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Ana Luiza Spiassi Sampaio Turma 109 Síndrome clínica que resulta de uma deficiência estrutural ou funcional no enchimento ventricular ou na ejeção do sangue, resultando nos sintomas de fadiga, dispneia ou nos sinais de edema e estertores pulmonares; Incapacidade do coração de conseguir cumprir sua função de bomba e atender à demanda tecidual, ou a necessidade de aumentar a pressão de enchimento ventricular (pressão diastólica final) para atender a essa demanda; Tireotoxicose: demanda muito grande ➝ coração não consegue suprir, mesmo estando fisiologicamente em condições normais; Normalmente ocorre devido a alterações das funções sistólica (mais comumente) e/ou diastólica dos ventrículos; Insuficiência cardíaca com fração de ejeção preservada (ICFEp): FE ≥50%; Insuficiência cardíaca com fração de ejeção reduzida (ICFEr): FE ≤40%; FE entre 40 e 50%: não é definido como tendo FE reduzida ou aumentada; Insuficiência cardíaca congestiva (ICC): descreve o aumento da pressão hidrostática nos capilares ➝ extravasamento de líquido para o interstício ➝ congestão; Prevalência de 0,4-2% nos países desenvolvidos ➝ quanto mais desenvolvido o pais, maior a incidência (aumenta a expectativa de vida e ICC é doença de idoso); 6-10% dos indivíduos com idade > 65 anos; 50% pacientes com IC tem FE>50% (HFpEF); Aumenta a idade, aumenta a prevalência da doença; Prevalência maior nos homens (mais comum a incidência de doença coronariana) até os 60 anos ➝ após menopausa, incidência homem = mulher; Incidência maior em afrodescendentes; Doença intrínseca do coração (cardiomiopatia); Outras doenças crônicas ➝ cardiopatia isquêmica, cardiopatia hipertensiva, cardiopatia secundária a valvopatias, cardiomiopatia dilatada (CMD), cardiomiopatia alcóolica e doença de Chagas; HAS ➝ 75%; DAC ➝ 60-75%; Associação de HAS + DAC+ DM ➝ 90% casos IC; Causa desconhecida ➝ 20-30% Fatores de risco: DAC; tabagismo; valvopatias; HAS; obesidade; Doença valvular (febre reumática); taquicardia; DM (fator de risco para doença arterial coronariana); Miocardite; Doença cardíaca congênita; droga/álcool; AINES; quimioterápicos; Mortalidade (a partir do momento que o paciente fica sintomático): o 30-40% em 1 ano; o 60-70% em 5 anos; o NYHA IV:30-70%/ano; o NYHA II: 5-10%/ano; Ativação de injeção preservada ➝ não se sabe ao certo o mecanismo; Mecanismo compensatórios da ICC: o Ativação SRAA: retenção de sal e água; Renina e Angiotensina: causam hipertrofia ➝ remodelamento; o Ativação SNA: aumento da contratilidade cardíaca ➝ vasoconstrição periférica (tenta compensar a queda do débito cardíaco); Aumenta a pós-carga ➝ aumenta a carga de trabalho ➝ aumenta a lesão; Ana Luiza Spiassi Sampaio Turma 109 IECA: bloqueia SRAA; Espironolactona: bloqueia a aldosterona; Remodelamento: Mudanças na massa ventricular, volume e geometria do coração após uma injúria miocárdica ou condições hemodinâmicas desfavoráveis; Causas: o Neuro-hormonais (norepinefrina, ATII); o Citocinas inflamatórias (TNF); o Peptídeos e fator de crescimento endotelial (endotelina); o Fatores oxidantes (superóxido); Consequências: o Hipertrofia ventricular → isquemia + estresse oxidativo; o Alterações nas propriedades contráteis dos miócitos; o Substituição de miócitos por necrose e apoptose; o Dessensibilização β-adrenérgica; o Destruição do colágeno; o Alterações metabólicas do miocárdio; Comentários extras (livro de cardio): Função sistólica: capacidade que os ventrículos possuem de bombear o sangue para a circulação, seja ela sistêmica ou pulmonar; o Avaliada através da FE; o FE normal: 50-70% o FE reduzida: <40%; Função diastólica: capacidade que os ventrículos possuem de relaxar para