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ORGANIZAÇÃO DO ESTADO E PODERES

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12/12/2022 20:20 Ilumno
ilumno.sgp.starlinetecnologia.com.br/ilumno/schedule/resultcandidatedetailprint/5980100/1c833860-a2ba-11e6-8056-ecf4bbc0058c/ 1/9
Local: Sala 1 - TJ - Prova On-line / Andar / Polo Tijuca / TIJUCA
Acadêmico: VIROEP-002
Aluno: THAÍS DOS SANTOS FERNANDES
Avaliação: A2-
Matrícula: 20121102271
Data: 10 de Novembro de 2020 - 08:00 Finalizado
Correto Incorreto Anulada  Discursiva  Objetiva Total: 6,00/10,00
12/12/2022 20:20 Ilumno
ilumno.sgp.starlinetecnologia.com.br/ilumno/schedule/resultcandidatedetailprint/5980100/1c833860-a2ba-11e6-8056-ecf4bbc0058c/ 2/9
1  Código: 37029 - Enunciado: Pedro Lenza (2019, p. 1.002) ressalta que “o processo legislativo
consiste nas regras procedimentais, constitucionalmente previstas, para a elaboração das
espécies normativas, regras estas a serem criteriosamente observadas pelos ʻatoresʼ envolvidos
no processo”. Todas as etapas do processo legislativo devem ser observadas, sob pena de o ato
normativo dele resultante ser considerado nulo. Diante disso, imaginemos a ocorrência de duas
situações:Situação I – Presidente da República resolve adotar medida provisória a fim de alterar
artigo de lei para suprimir a condenação em honorários advocatícios nas ações relativas ao
Fundo de Garantia por Tempo de Serviço – FGTS e aos titulares de contas vinculadas, bem como
naquelas em que figurem os respectivos representantes ou substitutos processuais.Situação II –
Presidente da República adota medida provisória que altera a lei de licitações para dispensar a
obrigatoriedade de publicação de atos administrativos em jornais diários de grande circulação,
passando a exigir apenas a publicação em diário oficial ou sítio eletrônico oficial do respectivo
ente, facultando aos estados e municípios utilizarem o sítio eletrônico da União.Avalie a
constitucionalidade das duas situações apresentadas, relacione-as com os seus respectivos
fundamentos e marque a alternativa correta.
 a) A situação I é constitucional, pois o presidente da República pode adotar medida
provisória com força de lei sobre a matéria em caso de relevância e urgência. Por outro lado, a
situação II é inconstitucional, uma vez que medida provisória não pode alterar lei.
 b) Ambas as situações são inconstitucionais por fundamentos idênticos, ou seja, é vedado
ao presidente da República adotar medida provisória, com força de lei, sem que estejam
presentes os requisitos da relevância e da urgência.
 c) Ambas as situações são constitucionais, pois o presidente da República pode adotar
medida provisória para alterar lei que afete o direito processual, bem como pode utilizar tal
medida para dispor sobre o direito administrativo.
 d) A situação I é inconstitucional porque o presidente da República não pode adotar medida
provisória com força de lei. Entretanto, a situação II é constitucional, uma vez que que estão
presentes os requisitos da relevância e da urgência.
 e) Ambas as situações são inconstitucionais por motivos diversos, já que, na situação I, o
presidente está impedido de adotar medida provisória relativa ao processo civil, enquanto, na
situação II, o presidente não observou os requisitos da relevância e da urgência.
Alternativa marcada:
b) Ambas as situações são inconstitucionais por fundamentos idênticos, ou seja, é vedado ao
presidente da República adotar medida provisória, com força de lei, sem que estejam presentes
os requisitos da relevância e da urgência.
