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VIAS DE COMUNICAÇÃO 
IST, RESUMOS 
 
TÓPICOS: 
2 - Principais elementos duma estrada 
3 - Traçado em planta 
4 - Traçado em perfil longitudinal 
5 - Principais condicionantes dum traçado 
6 - Perfil transversal 
7 - Movimento de terras 
8 - Pavimentos. Constituição e materiais 
9 - Dimensionamento de pavimentos 
10 - Drenagem em infraestruturas de transporte 
11 - Princípios de intervenções de segurança rodoviária 
12 - Impacte ambiental de infraestruturas de transporte 
 
 
Keywords: Emulsão Betuminosa, Pavimento Flexível, Pavimento Rígido, Betume 
Asfáltico, Lama Asfáltica, Betão Betuminoso, Stone Mastic Asphalt (SMA), Passagens 
hidráulicas, Dreno de intercepção Transversal e Longitudinal, Valeta de plataforma, 
Valeta de Crista, Valeta de Pé de talude de aterro e de Topo, Marshall, Rasante, Curva 
Circular e de Transição, Alinhamento Reto, Velocidades, Distâncias de visibilidade, Perfil 
Transversal tipo e Tempo de Retorno de caudais de cheia. 
 
 
 
RaquelS. 
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UMA EMULSÃO BETUMINOSA: 
 
Þ se catiónica a rotura dá-se também quimicamente 
Þ é usada sobretudo em regas de colagem, impregnações e camadas delgadas. 
Þ é um betume asfáltico convencional disperso em água para poder ser usado à 
temperatura ambiente em pavimentação (se temperatura>30ºC) ou no fabrico camadas 
de desgaste delgadas. 
 
UM PAVIMENTO FLEXÍVEL: 
 
Þ tem camadas betuminosas e granulares. 
Þ a distribuição das tensões é local afetando mais a fundação que no caso dum 
pavimento rígido. 
Þ adapta-se melhor que um rígido às deformações localizadas na fundação. 
Þ é o mais usado na tecnologia portuguesa. 
 
Dimensionamento Expedito: 
Þ fundação com CBR superior para o mesmo número de pesados então leva a uma 
espessura menor de misturas betuminosas e a mesma de camadas granulares. 
Þ mais eixos-padrão e um menor E da fundação pode levar a uma mudança do tipo 
de estrutura, por exemplo de base B para base G. 
Þ menos eixos-padrão e menor E da fundação pode levar a uma mudança do tipo 
de estrutura, por exemplo de base BB para base Gr. 
Þ menos eixos-padrão e maior E da fundação leva a menor espessura de misturas 
betuminosas e a e a mesma de camadas granulares. 
Þ menor tráfego, para o mesmo E da fundação leva, em geral, a menor espessura 
de misturas betuminosas e à mesma de camadas granulares 
 
Þ menor E da fundação leva, em geral, a uma espessura maior de misturas 
betuminosas e a mesma de camadas granulares. 
Þ um menor E da fundação para o mesmo tráfego leva a uma espessura maior de 
misturas betuminosas e a mesma de camadas granulares. 
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Base Granular 
Þ tem camadas granulares britadas e betuminosas 
Þ a distribuição das tensões é local afetando mais a fundação que no caso dum 
pavimento rígido ou semi-rigido. 
Þ é o mais usado para fundação pouco resistente. 
Þ tem geralmente duas camadas granulares (espessura: 15cm+15cm ou 
20cm+20cm). 
Þ é um dos dois mais usados na tecnologia portuguesa. 
Þ é muito sensível às condições de humidade, mais do que um pavimento flexível 
de base betuminosa. 
 
Base Betuminosa 
Þ tem uma camada granular. 
Þ tem camadas granulares e com misturas betuminosas. 
Þ a distribuição das tensões é local afetando mais a fundação que no caso dum 
pavimento semi-rígido. 
 
Para o mesmo E da fundação, um pavimento flexível de base betuminosa é preferível a 
um de base granular quando o E da fundação é grande (>100 MPa). 
 
Sub-base de cimento 
Þ tem camadas betuminosas, granulares e ligadas com cimento 
 
 
UM PAVIMENTO RÍGIDO: 
 
Þ tem camadas granulares e com ligantes hidráulicos. 
Þ tem camadas granulares e ligadas com cimento. 
Þ promove uma boa distribuição das tensões pela fundação afetando-a menos que 
um pavimento flexível. 
Þ é praticamente insensível às condições de humidade circundantes. 
 
