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OS TIPOS DE CÂNCER MAIS COMUNS E SEUS FATORES DE RISCO Saiba a importância de um diagnóstico precoce e de uma assistência humanizada durante todo o tratamento. 1. INTRODUÇÃO No dia 8 de abril é comemorado o Dia Mundial de Combate ao Câncer. O principal objetivo da data é conscientizar a população mundial sobre a importância de visitas regulares ao médico, a fim de se obter um diagnóstico precoce e evitar o crescimento da doença. Para tratar o assunto, a Faculdade Unyleya contou com professores do curso de Pós-Graduação a Distância em Enfermagem Oncológica. Danielle Silva e Wellington Lima falam sobre o que é a doença, os seus principais fatores de risco e um pouco sobre como é conduzido o tratamento. Com toda a repercussão que o câncer causa no paciente e nos familiares, a partir da confirmação do diagnóstico, os professores trazem a importância de uma assistência humanizada, tirando o foco exclusivo de rotinas hospitalares. “É necessário uma abordagem diferenciada para compreender as implicações e impacto social, emocional, físico e espiritual que essa patologia acompanha, desenvolvendo a capacidade de identificar o plano terapêutico e suas expectativas”, Danielle e Wellington ressaltam. Leia o artigo e faça parte desta grande luta de combate ao câncer! 2 O câncer é caracterizado pelo crescimento de células normais estimulando a multiplicação desordenada e contínua. Essa proliferação celular não resulta obrigatoriamente na presença de malignidade, pode se apresentar como uma resposta às necessidades específicas do corpo. As células cancerosas durante seu crescimento formam outras novas células anormais de forma rápida, agressiva e incontrolável, manifestando em outras regiões do corpo desencadeando transtornos funcionais no organismo (BRASIL, 2011). 2. O QUE É O CÂNCER? A doença é considerada um agravo de saúde pública de grande complexidade que o sistema de saúde brasileiro encara atualmente, devido à sua relevância epidemiológica, social e econômica. Em média, um terço dos casos notificados de câncer poderiam ser prevenidos ou ter cura se diagnósticado precocemente. Diante disso, o Ministério da Saúde institui as prioridades na Agenda de Saúde de prevenção e controle da doença. Para a eficácia dos programas, o Instituto Nacional de Câncer (INCA) assumiu a responsabilidade de participar intensamente junto a população, com o desenvolvimento de ações de promoção e prevenção contra o câncer e com as políticas do Sistema Único de Saúde (SUS), colaborando na formulação de uma rede de cuidados integrais à saúde (BRASIL, 2011). Neste contexto, o INCA tem desenvolvido ações em nível nacional. Tais ações são voltadas para prevenção e controle do câncer, e para o fornecimento de dados relevantes ao planejamento, à gestão e à exposição de prioridades alcançadas pelo Registro de Câncer e Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM) do Ministério da Saúde. As ações ficam centralizadas na Secretaria de Vigilância a Saúde (INCA, 2015). Desde de 1975, foi implementado o Programa Nacional de Controle de Câncer pelo Ministério da Saúde. Os objetivos do Programa eram a realização de uma política em câncer, a organização e o desenvolvimento de um registro de câncer regional e nacional, para realizar o levantamento de dados estatísticos sobre a doença. O objetivo da iniciativa foi possibilitar o fornecimento de subsídios para pesquisas epidemiológicas, auxiliando nas estratégias de políticas para o controle e a prevenção da doença (MIRRA, 2005). 