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PEDIATRIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE PERNAMBUCO MARIA EDUARDA NOTARO CAVALCANTI – MED XIV Rinite Anatomia nasal Nariz • É o segmento mais anterior do TRS (Trato Respiratório Superior) • É um órgão que recebe constante impactação do ambiente Funções do nariz • Estética • Fonação • Olfação → por conta das terminações nervosas • Filtração → com as vibrissas nasais, filtra as partículas maiores, as bactérias (o que passa, que cai no epitélio vai sendo “segurado” pelo muco • Aquecimento → turbilhonamento do ar • Umidificação Estruturas e composições • O tecido da mucosa nasal é pseudoestratificado cilindro ciliado com células caliciformes • As células caliciformes produzem muco • Muco: onde vão se aderir todas partículas estranhas, protegendo e lubrificando a mucosa • A mucosa reveste os seios paranasais, os cornetos... • Os seios nasais servem para deixar a cabeça mais leve • A mucosa nasal é composta por diversas células: cél inflamatórias: linfócitos T e B, mastócitos, monócitos, neutrófilos, eosinófilos Fisiologia nasal O revestimento mucoso é rico em H20, glicoproteínas, enzimas (lisozimas), Igs (imunoglobulinas) É uma área bem vascularizada e inervada • Como é uma estrutura bem vascularizada, a ruptura de vasos causa de epistaxe anterior (sangramento de nariz) • Sistema que inerva o nariz: nervoso autônomo - predomínio do SNPS Fibras simpáticas, parassimpáticas e sensoriais: são responsáveis pelas respostas aos estímulos da mucosa nasal PEDIATRIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE PERNAMBUCO MARIA EDUARDA NOTARO CAVALCANTI – MED XIV • Sistema simpático → vasoconstricção, diminuição dos movimentos ciliados e diminui produção de muco • Sistema parassimpático → vasodilatação, aumento do movimento ciliado e aumento da produção de muco → é o maior efeito que temos na rinite alérgica Transporte mucociliar - eliminação das partículas (filtra vibrissas, agrega a mucosa...) • Alteração do transporte mucociliar – importante na fisiologia da rinite Obs.: • A rinite é uma inflamação do nariz • Os fatores desencadeantes pode ser: poeira, mudanças de temperatura, pelos de animais, fumaça... • Quadro clinico: coriza, espirro, prurido, tosse e obstrução Ciclo nasal O ciclo nasal é definido como a alternância de períodos de maior resistência nasal entre as fossas nasais, devido a variação de predominância do sistema simpático ou parassimpático nas fossas nasais alternadamente. Tem a duração de 2 a 6 horas Uma fossa nasal com predomínio do simpático → vasoconstrição local → resistência nasal menor → fase “respiração”. Fossa nasal contralateral com predomínio do parassimpático → vasodilatação local → aumento da secreção mucosa e congestão nasal → Fase “limpeza”. Ciclo de congestão e descongestão alternantes em cada lado do nariz. Função: evitar que a passagem constante do ar resseque as narinas e facilite quadros infecciosos. Definição de rinite Inflamação e/ou disfunção da mucosa de revestimento nasal, caracterizada por um ou mais sintomas: • Obstrução nasal • Rinorreia anterior e posterior • Espirros • Prurido • Hiposmia Definição de rinite alérgica OBS: rinite alérgica e resfriado (rinite simples)? Rinite alérgica tem que ser mediada por IgE, após exposição de alérgenos (algumas vezes também pode ser alergia alimentar) e com sintomas: • Obstrução nasal • Rinorreia aquosa • Espirros PEDIATRIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE PERNAMBUCO MARIA EDUARDA NOTARO CAVALCANTI – MED XIV • Prurido nasal • Descarga posterior = gotejamento pós nasal Obs.: durante a rinite alérgica a ação do parassimpático vai aumentar Obs.: abaixo de três anos os quadros são mais virais, começo a pensar em uma rinite