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BETUME ASFÁLTICO 
 
Þ é um ligante usado no fabrico de misturas betuminosas e camadas delgadas para 
desgaste. 
Þ designa-se pela sua penetração a 25ºC expressa em 1/10mm e o mais usado na 
tecnologia portuguesa é o 35/50. 
 
LAMA ASFÁLTICA 
 
Þ a percentagem de betume é elevada (±8%). (=Microaglomerado betuminoso) 
Þ o agregado é do tipo pó-de-pedra (granulometria 0/4) e a espessura final ronda 
1,0 cm. 
Para camada de desgaste 
Þ tem predominantemente uma granulometria 0/2 mm. 
Þ aplica-se em estradas de muito baixo tráfego pesado. 
Þ é aconselhada para situações com tráfego ligeiro e secções correntes sem 
singularidades. 
Þ em geral tem uma espessura final inferior a 15 mm. 
 
BETÃO BETUMINOSO 
 
Convencional para camada de desgaste 
Þ caracteriza-se por ter granulometria contínua 0/14-16 ou 0/10. 
Þ a percentagem de betume é elevada (10%). 
Þ o mesmo tipo de BB serve para camadas de ligação. 
Þ a porosidade é baixa (4-6%). 
 
Convencional para camada de regularização/ligação 
Þ caracteriza-se por ter granulometria contínua 0/20. 
Þ a porosidade é baixa (4-6%). 
Þ a percentagem de betume ronda os 5%. 
Þ o primeiro peneiro com retidos é o de 20mm. 
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Rugoso para camada de desgaste 
Þ caracteriza-se por ter granulometria descontínua 0/14-16 ou 0/10. 
Þ a percentagem de betume é de valor em geral inferior ao do betão betuminoso 
convencional. 
Þ é aplicável mas não é usado em camadas de regularização. 
Þ tem uma porosidade em geral baixa (4-6%) mas pode ter valores entre 6 e 10%. 
 
Rugoso com borracha 
Þ tem uma granulometria do agregado descontínua e a borracha é um 
componente usado para + durabilidade. 
 
SMA – STONE MASTIC ASPHALT 
Þ tem uma granulometria marcadamente descontínua. 
Þ deve conter fibras celulósicas para evitar a drenagem do betume/ligante. 
 
DIMENSIONAR PASSAGEM HIDRÁULICA 
Þ deve privilegiar a escolha dum escoamento final em superfície livre. 
Þ pode dispensar a indicação dum dissipador à saída se a velocidade de 
escoamento for inferior à suportada pelo leito natural da linha de água. 
Þ é estabelecida com um tempo de retorno maior se os prejuízos por mau 
funcionamento forem elevados. 
Þ é em geral de secção quadrada ou circular e de betão, simples ou armado, pré-
fabricada ou feita no local. 
Þ deve evitar-se, não havendo afogamento previsível, o controlo à saída porque 
isso implica escoamento forçado em boa parte da passagem hidráulica. 
Þ deve limitar a altura crítica para limitar o efeito de acumulação de caudal sólido. 
Þ deve ser colocada mesmo que a linha de água não tenha caudal suficiente para 
fazer auto-limpeza. 
Þ deve fazer com que a velocidade à saída seja compatível com a preservação do 
leito da linha de água. 
 
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SECÇÃO PASSAGEM HIDRÁULICA 
Þ pode ter uma boca de entrada em escavação. 
Þ deve ser maior quanto maiores forem os prejuízos causados pelo seu mau 
funcionamento. // é estabelecida para um TR que é tanto maior quanto maiores forem 
os prejuízos causados por mau funcionamento. 
Þ é em geral de seção quadrada ou circular e de betão, simples ou armado, ou 
metálica. 
Þ deve ser colocada sempre que haja a possibilidade de correr água e afetar o 
funcionamento da estrada. 
 
