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Whitepaper Câncer entenda um puoco mais sobre a doença

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OS TIPOS DE CÂNCER MAIS 
COMUNS E SEUS FATORES DE RISCO 
Saiba a importância de um diagnóstico precoce e de uma 
assistência humanizada durante todo o tratamento.
1. INTRODUÇÃO
 No dia 8 de abril é comemorado o Dia Mundial de Combate ao 
Câncer. O principal objetivo da data é conscientizar a população 
mundial sobre a importância de visitas regulares ao médico, a fim de se 
obter um diagnóstico precoce e evitar o crescimento da doença. 
 Para tratar o assunto, a Faculdade Unyleya contou com 
professores do curso de Pós-Graduação a Distância em Enfermagem 
Oncológica. Danielle Silva e Wellington Lima falam sobre o que é a 
doença, os seus principais fatores de risco e um pouco sobre como é 
conduzido o tratamento.
 Com toda a repercussão que o câncer causa no paciente e nos 
familiares, a partir da confirmação do diagnóstico, os professores 
trazem a importância de uma assistência humanizada, tirando o foco 
exclusivo de rotinas hospitalares. “É necessário uma abordagem 
diferenciada para compreender as implicações e impacto social, 
emocional, físico e espiritual que essa patologia acompanha, 
desenvolvendo a capacidade de identificar o plano terapêutico e suas 
expectativas”, Danielle e Wellington ressaltam.
Leia o artigo e faça parte desta grande luta de combate ao câncer!
2
 O câncer é caracterizado pelo crescimento de células normais 
estimulando a multiplicação desordenada e contínua. Essa proliferação 
celular não resulta obrigatoriamente na presença de malignidade, pode 
se apresentar como uma resposta às necessidades específicas do corpo. 
As células cancerosas durante seu crescimento formam outras novas 
células anormais de forma rápida, agressiva e incontrolável, 
manifestando em outras regiões do corpo desencadeando transtornos 
funcionais no organismo (BRASIL, 2011).
2. O QUE É O CÂNCER?
 A doença é considerada um agravo de saúde pública de grande 
complexidade que o sistema de saúde brasileiro encara atualmente, 
devido à sua relevância epidemiológica, social e econômica. Em média, 
um terço dos casos notificados de câncer poderiam ser prevenidos ou 
ter cura se diagnósticado precocemente. Diante disso, o Ministério da 
Saúde institui as prioridades na Agenda de Saúde de prevenção e 
controle da doença. Para a eficácia dos programas, o Instituto Nacional 
de Câncer (INCA) assumiu a responsabilidade de participar 
intensamente junto a população, com o desenvolvimento de ações de 
promoção e prevenção contra o câncer e com as políticas do Sistema 
Único de Saúde (SUS), colaborando na formulação de uma rede de 
cuidados integrais à saúde (BRASIL, 2011).
 Neste contexto, o INCA tem desenvolvido ações em nível 
nacional. Tais ações são voltadas para prevenção e controle do câncer, e 
para o fornecimento de dados relevantes ao planejamento, à gestão e à 
exposição de prioridades alcançadas pelo Registro de Câncer e Sistema 
de Informação sobre Mortalidade (SIM) do Ministério da Saúde. As ações 
ficam centralizadas na Secretaria de Vigilância a Saúde (INCA, 2015).
 Desde de 1975, foi implementado o Programa Nacional de 
Controle de Câncer pelo Ministério da Saúde. Os objetivos do Programa 
eram a realização de uma política em câncer, a organização e o 
desenvolvimento de um registro de câncer regional e nacional, para 
realizar o levantamento de dados estatísticos sobre a doença. O 
objetivo da iniciativa foi possibilitar o fornecimento de subsídios para 
pesquisas epidemiológicas, auxiliando nas estratégias de políticas para 
o controle e a prevenção da doença (MIRRA, 2005).
3
 O câncer é caracterizado pelo crescimento de células normais 
estimulando a multiplicação desordenada e contínua. Essa proliferação 
celular não resulta obrigatoriamente na presença de malignidade, pode 
se apresentar como uma resposta às necessidades específicas do corpo. 
As células cancerosas durante seu crescimento formam outras novas 
células anormais de forma rápida, agressiva e incontrolável, 
manifestando em outras regiões do corpo desencadeando transtornos 
funcionais no organismo (BRASIL, 2011).