Justificativa: Resposta correta: Ambas as situações são inconstitucionais por motivos diversos,
já que, na situação I, o presidente está impedido de adotar medida provisória relativa ao
processo civil, enquanto, na situação II, o presidente não observou os requisitos da relevância e
da urgência.Ambas as situações são inconstitucionais por razões diversas. Com efeito, conforme
dispõe o artigo 62, § 1º, I, "b", da Constituição Federal, é vedada a edição de medidas provisórias
sobre matéria relativa ao direito processual civil. Conforme já decidiu o Supremo Tribunal
Federal: “É inconstitucional a medida provisória que, alterando lei, suprime condenação em
honorários advocatícios, por sucumbência, nas ações entre o FGTS e titulares de contas
vinculadas, bem como naquelas em que figurem os respectivos representantes ou substitutos
processuais”. [ADI 2.736, rel. min. Cezar Peluso, j. 8-9-2010, P, DJE de 29-3-2011.]. Essa matéria é
relacionada ao processo civil. A situação II também é inconstitucional, mas por outro
fundamento: sua inconstitucionalidade não recai sobre o objeto ou matéria da medida
provisória, mas sobre os requisitos da relevância e da urgência. Nesse sentido, o voto do ministro
Gilmar Mendes na medida cautelar em Ação Direta de Inconstitucionalidade n 6.229, do Distrito
Federal, considerou que: “No caso em tela, ainda que se reconheça a necessidade de
modernização do regime de contratações públicas, a edição da MP não parece ter sido precedida
de estudos que diagnosticassem de que maneira e em que extensão a alteração das regras de
publicidade poderia contribuir de fato para o combate ao desequilíbrio fiscal dos entes da
federação. [...] No caso concreto, é possível conjecturar ainda que a avaliação do requisito de
o 
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urgência deve ser ainda mais criteriosa, uma vez que há diversos projetos de lei em tramitação
no Congresso Nacional que pretendem alterar, dentre outros dispositivos, a forma de divulgação
dos editais de licitações públicas dos entes federativos”. [MC ADI 6229, rel. min. Gilmar Mendes, j.
18-10-2019]
Distratores:A situação I é constitucional, pois o presidente da República pode adotar medida
provisória com força de lei sobre a matéria em caso de relevância e urgência. Por outro lado, a
situação II é inconstitucional, uma vez que medida provisória não pode alterar lei. Está errada
porque a situação I é inconstitucional, já que de, acordo com o artigo 62 da Constituição da
República, o presidente da República não pode adotar medida provisória relativa ao processo
civil, independentemente dos requisitos da relevância e da urgência. Apesar de a situação II ser
inconstitucional, o seu fundamento não se coaduna com a Constituição Federal, pois medida
provisória pode alterar lei.A situação I é inconstitucional porque o presidente da República não
pode adotar medida provisória com força de lei. Entretanto, a situação II é constitucional, uma
vez que que estão presentes os requisitos da relevância e da urgência. Está errada, pois toda
medida provisória tem força de lei, conforme dispõe o artigo 62 da Constituição Federal, sendo a
situação I inconstitucional por outro fundamento. A situação II é inconstitucional, uma vez que,
ao contrário da afirmativa, não está presente o requisito da urgência, conforme foi decidido na
medida cautelar em Ação Direta de Inconstitucionalidade n 6.229, do Distrito Federal.Ambas as
situações são constitucionais, pois o presidente da República pode adotar medida provisória
para alterar lei que afete o direito processual, bem como pode utilizar tal medida para dispor
sobre o direito administrativo. Está errada, pois ambas são inconstitucionais. A situação I é
inconstitucional porque é vedada a adoção de medida provisória relativa ao processo civil.
Conforme já decidiu o Supremo Tribunal Federal: “É inconstitucional a medida provisória que,
alterando lei, suprime condenação em honorários advocatícios, por sucumbência, nas ações
entre o FGTS e titulares de contas vinculadas, bem como naquelas em que figurem os respectivos
representantes ou substitutos processuais”. [ADI 2.736, rel. min. Cezar Peluso, j. 8-9-2010, P, DJE
de 29-3-2011.]. A situação II é inconstitucional por violar requisito formal para adoção de medida
provisória e não relativa à matéria relativa ao direito administrativo.Ambas as situações são
inconstitucionais por fundamentos idênticos, ou seja, é vedado ao presidente da Repúblicaadotar medida provisória, com força de lei, sem que estejam presentes os requisitos da
relevância e da urgência. Está errada porque, embora as duas situações sejam inconstitucionais,
seus fundamentos são diversos. Enquanto a situação I diz respeito à inconstitucionalidade
relativa à proibição de adoção de medida provisória sobre processo civil, a situação II refere-se à
inconstitucionalidade que recai sobre a observância dos requisitos da relevância e da urgência
para adoção dessa espécie normativa.
