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Etapas da respiração

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Intergrantes 
 
 
1. Aksana Cristóvão 
2. Ana Raquel 
3. Celsia Mateus 
4. Cristina José 
5. Felício Samateu 
6. Joel Picote 
7. Josefina Monteiro 
8. Martinha Chikuambi 
9. Pascoal de Chombosi 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Etapas da respiração 
 
1ª Etapa da respiração: Ventilação Pulmonar 
Diafragma Músculos intercostais 
Inspiração: A contração do diafragma determina o aumento do volume da caixa 
torácica, que se expande á medida que os músculos intercostais se contraem, diminuindo a 
pressão interna e levantando as costelas, fazendo com o ar entre nos pulmões. 
Expiração: O relaxamento do diafragma determina a redução do volume da caixa 
torácica, que diminui á medida que os músculos intercostais se relaxam, aumentando a pressão 
interna e abaixando as costelas, fazendo com que o ar deixe os pulmões. 
 
2ª Etapa da respiração: Hematose 
Acontece nos alvéolos pulmonares 
Hematose: O gás oxigênio (O2) do ar difunde-se para os capilares sanguíneos e penetra 
nas hemácias, onde se combina com a hemoglobina, enquanto o gás carbônico (O2) é liberado 
para o ar. 
3ª Etapa da respiração: Respiração tecidual 
Gás oxigênio é transportado dos pulmões aos tecidos por uma rede de vasos sanguíneos, 
atingindo as células através de capilares sanguíneos. 
Nos capilares, dois movimentos de difusão são favorecidos: difusão do gás oxigênio do 
sangue para a célula e a difusão do gás carbônico da célula para o sangue. 
O2 é transportado ligado à hemoglobina (oxiemoglobina). 
CO2 é transportado dissolvido no plasma (H
+ + HCO3), apenas uma pequena parte é 
transportado ligado à hemoglobina (carboemoglobina). 
 
Regulação do sistema Respiratório 
Em repouso, aproximadamente 200 ml de O2 são utilizados a cada minuto pelas células 
do corpo. Durante o exercício extenuante, no entanto, o uso de O2 tipicamente aumenta de 15 
a 20 vezes em adultos saudáveis e normais, e em até 30 vezes em atletas de resistência de elite. 
Diversos mecanismos ajudam a adequar o esforço respiratório à demanda metabólica. 
 
Centro respiratório 
O tamanho do tórax é alterado pela ação dos músculos respiratórios, que se contraem como 
resultado dos impulsos nervosos transmitidos dos centros no encéfalo e relaxam na ausência 
de impulsos nervosos. Estes impulsos nervosos são enviados de grupos de neurônios 
localizados bilateralmente no tronco encefálico. Este grupo amplamente disperso de neurônios, 
chamados coletivamente de centro respiratório, pode ser dividido em duas regiões principais 
de acordo com sua localização e função: 
a) O centro respiratório bulbar no bulbo. 
b) O grupo respiratório pontino na ponte 
 
Centro respiratório bulbar ou do Bulbo 
O centro respiratório bulbar é composto por duas coleções de neurônios chamados de 
grupo respiratório dorsal (GRD), antigamente chamado de área inspiratória, e o grupo 
respiratório ventral (GRV), antigamente chamado de área expiratória. 
Durante a respiração tranquila normal, neurônios do GRD produzem impulsos para o 
diafragma por meio dos nervos frênicos e para os músculos intercostais externos por meio dos 
nervos intercostais. Esses impulsos são liberados em pulsos, que começam fracos, aumentam 
em força por aproximadamente 2 s e então cessam completamente. 
 Quando os impulsos nervosos alcançam o diafragma e os músculos intercostais 
externos, eles se contraem e ocorre a inspiração. Quando o GRD se torna inativo após 2 s, o 
diafragma e os músculos intercostais externos relaxam por aproximadamente 3 s, 
possibilitando a retração passiva dos pulmões e da parede torácica. Em seguida, o ciclo se 
repete. 
 