 A doença é considerada um agravo de saúde pública de grande 
complexidade que o sistema de saúde brasileiro encara atualmente, 
devido à sua relevância epidemiológica, social e econômica. Em média, 
um terço dos casos notificados de câncer poderiam ser prevenidos ou 
ter cura se diagnósticado precocemente. Diante disso, o Ministério da 
Saúde institui as prioridades na Agenda de Saúde de prevenção e 
controle da doença. Para a eficácia dos programas, o Instituto Nacional 
de Câncer (INCA) assumiu a responsabilidade de participar 
intensamente junto a população, com o desenvolvimento de ações de 
promoção e prevenção contra o câncer e com as políticas do Sistema 
Único de Saúde (SUS), colaborando na formulação de uma rede de 
cuidados integrais à saúde (BRASIL, 2011).
 Neste contexto, o INCA tem desenvolvido ações em nível 
nacional. Tais ações são voltadas para prevenção e controle do câncer, e 
para o fornecimento de dados relevantes ao planejamento, à gestão e à 
exposição de prioridades alcançadas pelo Registro de Câncer e Sistema 
de Informação sobre Mortalidade (SIM) do Ministério da Saúde. As ações 
ficam centralizadas na Secretaria de Vigilância a Saúde (INCA, 2015).
 Desde de 1975, foi implementado o Programa Nacional de 
Controle de Câncer pelo Ministério da Saúde. Os objetivos do Programa 
eram a realização de uma política em câncer, a organização e o 
desenvolvimento de um registro de câncer regional e nacional, para 
realizar o levantamento de dados estatísticos sobre a doença. O 
objetivo da iniciativa foi possibilitar o fornecimento de subsídios para 
pesquisas epidemiológicas, auxiliando nas estratégias de políticas para 
o controle e a prevenção da doença (MIRRA, 2005).
4
3. TIPOS DE NEOPLASTIAS 
 O câncer pode ser classificado em neoplasias benignas ou 
malignas. Ambos apresentam um crescimento organizado, inicialmente 
lento, silencioso e expansivo, e limites bem nítidos. No início da doença, 
não ocorre comprometimento de órgãos e tecidos vizinhos, mas podem 
se comprimir órgãos e tecidos adjacentes. As neoplasias podem ser 
classificadas em:
5
• Benignas: lipomas (originam-se do tecido gorduroso), o mioma 
(originam-se do tecido muscular liso) e o adenoma (são tumores benigno 
das glândulas);
• Malignas: apresentam um maior grau de autonomia e possuem a 
capacidade de deslocar para tecidos vizinhos e desencadeando 
metástases, onde o paciente pode não apresentar resposta ao tratamento, 
evoluindo ao óbito (BRASIL, 2011).
6
 Atualmente, o câncer é considerado como uma das principais 
causas de mortalidade no mundo. Por esse motivo, todos os 
profissionais de saúde devem não focar apenas o tratamento nos 
recursos farmacológicos, mas também na tentativa de diminuir o 
sofrimento dos pacientes e familiares oferecendo conforto durante o 
tratamento até a recuperação ou morte (SILVA et al, 2014).
 De acordo com o INCA, estima-se no Brasil de 2016-2017 a 
ocorrência de 600 mil novos casos de câncer.
4. TIPOS DE CÂNCER
7
"O câncer de pele não melanoma (aproximadamente 180 mil casos 
novos), o perfil epidemiológico observado assemelha-se ao da América 
Latina e do Caribe, onde os cânceres de próstata (61 mil) em homens e 
mama (58 mil) em mulheres serão os mais frequentes. Os tipos mais 
frequentes em homens serão próstata (28,6%), pulmão (8,1%), intestino 
(7,8%), estômago (6,0%) e cavidade oral (5,2%). Nas mulheres, os 
cânceres de mama (28,1%), intestino (8,6%), colo do útero (7,9%), pulmão 
(5,3%) e estômago (3,7%) figurarão entre os principais" (INCA, 2015 p. 26).
