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Apg-21 controle respiratório

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Apg 21- controle respiratório 
Entender como ocorre os controles químicos e nervoso da respiração 
Compreender os reflexos respiratórios 
Princípios de anatomia e fisiologia- TORTORA- 2019
Centro respiratório 
O tamanho do tórax é alterado pela ação dos músculos da respiração, que se contraem como resultado dos impulsos nervosos transmitidos a partir do centro localizados no encéfalo e relaxam na ausência de impulsos nervosos. Esses impulsos são enviados a partir de grupos de neurônios, localizados no tronco encefálico. Esses grupos, coletivamente chamados de centros respiratórios, são divididos em duas áreas: a área ritmicidade bulbar, no bulbo e a área pneumotáxica, na ponte.
DORSAL- inspiração, quando tranquila trabalha sozinho, quando forçada precisa de ajuda do ventral 
CENTRO PNEUMOTAXICO- provoca o desligamento da rampa 
VENTRAL- inspiração e expiração forçada
O NST corresponde a terminação sensorial dos nervos vagos e glossofaríngeo, que transmitem sinais sensoriais para o centro respiratório a partir de quimiorreceptores periféricos e mecanorreceptores 
O GRD vai emitir sinais via nervos frênicos para o diafragma e via nervo vago para músculos intercostais 
AUMENTA A VENTILAÇÃO POR CONTA DO AUMENTO DE PCO2
Área de ritmicidade bulbar
Composta pelo grupo respiratório dorsal (área inspiratória) e o grupo respiratório ventral (área expiratória). Durante a respiração calma normal, neurônios do DRG geram impulsos para o diafragma, via nervos frênicos, e para os músculos intercostais externos, via nervos intercostais. Esses impulsos são liberados em explosões, que começam de forma fraca, aumentam de intensidade cerca de 2 segundo e em seguida param completamente. Quando os impulsos nervosos atingem o diafragma e os músculos intercostais externos, esses músculos se contraem e, ocorre a inalação. Quando o DRG se torna inativo após 2 segundos, o diafragma e os músculos intercostais externos relaxam cerca de 3 segundos, permitindo a retração passiva dos pulmões e de parede torácica.
Localizado no VRG, encontra-se um grupo de neurônios chamados COMPLEXO PRÉ-BOTZINGER, que se acredita ser importante na geração do ritmo da respiração. Esse gerador de ritmo, análogo aquele do coração, é composto de células marca-passo que estabelecem o ritmo básico da respiração. O mecanismo exato dessas células marca-passo forneçam sinais para o DRG, conduzindo a frequência na qual os neurônios do DRG disparam potenciais de ação. 
O VRG é ativado quando é necessária uma respiração forçada, como durante um exercício, o ato de tocar um instrumento de sopro ou em altitudes elevadas. Durante inalação forçada, impulsos nervosos provenientes do DRG não apenas estimulam o diafragma e os músculos intercostais externos a se contraírem, mas também ativam neurônios do VRG, que participam na inalação forçada, para enviarem impulsos para os músculos acessórios da inalação. A contração desses músculos resulta na inalação forçada
Regulação do centro respiratório- influências corticais na respiração 
Como o córtex cerebral tem conexões com o centro respiratório, podemos alterar voluntariamente nosso padrão de respiração. Podemos, até mesmo, nos recusar a respirar por um curto período. O controle voluntário é protetor, porque nos permite impedir que a agua e os gases irritantes penetram nos pulmões. Contudo, a capacidade de não respirar é limitada pelo acumulo de CO2 e H+ nos fluidos corporais. Quando a Pco2 e a concentração de H+ atinge um determinado nível, os neurônios do DRG, da área de ritmicidade bulbar, são intensamente estimulados e a respiração recomeça, querendo ou não 
Área pneumotáxica- área pré-irrotáxica- pontino 
Grupo de neurônios presentes na ponte. Os neurônios nessa área pneumotáxica estão ativas durante a inalação e a exalação e controla a frequência e a amplitude da respiração. A área pneumotáxica transmite impulsos nervosos para o DRG, no bulbo. 
Regulação quimiorreceptora da respiração 
Determinados estímulos químicos estabelecem a velocidade e a intensidade com que respiramos. O sistema respiratório funciona para manter os níveis adequados de CO2 e O2 e é muito responsivo ás alterações nos níveis de ambos nos fluidos corporais. Os neurônios sensoriais respondem aos estímulos químicos. Quimiorreceptores centrais, localizados no bulbo, respondem as alterações no nível de H+ ou da Pco2, ou em ambos, no liquido cerebrospinal. Quimiorreceptores periféricos, localizados no interior do arco da aorta –informações via nervo vago e nas artérias carótidas comuns - envia informações via nervo glossofaríngeo são especialmente sensíveis as alterações na Po2, no H+ e na Pco2 no sangue.
Como o co2 é lipossolúvel, facilmente se difunde pela membrana plasmática para as células, nas quais se combina com H2O para formar o acido carbônico. O h2co3 rapidamente se decompõe em H+ e HCO3-. Qualquer aumento do CO2 no sangue provoca um aumento de íons H+ no interior das células, e qualquer diminuição do CO2 provoca um decréscimo de íons H+
Os quimiorreceptores participam de um sistema de retroalimentação negativa que regula os níveis de CO2, O2 e H+ no sangue. Como resultado do aumento de PCO2, da redução do PH ou da diminuição de Po2, impulsos nervosos provenientes dos quimiorreceptores centrais e periféricos provocam ativação intensa do grupo respiratório dorsal. Em seguida, a frequência e a intensidade da respiração aumentam. A respiração rápida e intensa, HIPERVENTILAÇÃO, permite a exalação de mais CO2, até que a PCO2 e o H+ diminuam aos níveis normais. 
A deficiência grave de O2 deprime a atividade dos quimiorreceptores centrais e do DRG, que então não respondem de forma adequada aos estímulos e enviam menos impulsos aos músculos da respiração. À medida que a frequência respiratória diminui ou a respiração cessa completamente, a PO2 cai casa vez mais, estabelecendo- se assim um ciclo de retroalimentação positiva com um resultado possivelmente fatal.
Outras influências na respiração
HERING- BREWER 
Estimulação do sistema límbico- a antecipação da atividade ou a ansiedade emocional podem estimular o sistema límbico, que, então, envia estímulos excitatórios para o DRG, aumentando a frequência e a intensidade da ventilação 
Estimulação proprioreceptora da respiração- no inicio dos exercícios, a frequência e a intensidade de nossa respiração aumentam, mesmo antes que o nível de PO2, PCO2 ou H+ se alterem. O principal estimulo para essas rápidas alterações na ventilação é a informação proveniente dos proprioceptores, que monitoram o movimento das articulações e dos músculos. Impulsos nervosos provenientes dos proprioceptores estimulam o DRG
Temperatura- um aumento da temperatura corporal, como ocorre durante a febre ou um exercício muscular vigoroso, aumenta a frequência respiratória, uma diminuição na temperatura corporal reduz a frequência respiratória. Um estimulo frio súbito provoca APNEIA temporária, uma ausência da respiração 
Irritação das vias respiratórias- sendo física ou química na faringe ou na laringe produz interrupção imediata da respiração, seguida de tosse ou espirros 
O reflexo de insuflação- localizados nas paredes dos brônquios e dos bronquíolos estão RECEPTORES DE ESTIRAMENTO sensíveis à pressão. Quando esses receptores são estirados durante a hiper insuflação dos pulmões, o DRG é inibido. Como resultado, a exalação começa. Esse reflexo é principalmente um mecanismo protetor que impede a hiper insuflação dos pulmões