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CICLO BIOLOGICO E FISIOLOGIA OULPAR DOS DENTES DECIDUOS A POLPA DO DENTE DECIDUO É CONSTITUIDA POR: ➔ Tecido conjuntivo frouxo, permeado por células; ➔ Substancia intercelular; ➔ Fibras de colágenas; ➔ Feixes vásculo- nervosos; ➔ Vasos linfáticos; POLPA DOS DENTES DECÍDUOS FISIOLOGICAMENTE ➔ Responsável pela indução, formação, nutrição, proteção, defesa e / ou reparo; HISTOLOGICAMENTE * ➔ Em estágios finais de reabsorção radicular o numero de fibroblastos é menor e ocorrem modificações nos odontoblastos e nos vasos sanguíneos; ➔ Vida media da polpa decídua é curta; CICLO BIOLÓGICO DA POLPA DE DENTES DECÍDUOS ➔ Observar o ciclo biológico para decidir a técnica indicada e tipo de medicamento a ser usado no tratamento endodôntico de dente decíduo; ➔ Vida media da polpa dentaria decídua- é relativamente curta; PARTICULARIDADES DOS DENTES DECÍDUOS ➔ Presença do germe do permanente; ➔ Reabsorção irregular; ➔ Lesões de furca; ANATOMIA DOS DENTES DECÍDUOS DIFICULDADES ➔ Diâmetro mesio distal da coroa dos molares é maior que a distancia cervical; ➔ Prismas de esmalte na cervical no sentido oclusal; ➔ Vestibular e lingual convergem para oclusal; ➔ Maior volume pulpar e a menor espessura de esmalte (aumentar a facilidade de exposição pulpar); ➔ Espessura de esmalte mais fina ( 1mm); ➔ Complexo esmalte/ dentina – polpa dentaria; ➔ Topografia dos canais radiculares; ➔ Dentina delgada na região de furca permanente ( risco de perfuração / exodontia ); ➔ Furca e estruturas anexas; COMPLEXO ESMALTE / DENTINA- POLPA DENTARIA ➔ Camada de esmalte, de dentina são delgadas e pouco mineralizadas; ➔ O volume pulpar avantajado e especialmente nos molares decíduos há projeção dos cornos pulpares; ➔ Esses dados anatômicos explica a razoável possibilidade de exposição pulpar, ao menor trauma, ou ainda em preparos cavitários, durante o processo de remoção de tecido cariado; ➔ A dentina pode ser delgada, em especial a dentina interna da furca que mede cerca de 1,5 mm pode ser facilmente perfurada durante o tratamento endodôntico, sendo também mais vulnerável a difusão dos medicamentos utilizados no tratamento endodôntico, sendo também mais vulnerável a difusão dos medicamentos utilizados no tratamento; TOPOGRAFIA DOS CANAIS RADICULARES ➔ Canal principal, canais secundários e acessórios; ➔ Há alteração topográfica destes á medida que se inicia o processo de rizólise; ➔ A dentina secundaria é depositada na intimidade dos canais , modificando- os em tamanho e número; ➔ Quando ocorre o comprometimento pulpar, em particular, dos molares decíduos, microrganismos e suas toxinas, e resíduos da decomposição pulpar, instalam-se nos canais acessórios e secundários, dificultando sua remoção; ➔ O processo de deposito de dentina secundaria associada ao de reabsorção limita a manipulação; FURCA E ESTRUTURAS ANEXAS ➔ É a área inter-radicular dos molares decíduos; ➔ Cerca de 4mm abaixo da superfície interna das raízes dentarias; ➔ Sitio de alterações radiográficas em dentes com comprometimento pulpar; ➔ O comprometimento de furca se caracteriza radiograficamente por perda óssea, limitada á área Inter-radicular, relevando uma imagem radiolucida de tamanho variável; ANATOMIA RADICULAR DOS DENTES DECÍDUOS ➔ Incisivos; ➔ Caninos; ➔ Primeiros molares decíduos; ➔ Segundos molares decíduos; INCISIVOS SUPERIORES E INFERIORES ➔ Canal único; ➔ Ligeira constricção entre a