 
DRENO INTERCEPÇÃO TRANSVERSAL 
Þ é colocado na zona do leito do pavimento 
Þ é uma caixa (30x40 cm2) de brita envolvida por geotêxtil. 
Þ destina-se a drenar a água que pode correr por debaixo do pavimento nas zonas 
de transição escavação/aterro. 
Þ drena para a valeta de plataforma ou para o dreno de intersecção longitudinal 
que lhe está associado. 
Þ é, em planta, colocado em espinha, nas zonas de passagem escavação-aterro e 
ligado à valeta de plataforma, para posterior escoamento. 
Þ é em planta colocado em espinha nas zonas longitudinais de passagem 
escavação-aterro. 
 
 
DRENO DE INTERCEPÇÃO LONGITUDINAL 
Þ colocado por debaixo da valeta de plataforma e é uma caixa de brita envolvida 
por geotêxtil e tem um tubo de drenagem assente (s)em fundação de betão. 
Þ Colocado para evitar que a água subterrânea dos maciços circundantesafetem 
o pavimento. 
 
 
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VALETA DE PLATAFORMA 
Þ não pode dispensar a depuração da água à saída para a linha de água natural 
onde é despejada. 
Þ a seção deve ser a mesma por razões industriais. 
Þ é em geral estabelecida para um Tr=10 anos. 
Þ é em geral de secção triangular por razões de segurança dos veículos em caso de 
despiste 
Þ deve ser usada do lado da escavação. 
Þ quando usada ao nível do topo do talude de aterro chama-se valeta de berma. 
 
VALETA DE CRISTA 
Þ se funcionar mal leva à possibilidade de erosão do talude de escavação ou pode 
provocar acumulação de água na valeta de plataforma. 
Þ não deve variar a secção para o mesmo trecho. 
Þ deve usar um tempo de retorno igual ao usado para a valeta de plataforma. 
Þ deve garantir que a velocidade máxima seja adequada à linha de água natural se 
aí despejar e não pode dispensar depuração. 
 
VALETA DE PÉ DE TALUDE DE ATERRO 
Þ deve usar um tempo de retorno igual ao usado para a valeta de plataforma. 
Þ não pode dispensar a depuração da água à saída para a linha de água natural 
onde vai despejar. 
Þ deve garantir que a velocidade de entrada na linha de água natural onde vai 
despejar não cause erosão nesta. 
 
VALETA DE TOPO DE TALUDE DE ATERRO 
Þ é em geral estabelecida para um Tr=10 anos. 
Þ é de secção semi-circular por razões de facilidade de execução para um elemento 
de secção reduzida. 
Þ é usada para evitar a erosão do talude de aterro. 
Þ pode ser dispensada para alturas de aterro < 3m. 
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MARSHALL 
Þ a dimensão dos provetes é uma desvantagem (insuficiente para representar o 
comportamento real nomeadamente do AC32). 
Þ a temperatura do ensaio (de compressão) é desadequada para representar a 
realidade. 
Þ determina-se a % de betume conveniente para uma mistura betuminosa de 
granulometria contínua. 
Þ a força de rotura e a deformação dão a medida da resistência mecânica da 
mistura. 
Þ quanto menor a % de betume, menor o potencial de deformação permanente 
na camada. 
Þ quanto maior a % de betume, menor o potencial de fadiga na camada. 
Þ quanto maior a baridade dos provetes, maior o potencial de deformação 
permanente na camada. 
Þ quanto menor a baridade aparente, maior a porosidade final 
 
A baridade máxima teórica 
Þ o cálculo da porosidade e do VMA 
Þ quanto maior, maior a densificação possível para a mistura betuminosa. 
 
A porosidade 
Þ permite o cálculo do VMA. 
Þ é calculada conhecendo as baridades max teórica e a aparente. 
Þ permite o cálculo do grau de saturação em betume. 
Þ quanto maior, menor a densificação da mistura. 
Þ quanto menor, maior a potencial deformação permanente na camada. 
 
 
 
 
 
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RASANTE 
Þ ter volumes de terraplenagem pequenos e equilibrados. 
Þ garantir a coordenação planta-perfil e a homogeneidade. 
Þ facilitar a integração paisagística e diminuir o impacto ambiental. 
Þ garantir a drenagem superficial e a distância de visibilidade de paragem. 
Þ a sucessão de curvas deve coordenar-se com a planta. 
Þ deve ser usada para quebrar a monotonia em caso de região plana com AR 
extensos em planta. 
Þ usando um valor de raio mínimo para uma curva convexa ela não deve estar 
colocada imediatamente antes dum entroncamento. 
Þ as curvas convexas/côncavas não devem estar desfasadas de curvas próximas 
em planta com raio pequeno. 
 