se encherem de sangue sem um aumento exagerado da pressão ventricular; IC de alto débito: IC sem redução do débito cardíaco ou aumento da pressão de enchimento do ventrículo por disfunção diastólica; tipo menos comum de IC; o Causas: anemia grave, tireotoxicose e fístulas arteriovenosas; o Apesar do débito cardíaco adequado, configura-se o coração não consegue atender a demanda tecidual, seja pela falta de hemoglobina (anemia); aumento da demanda tecidual de nutrientes (tireotoxicose); desvio do sangue ejetado, impedindo a chegada deste aos tecidos (fístulas arteriovenosas); DAC ➝ perda da perfusão coronariana ➝ morte de cardiomiócitos ➝ alterações da função diastólica do ventrículo em estágios mais iniciais; o Pode causar hipocinesia ou acinesia de paredes mal perfundidas do coração após episódios de IAM ➝ disfunção sistólica; Diabetes e HAS ➝ são fatores de risco para o desenvolvimento de DAC; HAS ➝ causa aumento da pós-carga através do aumento da resistência vascular periférica ➝ sobrecarrega o coração ➝ eleva a PA através da sístole para vencer a resistência dos vasos; o Redução do débito cardíaco ➝ barorreceptores detectam a redução da função sistólica ➝ aumento do inotropismo e cronotropismo ➝ ativação do sistema simpático ➝ aumenta liberação de noradrenalina e adrenalina; Nos rins ➝ diminuição da função cardíaca diminui a quantidade de sódio filtrado ➝ ativação do sistema renina-angiotensina-aldosterona ➝ rim passa a reter sódio e água ➝ aumento da volemia, e consequentemente a pré-carga; Com a persistência das alterações que reduziram a função cardíaca, e ativação persistente do sistema simpático e do SRAA, ocorre um processo de remodelamento cardíaco, que pode causar a sua hipertrofia; o Hipertrofia concêntrica ➝ a parede ventricular tem sua espessura aumentada sem aumentar a cavidade ventricular ➝ relacionado à HAS; o Hipertrofia excêntrica ➝ aumento da parede e da cavidade ventricular ➝ sobrecarga de pré- carga ➝ insuficiência valvar; Sintomas típicos: falta de ar/dispneia; ortopneia; dispneia paroxística noturna; fadiga/cansaço; intolerância ao exercício; Sintomas menos típicos: tosse noturna; ganho de peso; dor abdominal; perda de apetite e perda de peso; noctúria e oligúria; Sintomas mais específicos: pressão venosa jugular elevada; refluxo hepatojugular; terceira bulha cardíaca; impulso apical desviado para esquerda; Sinais menos específicos: creptações pulmonares; taquicardia; hepatomegalia e ascite; extremidade frias; edema periférico; Sintomas: o Sintomas gastrointestinais ➝ secundários a congestão intestinal (náuseas, vômitos, anorexia); Ana Luiza Spiassi Sampaio Turma 109 o Sintomas neurológicos (consequência da hipóxia crônica) ➝ distúrbios do sono, humor, desorientação, confusão; o Respiração Cheyne-Stokes ➝ graus mais graves; Sintomas de congestão; Sintomas de baixa do débito cardíaco; Comentários extras (livro de cardio): IC esquerda ➝ falência do ventrículo esquerdo (VE) ➝ aumento da pressão do enchimento ➝ diminui a eficácia da passagem do sangue do átrio esquerdo (AE) para o VE ➝ aumento da pressão no AE ➝ dificulta retorno do sangue da circulação pulmonar para o AE; o Sintomas: dispneia aos esforços (piora progressiva sem TTO da IC), tosse seca ou com secreção rosácea, dispneia paroxística noturna (DPN - paciente relata acordar durante a noite com falta de ar, que tende a melhorar após alguns minutos sentado ou em pé); o Estágios mais avançados ➝ ortopneia; edema agudo de pulmão (EAP); IC direita ➝ falência ocorre no ventrículo direito; o Ocorre congestão ➝ dificulta o retorno da circulação sistêmica (diferente da IC esquerda, que é circulação pulmonar); o Sintomas: edema em MMII, estase de jugulares, esplenomegalia por