3 O câncer é caracterizado pelo crescimento de células normais estimulando a multiplicação desordenada e contínua. Essa proliferação celular não resulta obrigatoriamente na presença de malignidade, pode se apresentar como uma resposta às necessidades específicas do corpo. As células cancerosas durante seu crescimento formam outras novas células anormais de forma rápida, agressiva e incontrolável, manifestando em outras regiões do corpo desencadeando transtornos funcionais no organismo (BRASIL, 2011). A doença é considerada um agravo de saúde pública de grande complexidade que o sistema de saúde brasileiro encara atualmente, devido à sua relevância epidemiológica, social e econômica. Em média, um terço dos casos notificados de câncer poderiam ser prevenidos ou ter cura se diagnósticado precocemente. Diante disso, o Ministério da Saúde institui as prioridades na Agenda de Saúde de prevenção e controle da doença. Para a eficácia dos programas, o Instituto Nacional de Câncer (INCA) assumiu a responsabilidade de participar intensamente junto a população, com o desenvolvimento de ações de promoção e prevenção contra o câncer e com as políticas do Sistema Único de Saúde (SUS), colaborando na formulação de uma rede de cuidados integrais à saúde (BRASIL, 2011). Neste contexto, o INCA tem desenvolvido ações em nível nacional. Tais ações são voltadas para prevenção e controle do câncer, e para o fornecimento de dados relevantes ao planejamento, à gestão e à exposição de prioridades alcançadas pelo Registro de Câncer e Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM) do Ministério da Saúde. As ações ficam centralizadas na Secretaria de Vigilância a Saúde (INCA, 2015). Desde de 1975, foi implementado o Programa Nacional de Controle de Câncer pelo Ministério da Saúde. Os objetivos do Programa eram a realização de uma política em câncer, a organização e o desenvolvimento de um registro de câncer regional e nacional, para realizar o levantamento de dados estatísticos sobre a doença. O objetivo da iniciativa foi possibilitar o fornecimento de subsídios para pesquisas epidemiológicas, auxiliando nas estratégias de políticas para o controle e a prevenção da doença (MIRRA, 2005). 4 3. TIPOS DE NEOPLASTIAS O câncer pode ser classificado em neoplasias benignas ou malignas. Ambos apresentam um crescimento organizado, inicialmente lento, silencioso e expansivo, e limites bem nítidos. No início da doença, não ocorre comprometimento de órgãos e tecidos vizinhos, mas podem se comprimir órgãos e tecidos adjacentes. As neoplasias podem ser classificadas em: 5 • Benignas: lipomas (originam-se do tecido gorduroso), o mioma (originam-se do tecido muscular liso) e o adenoma (são tumores benigno das glândulas); • Malignas: apresentam um maior grau de autonomia e possuem a capacidade de deslocar para tecidos vizinhos e desencadeando metástases, onde o paciente pode não apresentar resposta ao tratamento, evoluindo ao óbito (BRASIL, 2011). 6 Atualmente, o câncer é considerado como uma das principais causas de mortalidade no mundo. Por esse motivo, todos os profissionais de saúde devem não focar apenas o tratamento nos recursos farmacológicos, mas também na tentativa de diminuir o sofrimento dos pacientes e familiares oferecendo conforto durante o tratamento até a recuperação ou morte (SILVA et al, 2014). De acordo com o INCA, estima-se no Brasil de 2016-2017 a ocorrência de 600 mil novos casos de câncer. 4. TIPOS DE CÂNCER 7 "O câncer de pele não melanoma (aproximadamente 180 mil casos novos), o perfil epidemiológico observado assemelha-se ao da América Latina e do Caribe, onde os cânceres de próstata (61 mil) em homens e mama (58 mil) em mulheres serão os mais frequentes. Os tipos mais frequentes em homens serão próstata (28,6%), pulmão (8,1%), intestino (7,8%), estômago (6,0%) e cavidade oral (5,2%). Nas mulheres, os cânceres de mama (28,1%), intestino (8,6%), colo do útero (7,9%), pulmão (5,3%) e estômago (3,7%) figurarão entre os principais" (INCA, 2015 p. 26). 