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AMINOGLICOSÍDEOS - FARMACOLOGIA

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Aminoglicosídeos – Roteiro de apresentação do trabalho de farmacologia
Para que o aminoglicosídeo entre na célula bacteriana ele entra pelo canal de porinas e utiliza-se desse transportador de oxigênio para passar pelo espaço periplasmático e chegar no ribossomo bacteriano 30S, fazendo a inibição de síntese proteica. Para que ele chegue no ribossomo ele tem que usar um transportador de oxigênio, que, obviamente, não existe nos anaeróbios, explicando o porquê que os aminoglicosídeos não atuam/atuam pouco/quase nada em organismos aeróbicos. Eles têm o seu espectro de ação específico ou muito maior em gram negativos aeróbios.
· Farmacocinética:
- Em função da sua polaridade, em função de serem policátions, a sua absorção no trato gastrointestinal é muito pequena, embora tenhamos tido no passado apresentações orais de aminoglicosídeos para tratar infecções intestinais. A penetração na corrente sanguínea so se dá por via parenteral.
- Distribuem para todos os tecidos com exceção do SNC, em que a quantidade que chega é pequena em função da sua polaridade, e, por conta disso, a penetração no tecido adiposo é muito pequena.
- A eliminação é feita pelos rins, e é importante a relação de nefrotoxicidade que ele causa e uma dependência importante da função renal e das taxas de filtração glomerular para causar ou não a nefrotoxicidade do aminoglicosídeo.
- Um importante efeito adverso é o bloqueio neuromuscular, já que a junção neuromuscular é riquíssima em ação de fármacos, toxina botulínica, magnésio, fármacos despolarizantes, não despolarizantes e também os aminoglicosídeos, que impedem que o cálcio fixe nas vesículas que contém acetilcolina impedindo sua migração até as sinapses para liberar a acetilcolina para se ligar no receptor nicotínico e causar a contração muscular, ou seja, um aminoglicosídeo em excesso na junção neuromuscular pode causar um relaxamento muscular importante e isso tem uma importância ainda maior quando eu penso no antibiótico usado profilaticamente numa cirurgia, onde o paciente vai tomar um anestésico geral que é um depressor específico do SNC, vai tomar um relaxante muscular para facilitar a incisão cirúrgica e também toma um agente profilático aminoglicosídeos para evitar infecção pós-cirúrgica, ou seja, foram 3 medicamentos para promover um relaxamento muscular, isso pode ser importante na contração da musculatura diafragmática, intercostal que promove nossa respiração.
- Nefrotoxidade, cuidado para não associar o uso de um aminoglicosídeo com outro medicamento nefrotóxico.
- A grande parte dos aminoglicosídeos é administrada de forma tópica, muitos em formas de colírios, por isso a quantidade usada é pequena e não é suficiente para causar uma nefrotoxidade, nesse caso específico estamos falando do aminoglicosídeos injetável
- Outro efeito é a ototoxidade, em que os primeiros sinais se manifestam em zumbido, a pessoa toma um aminoglicosídeo e relata ouvir o zumbido. Porém, deve-se ter cuidado com crianças de até 3 anos de idade, porque nessa idade possivelmente elas não relatarão o efeito e ele passará a ser silencioso, e ai prolonga a toxidade que pode ser irreversível. O monitoramento deve ser feito com uma audiometria associada ao uso do medicamento.
- Com relação a associações, há uma associação muito clássica entre antibióticos betalactâmicos, penicilinas e cefalosporinas e os aminoglicosídeos. Os dois são bactericidas e facilitam a penetração de ambos na bactéria favorecendo a ação antibacteriana nos dois
- São usados em infecções urinárias, especialmente em mulheres, gestantes, e crianças são usados fármacos com menor toxidade.
- Nas pneumonias
- Nas meningites causadas por bactérias gram negativas
- Nas peritonites, associada a fármacos que atuam contra anaeróbios, sobretudo o metronidazol
- Endocardite
- Topicamente: na forma de spray para tratar feridas ou os colírios
- Tomar cuidado com a associação com outros antibióticos para não competirem pelo mesmo sítio de ação (ribossomo 30S), como o cloranfenicol, macrolídeos. Pode causar um antagonismo, nem um e nem o outro vão fazer o efeito
- A sua ação contra a maioria das bactérias Gram-positivas é limitada e não devem ser usados como agentes isolados no tratamento de infecções causadas por essas bactérias.
Sepse: quando Pseudomona. aeruginosa (que é uma bactéria gram negativa) representa um patógeno potencial ou quando a infecção pode ser causada por um organismo resistente a múltiplos fármacos. Não são isoladamente efetivos no combate aos estreptococos, enterococos e estafilococos
Infecções do trato urinário: infecções urinárias causadas pela pseudômona aeruginosa, especialmente em mulheres, gestantes, e crianças são usados fármacos com menor toxidade.
Endocardites: uso sinérgicos de antibacterianos, pode utilizar uma gentamicina com penicilina para potencializar o espectro de ação antibacteriana.
- Em relação as infecções intestinais já houve no passado apresentações orais de aminoglicosídeos para tratar infecções intestinais, porém, em função dos aminos terem sua absorção no trato gastrointestinal muito pequena, não são tao utilizados.
- No uso em recém-nascidos deve-se ter um monitoramento porque para o fármaco agir ele precisa se ligar as proteínas plasmáticas que ainda não estão bem desenvolvidas nos RN.
- O uso dos amino podem apresentar alguns efeitos adversos específicos, como a ototoxidade, que é uma manifestação em que a pessoa vai ter a presença de um som de maior frequência, bilateralmente, o zumbido. Porém, deve-se ter cuidado com crianças de até 3 anos de idade, porque nessa idade possivelmente elas não relatarão o efeito e ele passará a ser silencioso, e ai prolonga a toxidade que pode ser irreversível
- Nefrotoxicidade: esta associsda ao acumulo e retenção desses fármacos nas células do túbulo proximal. Reversível com retirada do medicamento. - A grande parte dos aminoglicosídeos é administrada de forma tópica, muitos em formas de colírios, por isso a quantidade usada é pequena e não é suficiente para causar uma nefrotoxidade, nesse caso específico estamos falando do aminoglicosídeos injetável
- Bloqueio neuromuscular: - Um importante efeito adverso é o bloqueio neuromuscular, já que a junção neuromuscular é riquíssima em ação de fármacos, toxina botulínica, magnésio, fármacos despolarizantes, não despolarizantes e também os aminoglicosídeos, que impedem que o cálcio fixe nas vesículas que contém acetilcolina impedindo sua migração até as sinapses para liberar a acetilcolina para se ligar no receptor nicotínico e causar a contração muscular, ou seja, um aminoglicosídeo em excesso na junção neuromuscular pode causar um relaxamento muscular
- Gentomicina: faz parte do trata da tuberculose devido ao seu amplo espectro e baixo custo.
- Streptomicina: pode ser utilizado na tubercolse, endocardite, brucelose. E uma fármaco de 2ª escolha.
- Amicacina: alternativa no trata de infecções hospitalares, ou pode ser utilizada na tuberculose quando a strepto for resistida no organismo. essa é a que apresenta o maior espectro de ação da classe dos aminoglicosídeos.