o 
 
2  Código: 37022 - Enunciado: A Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo editou lei que
determinou a gratuidade dos estacionamentos privados vinculados a estabelecimentos
comerciais, como supermercados, hipermercados, shopping centers e hospitais privados. Tendo
em vista as regras constitucionais sobre a repartição de competência, determine se a lei do
estado de São Paulo é constitucional. Fundamente sua resposta.
Resposta:
No caso da Lei Estadual em questão, trata-se de uma medida inconstitucional, pois tal
competência é privativa a União para legislar sobre Direito Civil, conforme aduz o artigo 22, inciso
I, da constituição Federal. Tal Lei foi motivo de ação direta de inconstitucionalidade, por impor a
restrição indevida de espaços particulares, tratando-se de matéria civil de competência da União.
Justificativa: Expectativa de resposta:Não. A lei de São Paulo é inconstitucional, pois fere norma
constitucional sobre a repartição de competência. O Supremo Tribunal Federal, nas Ações Diretas
de Inconstitucionalidade 3710 e 1623, firmou o entendimento de que a competência legislativa
nesse caso é privativa da União, pois se trata de matéria relacionada ao Direito Civil,
particularmente de direito de propriedade privada.
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3  Código: 37038 - Enunciado: “O Estado de Direito não deve limitar-se a ser um Estado que
reconhece um sistema de direitos fundamentais, como de ser um Estado no âmbito do qual os
direitos são efetivos inclusive em face e contra o próprio poder estatal. No caso da Constituição
Federal, tal manifestação do Estado de Direito foi particularmente valorizada, seja pela
independência e garantias asseguradas ao Poder Judiciário e seus agentes, seja pela
consagração da regra da inafastabilidade do controle judicial em caso de violação ou ameaça de
violação de direitos, mas também pela garantia ampla de assistência judiciária, inserção da
Advocacia Pública e Privada bem como do Ministério Público na condição de funções essenciais à
Justiça.”(Fonte: SARLET, I. W.; MARINONI, L. G.; MITIDIERO, D. Curso de direito constitucional. São
Paulo: Saraiva Educação, 2018. p. 303. Adaptado.)
Considerando as informações apresentadas e o regime constitucional vigente, avalie as
asserções a seguir e a relação proposta entre elas. I. Ao Ministério Público cabe a defesa da
ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais
indisponíveis.PORQUEII. No Estado de Direito brasileiro, o Ministério Público é considerado órgão
independente, permanente e essencial à função jurisdicional. Avaliando-se as asserções e a
relação proposta entre elas, conclui-se que:
 a) A primeira afirmação é falsa e a segunda é verdadeira.
 b) A primeira afirmação é verdadeira e a segunda é falsa.
 c) As duas afirmações são falsas.
 d) As duas afirmações são verdadeiras e a segunda não justifica a primeira.
 e) As duas afirmações são verdadeiras e a segunda justifica a primeira. 
Alternativa marcada:
e) As duas afirmações são verdadeiras e a segunda justifica a primeira. 
Justificativa: Resposta correta: As duas afirmações são verdadeiras e a segunda justifica a
primeira. Em um Estado de Direito, sinônimo de um Estado Constitucional e democrático, vigora
o império da lei e, ao Ministério Público, como órgão permanente, independente e essencial à
função jurisdicional, cabe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses
sociais e individuais indisponíveis.