8 De acordo com o mesmo autor, diante dos elevados índices de câncer notificados, torna-se relevante o monitoramento da morbimortalidade incluído na gestão da saúde, a obrigatoriedade e o estabelecimento de açõesde prevenção e controle do câncer e de seus fatores de risco. Todo monitoramento desse sistema inclui a supervisão e a avaliação de programas, ações necessárias para a compreensão da situação e do impacto no perfil de morbimortalidade da população. É relevante também o acompanhamento da manutenção de um sistema de vigilância que forneça informações relevantes e de qualidade, que possibilite análises epidemiológicas para as formulações de decisões e estratégias. Os quatro tipos de câncer mais comuns no mundo: • Câncer de próstata: É um dos mais comuns entre os homens em todo o mundo. Em media 70% dos casos diagnosticados, a 15ª posição em mortes por câncer em homens, com aproximadamente 6% dos óbitos no mundo. Apresenta incidência maior em países como Austrália e Nova Zelândia, e países da Europa Ocidental, América do Norte, Caribe, América do Sul e o Sul da Africa. Esse aumento dos casos notificados se deu a partir do teste do antígeno prostático específico (PSA). Entretanto, algumas regiões menos desenvolvidas, como o Caribe, países da América do Sul e países do Sul da África apresentam altas taxas de incidência. Ja no Brasil, esse perfil tem mudado devido às alterações no contexto social, econômico e da saúde. Com a melhoria das políticas públicas de saúde, da qualidade dos sistemas de informação sobre o diagnóstico, rastreamento por meio do PSA e toque retal, aumentou-se a expectativa de vida, o que repercutiu na amplitude da doença (INCA, 2015). Dentre os fatores de risco, destacam-se: O tratamento é realizado de forma individualizada conforme a idade, tamanho da próstata, grau histológico, estágio do tumor e os recursos técnicos disponíveis, como recursos terapêuticos. Também são possíveis as cirurgias radicais, observação vigilante do desenvolvimento do câncer, radioterapia e terapias endócrina (JÚNIO et al, 2015). • Câncer de mama: Apresenta-se como a maior incidência e mortalidade entre as mulheres de todo o mundo, tanto em países em desenvolvimento quanto em países desenvolvidos. É considerado uma doença heterogênea devido a sua clínica e morfologia. Na maioria das vezes, inicia-se no epitélio ductal e são conhecidos como carcinoma ductal invasivo, mas pode-se apresentar também como lobular, tubular, mucinoso, medular, micropapilar e papilar. É considerado multifatorial, devido os fatores de riscos, como: De acordo com o mesmo autor, diante dos elevados índices de câncer notificados, torna-se relevante o monitoramento da morbimortalidade incluído na gestão da saúde, a obrigatoriedade e o estabelecimento de ações de prevenção e controle do câncer e de seus fatores de risco. Todo monitoramento desse sistema inclui a supervisão e a avaliação de programas, ações necessárias para a compreensão da situação e do impacto no perfil de morbimortalidade da população. É relevante também o acompanhamento da manutenção de um sistema de vigilância que forneça informações relevantes e de qualidade, que possibilite análises epidemiológicas para as formulações de decisões e estratégias. Os quatro tipos de câncer mais comuns no mundo: • Câncer de próstata: É um dos mais comuns entre os homens em todo o mundo. Em media 70% dos casos diagnosticados, a 15ª posição em mortes por câncer em homens, com aproximadamente 6% dos óbitos no mundo. Apresenta incidência maior em países como Austrália e Nova Zelândia, e países da Europa Ocidental, América do