Qual área contém neurônios que ficam ativos e então inativos de modo cíclico? 
 Localizado no GRV está um aglomerado de neurônios chamado de complexo pré-
Bötzinger, que se acredita ser importante na geração do ritmo respiratório. Este gerador de 
ritmo, análogo ao do coração, é composto de células marca-passo que estabelecem o ritmo 
básico da respiração. 
O mecanismo exato dessas células marca-passo é desconhecido e é tema de muitas 
pesquisas em andamento. No entanto, acredita-se que as células marcapasso contribuam para 
o GRD ao controlar a taxa na qual os neurônios do GRD disparam potenciais de ação. 
Os neurônios restantes do GRV não participam da respiração tranquila normal. O GRV 
é ativado quando é necessária respiração forçada, como durante o exercício, ao tocar um 
instrumento de sopro ou em altas altitudes. Durante a inspiração forçada, os impulsos nervosos 
do GRD não só estimulam os músculos do diafragma e intercostais externos a se contraírem, 
como tambémativam os neurônios do GRV envolvidos na inspiração forçada a enviar impulsos 
aos músculos acessórios da inspiração (esternocleidomastóideo, escalenos e peitoral menor). 
A contração destes músculos resulta na inspiração forçada. 
 
Quais nervos transmitem impulsos do centro respiratório para o diafragma? 
Durante a expiração forçada, o GRD está inativo juntamente com os neurônios do GRV 
que resultam em inspiração forçada, mas os neurônios do GRV envolvidos na expiração 
forçada enviam impulsos nervosos aos músculos acessórios da expiração (intercostais internos, 
oblíquo externo, oblíquo interno, transverso do abdome e reto do abdome). A contração destes 
músculos resulta na expiração forçada. 
 
Grupo respiratório pontino 
O grupo respiratório pontino (GRP), antigamente chamado de área pneumotáxica, é 
uma coleção de neurônios na ponte. Os neurônios no GRP estão ativos durante a inspiração e 
a expiração. O GRP transmite impulsos nervosos para o GRD no bulbo. O GRP participa tanto 
na inspiração quanto na expiração, modificando o ritmo básico da respiração produzido pelo 
GRV, como ao exercitar-se, falar ou dormir. 
 
Regulação do centro respiratório 
A atividade do centro respiratório pode ser modificada em resposta às informações 
provenientes de outras regiões do encéfalo, receptores na parte periférica do sistema nervoso e 
outros fatores, a fimde manter a homeostasia da respiração. 
 
Regulação da respiração por quimiorreceptores 
Determinados estímulos químicos modulam quão rapidamente e quão profundamente 
respiramos. O sistema respiratório atua para manter níveis adequados de CO2 e O2 e é muito 
sensível a mudanças nos níveis desses gases nos líquidos corporais. 
Apresentamos os neurônios sensitivos que são sensíveis a produtos químicos, os 
chamados quimiorreceptores. Os quimiorreceptores em dois locais do sistema respiratório 
monitoram os níveis de CO2 , H+ e O2 e fornecem informações ao centro respiratório. Os 
quimiorreceptores centrais estão localizados no bulbo ou próximo a ele na parte central do 
sistema nervoso. Eles respondem a mudanças na concentração de H+ ou PCO2 , ou ambos, no 
líquido cerebrospinal. 
Os quimiorreceptores periféricos estão localizados nos glomos para-aórticos (que são 
aglomerados de quimiorreceptores localizados na parede do arco da aorta) e nos glomos 
caróticos, que são nódulos ovais na parede das artérias carótidas comuns direita e esquerda no 
ponto em que elas se dividem em artérias carótidas interna e externa. (Os quimiorreceptores 
dos glomos para-aórticos estão localizados próximo dos barorreceptores aórticos, e os glomos 
caróticos estão localizados próximo dos barorreceptores do seio carótico. 
Os barorreceptores são receptores sensitivos que monitoram a pressão arterial). Estes 
quimiorreceptores fazem parte do sistema nervoso periférico e são sensíveis a alterações na 
PO2 , H+ e PCO2 no sangue. Os axônios dos neurônios sensitivos dos glomos para-aórticos 
fazem parte do nervo vago (NC X), e aqueles dos glomos caróticos são parte dos nervos 
glossofaríngeo (NC IX) direito e esquerdo. 
 
Estimulação da respiração por proprioceptores 
 Assim que você começa a se exercitar, a sua frequência e profundidade respiratória 
aumentam, mesmo antes que haja alterações nos níveis de PO2 , PCO2ou H+ . O principal 
estímulo para essas mudanças rápidas no esforço respiratório são as aferências dos 
proprioceptores, que monitoram o movimento das articulações e músculos. 
 Os impulsos nervosos dos proprioceptores estimulam o GRD do bulbo. Ao mesmo 
tempo, axônios colaterais (ramos) dos neurônios motores superiores que se originam no córtex 
motor primário (giro pré-central) também alimentam os impulsos excitatórios no GRD. 
 