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4  Código: 36892 - Enunciado: “No quadro de divisão de funções entre os Poderes da República,
tocam ao Legislativo as tarefas precípuas de legislar e de fiscalizar. O Poder Legislativo, porém, de
modo não típico, também exerce funções de administrar (ao prover cargos da sua estrutura ou
atuar o poder de polícia, p. ex.) e de julgar (o Senado processa e julga, por crimes de
responsabilidade, o Presidente da República e o Vice-Presidente da República, bem como os
Ministros de Estado e os Comandantes das três Forças Armadas, nos crimes de mesma natureza
conexos com os praticados pelo Chefe do Executivo; também processa e julga, por crimes de
responsabilidade, os Ministros do Supremo Tribunal Federal, os membros dos Conselhos
Nacionais da Justiça e do Ministério Público, o Procurador-Geral da República e o Advogado-
Geral da União)."(Fonte: , G. F.; BRANCO, P. G. G. 13. ed. rev. e atual. Curso de Direito
Constitucional. São Paulo: Saraiva Educação, 2018. p. 1.444.) A respeito do Poder Legislativo,
analise as afirmativas apresentadas a seguir e assinale a correta.
 a) Os deputados e senadores foram protegidos pela Constituição Federal, na medida em
que são considerados invioláveis, civil e administrativamente, por quaisquer de suas opiniões,
suas palavras e seus votos.
 b) A Mesa do Congresso Nacional será presidida pelo presidente do Senado, e os demais
cargos serão exercidos, alternadamente, pelos ocupantes de cargos equivalentes na Câmara dos
Deputados e no Senado.
 c) O Congresso Nacional, composto pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal,
reunir-se-á, anualmente, na Capital Federal, de 1º de fevereiro a 27 de julho e de 11 de agosto a
23 de dezembro.
 d) Compete privativamente à Câmara dos Deputados processar e julgar o presidente da
República, o vice-presidente da República e os ministros do Supremo Tribunal Federal nos crimes
de responsabilidade.
 e) O mandato legislativo dos senadores da República é de quatro anos, período que
coincide com os mandatos do presidente da República, dos governadores dos estados, bem
como com o dos deputados estaduais e prefeitos.
Alternativa marcada:
b) A Mesa do Congresso Nacional será presidida pelo presidente do Senado, e os demais cargos
serão exercidos, alternadamente, pelos ocupantes de cargos equivalentes na Câmara dos
Deputados e no Senado.
Justificativa: Resposta correta:A Mesa do Congresso Nacional será presidida pelo presidente do
Senado, e os demais cargos serão exercidos, alternadamente, pelos ocupantes de cargos
equivalentes na Câmara dos Deputados e no Senado.A Mesa do Congresso Nacional será
presidida pelo presidente do Senado, e os demais cargos serão exercidos, alternadamente, pelos
ocupantes de cargos equivalentes na Câmara dos Deputados e no Senado. Isso decorre de
previsão expressa do artigo 57, § 5º, da Constituição Federal.
Distratores:O mandato legislativo dos senadores da República é de quatro anos, período que
coincide com os mandatos do presidente da República, dos governadores dos estados, bem
como com o dos deputados estaduais e prefeitos. Errada. O mandato do senador da República é
de oito anos e não há coincidência com nenhum outro período de mandato de qualquer cargo
eletivo. Assim sendo, o mandato de senador é o único mandato de oito anos existente no Brasil.O
Congresso Nacional, composto pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal, reunir-se-á,
anualmente, na Capital Federal, de 1º de fevereiro a 27 de julho e de 11 de agosto a 23 de
dezembro. Errada. Apesar de o Congresso Nacional ser composto pela Câmara dos Deputados e
pelo Senado Federal, suas reuniões ocorrerão anualmente, na Capital Federal, de 2 de fevereiro a
17 de julho e de 1º de agosto a 22 de dezembro. Os deputados e senadores foramprotegidos pela
Constituição Federal, na medida em que são considerados invioláveis, civil e
administrativamente, por quaisquer de suas opiniões, suas palavras e seus votos. Errada. A
Constituição Federal, de fato, protege os deputados e senadores, por meio de regras conhecidas
como Estatuto dos Congressistas. Porém, a Constituição garante que os parlamentares são
invioláveis, civil e penalmente, por quaisquer de suas opiniões, suas palavras e seus votos. A
Constituição não prevê a inviolabilidade administrativa para expressar opiniões, palavras e
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votos.Compete privativamente à Câmara dos Deputados processar e julgar o presidente da
República, o vice-presidente da República e os ministros do Supremo Tribunal Federal nos crimes
de responsabilidade. Errada. A Constituição Federal reserva a competência privativa ao Senado
Federal, e não à Câmara do Deputados, para processar e julgar o presidente da República, o vice-
presidente da República e os ministros do Supremo Tribunal Federal nos crimes de
responsabilidade.