congestão e ascite; o Principal causa de IC direita, é uma IC esquerda que passou a causar aumento da resistência pulmonar; Casos extremos de IC podemcursar com choque cardiogênico ➝ hipoperfusão tecidual e PAM≤65mmHg, que não responde à ressucitação volêmica, exigindo muitas vezes o uso de drogas vasoativas; Classificação conforme a apresentação clínica: o Perfil A: paciente “quente e seco” ➝ bem perfundido e sem congestão ➝ alvo terapêutico do paciente com IC; o Perfil B: “quente e úmido” ➝ bem perfundido, porém congesto ➝ apresentação mais comum dos pacientes hospitalizados; o Perfil L: “frio e seco” ➝ hipoperfusão tecidual, sem congestão ➝ perfil mais incomum; o Perfil C: “frio e úmido ➝ hipoperfusão e congestão ➝ maior mortalidade; Classificação funcional NYHA e AHA: o Classificam de acordo com a limitação do paciente para desempenhar suas atividades; Ana Luiza Spiassi Sampaio Turma 109 Exame físico: o PA: normal; alta ou baixa; Pulso alternante; Taquicardia/ritmo irregular; Galope B3; sopros; Extremidade frias; Turgência jugular; Frases entrecortadas; crepitação pulmonar/sibilos; Taquipneia; Derrame pleural (direita); Hepatomegalia, ascite; Edema de extremidades, sacral, escroto; Anasarca; o Sinais de congestão: presença de estase de jugulares a 45º, hepatomegalia, ascite, edema de membros inferiores e creptações à ausculta pulmonar, principalmente na base e terço médio dos pulmões; Ausculta cardíaca ➝ hipofonese de B1 (redução da função sistólica); hiperfonese de B2 (hipertensão pulmonar); presença das bulhas extras é alerta para IC; B3 ➝ auscultada em na fase da desaceleração do enchimento rápido ventricular, principalmente quando há um aumento do volume sistólico final; B4 ➝ logo após a contração atrial; associado a disfunção ventricular; o Refluxo hepatojugular ➝ fígado congesto; Paciente deitado em decúbito dorsal, com a cabeceira elevada a 45º e pressionar o hipocôndrio direito, observando a região cervical; ingurgitamento da veia jugular à manobra ➝ positiva; o Respiração de Cheynes-Stokes, principalmente durante o sono ➝ alternância de períodos de taquipneia e bradipneia; Quente/frio ➝ débito cardíaco ➝ má perfusão Seco/molhado ➝ volemia Melhor perfil: paciente quente (com boa perfusão periférica) e seco; Pior perfil: paciente frio (baixa perfusão periférica) e úmido (pulmão congesto); Ana Luiza Spiassi Sampaio Turma 109 Primariamente clínico; Critérios de Framingham: critérios clínicos (exceto cardiomegalia ao raio X); o 1 critério maior e 2 critérios menores ou 2 critérios maiores ➝ diagnóstico de IC; Eletrocardiograma: sinais de sobrecargas de câmeras, bloqueios ou atrasos da condução do estímulo elétrico, alterações da repolarização ventricular e arritmias cardíacas; Radiografia de tórax; o Índice cardiotorácico > 50% define a cardiomegalia na radiografia; o Avalia sinais de congestão pulmonar ➝ cefalização da trama vascular pulmonar, presença de linhas B de Kerley; Ecocardiograma: permitem avaliar a dimensão das câmeras cardíacas, presença de valvopatias associadas e através do cálculo da FE, permite diferenciar a ICFEp e ICFEr; tamanho do VE; função sistólica e diastólica do VE; analise valcular; análise segmental do VE; o Recomendação: ECG na avaliação inicial de TODOS os pacientes com suspeita de IC para avaliar estrutura e função cardíaca, para planejar tratamento e estratificação de risco; BNP (peptídeo natriurético cerebral): dilatação das câmeras cardíacas ➝ estimula a produção do BNP e ANP (peptídeo natriurético cerebral e atrial, respectivamente) ➝ aumenta excreção de sódio e água ➝ reduz a pré-carga; o Quanto maior o BNP, maior a probabilidade de IC; o Valor preditivo negativo do exame é elevado ➝ pacientes cujos níveis