Norte, Caribe, América do Sul e o Sul da Africa. Esse aumento dos casos notificados se deu a partir do teste do antígeno prostático específico (PSA). Entretanto, algumas regiões menos desenvolvidas, como o Caribe, países da América do Sul e países do Sul da África apresentam altas taxas de incidência. Ja no Brasil, esse perfil tem mudado devido às alterações no contexto social, econômico e da saúde. Com a melhoria das políticas públicas de saúde, da qualidade dos sistemas de informação sobre o diagnóstico, rastreamento por meio do PSA e toque retal, aumentou-se a expectativa de vida, o que repercutiu na amplitude da doença (INCA, 2015). Dentre os fatores de risco, destacam-se: O tratamento é realizado de forma individualizada conforme a idade, tamanho da próstata, grau histológico, estágio do tumor e os recursos técnicos disponíveis, como recursos terapêuticos. Também são possíveis as cirurgias radicais, observação vigilante do desenvolvimento do câncer, radioterapia e terapias endócrina (JÚNIO et al, 2015). • Câncer de mama: Apresenta-se como a maior incidência e mortalidade entre as mulheres de todo o mundo, tanto em países em desenvolvimento quanto em países desenvolvidos. É considerado uma doença heterogênea devido a sua clínica e morfologia. Na maioria das vezes, inicia-se no epitélio ductal e são conhecidos como carcinoma ductal invasivo, mas pode-se apresentar também como lobular, tubular, mucinoso, medular, micropapilar e papilar. É considerado multifatorial, devido os fatores de riscos, como: • Idade acima de 45 anos, mais comum a partir dos 65 anos de idade; • Histórico familiar de câncer; • Etnia; • Cor da pele, com predominância entre os negros. • Biológico; • Endócrinos; • Vida reprodutiva; • Comportamento; • Estilo de vida; • Envelhecimento; • Histórico familiar de câncer de mama; • Alta densidade do tecido mamário; • Consumo de álcool; • Excesso de peso; • Sedentarismo; • Exposição à radiação ionizante (INCA, 2015). 9 Dentro das políticas públicas estabelecidas no Brasil para o diagnóstico do câncer de mama, seguem-se as recomendações do Ministério da Saúde com ações voltadas para o exame clínico das mamas (ECM) anual para mulheres assintomáticas entre 40 e 50 anos, e a mamografia bianual para mulheres entre 50 e 69 anos. Em mulheres que se enquadram entre fatores de risco e com predisposição familiar para o desenvolvimento de câncer de mama, indicam-se a realização do ECM e da mamografia anual (MG) a partir dos 35 anos de idade, sendo diferentes protocolos recomendados de acordo com a causa específica do risco (PROLLA, 2015). Segundo Rodrigues, Silva e Cardoso (2016), somente a partir do diagnóstico confirmado que o oncologista precisará definir os aspectos patológicos, histológicos, sensibilidade hormonal e condições clínicas da paciente para determinar a melhor conduta terapêutica entre medicamentos ou a não medicamentoso. O tratamento pode ser dividido em: • Câncer de Pulmão Um dos riscos principais para o desenvolvimento desse câncer é o tabagismo, responsável, em média, por 6 milhões de mortes anuais no mundo, com incidência no Brasil de 147 mil mortes. Fumantes têm probabilidade de 20 a 30 vezes de chances maiores de desenvolverem câncer de pulmão comparados aos que não fumaram. Além do tabagismo como fator de risco, destaca-se também: 10 • Primário: que inclui a mastectomia parcial ou total; • Secundário: radioterapia, hormonioterapia e quimioterapia O diagnóstico é por meio da investigação de sintomas e sinais sugestivos da neoplasia e exames complementares, como: radiografia, tomografia, ressonância magnética, citologia do escarro, broncoscopia, biópsias intra e extra torácica e toracotomia exploradora. As condutas terapêuticas se