8
 De acordo com o mesmo autor, diante dos elevados índices de 
câncer notificados, torna-se relevante o monitoramento da 
morbimortalidade incluído na gestão da saúde, a obrigatoriedade e o 
estabelecimento de açõesde prevenção e controle do câncer e de seus 
fatores de risco. Todo monitoramento desse sistema inclui a supervisão 
e a avaliação de programas, ações necessárias para a compreensão da 
situação e do impacto no perfil de morbimortalidade da população. É 
relevante também o acompanhamento da manutenção de um sistema 
de vigilância que forneça informações relevantes e de qualidade, que 
possibilite análises epidemiológicas para as formulações de decisões e 
estratégias.
Os quatro tipos de câncer mais comuns no mundo:
• Câncer de próstata:
 É um dos mais comuns entre os homens em todo o mundo. Em 
media 70% dos casos diagnosticados, a 15ª posição em mortes por 
câncer em homens, com aproximadamente 6% dos óbitos no mundo. 
Apresenta incidência maior em países como Austrália e Nova Zelândia, e 
países da Europa Ocidental, América do Norte, Caribe, América do Sul e 
o Sul da Africa. Esse aumento dos casos notificados se deu a partir do 
teste do antígeno prostático específico (PSA). Entretanto, algumas 
regiões menos desenvolvidas, como o Caribe, países da América do Sul 
e países do Sul da África apresentam altas taxas de incidência. 
 Ja no Brasil, esse perfil tem mudado devido às alterações no contexto 
social, econômico e da saúde. Com a melhoria das políticas públicas de 
saúde, da qualidade dos sistemas de informação sobre o diagnóstico, 
rastreamento por meio do PSA e toque retal, aumentou-se a expectativa de 
vida, o que repercutiu na amplitude da doença (INCA, 2015).
Dentre os fatores de risco, destacam-se:
 O tratamento é realizado de forma individualizada conforme a 
idade, tamanho da próstata, grau histológico, estágio do tumor e os 
recursos técnicos disponíveis, como recursos terapêuticos. Também são 
possíveis as cirurgias radicais, observação vigilante do 
desenvolvimento do câncer, radioterapia e terapias endócrina (JÚNIO et 
al, 2015).
• Câncer de mama:
 Apresenta-se como a maior incidência e mortalidade entre as 
mulheres de todo o mundo, tanto em países em desenvolvimento 
quanto em países desenvolvidos. É considerado uma doença 
heterogênea devido a sua clínica e morfologia. Na maioria das vezes, 
inicia-se no epitélio ductal e são conhecidos como carcinoma ductal 
invasivo, mas pode-se apresentar também como lobular, tubular, 
mucinoso, medular, micropapilar e papilar. É considerado multifatorial, 
devido os fatores de riscos, como:
 De acordo com o mesmo autor, diante dos elevados índices de 
câncer notificados, torna-se relevante o monitoramento da 
morbimortalidade incluído na gestão da saúde, a obrigatoriedade e o 
estabelecimento de ações de prevenção e controle do câncer e de seus 
fatores de risco. Todo monitoramento desse sistema inclui a supervisão 
e a avaliação de programas, ações necessárias para a compreensão da 
situação e do impacto no perfil de morbimortalidade da população. É 
relevante também o acompanhamento da manutenção de um sistema 
de vigilância que forneça informações relevantes e de qualidade, que 
possibilite análises epidemiológicas para as formulações de decisões e 
estratégias.
Os quatro tipos de câncer mais comuns no mundo:
• Câncer de próstata:
 É um dos mais comuns entre os homens em todo o mundo. Em 
media 70% dos casos diagnosticados, a 15ª posição em mortes por 
câncer em homens, com aproximadamente 6% dos óbitos no mundo. 
Apresenta incidência maior em países como Austrália e Nova Zelândia, e 
países da Europa Ocidental, América do Norte, Caribe, América do Sul e 
o Sul da Africa. Esse aumento dos casos notificados se deu a partir do 
teste do antígeno prostático específico (PSA). Entretanto, algumas 
regiões menos desenvolvidas, como o Caribe, países da América do Sul 
e países do Sul da África apresentam altas taxas de incidência. 
 Ja no Brasil, esse perfil tem mudado devido às alterações no contexto 
social, econômico e da saúde. Com a melhoria das políticas públicas de 
saúde, da qualidade dos sistemas de informação sobre o diagnóstico, 
rastreamento por meio do PSA e toque retal, aumentou-se a expectativa de 
vida, o que repercutiu na amplitude da doença (INCA, 2015).