alérgica mais possivelmente após os três anos . Classificação da rinite Quanto à etiologia • Infecciosa → viral, bacteriana, outros agentes... Obs.: rinite viral é autolimitada, por 7 dias. Após 14 dias tratar como sinusite • Alérgica → alérgenos inalantes em geral (tem tabagista em casa?) • Ocupacional → alérgica e não alérgica • Induzida por drogas → vasoconstritores tópicos, ácido acetilsalicílico, anti- hipertensivos, antipsicóticos → dar uma rinite química • Hormonal →não tão comum em crianças • Rinite eosinofílica não alérgica (RENA) • Irritantes → alimentos, emocional, atrófica, doença do refluxo gastroesofágico (rinite química) • Idiopática → quando não consegue identificar o fator Quanto a duração • Aguda → 7 a 10 dias • Subaguda • Crônica → mais de 3 meses Quanto a intensidade e frequência dos sintomas - classificação ARIA PEDIATRIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE PERNAMBUCO MARIA EDUARDA NOTARO CAVALCANTI – MED XIV SINTOMAS: leve ou moderada-grave • Leve Sono adequado Sem prejuízo das atividades diárias de esporte e de lazer Sem prejuízo no trabalho ou escola Sintomas não incomodam • Moderada-grave Um ou mais dos itens: - Sono anormal - Interfere nas atividades diárias de esporte e de lazer - Prejuízos no trabalho ou escola - Sintomas incômodos TEMPO: intermitente ou persistente • Intermitente Sintomas com menos de 4 dias na semana e por menos de 4 semanas Rinite intermitente viral? • Persistente Sintomas com mais de 4 dias na semana e por mais de 4 semanas Iniciativa ARIA* - OMS *ARIA - Allergic Rhinitis and its Impact on Asthma • Com intensão de melhorar o conhecimento sobre rinite. • Trouxe a nova classificação da rinite alérgica. • O impacto da rinite na asma • Tratamento da rinite alérgica reduziu procura a serviços de emergência. • Asmáticos sem crises • Função pulmonar alterada na rinite alérgica • Diagnóstico e tratamento baseado em evidência Fatores desencadeantes Aeroalérgenos • Ácaros de poeira → Dermatophagoides pteronyssinus, Dermatophagoides farinae, Blomia tropicalis • Fungos → Cladosporium sp, Aspergillus sp, Alternaria sp, Penicillium • notatum • Baratas → Blatella germanica e a Periplaneta americana • Animais → gato, cão, cavalo, hamster • Pólens → gramíneas • Ocupacionais → trigo, poeira de madeira, detergentes, látex • Perfumes forte Irritantes e poluentes • Intradomiciliares → fumaça de cigarro, poluentes ambientais • Extradomiciliares → ozônio, óxidos de nitrogênio e dióxido de enxofre PEDIATRIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE PERNAMBUCO MARIA EDUARDA NOTARO CAVALCANTI – MED XIV Fisiopatologia Efeitos dos principais mediadores nos processos alérgicos de vias aéreas: → Histamina • Vasodilatação • Aumento da permeabilidade vascular • Prurido • Secreção glandular • Estimulação de terminações nervosas → Prostaglandinas • Aumento da permeabilidade vascular • Prurido → Leucotrienos • Recrutamento e ativação de eosinófilos • Redução da apoptose do eosinófilo • Aumento da produção de citocinas (IL-4, IL-5 e GM-CSF) • Aumento da permeabilidade vascular • Vasodilatação e edema • Aumento da secreção de muco pelas células caliciformes • Redução de batimento ciliar Resposta alérgica e principais citocinas envolvidas PEDIATRIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE PERNAMBUCO MARIA EDUARDA NOTARO CAVALCANTI – MED XIV Resumindo: decorrente de hipersensibilidade devido a exposição prévia a alérgenos. 1. Etapa de sensibilização A. Ocorre a captação do alérgeno na mucosa nasal pelas células dendríticas, que vão apresentar o antígeno aos linfócitos Th2. B. Os linfócitos vão secretar citocinas e isso vai estimular o crescimento e diferenciação de células B que vão produzir anticorpos IgE para alérgenos específicos. C. Os anticorpos vão se ligar na superfície dos mastócitos. 