5  Código: 37027 - Enunciado: A Assembleia Legislativa do estado do Amazonas editou uma lei para
modificar regras que constam expressamente nas leis sobre o trabalho, em específico, a
proibição de revista íntima em empregados de estabelecimentos situados no respectivo
território.Diante disso, um partido político com representação no Congresso Nacional promoveu
perante o Supremo Tribunal Federal uma ação direta de inconstitucionalidade para questionar a
constitucionalidade da referida lei sob a alegação de violação do sistema constitucional de
repartição de competências.Diante do caso narrado, mencionando as espécies de competências
constitucionais, faça o que se pede:a) Julgue se houve violação do sistema constitucional de
repartição de competências. Fundamente sua resposta.b) Explique em qual situação o estado do
Pará poderia legislar sobre o referido conteúdo.
Resposta:
A - Houve sim uma violação na qual somente a União pode legislar sobre leis trabalhistas, de
acordo com o art 22, inciso I.
B - Tal matéria poderia ser legislada quando fosse em relação aos funcionários públicos, ou seja,
se fosse lei que impusesse que tal revista fosse proibida a funcionários de cargos públicos
estaduais, conforme art. 23, da Constituição Federal que reserva aos Estados as competências
que a constituição não veda.
Justificativa: Expectativa de resposta:a) Sim. O estado o Amazonas violou o artigo 22, I, da
Constituição Federal. Tal dispositivo cuida da competência legislativa privativa da União para
legislar sobre o Direito do Trabalho. É importante assinalar que existe, atualmente, a Lei no
13.271/2016 que proíbe a revista íntima de funcionárias. Aliás, o Supremo Tribunal Federal já
decidiu, na ADI no 2.947, que é inconstitucional lei estadual ou distrital que disponha sobre
proibição de revista íntima em empregados de estabelecimentos situados no respectivo
território, pois a matéria concerne às relações de trabalho.b) Como se trata de competência
legislativa privativa da União, prevista no artigo 22, I, da Constituição Federal, que estabelece a
enumeração de poderes da União, a matéria relacionada nesse artigo é delegável aos estados e
ao Distrito Federal. Assim sendo, por força do artigo 22, parágrafo único, uma lei complementar
federal pode delegar aos estados e ao Distrito Federal competência para legislar sobre questões
específicas das matérias constantes no art. 22 da Constituição Federal. Trata-se de competência
legislativa delegada dos estados-membros e do Distrito Federal. 
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6  Código: 36885 - Enunciado: No que diz respeito ao instituto da Intervenção Federal e da
Intervenção Estadual, o Ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, assevera
que: “Esse ato extremado e excepcional de intervenção na autonomia política dos Estados-
membros/Distrito Federal, pela União, somente poderá ser consubstanciado por decreto do
Presidente da República (CF, art. 84, X); e no caso da intervenção municipal, pelos governadores
de Estado”.(Fonte: MORAES, A. de. Direito Constitucional. São Paulo: Atlas, 2018. p. 455.)
Dessa maneira, em relação ao instituto jurídico da intervenção, é correto afirmar que: I.
 Havendo, por parte de estado-membro da Federação, ameaça ao livre exercício de qualquer dos
poderes, o pedido de intervenção federal dependerá de requisição do Supremo Tribunal
Federal. II. O estado-membro somente poderá intervir em municípios localizados em seu
território se sua casa legislativa aprovar o decreto de intervenção pela maioria absoluta de seus
membros.III. A intervenção federal é considerada provocada por solicitação quando a coação
recair sobre cada um dos três Poderes do estado-membro.IV. A intervenção federal espontânea
não dispensa os pareceres do Conselho da República e o Conselho da Defesa Nacional.V. A
intervenção provocada por requisição exige a submissão prévia ao Conselho da República e ao
Conselho de Defesa Nacional pelo Presidente da República. 