Dentre os fatores de risco, destacam-se:
 O tratamento é realizado de forma individualizada conforme a 
idade, tamanho da próstata, grau histológico, estágio do tumor e os 
recursos técnicos disponíveis, como recursos terapêuticos. Também são 
possíveis as cirurgias radicais, observação vigilante do 
desenvolvimento do câncer, radioterapia e terapias endócrina (JÚNIO et 
al, 2015).
• Câncer de mama:
 Apresenta-se como a maior incidência e mortalidade entre as 
mulheres de todo o mundo, tanto em países em desenvolvimento 
quanto em países desenvolvidos. É considerado uma doença 
heterogênea devido a sua clínica e morfologia. Na maioria das vezes, 
inicia-se no epitélio ductal e são conhecidos como carcinoma ductal 
invasivo, mas pode-se apresentar também como lobular, tubular, 
mucinoso, medular, micropapilar e papilar. É considerado multifatorial, 
devido os fatores de riscos, como:
• Idade acima de 45 anos, mais comum a partir dos 65 anos de idade;
• Histórico familiar de câncer;
• Etnia;
• Cor da pele, com predominância entre os negros. 
• Biológico;
• Endócrinos;
• Vida reprodutiva;
• Comportamento;
• Estilo de vida;
• Envelhecimento;
• Histórico familiar de câncer de mama;
• Alta densidade do tecido mamário;
• Consumo de álcool;
• Excesso de peso;
• Sedentarismo;
• Exposição à radiação ionizante (INCA, 2015).
9
 Dentro das políticas públicas estabelecidas no Brasil para o 
diagnóstico do câncer de mama, seguem-se as recomendações do 
Ministério da Saúde com ações voltadas para o exame clínico das 
mamas (ECM) anual para mulheres assintomáticas entre 40 e 50 anos, e 
a mamografia bianual para mulheres entre 50 e 69 anos. Em mulheres 
que se enquadram entre fatores de risco e com predisposição familiar 
para o desenvolvimento de câncer de mama, indicam-se a realização do 
ECM e da mamografia anual (MG) a partir dos 35 anos de idade, sendo 
diferentes protocolos recomendados de acordo com a causa específica 
do risco (PROLLA, 2015).
 Segundo Rodrigues, Silva e Cardoso (2016), somente a partir do 
diagnóstico confirmado que o oncologista precisará definir os aspectos 
patológicos, histológicos, sensibilidade hormonal e condições clínicas 
da paciente para determinar a melhor conduta terapêutica entre 
medicamentos ou a não medicamentoso. O tratamento pode ser 
dividido em:
• Câncer de Pulmão
 Um dos riscos principais para o desenvolvimento desse câncer é o 
tabagismo, responsável, em média, por 6 milhões de mortes anuais no 
mundo, com incidência no Brasil de 147 mil mortes. Fumantes têm 
probabilidade de 20 a 30 vezes de chances maiores de desenvolverem 
câncer de pulmão comparados aos que não fumaram. Além do 
tabagismo como fator de risco, destaca-se também:
10
• Primário: que inclui a mastectomia parcial ou total;
• Secundário: radioterapia, hormonioterapia e quimioterapia
 O diagnóstico é por meio da investigação de sintomas e sinais 
sugestivos da neoplasia e exames complementares, como: radiografia, 
tomografia, ressonância magnética, citologia do escarro, broncoscopia, 
biópsias intra e extra torácica e toracotomia exploradora. As condutas 
terapêuticas se resumem em tratamento cirúrgico, quimioterapia e 
radioterapia (CARVALHO; JUNIOR, 2004).
• Câncer de Colo de Útero 
 É o 6ª tipo mais comum entre as mulheres, representando 5% das 
notificações dos tipos de câncer no sexo feminino no mundo. 
Responsável por cerca de 2% dos óbitos em mulheres, o que 
corresponde, em média, a 76 mil óbitos. A prevalência de maior taxa de 
mortalidade é na Oceania, e a menor, no Norte da África. Dentre os 
fatores de risco, destacam-se:
11
• Exposição a carcinógenos ocupacionais e ambientais: destaque aos 
hidrocarbonetos aromáticos policíclicos, ao radônio, ao asbesto,à sílica 
cristalina, a alguns metais e à poluição do ar relacionada principalmente 
à exaustão de motor a diesel;
• Tabagismo passivo;
• Emissão da combustão (INCA, 2015).