HOMOGENEIDADE 
Þ destina-se a garantir uma velocidade de operação estável e confortável para o 
condutor (implica características geométricas expectáveis). 
Þ não garante a coordenação planta-perfil. 
Þ expressa-se por raios circulares semelhantes para curvas sucessivas no traçado. 
Þ expressa-se também através da sobreposição da extensão das curvas em planta 
à extensão das curvas verticais que lhes estejam associadas. 
 
 
VELOCIDADE ESPECÍFICA 
Þ serve para avaliar a homogeneidade duma secção dessa estrada. 
Þ é aquela que permite circular em segurança nesse elemento considerado 
isoladamente. 
Þ é determinada pelo raio usado em cada caso. 
 
 
 
 
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VELOCIDADE BASE 
Þ serve, em conjugação com a velocidade de tráfego, para determinar as 
condicionantes geométricas dum traçado. 
Þ serve para impor os raios mínimos, absoluto e normal, de curvas circulares. 
Þ O alinhamento reto entre concordâncias consecutivas tem um comprimento 
mínimo e máximo dependente da velocidade base. 
 
VELOCIDADE DE TRÁFEGO 
Þ é aquela que dá a medida dos veículos mais condicionantes e é usada para 
estabelecer as distâncias de visibilidade. 
 
DISTÂNCIA DE VISIBILIDADE DE DECISÃO 
Þ deve ser garantida sempre que o condutor tenha de decidir entre alternativas 
(cruzamentos...). 
Þ é usada na aproximação de intersecções para dar mais tempo ao condutor para 
tomar uma decisão (sair ou não sair). 
Þ não garante condições para a ultrapassagem dum veículo por outro. 
 
DISTÂNCIA DE VISIBILIDADE DE PARAGEM 
Þ tem, no mínimo, de ser feita em todo o traçado (tanto em planta como em perfil). 
Þ pode não ser suficiente em algumas secções com características específicas 
como as que incorporam cruzamentos por hesitações na tomada de decisões. 
Þ é garantida desde que se cumpram os parâmetros normais, mínimos ou 
máximos, de qualquer elemento da geometria. 
Þ não garante condições para a ultrapassagem dum veículo por outro. 
 
DISTÂNCIA DE VISIBILIDADE DE ULTRAPASSAGEM 
Þ permite a avaliação do nível de serviço porque ajuda a estabelecer a dimensão 
dos impasses de circulação. 
Þ permite a avaliação correta das distâncias e velocidades para uma melhor fluidez 
e segurança. 
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CURVA CIRCULAR 
Þ um raio da CC maior implica uma aceleração centrífuga menor aplicada ao 
veículo. 
Þ deve conter-se num intervalo que garanta a segurança e a previsibilidade do 
traçado. 
Þ o raio determina a homogeneidade dum traçado. 
Þ o uso de comprimento máximo está associado à necessidade de percepção da 
curva pelo condutor. 
Þ determina localmente a realização de volumes de escavação e aterro 
equilibrados e da menor dimensão possível, em coordenação com a rasante. 
Þ deve usar-se raios grandes (2x o Rmín) havendo a possibilidade existirem curvas 
verticais consecutivas associadas à zona. 
 
Raio mínimo absoluto: 
Þ é estabelecido com a sobreelevação máxima (7%) e máxima “ac” admissível. 
Þ é para ser usado em condições especiais, por exemplo em terreno acidentado. 
 
Raio mínimo normal 
Þ é estabelecido com a sobreelevação de 5% e limitando a “ac” a metade do 
admissível. 
 