resumem em tratamento cirúrgico, quimioterapia e radioterapia (CARVALHO; JUNIOR, 2004). • Câncer de Colo de Útero É o 6ª tipo mais comum entre as mulheres, representando 5% das notificações dos tipos de câncer no sexo feminino no mundo. Responsável por cerca de 2% dos óbitos em mulheres, o que corresponde, em média, a 76 mil óbitos. A prevalência de maior taxa de mortalidade é na Oceania, e a menor, no Norte da África. Dentre os fatores de risco, destacam-se: 11 • Exposição a carcinógenos ocupacionais e ambientais: destaque aos hidrocarbonetos aromáticos policíclicos, ao radônio, ao asbesto,à sílica cristalina, a alguns metais e à poluição do ar relacionada principalmente à exaustão de motor a diesel; • Tabagismo passivo; • Emissão da combustão (INCA, 2015). • Idade precoce na menarca; • Idade tardia da menopausa; • Terapia de reposição hormonal; • Obesidade; • Mulheres acima dos 50 anos (INCA, 2015). De acordo com os mesmos autores, para evitar o desenvolvimento do câncer do colo de útero é importante que a mulher pratique atividade física regular, mantenha o peso corporal adequado e hábitos alimentares saudáveis, e que faça o exame papanicolau anualmente. O diagnóstico é realizado conforme os tipos de lesões: As condutas terapêuticas são definidas de acordo com o estágio da doença, podendo ser instituído: 12 • Lesão visível e grosseiramente invasiva: deve-se realizar biópsia; • Ausência de lesões aparentes e com um exame de citologia oncótica anormal: realizar colposcopia com biópsia dirigida das lesões suspeitas; • Estadiamento: realizar biópsia, o exame ginecológico, tomografia computadorizada de pelve associada ou não a ressonância magnética de pelve, cistoscopia, retosigmoidoscopia e radiografia de tórax. • Histerectomia radical com linfadenectomia pélvica para-aórtica com ou sem quimioterapia e radioterapia adjuvantes; • Radioterapia e quimioterapia definitivas; • Traquelectomia radical; • Conização (DIZ; MEDEIROS, 2009). O tratamento do câncer modifica consideravelmente a vida do paciente e de seus familiares, desencadeando restrições físicas e psíquicas, afastando o paciente de um convívio social e com interrupção dos projetos de vida. Cerca de 90% dos pacientes reclamam de dores moderada a severa no estágio avançado da doença, necessitando de mais medicamentos e restringindo ainda mais suas atividades (SILVA et al., 2011). 13 5. ENFERMAGEM E ONCOLOGIA Para o enfrentamento de todo esse processo do tratamento, o paciente necessita de ampla estrutura de apoio em todas as etapas com cuidados específicos, exigindo assim que a equipe de enfermagem tenha conhecimento científico e habilidade para desenvolver uma prática assistencial segura e eficiente (SOUZA; VALADARES, 2011). Com toda a repercussão que o câncer causa no paciente e nos familiares a partir da confirmação do diagnóstico, é importante que a enfermagem ofereça uma assistência humanizada tirando o foco exclusivo do tratamento farmacológico e de rotinas hospitalares. Na enfermagem oncológica, a assistência deve ser desenvolvida de forma plena, encorajadora, afetuosa e comprometida em auxiliar na adaptação às novas condições de vida (ARAÚJO; SILVA; BONFIM, 2010). O enfermeiro que atua na área oncológica precisa desenvolver uma percepção frente aos problemas vivenciados pelos pacientes e seus familiares que passam pelo medo constante da morte e de adoecer. O tratamento e recuperação do paciente sofre influências pelo meio em que está inserido, sendo fortemente influenciada por suas vivências, conhecimentos, valores éticos e pessoais e, nessa perspectiva, cada indivíduo, paciente, profissional ou familiar, deve ser considerado como único. O enfermeiro precisa considerar todas essas necessidades, os