSÃO SUPRAPÚBICA 
• Se faz uma pressão um pouco acima sobre a sínfise púbica para ajudar o ombro desencravar, se faz essa 
manobra junto com a de McRoberts. 
 
MANOBRA DE JACQUEMIER 
 
 
 
MANOBRA DE GASKIN 
• É chamada de posição de quatro apoios 
• Ao fazer isso o ombro que estava cravado pode descravar devido a essa posição 
 
 
 
 
 
IDENTIFICAÇÃO DE DISTÓCIAS ATRAVÉS DO PARTOGRAMA 
 
• É possível dar o diagnóstico de distócia através do partograma 
 
• Foi errado acima, o partograma tinha que abrir na fase ativa, que é onde se atinge duas contrações emdez 
minutos, juntamente com 3cm de dilatação do colo 
 
DIAGNÓSTICO 
Existem 5 diagnósticos patológicos possíveis de serem dados através do partograma, que variam se é no período de 
dilatação, expulsivo ou caso seja um parto preciptado 
 
DILATAÇÃO 
Existem dois casos possíveis: 
• Fase ativa prolongada 
• Parada secundária da dilatação 
 
EXPULSÃO 
Também existem dois casos possíveis: 
• Período expulsivo prolongado 
• Parada secundária da descida 
 
PARTO PRECIPTADO 
• Não é classificado como distócia, existe essa classificação para se evitar realizar isso de forma iatrogênica e 
também para acender um sinal de alerta para uma revisão mais rigorosa do canal de parto quando isso 
acontecer. 
 
FASE ATIVA PROLONGADA 
• Ocorre na fase de dilatação 
• É definida quando ocorre um aumento da dilatação cervical menor do que 1cm por hora E a curva da 
dilatação ultrapassou a linha de alerta 
• Geralmente é uma distócia funcional, na qual a mulher está com uma dinâmica uterina fraca 
 
• No partograma acima se vê o diagnóstico de fase ativa prolongada, na qual a dilatação vêm aumentando 
em uma velocidade menor do que 1cm/h e ocorreu a ultrapassagem da linha de alerta 
 
 
 
 
 
 
 
 
PARADA SECUNDÁRIA DA DILATAÇÃO 
• É quando não há progresso da dilatação em dois toques sucessivos, os quais devem ter sidos realizados 
com um intervalo de pelo menos duas horas E ocorreu ultrapassagem da linha de alerta 
• OBS: NÃO SE FALA EM DISTÓCIAS NA FASE DE DILATAÇÃO SEM ULTRAPASSAGEM DA LINHA DE ALERTA! 
• No caso da parada secundária da dilatação ela geralmente tem um pior prognóstico que a fase ativa 
prolongada, visto que muitas vezes a parada secundária significa que existe uma desproporção céfalo-
pélvica entre a bácia da mãe e o corpo do filho 
 
• No partograma acima se vê a parada secundária da dilatação, na qual houve ultrapassagem da linha de 
alerta com os triângulos(Dilatação) se mantendo no mesmo nível 
• Quando ultrapassa a linha de ação tem que ser tomada alguma medida, seja a resolução através da via 
alta(Cesárea) ou via vaginal com auxílio(Fórceps). Caso ultrapasse a linha de alerta e não existe a dilatação 
máxima a única via possível é a cesárea. 
• As contrações abaixo de 20 segundos não tem significado clínico pois elas não promovem uma dilatação 
cervical 
PARADA SECUNDÁRIDA DA DESCIDA 
• É quando não há progressão da descida por dois toques sucessivos, com um intervalo maior que 1h entre 
eles, no qual já existe uma dilatação completa do colo(10cm) 
• Causas mais comuns da parada da descida e da dilatação: Desproporção céfalo pélvica 
 
• No partograma acima se vê a parada secundária da descida, na qual existe dilatação máxima porém o 
bebê(cabeça oval) se manteve na mesma altura por 2hrs. 
 
PERÍODO PÉLVICO PROLONGADO 
• Também é um diagnóstico da fase de expulsão 
• O período pélvico prolongado é quando o trabalho de parto ultrapassa o número de horas estimado para 
determinada mulher, na qual esse tempo varia se a mulher é primípara ou multípara e caso ela esteja com 
ou sem anagelsia. 
 