CURVA TRANSIÇÃO 
Þ depende do raio da curva circular associada e do ângulo dos alinhamentos 
quando se pensa usar o comprimento máximo. 
Þ o uso do comprimento máximo está associado ao uso de concordâncias abertas 
e raios grandes de curva circular ou ao uso de alinhamentos retos de ângulo aberto e 
raios grandes de curva circular. 
Þ servem para oferecer ao condutor uma melhor leitura do traçado na 
aproximação duma CC. 
Þ serve para limitar a variação da aceleração centrífuga aplicada ao veículo e ainda 
a diminuir o grau de incómodo quando se passa de AR para CC. 
 12 
Þ permite um disfarce eficiente da sobreelevação aplicada em CC. (e da 
sobrelargura) 
Þ podem não ser aplicadas se os raios das curvas circulares (CC) forem 
suficientemente grandes. 
Þ não devem ser aplicadas duas consecutivas de parâmetro diferente. 
Þ permitem inserções adequadas do traçado em zonas muito acidentadas 
(lacetes). 
Þ Amin: segurança, comodidade óptica, disfarce da sobreelevação; Amax: para ser 
possível a introdução geométrica para o mesmo raio da circular. 
Þ é preferível ter o parâmetro (A2=RxL) o maior possível para o mesmo raio mais 
pequeno do que ter este maior e o A mais pequeno 
Þ é preferível ter A=400m e R=200m (na curva circular) do que A=300m e R= 300m. 
 
 
Uma curva convexa é mais perigosa para a circulação que uma curva côncava 
sempre que ambas forem normais e inseridas no traçado respeitando os valores de raiomínimo. 
 
Uma curva convexa/côncava é perigosa para a circulação sempre que: 
Þ inserida no traçado sem respeitar o raio mínimo. 
Þ usando um valor de raio próximo de mínimo estiver colocada imediatamente 
antes duma curva circular de raio também próximo do mínimo ou se estiver colocada 
imediatamente antes dum entroncamento. 
 
Þ Convexa: usando um valor de raio próximo de mínimo estiver colocada em recta 
sem comprimento (2 x t) suficiente. 
Þ Concava: usando um valor de raio mínimo o seu vértice estiver na zona do 
disfarce da sobreelevação em AR. 
 
 
 
 13 
ALINHAMENTOS RETOS: 
Þ Devem ser avaliados de modo a atenuar o efeito da dificuldade que criam se 
forem extensos, nomeadamente a dificuldade de avaliar as distâncias e do 
encadeamento em período noturno. 
Þ Devem ser avaliados de modo a atenuar o efeito da dificuldade que criam se 
forem demasiados curtos, nomeadamente boa percepção do traçado. 
Þ Devem conter as interseções de nível, nomeadamente com extensão suficiente 
para possibilitar o uso da distância de decisão. 
 
 
HIERARQUIA DE REDES RODOVIÁRIAS: 
Þ define-se para ter em conta a importância da ligação estabelecendo desta forma 
a qualidade da estrada. 
Þ Numa distribuidora principal a partilha entre motorizados e vulneráveis, é em 
geral muito regulamentada com semaforização e até separação física dos movimentos 
já que se deve admitir que as distribuidoras principais rodoviárias são para ser 
partilhadas com os peões ou ciclistas. 
Þ as distribuidoras locais são destinadas a veículos motorizados e a todos os outros 
utentes. 
Þ Rede transportes: para zona urbana, deve admitir que as arteriais rodoviárias 
são para ser partilhadas com os peões ou ciclistas. 
Þ Rede rodoviária: as arteriais são só destinadas a tráfego motorizado. 
 
 
PERFIL TRANSVERSAL TIPO 
Þ Tem as dimensões da faixa de rodagem, das bermas, do separador, das camadas 
de pavimento e da transição da plataforma para os taludes 
Þ colocação dos dispositivos de drenagem. 
Þ As inclinações transversais da faixa de rodagem e das bermas e ainda dos taludes 
de escavação e aterro. 
 
 14 
PROJECTOS DEFINEM: 
Þ Terraplanagens 
Þ Obras de arte 
Þ Drenagem 
Þ Pavimentação 
Þ Equipamento de segurança 
Þ Sinalização 
Þ Vedação 
 
 
TEMPO DE RETORNO NO CÁLCULO DO CAUDAL DE CHEIA 
Þ quanto maior, maior caudal de cheia e menos riscos para a infraestrutura e a 
região afetada. 
Þ se for de 100 anos está a tratar-se duma situação tipicamente com risco para 
ocupação humana e para a envolvente. 
Þ se for de 20 anos está a tratar-se duma situação com risco baixo para a 
envolvente. 
Þ se for de 50 anos está a tratar-se duma situação tipicamente com risco para a 
atividade económica.

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