valores e crenças específicas, o impacto da doença e da hospitalização do paciente e a influência da interação familiar sobre a causa e sua cura, dentro do seu planejamento assistencial (CASANOVA; LOPES, 2009). A assistência de enfermagem deve ser oferecida de forma individualizada e humanizada, ja que o paciente se encontra fragilizado e com a estimativa de sobrevida reduzida. O enfermeiro deve ser capaz de proporcionar e estabelecer contato com o paciente, através da comunicação, com o objetivo de revelar as necessidades dos pacientes e familiares a fim de proporcionar qualidade de vida e uma assistência eficaz. 14 A equipe de enfermagem precisa estabelecer uma interação e comunicação com os pacientes e familiares, precisa compreender que, durante o cuidado, necessitamos saber abordar ambos de forma que minimize o seu sofrimento, sentimentos, dúvidas, e ajude na recuperação. Os pacientes oncológicos necessitam da ajuda da enfermagem na identificação de seus problemas, no enfrentamento de forma realista, na participação ativa do tratamento e, quando necessário, auxiliá-los a encontrar soluções possíveis (SILVA et al, 2014). De acordo com os mesmos autores, a assistência de enfermagem se encontra na troca de informações e interação, moldadas na confiança, respeito, ética e na experiência compartilhada de vida, desenvolvendo ações de caráter educativo, referentes à prevenção. Para o diagnóstico precoce, cuidados e reabilitação para o paciente e familiares. Diante do exposto, a enfermagem está voltada para desenvolver um cuidado adequado, com meta de proporcionar qualidade de vida ao paciente que precisa. É necessário uma abordagem diferenciada para compreender as implicações e impacto social, emocional, físico e espiritual que essa patologia acompanha, desenvolvendo a capacidade de identificar o plano terapêutico e suas expectativas. O enfermeiro deve otimizar este cuidado, saber avaliar os sintomas e suas intensidades, visando evitar complicações indesejáveis, desenvolver um manejo adequado das lesões e limitações impostas pelo agravo do câncer e dos cuidados paliativos (SOUZA; SANTO, 2007). 15 6. CONSIDERAÇÕES FINAIS No Brasil, o diagnóstico de câncer ainda é realizado tardiamente, evidenciando a importância de políticas públicas eficazes e que estimulem, tanto os profissionais de saúde como os pacientes, na adesão ao autoexame, consultas de rotinas, no diagnóstico precoce, permitindo um tratamento menos agressivo e com expectativas de cura. Atualmente, a prevenção e o controle do câncer é um dos mais importantes desafios da saúde pública. Além de recursos materiais, é necessário capacitação entre os profissionais da equipe de enfermagem, para que estes possam atuar eficazmente na prevenção e controle do câncer. 16 Wellington Luiz de Lima é enfermeiro, especialista em Terapia Intensiva, e tutor da Faculdade Unyleya. Danielle Ferreira Silva é enfermeira, especialista em Saúde Pública e Docência Universitária, e tutora da Faculdade Unyleya. REFERÊNCIAS ARAÚJO, H. M. A.; SILVA, R. M.; BONFIM, I. M.; FERNANDES, A. F. C. A comunicação da enfermeira na assistência de enfermagem à mulher mastectomizada: um estudo de Ground Theory. Rev. Latino – am. Enferm. Vol. 18, n.1, 2010. Disponível em: < http://www.scielo.br/pdf/rlae/v18n1/pt_09.pdf>. Acesso em: 02 abril 2017. ARAÚJO, H. M. A.; SILVA, R. M.; BONFIM, I. M.; FERNANDES, A. F. C. A comunicação da enfermeira na assistência de enfermagem à mulher mastectomizada: um estudo de Ground Theory. Rev. Latino – am. Enferm. Vol. 18, n.1, 2010. Disponível em: < http://www.scielo.br/pdf/rlae/v18n1/pt_09.pdf>. Acesso em: 02 abril 2017. BRASIL, Ministério da Saúde. ABC do câncer: abordagens básicas para o controle do