• Idade precoce na menarca;
• Idade tardia da menopausa;
• Terapia de reposição hormonal;
• Obesidade;
• Mulheres acima dos 50 anos (INCA, 2015).
 De acordo com os mesmos autores, para evitar o desenvolvimento 
do câncer do colo de útero é importante que a mulher pratique 
atividade física regular, mantenha o peso corporal adequado e hábitos 
alimentares saudáveis, e que faça o exame papanicolau anualmente.
O diagnóstico é realizado conforme os tipos de lesões:
 As condutas terapêuticas são definidas de acordo com o estágio da 
doença, podendo ser instituído:
12
• Lesão visível e grosseiramente invasiva: deve-se realizar biópsia;
• Ausência de lesões aparentes e com um exame de citologia oncótica 
anormal: realizar colposcopia com biópsia dirigida das lesões suspeitas;
• Estadiamento: realizar biópsia, o exame ginecológico, tomografia 
computadorizada de pelve associada ou não a ressonância magnética de 
pelve, cistoscopia, retosigmoidoscopia e radiografia de tórax.
• Histerectomia radical com linfadenectomia pélvica para-aórtica com ou 
sem quimioterapia e radioterapia adjuvantes; 
• Radioterapia e quimioterapia definitivas; 
• Traquelectomia radical; 
• Conização (DIZ; MEDEIROS, 2009).
 O tratamento do câncer modifica consideravelmente a vida do 
paciente e de seus familiares, desencadeando restrições físicas e 
psíquicas, afastando o paciente de um convívio social e com 
interrupção dos projetos de vida. Cerca de 90% dos pacientes 
reclamam de dores moderada a severa no estágio avançado da 
doença, necessitando de mais medicamentos e restringindo ainda 
mais suas atividades (SILVA et al., 2011).
13
5. ENFERMAGEM E ONCOLOGIA
 Para o enfrentamento de todo esse processo do tratamento, o 
paciente necessita de ampla estrutura de apoio em todas as etapas com 
cuidados específicos, exigindo assim que a equipe de enfermagem 
tenha conhecimento científico e habilidade para desenvolver uma 
prática assistencial segura e eficiente (SOUZA; VALADARES, 2011).
 Com toda a repercussão que o câncer causa no paciente e nos 
familiares a partir da confirmação do diagnóstico, é importante que a 
enfermagem ofereça uma assistência humanizada tirando o foco 
exclusivo do tratamento farmacológico e de rotinas hospitalares. Na 
enfermagem oncológica, a assistência deve ser desenvolvida de forma 
plena, encorajadora, afetuosa e comprometida em auxiliar na 
adaptação às novas condições de vida (ARAÚJO; SILVA; BONFIM, 2010). 
 O enfermeiro que atua na área oncológica precisa desenvolver uma 
percepção frente aos problemas vivenciados pelos pacientes e seus 
familiares que passam pelo medo constante da morte e de adoecer. O 
tratamento e recuperação do paciente sofre influências pelo meio em que 
está inserido, sendo fortemente influenciada por suas vivências, 
conhecimentos, valores éticos e pessoais e, nessa perspectiva, cada 
indivíduo, paciente, profissional ou familiar, deve ser considerado como 
único. O enfermeiro precisa considerar todas essas necessidades, os valores 
e crenças específicas, o impacto da doença e da hospitalização do paciente 
e a influência da interação familiar sobre a causa e sua cura, dentro do seu 
planejamento assistencial (CASANOVA; LOPES, 2009). 
 A assistência de enfermagem deve ser oferecida de forma 
individualizada e humanizada, ja que o paciente se encontra 
fragilizado e com a estimativa de sobrevida reduzida. O enfermeiro 
deve ser capaz de proporcionar e estabelecer contato com o paciente, 
através da comunicação, com o objetivo de revelar as necessidades 
dos pacientes e familiares a fim de proporcionar qualidade de vida e 
uma assistência eficaz.
14
 A equipe de enfermagem precisa estabelecer uma interação e 
comunicação com os pacientes e familiares, precisa compreender que, 
durante o cuidado, necessitamos saber abordar ambos de forma que 
minimize o seu sofrimento, sentimentos, dúvidas, e ajude na 
recuperação. Os pacientes oncológicos necessitam da ajuda da 
enfermagem na identificação de seus problemas, no enfrentamento de 
forma realista, na participação ativa do tratamento e, quando necessário, 
auxiliá-los a encontrar soluções possíveis (SILVA et al, 2014).