câmera pulpar e o canal radicular; ➔ Normalmente não apresenta canais acessórios; ➔ Apresenta uma curvatura para a vestibular no terço final da raiz- relacionada com a pressão exercida pelo sucessor permanente; CANINOS ➔ Canal único; ➔ Dental apical; ➔ Ligeira constrição cervical; ➔ Medem a partir de 15 mm – em media; PRIMEIROS MOLARES DECÍDUOS ➔ Normalmente três canais; ➔ 1 palatina ( mais volumosa ), 1 mesio- vestibular e 1 mesio- distal; SEGUNDO MOLARES DECÍDUOS ➔ 03 canais normalmente- 1 palatina e 1 disto- vestibular e 1 mesio- vestibular; ➔ A raiz palatina e a disto-vestibular podem ser unidas parcialmente ou totalmente; ➔ Podem ter canais acessórios e de 3 a 4 canais; ANATOMIA DOS DENTES DECÍDUOS DIFICULDADES PRIMEIRO MOLAR DECÍDUOS ➔ 2 raizes, 1 mesial e 1 distal ( gemidas); ➔ A raiz mesial é sempre mais desenvolvida; SEGUNDO MOLAR DECÍDUO ➔ 2 canais – mesial e distal; FATORES IMPORTANTES ➔ A relação do dente com as suas estruturas próprias e anexas ( furca, área de furca e periodonto ); ➔ Fisiologia pulpar; ➔ O curso da doença e seus fatores etiológicos; INTERPRETAÇÃO DIAGNOSTICA ➔ Testes pulpar ? ➔ Inspeção visual; ➔ Inspeção tátil- teste de mobilidade; ➔ Exame clinico da lesão de carie; ➔ Sinais e sintomas; ➔ Exame radiográfico; INTERPRETAÇÃO DIAGNOSTICA TESTE PULPAR ? * ➔ Há o risco da dor ser de origem periodontal, também precisamos contar com a colaboração cognitiva da criança; ➔ Risco de atrapalhar no manejo; ➔ Não é muito efetivo; SE TEM FISTULA ➔ Esta necrosado, como forma de tratamento podemos ter a exodontia ou pulpectomia ( em dentes não vitais ); FISTULA ATIVA ➔ Prescrição de antibiótico por 7 dias, + tratamento endodôntico ou exodontia; INTERPRETAÇÃO DIAGNOSTICA – INSPEÇÃO VISUAL ➔ Tecidos de suporte; ➔ Observando fistulas; ➔ Alterações de cor dos tecidos de suporte que já indicaria terapia radical pulpar; ➔ Necrose- pulpectomia ou exodontia; ➔ Não reimplante dente decíduo- pelo risco de afetar o germe permanente; INSPEÇÃO TÁTIL DE MOBILIDADE DENTARIA ➔ Avaliar radiograficamente se o dente já esta passando por rizolize ou se a mobilidade é relacionada a um comprometimento periapical; ➔ Pode indicar um comprometimento periodontal associado; ➔ Cuidado para não confundir com rizolise; EXAME CLINICO DA LESÃO DE CARIE ➔ Exame clinico da lesão de carie- para avaliar dimensão e profundidade da lesão; EXAME CLINICO DA REGIÃO DO TRAUMA ➔ Avaliar condições do trauma; ➔ Há quanto tempo o trauma aconteceu; ➔ Sinais e sintomas; ➔ Presença de mobilidade; ➔ Alteração de cor do dente; SINAIS E SINTOMAS CLÍNICOS ➔ A degeneração pulpar em dentes decíduos não é acompanhada de sintomatologia definida; ➔ Indo muitas vezes de normal a inflamatória e a necrose pulpar, sem sintomatologia; DIAGNOSTICO RADIOGRÁFICO PARA ENDODONTIA EM DENTES DECÍDUOS ➔ Periapical → radiografia de escolha; ➔ O melhor mantededor de espaço é o próprio dente; USO DE POSICIONADORES RADIOGRÁFICOS ➔ Para padronização das tomadas radiográficas; ➔ Para evitar repetições radiográficas; ➔ Para minimizar o stress; DIAGNOSTICO RADIOGRÁFICO ➔ Padrão de desenvolvimento da lesão; ➔ Relação com a polpa; ➔ Reabsorções na área de furca e/ ou periapicais; ➔ Ciclo biológico do dente decíduo; ➔ Equilíbrio da rizolise do dente decíduo e rizogenese do permanente; QUANDO INDICAR O TRATAMENTO ENDODÔNTICO EM DENTES DECÍDUOS ? ➔ Exposição pulpar acidental; ➔ Exposição pulpar por carie; ➔ Capeamento pulpar direito – não é feito em dente decíduo, sendo pouco efetivo; ➔ Exposição acidental – pulpotomia; ➔ Quando ainda não houver rompimento de cripta do germe do dente permanente – se fazer tratamento endodôntico; ➔ Cripta rompida- exodontia; ➔ Quando o dente decíduo tiver condições de ser restaurado; ➔ Quando ainda tiver tempo suficiente deste dente na cavidade; EXPOSIÇÃO ACIDENTAL ➔ Não se recomenda fazer em capeamento pulpar direto em dente decíduo – pouca efetividade; ➔ Evitar a exposição com mínima intervenção e remoção seletiva de carie; INTERVENÇÃO MINIMAMENTE INVASIVA * Remoção seletiva de tecido cariado ➔ Camada mais profunda e afetada dadentina cariada das paredes axial e pulpar são mantidas; ➔ Nunca da parede pulpar, somente das paredes laterais; ➔ Remoção total de carie das paredes circundantes; CONCLUSÕES ➔ Evitar a exposição pulpar utilizando técnicas minimamente invasivas; ➔ Observar as condições clinicas como: quantidade de remanescente dentário, mobilidade, presença de fistula e /ou abscesso, sintomatologia, cor do dente; ➔ Decidir quais tratamento: exodontia, pulpotomia ou pulpectomia; QUAIS OS TIPOS DE TRATAMENTO PULPARES DE DENTES DECÍDUOS ➔ Capeamento pulpar indireto; Remoção seletiva; ➔ Capeamento pulpar direto; Não indica; ➔ Pulpotomia; ➔ Pulpectomia; CAPEAMENTO PULPAR INDIRETO ➔ Consiste na remoção da dentina infectada e a manutenção da dentina afetada; ➔ Critérios : ausência de dor espontânea, nenhuma mobilidade, nenhuma alteração dos tecidos periodontais, ausência de lesões periapicais detectadas radiograficamente; ➔ Hidróxido de cálcio é o material de escolha; ➔ “ ART “ ( CLINICAMENTE )→ pulpectomia; ➔ Remoção seletiva da carie + hidróxido de cálcio; CAPEAMENTO PULPAR DIRETO ➔ Consiste na colocação de um fármaco diretamente sobre a exposição pulpar, que permite cicatrização pulpar e formação de tecido dentinario, mantendo a vitalidade pulpar; ➔ Não se faz em dente decíduo; ; ➔ Hidróxido de cálcio; ➔ Muitos casos de insucesso; ➔ A exposição mecânica não deve ultrapassar 0,5 mm; PULPOTOMIA ➔ Tem como aspecto técnico a amputação cirúrgica da polpa coronária, seguida do uso de fármacos, que objetiva manter o remanescente pulpar radicular vital, de tal forma a permitir que o ciclo biológico do dente decíduo se processe naturalmente; PULPOTOMIA- INDICAÇÕES ➔ Dentes decíduos com vitalidade pulpar; ➔ Ciclo biológico compatível; ➔ Ausência de lesão radiograficamente detectável na área de furca e periapical; ➔ Exposição acidental- com polpa viva; PULPECTOMIA EM DENTES DECÍDUOS ➔ Terapia pulpar radical; ➔ Extripação das polpas coronárias e radiculares; ➔ Obturação dos canais radiculares; ➔ Lesão periapical; ➔ Sangramento intenso que não cessa; PASTAS OBTURADORAS PARA ENDODONTIA EM DENTE DECÍDUOS ➔ Não podem pegar presa; ➔ Precisam ser reabsorvível; ➔ Bactericidas; PASTAS OBTURADORAS ➔ Oxido de zinco e eugenol; ➔ Pasta Callen; ➔ Pasta vitapex; ➔ Pasta Feapex; ➔ Pasta Guedes pinto; OXIDO DE ZINCO E EUGENOL ➔ Não é o IRM; ➔ Mais utilizado; CASOS DE EXODONTIA ➔ Dente sem halo; ➔ Perfuração de furca; ➔ Dente que não consegue restaurar e isolar; CONCLUSÕES ➔ O dente decíduo possui ótimo potencial reparador – estimula o uso de técnicas conservadoras; ➔ No estagio de regressão pulpar- onde a reabsorção radicular deixou de ser incipiente, há redução no potencial reparador que sugere técnicas não- conservadoras ao tratamento;
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