câncer. Instituto Nacional de Câncer. Rio de Janeiro: Inca, 2011. Disponível em: < http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/abc_do_cancer.pdf>. Acesso em: 01 abril 2017. CARVALHO, W. R.; JUNIOR, R. S. Programa de Auto Avaliação em Cirurgia: cancer de pulmao. Colegio Brasileiro de Cirurgioes. Ano 3 - Fascículo, Agosto 2004. Disponível em: <https://cbc.org.br/wp-content/uploads/2013/05/Ano3-II.Cancer-de-pulma o.pdf>. Acesso em: 02 abril 2017. DIZ, M. D. P. E; MEDEIROS, R. B. de. Câncer de colo uterino: fatores de risco, prevenção, diagnóstico e tratamento. Rev Med (São Paulo), 2009. Disponível em: <http://www.revistas.usp.br/revistadc/article/viewFile/42183/45856>. Acesso em: 02 abril 2017. ILVA, T. O. N. et al. Avaliação da dor em pacientes oncológicos. Rev. Enferm UERJ. Vol. 19, n. 3, 2011. 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Assistência de Enfermagem ao Paciente Oncológico no Hospital: revisão integrativa. Trabalho de Conclusão de Curso – TCC apresentado à disciplina Metodologia de Pesquisa em Saúde II, da Faculdade Santo Agostinho,2014. Disponível em: < http://apps.cofen.gov.br/cbcenf/sistemainscricoes/arquivosTrabalhos/I476 69.E11.T9135.D7AP.pdf>. Acesso em: 02 abril 2017. 17 ARAÚJO, H. M. A.; SILVA, R. M.; BONFIM, I. M.; FERNANDES, A. F. C. A comunicação da enfermeira na assistência de enfermagem à mulher mastectomizada: um estudo de Ground Theory. Rev. Latino – am. Enferm. Vol. 18, n.1, 2010. Disponível em: < http://www.scielo.br/pdf/rlae/v18n1/pt_09.pdf>. Acesso em: 02 abril 2017. ARAÚJO, H. M. A.; SILVA, R. M.; BONFIM, I. M.; FERNANDES, A. F. C. A comunicação da enfermeira na assistência de enfermagem à mulher mastectomizada: um estudo de Ground Theory. Rev. Latino – am. Enferm. Vol. 18, n.1, 2010. Disponível em: < http://www.scielo.br/pdf/rlae/v18n1/pt_09.pdf>. Acesso em: 02 abril 2017. 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Trabalho de Conclusão de Curso – TCC apresentado à disciplina Metodologia de Pesquisa em Saúde II, da Faculdade Santo Agostinho,2014. Disponível em: < http://apps.cofen.gov.br/cbcenf/sistemainscricoes/arquivosTrabalhos/I476 69.E11.T9135.D7AP.pdf>. Acesso em: 02 abril 2017. 18 SOUZA, A. S.; VALADARES, G. V. Desvelando o saber/fazer sobre o diagnóstico de enfermagem: experiência vivida em neurocirurgia oncológica. Rev. Bras. Enferm. Vol. 64, n. 5, 2011. Disponível em: < http://www.scielo.br/pdf/reben/v64n5/a14v64n5.pdf>. Acesso em: 02 abril 2017. SOUZA, M. G. G.; SANTO, F. H. E. O olhar que olha o outro... um estudo com familiares de pessoas em quimioterapia antineoplásica. Rev. Bras. de Cancerologia. Vol. 54, n.1, 2008. Disponível em: < http://www.inca.gov.br/rbc/n_54/v01/pdf/artigo_5_pag_31a42.pdf>. Acesso em: 02 abril 2017. 19 A Faculdade Unyleya é uma instituição de ensino superior com 20 anos de tradição na oferta de cursos de Graduação e Pós-Graduação a distância. Com nota 5 no ENADE (Exame Nacional de Desempenho de Estudantes), a instituição propõe levar ensino de qualidade, com valores acessíveis a todos os cantos do país. Entendendo a educação a distância como um modelo de ensino-aprendizagem moderno e inovador, a Faculdade Unyleya está amparada por uma equipe de docentes especializados que têm investido com competência na implementação de cursos de pós-graduação e graduação a distância de qualidade. O corpo docente é formado por mestres e doutores e a metodologia diferenciada possibilita total aproveitamento por parte dos estudantes. Todos os cursos são reconhecidos pelo MEC e contemplam as principais exigências do mercado de trabalho, capacitando seus estudantes para o pleno desempenho de suas atribuições na carreira escolhida. 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