 
 
PARTOGRAMA ABAIXO: 
 
• No instante do número 1 o diagnóstico é parada secundária da descida(Está no período expulsivo pois a 
dilatação já está em 10cm e a altura do bebê permaneceu na mesma altura) 
PARTO PRECIPTADO 
• É quando a dilatação cervical, descida e expulsão do feto ocorrem num período menor ou igual a 4 horas 
• Principais causas: Multiparidade, uso excessivo de ocitcoina ou descolamento prematuro de placenta 
normalmente inserida(DPPNI) 
• Por ser muito rápido, é uma importante causas de lacerações do trajeto de parto 
 
• Na imagem abaixo se vê um partograma de parto precipitado, além disso se vê taquissistolia pelo grande 
número de contrações efetivas em 10 minutos 
 
ASSOCIAÇÕES CAUSAIS 
 
As distocias podem ser classificadas em distócia funcional ou devido a desproporção céfalo-pélvica: 
• DISTÓCIA FUNCIONAL: Está relacionada aos diagnósticos de fase ativa prolongada e período expulsivo 
prolongado 
• DESPROPORÇÃO CÉFALO-PÉLVICA: Está relacionada aos diagnóticos de parada secundária da dilatação e 
parada secundária da descida, sendo muito mais difíceis de corrigir do que as distócias funcionais. 
 
DISTÓCIA FUNCIONAL 
• As correções podem ser feitas através de emprego de técnicas humanizadas de estímulos ao parto normal, 
como promovendo o estímulo a deambulação 
• Caso as medidas acima não deem resultado, pode-se utilizar ocitocina ou até mesmo realizar a 
amniotomia(roptura da bolsa) 
 
CORREÇÕES PARA DESPROPORÇÃO CÉFALO-PÉLVICA 
Pode-se tentar: 
• Alterar posição no parto 
• Amniotomia 
• Parto instrumental 
• Caso nada acima se resolva, deve-se fazer a cesárea 
 
CONTRA-INDICAÇÕES 
Existem situações que o partograma não deve ser realizado, como as abaixo: 
• Parto domiciliar 
• Parto pélvico 
• Deflexões 
 
CUIDADOS A SEREM TOMADOS NA HORA DO PARTO 
• Checar sempre as premissas, ser cético e acreditar que colegas podem ter errados em algumas informações 
• Não tocar excessivamente para evitar risco maiores de infecção e desconforto à gestante 
• Linha de alerta e ação é para o período de dilatação 
• Coerência de atuação com o partograma, ou seja, caso ver alterações no partograma tomar as medidas 
necessárias 
 
 
 
 
PARTOGRAMA NÃO DEVE SER UTILIZADO NAS SITUAÇÕES ACIMA 
 
• Não tocar abaixo de 2hrs, evitar acima de 6hrs. Mais risco dei nfecção e incomodo par apaciente 
• Checar sempre as premissas: Ceticismo frente seu conhecimento e dos colegas 
• Linha de ação/alerta é para período de dilatação. Se o período de dilatação vem bem, você teria que esperar 
4hrs para tomar ação na fase expulsiva. 
• Coerência de atuação com o partograma 
 
 
 
TOCURGIA 
É definida como algum tipo de assistencia cirurgia durante o parto vaginal, como: 
• Cirurgia durante ao parto vaginal 
• Fórceps 
• Vácuo-extrator 
• Epsiotomia 
 
EPSIOTOMIA 
• É um corte na região perineal que tenta ampliar a saída do bebê, entretanto, tem consequências para a mãe 
• A epsiotomia foi criada numa lógica de medicalização dos partos, sendo que a epsiotomia foi realizada de 
rotina em uma época 
 
CLASSIFICAÇÃO 
A insição da epsiotomia pode ser feita de duas formas(imagem abaixo): 
• Mediana: Pode se prolongar e chegar ao reto e esfíncter, gerando lesão nessa regiaõ e trazendo 
consequências mais graves, mesmo tendo como vantagens o menor sangramento e menor tempo de 
cicatrização. 
• Médio-Lateral: É a mais realizada, tem menos chances de atingir o esfíncter/reto, apesar de causar maior 
dor e sangramento e poder deixar cicatriz, gerando um prejuízo estético. 
 