 De acordo com os mesmos autores, a assistência de enfermagem se 
encontra na troca de informações e interação, moldadas na confiança, 
respeito, ética e na experiência compartilhada de vida, desenvolvendo 
ações de caráter educativo, referentes à prevenção. Para o diagnóstico 
precoce, cuidados e reabilitação para o paciente e familiares.
 Diante do exposto, a enfermagem está voltada para desenvolver 
um cuidado adequado, com meta de proporcionar qualidade de vida ao 
paciente que precisa. É necessário uma abordagem diferenciada para 
compreender as implicações e impacto social, emocional, físico e 
espiritual que essa patologia acompanha, desenvolvendo a capacidade 
de identificar o plano terapêutico e suas expectativas. O enfermeiro 
deve otimizar este cuidado, saber avaliar os sintomas e suas 
intensidades, visando evitar complicações indesejáveis, desenvolver 
um manejo adequado das lesões e limitações impostas pelo agravo do 
câncer e dos cuidados paliativos (SOUZA; SANTO, 2007).
15
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS
 No Brasil, o diagnóstico de câncer ainda é realizado tardiamente, 
evidenciando a importância de políticas públicas eficazes e que 
estimulem, tanto os profissionais de saúde como os pacientes, na adesão 
ao autoexame, consultas de rotinas, no diagnóstico precoce, permitindo 
um tratamento menos agressivo e com expectativas de cura.
 Atualmente, a prevenção e o controle do câncer é um dos mais 
importantes desafios da saúde pública. Além de recursos materiais, é 
necessário capacitação entre os profissionais da equipe de 
enfermagem, para que estes possam atuar eficazmente na prevenção 
e controle do câncer.
16
Wellington Luiz de Lima é enfermeiro, especialista em Terapia 
Intensiva, e tutor da Faculdade Unyleya.
Danielle Ferreira Silva é enfermeira, especialista em Saúde Pública e 
Docência Universitária, e tutora da Faculdade Unyleya.
REFERÊNCIAS
ARAÚJO, H. M. A.; SILVA, R. M.; BONFIM, I. M.; FERNANDES, A. F. C. A 
comunicação da enfermeira na assistência de enfermagem à mulher 
mastectomizada: um estudo de Ground Theory. Rev. Latino – am. Enferm. 
Vol. 18, n.1, 2010. Disponível em: < 
http://www.scielo.br/pdf/rlae/v18n1/pt_09.pdf>. Acesso em: 02 abril 2017.
ARAÚJO, H. M. A.; SILVA, R. M.; BONFIM, I. M.; FERNANDES, A. F. C. A 
comunicação da enfermeira na assistência de enfermagem à mulher 
mastectomizada: um estudo de Ground Theory. Rev. Latino – am. Enferm. 
Vol. 18, n.1, 2010. Disponível em: < 
http://www.scielo.br/pdf/rlae/v18n1/pt_09.pdf>. Acesso em: 02 abril 2017.
BRASIL, Ministério da Saúde. ABC do câncer: abordagens básicas para o 
controle do câncer. Instituto Nacional de Câncer. Rio de Janeiro: Inca, 2011. 
Disponível em: < 
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/abc_do_cancer.pdf>. Acesso 
em: 01 abril 2017.
CARVALHO, W. R.; JUNIOR, R. S. Programa de Auto Avaliação em Cirurgia: 
cancer de pulmao. Colegio Brasileiro de Cirurgioes. Ano 3 - Fascículo, Agosto 
2004. Disponível em: 
<https://cbc.org.br/wp-content/uploads/2013/05/Ano3-II.Cancer-de-pulma
o.pdf>. Acesso em: 02 abril 2017.
 DIZ, M. D. P. E; MEDEIROS, R. B. de. Câncer de colo uterino: fatores de risco, 
prevenção, diagnóstico e tratamento. Rev Med (São Paulo), 2009. 
Disponível em: 
<http://www.revistas.usp.br/revistadc/article/viewFile/42183/45856>. 
Acesso em: 02 abril 2017.