de BNP são baixos, a dispneia provavelmente não apresenta etiologia cardíaca; o BNP <35-50ng/ml ➝ sintomas respiratórios NÃO tem origem cardíaca; NT-proBNP: BNP na sua forma inativa após clivagem; mais estável in vitro e apresentar meia- vida mais longa; Ana Luiza Spiassi Sampaio Turma 109 Hemograma; Eletrólitos (K, Na, Ca, Mg); Ureia e Creatinina; Enzimas hepáticas; EQU; Glicose; Perfil lipídico; Função tireoidiana (TSH); Testes reumatológicos / amiloidose / feocromocitoma / HIV / Hemocromatose; IC idiopática: causas primárias e secundárias da doença cardíaca excluídas por avaliação; Exames cardiológicos: o ECG (ritmo; sobrecarga de camaras; IM prévio; QRS); o RM cardíaca; o Teste de esforço: VO2 <14mL/kg/min; o CT angiografia ➝ pesquisa de doença coronariana; o Cintilografia miocárdica (isquemia/viabilidade); o PET; o Cinecoronografia ➝ pesquisa etiologia isquêmica; Objetivos: melhorar função sistólica ventricular, aliviar sintomas, regular alterações neuro-humorais, reduzir o fenômeno de remodelamento ventricular, minimizar complicações (tromboembolismo e arritmias); Perfil B: diuréticos ➝ redução do excesso de volume e edema ➝melhora do quadro congestivo; Mudanças comportamentais (livro de cardio): indicado para todos os pacientes com IC, independentemente da fração de ejeção ➝ redução da ingesta hídrica (menos de 1 litro e meio por dia), ingesta de sal (menos de 5g de NaCl por dia), cessação do tabagismo e etilismo (álcool é cardiotóxico!) e tratamento da obesidade; Medidas não farmacológicas (aula) Dieta: o 2 a 3 g/dia sódio e <2g/dia para IC severa; o Restrição hídrica (<2L/dia) se hiponatremia (<130) ou refratários ao tratamento; o Suplementação calórica na caquexia cardíaca ➝ edema de alça, caquexia cardíaca; o Álcool: 30g para homem e 15g para mulher; o Evitar AINEs o Vacinas: influenza e pneumococos, devido à morbimortalidade aumentada; Tratamento farmacológico (aula): IECA/BRA: indicado para pacientes classe I – IV NYHA; o Melhora sintomas, diminui internação e redução de mortalidade de até 31% (IECA); o Incrementos de dose cada 3-5 dias; o Começa com baixa dose até atingir a dose máxima tolerada pelo paciente; o Observar PA (<90mmHg), Função renal (CR>2,5) e K; ARNI (Angiotensin receptor neprilysin inhibitor): o Dose de início: Sacubitril 24mg + valsartan 26mg 2x dia; o Dose alvo: 97mg/103mg 3x/dia; β-bloqueadores: o Bloqueiam remodelamento, melhora dos sintomas, reduz hospitalização o Carvedilol, bisoprolol, succinato de motoprolol; o Indicados em TODAS as classes funcionais; o Incremente de dose a cada 2 semanas; o Reduz mortalidade; Antagonista de receptores mineralcorticoides: o Espironolactona; o Indicada nas classes funcionais II-IV + Fração de ejeção <35%; Vasodilatadores: o Dinitrato + hidralazina; o Redução de mortalidade em: Negros com ICC III-IV; Alternativa a IECA/BRA nas classes funcionais II-IV; o Geralmente, utilizado em associação com outras classes; Diuréticos: o Sem estudo comprovado na redução de mortalidade; o Controle sintomático; Dapaglifozina (SGLT-2): o Pacientes com e sem DM, classe II-IV e FE <40%; o Usado em associação; o Redução em torno de 20% na mortalidade; Glicosídeos: o Digoxina; o Leve efeito inotrópico; o Redução de hospitalizações; o Não reduz mortalidade; Ivabradina: pacientes em terapia máxima, refratários ao tratamento, com FC<70 e antes da digoxina; Ana Luiza Spiassi Sampaio Turma 109 Cardiodesfribrilador implantável (CDI): Pacientes em terapia máxima e classe II-III <35% Pós IAM e FE <30%; Pacientes em classe IV ➝ avaliar expectativa de vida (<6 meses ??); Terapia de ressincronização: Indicação: pacientes em terapia máxima classe II- IV; Ritmo sinusal; Complexo QRS alargada ➝ morfologia de