Identifique a(s) afirmativas correta(s):
 a) Apenas a assertiva IV está correta.
 b) Apenas as assertivas II e V estão corretas.
 c) Apenas as assertivas III e V estão corretas.
 d) Apenas as assertivas I, III e V estão corretas.
 e) Apenas as assertivas I, II e III estão corretas.
Alternativa marcada:
e) Apenas as assertivas I, II e III estão corretas.
Justificativa: Resposta correta: Apenas a assertiva IV está correta.Apenas a proposição IV está
correta, pois, na intervenção espontânea, há necessidade dos pareceres dos Conselhos da
República e da Defesa Nacional para que o Presidente da República possa expedir o decreto. 
Distratores:A proposição I está errada, pois se ocorrer, por parte de estado-membro da
Federação, ameaça ao livre exercício de qualquer dos poderes, o pedido de intervenção federal
dependerá de requisição do Supremo Tribunal Federal, se a coação for exercida contra o Poder
Judiciário. Entretanto, se o Poder Legislativo ou o Poder Executivo forem coactos ou impedidos, a
intervenção dependerá de solicitação, e não de requisição.A proposição II está errada, pois o
estado-membro poderá intervir em municípios localizados em seu território se sua casa
legislativa aprovar o decreto de intervenção pela maioria absoluta de seus membros, nos casos
especificados nos incisos I, II e III da Constituição Federal. Entretanto, a própria Constituição, em
seu artigo 35, IV c/c art. 36, § 3º, dispensa a apreciação pela Assembleia Legislativa quando o
Tribunal de Justiça der provimento à representação para assegurar a observância de princípios
indicados na constituição estadual ou para prover a execução de lei, de ordem ou de decisão
judicial.A proposição III está errada, pois a intervenção federal é considerada provocada por
solicitação quando a coação recair sobre o Poder Legislativo e o Poder Executivo do estado-
membro. Entretanto, se a coação for exercida contra o Poder Judiciário, a intervenção será
provocada por requisição ao Supremo Tribunal Federal.A proposição V está errada, pois a
intervenção provocada por requisição não exige a submissão prévia ao Conselho da República e
ao Conselho de Defesa Nacional pelo Presidente da República. Afinal, os pareceres desses dois
órgãos não serviriam para nada, pois o Presidente da República possui o dever de intervir nas
hipóteses previstas na Constituição Federal.
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7  Código: 36886 - Enunciado: Alexandre de Moraes acentua que “a autonomia das entidades
federativas pressupõe repartição de competências legislativas, administrativas e tributárias,
sendo, pois, um dospontos caracterizadores e asseguradores do convívio no Estado Federal”.
(Fonte: MORAES, A. de. Direito Constitucional. São Paulo: Atlas, 2018. p. 435.)
Sobre o aspecto relativo à repartição constitucional de competência, analise as afirmativas a
seguir:I. Compete à União organizar e manter o Poder Judiciário, o Ministério Público do Distrito
Federal e dos Territórios e a Defensoria dos Territórios Federais.II. Compete privativamente à
União, como ente federativo autônomo, legislar sobre direito tributário, financeiro, penitenciário,
econômico e urbanístico.III. O Distrito Federal, por ser considerado um ente híbrido, possui
atribuição constitucional para legislar sobre os assuntos reservados aos estados e municípios.IV.
O estado brasileiro adotou o chamado “modelo hindu” de partilha de competências, no qual aos
estados-membros e os municípios cabem a competência enumerada no texto constitucional,
restando à União a competência residual. V. A repartição constitucional de competência prevista
na Constituição Federal de 1988 não admite que os estados-membros possam legislar sobre as
matérias que são objeto da legislação federal. Identifique as afirmativas corretas.
 a) I e III.
 b) III e V.
 c) I e II.
 d) I e IV.
 e) II e IV.