ILVA, T. O. N. et al. Avaliação da dor em pacientes oncológicos. Rev. Enferm 
UERJ. Vol. 19, n. 3, 2011. Disponível em: < 
http://www.facenf.uerj.br/v19n3/v19n3a03.pdf>.Acesso em: 02 abril 2017.
INCA, Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva. 
Coordenação de Prevenção e Vigilância. Estimativa 2016: incidência de 
câncer no Brasil. Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva 
– Rio de Janeiro: INCA, 2015. Disponível em: < 
http://www.inca.gov.br/estimativa/2016/estimativa-2016-v11.pdf>. Acesso 
em: 02 abril 2017.
JÚNIO, A. J. B. et al. Câncer de Próstata: métodos de diagnóstico, prevenção 
e tratamento. Brazilian Journal of Surgery and Clinical Research. Vol.10,n.3, 
2015. Disponível em: < 
http://www.mastereditora.com.br/periodico/20150501_174533.pdf>. 
Acesso em: 02 abril 2017.
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diagnóstico ao tratamento. Revista Master, v.1. n. 1. Jan. /Jun. 2016. 
Araguari – MG. Disponível em: < 
http://imepac.edu.br/public/assetsrevista/artigos/Artigo4.pdf>. Acesso em: 
02 abril 2017.
SILVA, M. E. D. C. et al. Assistência de Enfermagem ao Paciente Oncológico 
no Hospital: revisão integrativa. Trabalho de Conclusão de Curso – TCC 
apresentado à disciplina Metodologia de Pesquisa em Saúde II, da 
Faculdade Santo Agostinho,2014. Disponível em: < 
http://apps.cofen.gov.br/cbcenf/sistemainscricoes/arquivosTrabalhos/I476
69.E11.T9135.D7AP.pdf>. Acesso em: 02 abril 2017.
17
ARAÚJO, H. M. A.; SILVA, R. M.; BONFIM, I. M.; FERNANDES, A. F. C. A 
comunicação da enfermeira na assistência de enfermagem à mulher 
mastectomizada: um estudo de Ground Theory. Rev. Latino – am. Enferm. 
Vol. 18, n.1, 2010. Disponível em: < 
http://www.scielo.br/pdf/rlae/v18n1/pt_09.pdf>. Acesso em: 02 abril 2017.
ARAÚJO, H. M. A.; SILVA, R. M.; BONFIM, I. M.; FERNANDES, A. F. C. A 
comunicação da enfermeira na assistência de enfermagem à mulher 
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19
 A Faculdade Unyleya é uma instituição de ensino superior com 20 
anos de tradição na oferta de cursos de Graduação e Pós-Graduação a 
distância. Com nota 5 no ENADE (Exame Nacional de Desempenho de 
Estudantes), a instituição propõe levar ensino de qualidade, com 
valores acessíveis a todos os cantos do país.
 Entendendo a educação a distância como um modelo de 
ensino-aprendizagem moderno e inovador, a Faculdade Unyleya está 
amparada por uma equipe de docentes especializados que têm 
investido com competência na implementação de cursos de 
pós-graduação e graduação a distância de qualidade. O corpo docente 
é formado por mestres e doutores e a metodologia diferenciada 
possibilita total aproveitamento por parte dos estudantes. Todos os 
cursos são reconhecidos pelo MEC e contemplam as principais 
exigências do mercado de trabalho, capacitando seus estudantes para 
o pleno desempenho de suas atribuições na carreira escolhida.
 Os cursos (Pós, Bacharelado, Tecnológico e Licenciatura) utilizam 
plataforma de ensino moderna e de fácil utilização, além de aplicativo 
para smartphones para que o estudante possa estudar onde e quando 
quiser, até mesmo sem acesso à internet. A metodologia é totalmente 
inovadora e permite o ingresso do aluno na faculdade a qualquer 
tempo, de forma imediata, seja em cursos de pós-graduação ou de 
graduação.
 A Faculdade Unyleya acredita na educação como fundamental 
para o desenvolvimento social e econômico do país e, por isso, 
dedica-se ao investimento em cursos bem fundamentados e de 
demandas atuais, primando sempre a excelência. A tecnologia, o 
comprometimento e a qualidade são alguns dos aliados da Faculdade 
Unyleya para formar profissionais preparados para a vida em sociedade 
e para o mercado.

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