• Se faz o corte apenas se o bebê estiver em sofrimento fetal, se for outra situação não se pensa na 
epsiotomia.(Sofrimento fetal por bradicardia, com BCF abaixo de 120 medido por sonardoppler) 
• Antes de pensar em epsio deve botar na posiçao verticalizada, não horizontal, para ver se ajuda na descida. 
 
A epsiotomia pode ser seletiva(restritiva), na qual é realizada apenas com indicações clínicas precisas à respeito do 
quadro da paciente. A liberal(de rotina) não se leva em contra critérios definidos e fica a cargo do obstetra. 
 
FÓRCEPS 
 
• O fórceps é um aparelho para auxiliar em partos que estejam com alguma complicação, como nas 
mencionadas do partograma 
Existem diversos tipos de fórceps: 
• Fórceps Piper: Utilizado nos casos de apresentação pélvica, geralmente utilizado na emergência chamada de 
cabeça derradeira(o corpo nasce e a cabeça do bebê fica presa) 
• Forcéps de Simpson: É o tipo de fórceps mais utilizado e permite a maioria dos cenários ser resolvida por 
ele, tem rotação máxima é de 45º. 
• Forcéps Kielland: Tem encaixe deslizatório(não tem articulação fixa), permite que você apreenda cabeça em 
qualquer variedade de posição e fazer rotação de qualquer grau. PROBLEMA: Curva de aprendizado dele é a 
mais longa, apesar de ser universal. 
 
• Emapresentações altas ou móveis pode-se utilizar o Fórceps nas cesáreas, que geralmente acontece em 
cesáreas eletivas sem a mulher estar em trabalho de parto. 
 
VÁCUO EXTRATOR 
Também é um instrumento para auxiliar partos com complicações 
 
Indicações do vácuo extrator: 
• Falha no parto vaginal espontâneo 
• Comprometimento fetal não severo 
• Período expulsivo prolongado quando a proporção fetopélvica for adequada 
• Abreviação eletiva do parto por condições maternas ou fetais selecionadas 
• Basicamente: As mesmas do fórpces 
 
Critérios de aplicabilidade(mesmas do fórceps, menos o último): 
• Feto vivo 
• Bolsa tem que estar rota 
• Dilatação completa 
• Apresentação cefálica fletida 
• Altura da apresentação +2 de DeLee no mínimo 
• Tocólogo habilitado ou com supervisão de alguém habilitado para isso 
• IDADE GESTACIONAL MAIOR OU IGUAL A 36 SEMANAS: Se o RN for muito prematuro pode lesar a pele do 
bebê pois ele tem uma pele muito frágil. 
 
MODO DE USO DO VÁCUO EXTRATOR 
• Primeira coisa a se fazer antes de aplicar o vácuo-extrator e testar ele na luva e ver se ele está fazendo a 
pressão, após isso se checa os critérios de eligibilidade. 
• Também deve-se checar se a bexiga está vazia 
• O vácuo extrator é aplicado na cabeça do bebê em um ponto arbitrário que fica a 3cm da borda da fontanela 
posterior. Para se localizar esse ponto vai se fazendo o toque na cabeça do bebê para identificar as suturas e 
encontrar esse ponto arbitrário. 
 
A aplicação do vácuo-extrator nesse ponto tem a otimização do trabalho, necessitando de uma menor tração para 
realizar o auxílio ao parto. 
 
Chion: É um abaulamento na região devido a pressão do vácuo extrator no ponto de aplicação, caso o procedimento 
tenha sido bem feito o chion permanece por apenas duas horas 
 
COMPLICAÇÕES DO VÁCUO-EXTRATOR 
Podem ser lesões temporárias ou clinicamente significativas: 
 
LESÕES COSMÉTICAS(TEMPORÁRIAS, NÃO DEIXAM SEQUELAS): 
• Abrasões superficiais 
• Cefalohematoma 
• Hemorragia retiniana 
 
LESÕES CLINICAMENTE SIGNIFICATIVAS 
• Hemorragia subgaleal 
• Hemorragia intracraniana

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