Alternativa marcada:
b) III e V.
Justificativa: Resposta correta: I e III.As proposições I e III estão corretas, pois a União possui a
competência para organizar e manter o Poder Judiciário, o Ministério Público do Distrito Federal
e dos Territórios e a Defensoria dos Territórios Federais, conforme dispõe o artigo 21, XIII, da
Constituição Federal. Da mesma forma, a Constituição Federal, em seu artigo 32, § 1º, dispõe que
“Ao Distrito Federal são atribuídas as competências legislativas reservadas aos Estados e
Municípios”, demonstrando que o Distrito Federal é um ente híbrido, porque possui atribuição
constitucional para legislar sobre os assuntos reservados aos estados e aos municípios.
Distratores:A proposição II está errada, pois União possui competência concorrente com os
estados e o Distrito Federal para legislar sobre direito tributário, financeiro, penitenciário,
econômico e urbanístico. Por isso, a competência não é privativa.A proposição IV está errada por
duas razões: primeiro porque o estado brasileiro não adotou o chamado “modelo hindu” e,
segundo, porque esse modelo pressupõe a repartição exaustiva da competência de cada ente
federativo.A proposição V está errada, pois a repartição constitucional de competência prevista
na Constituição Federal de 1988 admite que os estados-membros possam legislar sobre as
matérias que são objeto da legislação federal, como no caso da competência concorrente, do
artigo 24, I, que dispõe: "Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar
concorrentemente sobre: I - direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e
urbanístico."
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12/12/2022 20:20 Ilumno
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8  Código: 38331 - Enunciado: Segundo os professores Cleyson Mello e Guilherme Sandoval, “O
estudo do pacto federativo é um dos temas mais fascinantes da teoria constitucional, uma vez
que abarca um espectro epistemológico multidimensional que mescla, dentre outros, os
conceitos de Estado Democrático de Direito, repartição constitucional de competências,
autonomia dos entes federativos, separação vertical de poderes e desenvolvimento
nacional”. (Fonte: GÓES, G. S.; MELLO, C. M. Pacto federativo brasileiro: desafios na
contemporaneidade. Revista da SJRJ, Rio de Janeiro, v. 22, n. 43, p. 18-35, jul./out. 2018).
Assim sendo, no que diz respeito ao pacto federativo e à repartição de competência
constitucional, analise as seguintes afirmativas. I. O instituto da intervenção federal, consagrado
pela primeira vez na Constituição de 1891 e reproduzido na Constituição de 1988, assegura a
manutenção do pacto federativo. II. Em todo e qualquer modelo de federação, há permissão do
direito de separação do ente federativo para a constituição de novo Estado soberano.III. Para a
fusão de dois estados-membros, há necessidade de realização de plebiscito da população
diretamente interessada. Além da existência de lei complementar federal. IV. No terreno da
competência legislativa privativa da União, não há permissão de delegação aos estados nem ao
Distrito Federal.
Indique quais afirmativas estão corretas.
 a) II e IV.
 b) II, III e IV.
 c) I e III.
 d) I e II.
 e) III e II.
Alternativa marcada:
b) II, III e IV.
Justificativa: Resposta correta: I e III.As proposições I e III estão corretas, pois, de fato, o pacto
federativo diz respeito ao modelo de estado federal e, sob esse aspecto, a nossa Constituição de
1891 foi a primeira adotar essa forma de Estado, sendo reproduzida nas demais constituições,
inclusive na atual. A fusão de estados faz parte da organização político-administrativa e é
realizada mediante consulta prévia da população, mediante plebiscito.
Distrator:A proposição II está errada, pois, em um estado federal, não existe o direito de secessão,
ou seja, não é permitido que os entes federativos se separem e formem um novo país. A
proposição IV também está errada, na medida em que a União pode autorizar os estados e o
Distrito Federal a legislar sobre questões específicas constantes no artigo 22 da Constituição
Federal.
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