2. Etapa de reexposição A. O alérgeno se liga à IgE específica na superfíciedos mastócitos e ocorre ligação cruzada de moléculas de IgE adjacentes. B. Degranulação de mastócitos + liberação de mediadores inflamatórios (histamina e leucotrienos) C. Os liberadores inflamatórios vão gerar vasodilatação, aumento da permeabilidade vascular, agindo diretamente nas terminações nervosas sensoriais → produzindo sintomas como rinorreia, obstrução e prurido nasal. D. As células dendríticas estimulam a ativação de linfócitos Th2 → ↑ produção de IgE + liberação de quimiocinas e citocinas que atraem eosinófilos, neutrófilos e basófilos para a mucosa → ↑ resposta inflamatória. Diagnóstico O diagnóstico da rinite alérgica é clínico Sintomas: • Espirros em salva • Coriza clara, hialina e abundante • Obstrução nasal • Intenso prurido nasal, do conduto auditivo, faringe, de palato e olhos (saudação alérgica) • Lacrimejamento • Anorexia → não quer comer bem Há quanto tempo? PEDIATRIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE PERNAMBUCO MARIA EDUARDA NOTARO CAVALCANTI – MED XIV História pessoal e familiar de atopia → fatores preditores para uma possível criança asmática • Tem alguém com asma? Tem sibilância? Tem alergia? Exame físico: Ectoscopia • Olheiras • Dupla linha de Dennie-Morgan ou prega infra-orbital de Dennie-Morgan → devido à inflamação e prurido constantes. • Prega nasal transversal Rinoscopia • Coriza, se tem obstrução • Se é respirador bucal • Ver palidez • Tem hipertrofia das adenoides? • Na rinite vai ver: cornetos nasais hipertrofiados e pálidos, mucosa edemaciada, com presença de coriza hialina. Manifestações associadas à rinite alérgica: • Conjuntivite alérgica • Respiração bucal • Otites médias recorrentes • Rinossinusite crônica (não infecciosa) • Asma • Tosse crônica • Síndrome da apneia e hipopneia obstrutiva do sono • Dermatite atópica Recursos diagnósticos auxiliares na rinite alérgica – exames que posso solicitar após fazer tratamento e não melhorar: • Etiológico Teste cutâneo por punctura → exposição à alérgenos. IgE sérica específica Provocação nasal → pega a criança sem crise, coloca para ela cheirar algo e ver se ela espirra → identificação por microcomponentes alergênicos - reação cruzada. • Citologia nasal • Exames inespecíficos Hemograma (que pode ter uma eosinofilia > 4%, bacterioscopia, bacteriologia, rinomanometria, rinometria acústica, exames radiológicos e biópsia Resumindo os fatores preditivos para um possível asmático: FATORES MENORES FATORES MAIORES História familiar com alergia Rinite sem estar resfriado Dermatite atópica Eosinofilia > 4% Quando suspeita que tem, pede: • IgE total • IgE especifico para cada alérgeno → tem baixa sensibilidade, mas quando da negativo é especifico O IgE especifico pede quando está tratando há um tempo e não resolve Se todos os exames para rinite alérgica derem negativo, tem que solicitar exames para outras causas (diagnósticos diferenciais): • Investigação de fibrose cística • TC • RX de adenoide → hipertrofia de adenoide *ver tópico de diagnósticos diferenciais Lembrar: ninguém tem rinite logo quando nasce, ela leva tempo para desenvolver PEDIATRIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE PERNAMBUCO MARIA EDUARDA NOTARO CAVALCANTI – MED XIV Roteiro diagnóstico Diagnóstico diferencial - Condições que mimetizam as rinites Anormalidades anatômicas/estruturais • Desvio do septo nasal • Insuficiência da válvula nasal • Atresia coanal • Estenose narinária ou do orifício piriforme • Hipertrofia de concha nasal inferior ou média • Perfuração do septo nasal • Anomalias craniofaciais • Traumáticas (fratura e sinéquias) • Síndrome do nariz vazio Hipertrofia de adenoide Rinossinusite