bloqueio de ramo esquerdo, >150ms; FE <35%; IC com fração de ejeção preservada: Clínica de IC + FE>50% + LVEDV normal; Mais comum em mulheres; Pacientes mais velhos que a HFpEF; BNP elevado, porém, menos que na HFpEF; HAS presente em 85% dos casos; Obesidade 30-50%; DM 20-30%; DAC menos comum que na HFpEf (20-40%); IC com Fração de Ejeção preservada: Redução e controle da congestão pulmonar e venoso; Controle dos fatores de risco/precipitantes; Entaglifozina – desfecho combinado – reduziu internação; Complemento (livro): Medicamentos que aumentam sobrevida: inibem a desregulação do sistema simpático e SRAA; o Inibidores da enzima conversora da angiotensina (iECA), bloqueadores dos receptores da angiotensina (BRA), β-bloqueadores, antagonistas da aldosterona, hidralazina e nitratos, valsartana-sacubitril e novas classes de anti- diabéticos; o iECA ➝ enalapril ➝ indicação de iECA em todos pacientes com IC que não apresentem contraindicações; o BRA ➝ pacientes com intolerância ao iECA (tosse seca); o Valsartana e sacubitril ➝ valsartana (antagonista do receptor de angiotensina); sacubitril (inibidor da neprisilina - enzima responsável pela degração do BNP e ANP); Indicado para pacientes com ICFEp que persistem sintomáticos mesmo com uso de β- bloqueadores, iECA ou BRA e antagonistas da aldosterona; o β-bloqueadores ➝ indicados em todos os pacientes com IC apresentando disfunção sistólica; Bisoprolol, carvedilol, metoprolol e nebivolol. Propranolol e atenolol não apresentam benefício comprovado; o Antagonistas da aldosterona ➝ redução da pré- carga; Indicados nos pacientes com IC e disfunção sistólica na classe III e IV da NYHA; Efeito adverso: hipercalemia; Hidralazina + nitrato (isossorbida) ➝ redução de mortalidade em pacientes negros com IC classe II-IV da NYHA; o Inibidores do SGLT-2 ➝ dapagliflozina e empagliflozina ➝ pacientes diabéticos; Diuréticos de alça ➝ furosemida; o Classe mais efetiva para alívio do quadro de congestão nos pacientes com IC descompensada (IC perfil B ou C); o Diuréticos tiazídicos, apesar de menos eficientes que os diuréticos de alça, são uma alternativa terapêutica em associação com a furosemida nos pacientes que já fazem uso de altas doses dessa droga, no entanto, continuam congestos; o Diuréticos de alça + tiazídicos ➝ risco de hiponatremia, hipocalemia e outros distúrbios hidroeletrolíticos; Digoxina ➝ classe dos digitálicos; o Alternativa para o tratamento de pacientes com IC sintomáticos que não conseguiram atingir otimização clínica apesar de terapia otimizada com as drogas que reduzem mortalidade na IC; o Intoxicação digitálica: náuseas, vômitos, alterações visuais e arritmias cardíacas (taqui ou bradiarritmias); Pacientes muito graves: drogas vasoativas ➝ dobutamina e noradrenalina; o Noradrenalina ➝ efeito vasoconstrictor; pacientes em choque cardiogênico; o Dobutamina ➝ efeito inotrópico positivo, agindo em receptores adrenérgicos α-1, β-1 e β-2; Anticoagulantes: pacientes que apresentam histórico pessoal ou familiar de primeiro grau, pode ser avaliado o uso de anticoagulação com antagonistas da vitamina K (warfarin) ou novos anticoagulantes; Ana Luiza Spiassi Sampaio Turma 109 Heparina ou enoxaparina ➝ indicado para prevenção de TVP e TEP; Ressincronizador biventricular (marcapasso) ➝ indicado para pacientes refratários ao tratamento clínico otimizado, apresentando FE≤35% e bloqueio de ramo completo (QRS≥120ms); Cardiodesfibriladores implantáveis (CDI) ➝ pacientes que apresentam alto risco para morte súbita de causa cardiovascular; Pacientes com ICFEr estágio D da AHA ➝ dispositivos de assistência ventricular; Transplante cardíaco ➝ indicações específicas;
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