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MEDIAÇÃO E ARBITRAGEM NO PROCESSO TRABALHISTA - DISSÍDIOS COLETIVOS E INDIVIDUAIS

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MÉTODOS EXTRAJUDICIAIS DE COMPOSIÇÃO DE CONFLITOS: MEDIAÇÃO E ARBITRAGEM
MÉTODO AUTOCOMPOSTIVO: Mediação
MÉTODO HETEROCOMPOSTIVO: arbitragem e jurisdição
JURISPRUDÊNCIA 
O TST entendia que a arbitragem não podia ser aplicada aos dissídios individuais.
A reforma trabalhista incluiu o art. 507- A na CLT possibilitando a cláusula compromissória de arbitragem mesmo nos contratos individuais de trabalho, desde que o empregado receba remuneração superior a duas vezes o limite dos benefícios do Regime Geral de Previdência Social, seja por iniciativa do mesmo ou haja autorização expressa do mesmo.
Art. 507-A. Nos contratos individuais de trabalho cuja remuneração seja superior a duas vezes o limite máximo estabelecido para os benefícios do Regime Geral de Previdência Social, poderá ser pactuada cláusula compromissória de arbitragem, desde que por iniciativa do empregado ou mediante a sua concordância expressa, nos termos previstos na Lei no 9.307, de 23 de setembro de 1996.
Nos dissídios coletivos, sempre foi possível a utilização de árbitros. O art. 114, §2º da CF/88 prevê a arbitragem antes do ajuizamento do dissídio coletivo. 
§ 2º Recusando-se qualquer das partes à negociação coletiva ou à arbitragem, é facultado às mesmas, de comum acordo, ajuizar dissídio coletivo de natureza econômica, podendo a Justiça do Trabalho decidir o conflito, respeitadas as disposições mínimas legais de proteção ao trabalho, bem como as convencionadas anteriormente.

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