Pólipos nasais Discinesia ciliar Defeito primário do muco • Fibrose cística Doenças sistêmicas autoimunes • Lúpus eritematoso sistêmico • Artrite reumatoide • S. Sjogren • Policondrite recidivante Doenças granulomatosas • Sarcoidose • Wegener Fístula liquórica Outras • Tumores nasais ou do SNC • Corpo estranho PEDIATRIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE PERNAMBUCO MARIA EDUARDA NOTARO CAVALCANTI – MED XIV Tratamento Medidas de controle do ambiente (tirar e tentar expor novamente depois de 1 ano) • O quarto de dormir deve ser preferentemente bem ventilado e ensolarado. • Evitar travesseiro e colchão de paina ou pena. Use os de espuma, fibra ou látex, sempre que possível envoltos em material plástico (vinil) ou em capas impermeáveis aos ácaros. Recomenda- se limpar o estrado de cama duas vezes por mês. • Evitar tapetes, carpetes, cortinas e almofadões. Dar preferência a pisos laváveis (cerâmica, vinil e madeira) e cortinas do tipo persianas ou de material que possa ser limpo com pano úmido. • Camas e berços não devem ser justapostos à parede. • Evitar bichos de pelúcia, estantes de livros, revistas, caixas de papelão ou qualquer outro local onde possam ser formadas colônias de ácaros no quarto de dormir. • Combater o mofo e a umidade, principalmente no quarto de dormir, reduzindo a umidade a menos de 50%. Verifique periodicamente as áreas úmidas de sua casa, como banheiro (cortinas plásticas do chuveiro, embaixo das pias, etc.). A solução de ácido fênico entre 3% e 5% ou solução diluída de água sanitária podem ser aplicadas nos locais mofados, até sua resolução definitiva. • Evitar o uso de vassouras, espanadores e aspiradores de pó comuns. Passar pano úmido diariamente na casa ou usar aspiradores de pó com filtros especiais 2x na semana. Afastar o alérgico do ambiente enquanto se faz a limpeza. • Evitar animais de pelo e pena, especialmente no quarto e na cama do paciente. De preferência, os animais de estimação para crianças alérgicas são peixes e tartarugas. • Evitar inseticidas e produtos de limpeza com forte odor, mas exterminar baratas e roedores pode ser necessário. • Manter alimentos fechados e acondicionados e não armazenar lixo dentro de casa. • Dar preferência às pastas e sabões em pó para limpeza de banheiro e cozinha. Evitar talcos, perfumes, desodorante, principalmente na forma de sprays. • Não fumar e nem deixar que fumem dentro de casa e do automóvel. • Roupas de cama e cobertores devem ser lavadas e secadas ao sol ou ar quente antes do uso. • Evitar banhos extremamente quentes. A temperatura ideal da água é a temperatura corporal. • Dar preferência à vida ao ar livre. Esportes podem e devem ser praticados, evitando-se dias com alta exposição aos pólens ou poluentes em determinadas áreas geográficas. Farmacológico Anti-histamínicos • Primeira escolha no tratamento da rinite alérgica • Agem como agonistas inversos nos receptores H1 → interferem, assim, na ação da histamina na secreção glandular, vasodilatação e aumento da permeabilidade capilar → aliviam sintomas imediatos da rinite alérgica (prurido nasal, espirros, coriza, sintomas oculares) • Podem ser divididos em: Clássicos (1ª geração) → penetram barreira hematoencefálica → sem seletividade → efeitos adversos no SNC Não clássicos (2ª geração) → longa duração, menor tempo de início, elevada potência, alta afinidade pelos receptores H1, menos efeitos colaterais, baixa passagem pela barreira hematoencefálica. São os preferidos!!!! PEDIATRIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE PERNAMBUCO MARIA EDUARDA NOTARO CAVALCANTI – MED XIV Descongestionantes • Fármacos de ação α-adrenérgica. Mecanismo de ação: vasoconstrição → rápido efeito no alívio da congestão nasal na rinite alérgica. • Via de