Outras influências na respiração 
Outros fatores que contribuem para a regulação da respiração incluem os seguintes: 
Estimulação do sistema límbico. A antecipação de uma atividade ou a ansiedade emocional 
podem estimular o sistema límbico, que envia impulsos excitatórios para o GRD, aumentando a 
frequência e a profundidade da respiração. 
Temperatura. A elevação da temperatura corporal, como ocorre durante episódios de febre ou 
exercício muscular vigoroso, aumenta a frequência respiratória. A diminuição da temperatura corporal 
reduz a frequência respiratória. Um estímulo frio repentino (como mergulhar em água fria) leva à apneia 
temporária, a ausência de respiração. 
Dor. A dor súbita e intensa provoca breve apneia, mas a dor somática prolongada aumenta a 
frequência respiratória. A dor visceral pode diminuir a frequência respiratória Estiramento do músculo 
esfíncter do ânus. Esta ação aumenta a frequência respiratória e, às vezes, é usada para estimular a 
respiração em um recém-nascido ou em uma pessoa que parou de respirar Irritação das vias 
respiratórias. 
Irritação física ou química da faringe ou laringe provoca a cessação imediata da respiração, 
seguida de tosse ou espirro Pressão arterial. Os barorreceptores caróticos e aórticos que detectam 
alterações na pressão arterial têm um pequeno efeito sobre a respiração. Um aumento súbito na pressão 
arterial diminui a frequência respiratória, e uma queda na pressão arterial aumenta a frequência 
respiratória 
 
Frequencia Respiratoria 
Em repouso, um adulto médio saudável respira 12 vezes por minuto, movendo a cada 
inspiração e expiração aproximadamente 500 mℓ de ar para dentro e para fora dos pulmões. O 
volume de uma respiração é chamado volume corrente (VC). 
A ventilação minuto (VM) – o volume total de ar inspirado e expirado a cada minuto – 
é dada pela frequência respiratória multiplicada pelo volume corrente: 
VM = 12 ciclos/min × 500 mℓ/respiração = 6 ℓ/min 
A ventilação minuto menor do que o normal geralmente é um sinal de disfunção 
pulmonar. O aparelho utilizado para medir o volume de ar trocado durante a respiração e a 
frequência respiratória é o espirômetro ou respirômetro. 
O registro é chamado de espirograma. A inspiração é registrada como uma deflexão 
para cima, e a expiração é registrada como uma deflexão para baixo 
Frequência respiratória ou ritmo respiratório é a designação dada em fisiologia animal 
e em medicina ao número de ciclos respiratórios que um animal completa num lapso específico 
de tempo, sendo mais comum ser expressa em respirações por minuto. Considera-se um ciclo 
respiratório ou respiração, o conjunto de um movimento inspiratório, ou inspiração, com o 
subsequente movimento expiratório, ou expiração. 
O movimento rítmico entre inspiração e expiração é regulado pelo sistema nervoso e 
repete-se a um ritmo que é característico de cada espécie e do estado fisiológico de cada 
indivíduo. Quando a frequência respiratória é superior ao normal para o indivíduo e respectiva 
situação fisiológica, considera-se que há taquipneia; quando é inferior considera-se que 
há bradipneia. 
A frequência respiratória normal dos seres humanos em função da idade é a seguinte 
(em repouso, excepto quando outra situação seja indicada): 
❖ Recém-nascidos: cerca de 44 respirações por minuto; 
❖ Crianças (de 1 a 7 anos): 18-30 respirações por minuto; 
❖ Pré-adolescentes: 20-30 respirações por minuto; 
❖ Adolescentes: 18-26 respirações por minuto; 
❖ Adultos: 12-20 respirações por minuto. 
❖ Adultos com mais de 65 anos: 12-28 respirações por minuto; 
❖ Idosos com mais de 80 anos: 10-30 respirações por minuto; 
❖ Adultos em exercício físico moderado: 35-45 respirações por minuto; 
❖ Atletas: 60-70 respirações por minuto (valor máximo). 
 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_nervoso
https://pt.wikipedia.org/wiki/Taquipneia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Bradipneia

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