administração: apresentação oral e tópico nasal • Tomar cuidado com anfetaminas, como pseudoefedrina → possíveis efeitos adversos no SNC e cardiovascular, como insônia, irritabilidade e palpitação. • Tópicos→ podem causar efeito rebote e rinite medicamentosa. • Contraindicados em crianças menores de 6 anos e devem ser evitados em idosos. • Podem ser divididos em: aminas aromáticas (efedrina, fenilefrina), aminas alifáticas (tuaminoeptano) e derivados imidazólicos (nafazolina, oximetazolina). Corticosteroides • Atuam reduzindo inflamação na mucosa nasal. Os sistêmicos não são indicados para uso contínuo no tratamento da rinite alérgica. Podem ser usados durante crises com sintomas graves. • Corticoides nasais → alívio de todos sintomas de rinite alérgica e redução do risco de complicações. Efeito máximo observado até 14 dias depois do início do tratamento. Efeitos adversos → geralmente efeitos locais, como lesões e sangramentos, principalmente, no septo nasal. Outras opções: • Cromoglicato dissódico Estabilização da membrana de mastócitos, bloqueando mediadores inflamatórios Uso nasal Poucos efeitos colaterais Perfil de segurança excelente para lactentes Malefícios: necessidade de múltiplas doses diárias, menor eficácia que corticoides nasais e anti-histamínicos e pouco efeito na congestão nasal. • Brometo de ipratrópio • Antileucotrienos (montelucaste) Leucotrienos são mediadores inflamatórios fundamentais na rinite alérgica. Funcionam como alternativa terapêutica, principalmente para casos de asma-rinite. Efeitos colaterais: cefaleia, distúrbios gastrointestinais, faringite, distúrbios neuropsiquiátricos (pesadelos, agressividade, depressão, ideação suicida) e reações alérgicas (rash, síndrome de Churg-Strauss) Pode ser realizado também: • Imunoterapia (vacinas) Maiores de 5 anos - rinite alérgica persistente ou intermitente moderada-grave. • Solução salina Limpeza da cavidade nasal, com remoção de secreções e mediadores inflamatórios, umidificação e alívio da irritação mucosa, diminuindo estímulo alérgico. Indicado como terapia adjuvante! Repercussões em longo prazo • Sinusite • Otite de repetição (tem abaulamento → ATB, secretória → ATB sistêmico) • Polipose PEDIATRIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE PERNAMBUCO MARIA EDUARDA NOTARO CAVALCANTI – MED XIV • Asma • Infecções respiratórias de repetição → sinusites, pneumonias • Respiração bucal • Alterações comportamentais • Apneia do sono • Crescimento craniofacial • Distúrbios alimentares - altera o limiar de detecção do salgado • Qualidade de vida • Deglutição ruidosa, interposição de lábio inferior e modificações relevantes na postura de repouso dos lábios Rinite-asma • Expressões diferentes da mesma doença • Epitélio pseudoestratificado • Fatores desencadeantes comuns, são os mesmos • Os processos inflamatórios são semelhantes • Inflamação brônquica por estimulação nasal → cheira e desencadeia a asma • Benefício de terapia nasal sobre os sintomas de asma • Remodelamento das VA • Unicidade das vias aéreas (quando tem os dois) → Síndrome Alérgica Respiratória Crônica Mecanismos do elo entre o nariz e pulmão • Reflexo nasobrônquico • Obstrução nasal • Drenagem pós-nasal de mediadores inflamatórios • Resposta imunomediada • Remodelamento das vias aéreas • Benefício cruzado da terapia medicamentosa Recomendações ARIA • Pacientes com rinite persistente devem ser avaliados para asma • Pacientes com asma persistente devem ser avaliados para rinite • A estratégia deve combinar o tratamento das vias aéreas superiores e inferiores em termos de eficácia e segurança. PEDIATRIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE PERNAMBUCO MARIA EDUARDA NOTARO CAVALCANTI – MED XIV
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